sábado, 21 de maio de 2011

A VOLTA DO SENHOR JESUS x A GRANDE TRIBULAÇÃO



 A Bíblia afirma que a Igreja (os santos, os salvos) só serão arrebatados após a grande tribulação. Assim como Daniel, que não foi livre “da cova dos leões”, porém foi salvo “estando dentro da cova”. E também semelhantemente aos três amigos de Daniel, Ananias, Mizael e Azarias, que “não foram livres da fornalha de fogo”, porém “experimentaram o livramento dentro da fornalha de fogo”. A igreja não será tirada antes da Grande Tribulação, porém será guardada “estando em seus dias”.

    Para que você analise e reflita...

    1. Jesus, em seu sermão profético, relaciona somente sua vinda após a tribulação, não mencionando em nenhum momento um arrebatamento oculto anterior ao momento da vinda em glória e sim um arrebatamento que faz parte de sua gloriosa vinda, logo após a grande tribulação (Mateus 24:29-31, Marcos 13:24-27 e Lucas 21:25-27)

    2. A Bíblia não nos revela em nenhum lugar que a volta de Jesus será dividida em duas etapas: uma oculta, anterior à tribulação, e outra visível, após a tribulação. Pelo contrário, a Palavra determina apenas duas vindas: uma já concretizada há aproximadamente 2.000 anos e a outra ainda porvir (Hebreus 9:27-28)

    3. Paulo nos revela que o arrebatamento ocorrerá ante a última trombeta. Jesus revelou que, por ocasião de sua vinda em glória, logo após a grande tribulação, haverá toque de trombeta. Portanto, nesse momento será tocada a última trombeta (I Coríntios 15:52, Mateus 24:31)

    4. A promessa feita aos discípulos pouco após a ascensão de Cristo, aponta para seu regresso visível como Rei, pousando seus pés sobre o Monte da Oliveiras para derrotar o anticristo. Os discípulos, por ocasião da ascenção, estavam no Monte das Oliveiras e viram o acontecimento. Os anjos lhes revelaram que da mesma forma que Jesus tinha subido, Ele voltaria. Ou seja, de forma visível e pousando seus pés sobre o Monte das Oliveiras (Atos 1:11-12, Zacarias 14:3-4)

    5. A Igreja primitiva não tinha qualquer idéia "pré-tribulacionista". Os cristãos primitivos esperavam a volta de Jesus já em seus dias, para livrá-los da perseguição e tribulação em que viviam, e não para evitar que eles entrassem num processo tribulacional. A idéia pré-tribulacionista surgiu no século XIX, atrelada ao dispensacionalismo (II Tessalonicenses 1:7-8)

    6. Paulo descarta toda idéia de iminência anterior à concretização dos sinais profetizados por Jesus. Ele ensinou aos tessalonicenses que a vinda de Jesus e a nossa reunião com Ele, não ocorreria antes da apostasia generalizada e da manifestação do anticristo, mantendo a mesma ordem profetizada por Jesus no sermão profético (II Tessalonicenses 2:1-3, Mateus 24:10-15)

    7. A volta de Jesus será como "um ladrão de noite" para aqueles que não a esperam e/ou não estão vigiando e atentos aos sinais (I Tessalonicenses 5:4, Apocalipse 3:3)

    8. A volta de Cristo está relacionada na Bíblia ao DIA DO SENHOR, que será um dia literal e não um período de sete anos. Jesus mencionou a profecia de Joel 2:10 para especificar os sinais que antecederiam imediatamente sua vinda gloriosa, relacionando a mesma ao DIA DO SENHOR através dos mesmos sinais: o sol e a lua escurecendo. Joel nos revela que esses mesmos sinais antecederão o DIA DO SENHOR, relacionando esse dia ao dia da volta de Jesus e não ao período tribulacional de sete anos (Mateus 24:29, Joel 2:10, Isaias 13:10, Ezequiel 32:7-10)

