segunda-feira, 6 de junho de 2016

SANTIDADE “AO SENHOR”

Leituras:

  1. ÊX. 28:36-38 / 33:7; HB. 13:13
  2. 1 TS. 4:3,4,5,7
  3. 2 CO. 6:14-18;7:1
  4. JD. 11-19
  5. 2 JO. 9-11
  6. 1 JO. 2:21; 3:3,8

1. Quando, no Antigo Testamento, DEUS deu ordem a Moisés para a construção do Tabernáculo, também lhe ordenou que fizesse para Arão “vestes santas”, para que ele administrasse o sacerdócio (ÊX. 40:13). Entre outras coisas, havia nesse vestuário uma lâmina de ouro puro, na qual estava gravada em relevo a frase “Santidade ao SENHOR”, e essa lâmina ficava em uma mitra – uma espécie de arco ou tiara – sobre a testa de Arão. Creio que o objetivo dessa “testeira” era lembrar Arão de seu chamado, uma chamado à santidade, separado para DEUS.
O tabernáculo era o “ponto de encontro” de DEUS com o Seu povo! O tabernáculo era um tipo, uma “figura” da Igreja.
DEUS havia ordenado a construção do santuário para estar “no meio do povo” – ÊX. 25:8.
Não obstante a isto, o povo pecou gravemente contra DEUS, e ELE ordenou a Moisés que tirasse a “tenda da congregação” para “fora do arraial”. Já então o SENHOR tirou o Seu santuário para “fora” do “arraial de Israel”.
Sem dúvida alguma essa ação ordenada por DEUS tem lições para nós hoje – 1 CO. 10:6, 11.
A Citação de Hebreus mostra que precisamos “sair” também do “arraial” – HB. 13:13. Isso implica em nossa saída da confusão religiosa na qual se encontra hoje o assim chamado “povo de DEUS”, pois DEUS não é DEUS de confusão1 CO. 14:33.


2. A Vontade de DEUS pe nossa santificação! ELE não só deseja isso, ELE nos ordena! A ordem é “Sede santos!” (ÊX. 19:2).

O mundo “jaz no Maligno”, e este tenta nos atrair de todas as formas par aseu sistema de coisas contrárias à santidade e justiça dAQUELE que tudo criou.  SENHOR JESUS conhece os ardís do maligno, ELE já os venceu e deles triunfou em Si mesmo (CL. 2:15). Em outras palavras, JESUS venceu as tentações que, como nós, também sofreu – HB. 4:15 – venceu na carne, isto é, no corpo (em Si mesmo).
Por meio da Sua vida em nós, é possível também a nós triunfar sobre o pecado “em nós mesmos”. E uma vez tendo vencido o pecado “em nós”, também o venceremos “fora de nós”, ou seja, também o venceremos no mundo.
Que nos abstenhamos da prostituição (v.3)… Aqui não se trata apenas da prostituição física (quando alguém vende ou “aluga” seu corpo para lucrar com isto), é muito mais profundo! Essa “prostituição” também está relacionada com a servidão espiritual, com o mundo “religioso”.
Em Tiago 4:4, a Palavra de DEUS trata os “amigos do mundo” (ou dos prazeres deste mundo) como “adúlteros”. Também em Ezequiel 16:15-17 DEUS chama a idolatria de “prostituição”. O que nos mostra que se não cultuarmos “só ao SENHOR” somos considerados “adúlteros”.


3.  A Palavra nos adverte quanto ao “jugo desigual”, e nos ordena que não nos “prendamos em jugo desigual com os infiéis”. Claro que precisamos primeiramente compreender o que seja um “jugo”, para então entender o que o texto está me dizendo.

Isto é um jugo:

Esta é a serventia:

Esse instrumento (jugo ou canga) é um instrumento usado para “colocar juntos” dois animais, para que executem um determinado serviço. Normalmente um dos animais colocados sob o jugo já é treinado, enquanto que o outro, que é “xucro”, irá aprender com o “mais experiente”.
Portanto, o “colocar-se em jugo desigual com infiéis” é por-se numa mesma direção com eles, sob um mesmo “condutor” ou “direcionador”. Infiéis são aqueles que “quebram a aliança” com alguém. Normalmente diz-se “infiel” para aquele que trai seu cônjuge, e aqui para quem é infiel ao SENHOR.
Colocar-se aqui sob um jugo desigual com os infiéis, portanto, diz respeito ao “fazer parte do seu grupo”, “caminhar junto” com infiéis, comungar com eles.
Olhando para a Igreja do primeiro século, nós vemos como deve ser nossa vida prática… E aqui, quando nos adverte sobre o “jugo desigual”, DEUS nos mostra os pontos “antagônicos” ente um discípulo de CRISTO e um “infiel”…

  • Justiça x Injustiça
  • Luz x Trevas
  • CRISTO x Belial
  • Templo de DEUS x Ídolos
  • Fidelidade x Infidelidade

O discípulo é alguém que busca o governo de DEUS e a Sua justiça; o infiel folga com a injustiça. O discípulo de CRISTO anda na luz (1 JO. 1:7), é luz (MT. 5:14), e ama a luz; o infiel ama as trevas (JO. 3:19), pois suas obras são más. As ações do discípulo são para serem vistas (MT. 5:16), enquanto o infiel oculta o que  faz (EF. 5:11,12). A vida de um discípulo de CRISTO por si só “condena as obras das trevas”.
Não há como um adorador do DEUS VIVO cultuar qualquer tipo de ídolo ou imagem, pois o Criador condena tal prática – ÊX. 20:4,5. Portanto, este texto relaciona-se também com a forma de prestar culto a DEUS – o “serviço religioso”, e afirma que o fiel não pode estar cultuando a DEUS junto com o infiel. Aliás, há muitos textos que nos advertem contra a “associação” com “infiéis” ou “falsos discípulos”, como podemos ver em 1 CO. 5:11; 2 JO. 9,10 e suas referências.