    9. É nítida na Bíblia a presença de servos de Deus em meio à tribulação dos últimos tempos. Não se trata de "ex-desviados", pois os cristãos da grande tribulação guardam os mandamentos de Deus e mantêm o testemunho de Jesus, algo impossível sem a atuação do Espírito Santo. Muitos desses servos de Deus, a exemplo dos cristãos primitivos, serão martirizados e odiados "por todas as nações" (Apocalipse 12:17, Apocalipse 6:9-11, Apocalipse 14:8-13, Mateus 24:9-12, Marcos 13:20, João 17:15, Daniel 7:25-27)

    10. Desses cristãos, alguns serão protegidos de forma sobrenatural durante a tribulação, a exemplo do que ocorreu com o povo de Israel no Egito durante as pragas (Apocalipse 3:10, Apocalipse 12:14-16, Daniel 11:33-34, Mateus 24:22)

    11. O chamado para “vigiar” (o termo vigiar vem de vigília = noite) e se manter atento aos sinais e à santidade, se prolonga até o final da tribulação (Apocalipse 16:15)

    12. Jesus, em sua primeira abordagem direta sobre sua volta, relaciona diretamente o momento do arrebatamento à sua vinda gloriosa e à derrota dos exércitos do anticristo no Armagedom. Isso fica patente ao comparar Lucas 17:28-37 com Apocalipse 19:11-21 (Presença de destruição, cadáveres e aves de rapina)

    13. O objetivo da tribulação não é o extermínio da raça humana nem a destruição total do planeta. Jesus compara sua vinda aos dias de Noé no que concerne ao descaso das pessoas diante das profecias e à malignidade das duas épocas em questão. Porém, os acontecimentos são diferentes: No dilúvio, o propósito era destruir todo ser vivo, exceto Noé, família e os animais na arca. Na volta de Jesus, a destruição virá sobre o sistema maligno no qual o mundo jaz e sobre aqueles que se prostram diante de tal sistema (I João 5:19, I Coríntios 15:23-25, Gênesis 6:7, Gênesis 8:21-22)

    14. Após a grande tribulação haverá sobreviventes, inclusive das nações que marcharão contra Jerusalem no Armagedom (Zacarias 14:16)

    15. Não existe base bíblica para separar a igreja da Israel espiritual. Apesar de existirem castigos e promessas específicas para a nação israelense, não se justifica presumir por isso um arrebatamento pré-tribulacional. Nós somos o Israel de Deus, filhos de Abraão, segundo a promessa (Efésios 2:14, Gálatas 3:29, Romanos 11:24:32)

    16. Não existe legitimação para “dividir” a atuação de Deus em dispensações separadas e excludentes. O que vemos na Bíblia é uma revelação progressiva do plano de Deus para a humanidade. Deus trata com todos ao mesmo tempo. Um exemplo disso é que Deus continua atuando profeticamente com Israel em plena “era dos gentios”

    17. Não existe base bíblica alguma para sustentar a volta de Jesus “a qualquer momento”. O próprio Cristo se deteve para revelar todos os grandes sinais que antecederiam sua volta. Após o cumprimento de todos os sinais profetizados pelo Mestre é que sua volta será “a qualquer momento”. Paulo também nos revela dois grandes sinais (Mateus 24:33, II Tessalonicenses 2:1-3). Não se pode usar as epístolas paulinas para sustentar a volta de Jesus “a qualquer momento”, pois elas foram escritas para diversas igrejas até 66 d.C., ano em que Paulo morreu decapitado em Roma. Naquele ano não havia se cumprido sequer o primeiro grande sinal profetizado por Jesus: a destruição de Jerusalém, que só ocorreu em 70 d.C. Paulo e nenhum dos apóstolos ensinaram um arrebatamento “sem sinais prévios”

    18. A salvação nos livra da ira de Deus. Quando falamos em “ira” relacionada à salvação espiritual, não é correto associar essa “ira” a um processo tribulacional, onde os danos sofridos pelos servos de Deus são físicos. O próprio autor do versículo em questão morreu decapitado dentro de um processo de perseguição e tribulação. A salvação que temos é espiritual e eterna, a qual nos torna isentos da ira eterna de Deus, porém não isentos de passar por tribulações (I Tessalonicenses 1:10, I Tessalonicenses 4:9)

    19. Todos os termos neo-testamentários usados para referir-se à vinda de Jesus, nos dão a idéia de um evento visível, notável e não oculto: ephiphaneia (aparecimento), apokalipsys (revelação) e parousia (vinda-manifestação)

    20. A primeira ressurreição ocorrerá por ocasião da vinda de Cristo em glória, no final da tribulação. Essa “primeira” ressurreição exclui uma ressurreição em massa anterior a esse momento (Apocalipse 20:4-6)

    21. Toda a revelação escatológica de Jesus, dos apóstolos e até do Apocalipse, é direcionada à Igreja. Que objetivo haveria em revelar-nos esses pormenores e instruir-nos a estarmos atentos aos sinais, se a Igreja não estivesse inserida nesses acontecimentos?

    22. As “bodas do Cordeiro” ocorrerão após a vinda do reino de Deus. O anúncio dessas bodas é feito no final da tribulação (Apocalipse 19:7, Lucas 22:18 – Lucas 21:31)

    23. Jesus nos insta a estarmos atentos aos sinais e a não sermos enganados em meio à tribulação pelos sinais malignos dos “anticristos” e “falsos profetas” (Marcos 24:4, Mateus 24:24, Lucas 12:54-59)

    24. Jesus disse que “quem perseverar até o fim será salvo”. O “fim” de sua narrativa profética no sermão do Monte das Oliveiras é sua vinda em glória, logo após a tribulação (Mateus 24:13, Mateus 24:6)

    25. Jesus predisse que os seus servos seriam odiados “por todas as nações” e que o evangelho seria pregado em testemunho “a todas as nações”. Esses eventos ainda não aconteceram em sua plenitude e devem ocorrer durante a tribulação com a perseguição institucionalizada contra a Igreja e a diáspora decorrente dessa perseguição, produzindo um avivamento nunca antes visto e possibilitando a pregação a “todas as nações”.

    26. Se o pré-tribulacionismo estiver certo, nós, pós-tribulacionistas, estamos preparados pela fé e através do novo nascimento para o arrebatamento anterior à tribulação. Se a posição pós-tribulacionista estiver certa, estaria a Igreja preparada em todos os aspectos para enfrentar esses momentos de sofrimento físico e social extremos? Estão todos sendo ministrados para enfrentarem essa possibilidade? Estão todos sendo ensinados a vigiarem em virtude do engano generalizado que se aproxima?

    Diante dessa realidade, a Igreja de CRISTO procura trazer a público o debate e o estudo bíblico aprofundado, no que se refere à questão escatológica. Buscamos a conscientização dos servos de Deus a respeito dos eventos que já estão profetizados e a correta postura que todos devemos ter diante da realidade em que vivemos, que já prenuncia a concretização dessas profecias.

    A seguir, daremos nossas principais bases de atuação ministerial:

    1. Nosso propósito não é impor uma idéia ou dogma, como os pré-tribulacionistas têm feito durante décadas, e sim expor uma interpretação sincera das profecias escatológicas e estimular os servos de Deus a estudarem com mais profundidade esses assuntos. Temos observado que a grande maioria dos cristãos, no tocante aos assuntos escatológicos, não tem feito aquilo que os bereanos fizeram, ao ouvir a palavra ministrada por Paulo. Muitos têm aceitado a hipótese pré-tribulacionista como verdade absoluta, por falta de interesse em estudar as profecias escatológicas, outros por falta de entendimento, ao julgar esses assuntos muito complicados, o que na realidade não é verdade.

    A maioria das denominações protestantes têm adotado o pré-tribulacionismo como base doutrinária para entender os últimos acontecimentos. Isso se deve ao fato da maior parte dessas denominações ter surgido a partir de começos do século dezenove, época em que começou a ser divulgado o pré-tribulacionismo por parte dos irmãos de Plymouth - EEUU (1830). Esse tipo de interpretação influenciou todas as igrejas do período, das quais as atuais são herdeiras, sejam elas tradicionais ou pentecostais. Anterior a esse período (sec. XIX), não havia distinção entre arrebatamento e segunda vinda em glória. O maior exemplo dessa posição é a Igreja primitiva. Ao ler as cartas de Paulo, Pedro e João fica explícito que eles, como toda a Igreja primitiva, esperavam a volta do Senhor já em seus dias, vivendo em pleno processo tribulacional. Essa vinda não seria para "evitar" que a Igreja entrasse num processo de tribulação e sim para tirá-los da tribulação em que a Igreja vivia.