Diante disto, somos advertidos a “sair do meio dos infiéis” (compare com AP. 18:4).


4. Através da epístola de Judas, DEUS traz à luz algo muito importante; ELE menciona atitudes que devem nos levar a refletir e “fugir” dos que as têm:

  • O “caminho” de Caim;
  • O engano do prêmio de Balaão
  • A contradição de Coré (ou Corá).

Para entendermos cada uma dessas citações e exemplos negativos, é preciso que conheçamos suas histórias…
O “caminho de Caim” – GN. 3:17; 4:3-9. Caim era irmão de Abel, e, como ele, filho de Adão e Eva. Após o pecado do homem, após ele haver escolhido a incredulidade e a independência, DEUS anunciou a morte do Cordeiro de DEUS, matando um cordeiro para vestir Adão e Eva. A partir de então, seria necessário o sacrifício de um animal e o derramamento de sangue para que o homem fosse aceito por DEUS. Abel entendeu isto, e ofereceu das primícias de suas ovelhas, um holocausto a DEUS. Caim, entretanto, mesmo sabendo que a terra estava amaldiçoada por causa do pecado de seu pai, ainda assim resolveu ofecerer “do fruto da terra”, não levando em consideração o que DEUS havia dito ao seu pai (GN. 3:17.
O “caminho de Caim”, portanto, era fazer a oferta “do seu jeito”, segundo a “sua própria opinião”. Pior que isso, era ofecerer a DEUS algo contaminado, algo anátema.

O engano do prêmio de Balaão – NM. 22:5-25:3; 31:15,16; 2 PE. 2:15; AP. 2:14 –> Balaão foi um vidente do Antigo Testamento que deixou-se seduzir pelo prêmio oferecido por um rei (Balaque) a quem o ajudasse a destruir Israel. Sabendo que não poderia amaldiçoar a Israel, atendendo assim ao pedido de Balaque, mas totalmente propenso a receber os tesouros oferecidos pelo referido rei, Balaão aconselhou o rei a enviar as mulheres de seu reino para se prostituírem com os filhos de Israle, atraindo sobre eles a ira de DEUS, pois sabia que DEUS os puniria por seu pecado.
Balaão, portanto, é uma figura dos líderes religiosos de nosso tempo que, por amor ao dinheiro, fazem negócio com as vidas que estão sob sua liderança, buscando as riquezas, e não o serviço a DEUS.

A contradição de Coré (Corá)NM. 16:1-40; JD. 11.—> Inflado pela sua posição, Corá promoveu uma demonstração de força diante de Moisés e Arão a fim arrancar-lhes a autoridade, exclamando que Moisés e Arão se exaltavam indevidamente sobre o povo, onde todos eram iguais. Sem dúvida Corá ambicionava tomar o lugar deles, colhendo para si e para a sua família vantagens políticas e financeiras. Ele e os seus comparsas, Datã e Abirão, insuflaram o povo alegando que Moisés e Arão haviam feito Israel subir de uma terra que mana leite e mel (o Egito) para fazê-los morrer no deserto e ainda por cima queriam fazer-se príncipes entre eles!
O que alegavam era mentira, sem qualquer fundamento: Moisés não estava assumindo a liderança por vontade própria. Ele relutou bastante antes de aceitar a missão que o SENHOR lhe confiara, e Arão foi também nomeado pelo SENHOR porque Moisés queria alguém que o ajudasse. O povo já teria entrado na terra de Canaã não fosse a sua incredulidade. Moisés nada queria para si, ao contrário de Corá, que provocou esta rebelião por inveja.
O SENHOR havia definido a posição e o ministério de cada um, inclusive o de Corá, um coatita (Êxodo 6:16,18; Números 3:17,28,29,31; 4:36; 26:57,62). Uma rebelião como esta era coisa muito séria, e era necessário tomar medidas drásticas.
A lição que temos aqui é que é preciso aceitar a liderança que o SENHOR determina, e aceitar o lugar no qual ELE nos coloca. Não devemos cobiçar o que não é nosso, nem mesmo uma “posição”. DEUS é quem coloca cada membro no corpo onde e como ELE quer.


5. Devemos evitar aqueles que não perseveram na “Doutrina de CRISTO”. Muitos pseudo-líderes têm se levantado no meio do povo de DEUS e criado doutrinas estranhas, ensinamentos que ultrapassam a doutrina de CRISTO, que vão além do que JESUS ensinou e ordenou. Como consequência disto, milhares de religiões e grupos têm se formado. Todas as chamadas “igrejas” ou “comunidades” têm, contudo, algo em comum: “Ultrapassam a Doutrina de CRISTO”.


6.  Finalmente, somos instruídos a fugir da mentira; temos que deixar, abandonar o pecado e “desfazer as obras do diabo”.

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