    Eles relacionavam essa tribulação e a perseguição desencadeada pelo Império Romano à grande tribulação profetizada por Jesus e o imperador perseguidor ao anticristo. A Igreja primitiva não esperava um arrebatamento anterior à tribulação (até pelo fato de viverem em constante perseguição e tribulação). Eles esperavam a vinda poderosa de Cristo, para arrebatá-los, derrotar o anticristo (para eles o imperador romano) e instaurar o reino milenar. Diante disso, podemos assegurar que a igreja primitiva não era pré-tribulacionista!

    2. A revelação escatológica neo-testamentária, principalmente o Apocalipse, é dirigida à Igreja. É claro que o povo judeu terá uma participação decisiva nos últimos acontecimentos, porém a presença da Igreja nesse contexto, inclusive o tribulacional, é inegável à luz da palavra. Por exemplo: em Mateus 24:22 Jesus disse que se os dias da grande tribulação não fossem abreviados, ninguém se salvaria (no aspecto físico, para permitir a existência de sobreviventes e o cumprimento da promessa de transformação dos que estiverem vivos e não a nível espiritual, pois a nossa salvação independe dos danos físicos causados num processo tribulacional). Eles serão abreviados por causa dos escolhidos. Os pré-tribulacionistas tendem a relacionar esses escolhidos ao povo judeu. No entanto, oito versículos depois, Jesus continua a narrativa dizendo que os escolhidos serão ajuntados desde os quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus (Mateus 24:30-31). Essa é uma descrição do arrebatamento, que, de acordo com próprio Jesus, acontecerá ao mesmo tempo da sua segunda vinda em glória. Note que os escolhidos serão ajuntados (arrebatados). Portanto quando Jesus menciona no versículo 22 a palavra escolhidos, não está referindo-se a Israel e sim à Igreja, pois esses mesmos escolhidos são arrebatados no versículo 31, sendo o arrebatamento uma promessa específica para a Igreja e não para Israel.

    Em Daniel e também no Apocalipse, fica claro que o anticristo fará guerra contra os santos e matará a muitos, principalmente após a instauração a nível mundial da marca da besta (sistema de controle político-financeiro). Outra vez, não devemos confundir esse ataque aos santos, com o povo de Israel, pois Israel só será atacado pelo anticristo no final da tribulação, quando reunir os exércitos da terra contra a terra santa no Armagedom. Inclusive, a Bíblia afirma em Apocalipse 20:4-6 que os cristãos martirizados (assassinados pelo anticristo) por não aceitarem a nova ordem mundial (a marca da besta), ressuscitarão na primeira ressurreição, excluindo categoricamente uma ressurreição em massa antes da tribulação, como é defendida pelos pré-tribulacionistas.

    3. Não existe nenhuma passagem bíblica que determine claramente a segunda vinda de Jesus dividida em duas etapas: uma oculta, para arrebatar a Igreja, e a outra no final da tribulação, para derrotar o anticristo e instaurar o reino milenar. O pré-tribulacionismo chega a essas conclusões por meio de uma série de deduções indiretas e suposições. Uma análise direta e desprovida de todo tipo de preconceito vai deixar claro, para qualquer pessoa interessada na verdade escatológica, que o arrebatamento da Igreja acontecerá ao mesmo tempo da volta de Jesus com poder e grande glória.

    4. O amor de Cristo pela Igreja não a torna isenta de viver tribulações. Se assim fosse, então nossos irmãos primitivos, que foram perseguidos, torturados e martirizados, entre os quais líderes do porte de Pedro, Paulo, João, Tiago, Estevão, Policarpo e tantos outros não estariam debaixo do amor de Cristo! O próprio Mestre disse: “o servo não é maior que o seu senhor”. Se Jesus foi perseguido pelo sistema político e religioso da época, por que nós estaríamos isentos? A Igreja atual está mais preocupada em não passar pela tribulação para manter a sua integridade física e social ou em anunciar o evangelho e não negar o nome de Jesus, mesmo que isso signifique dano físico ou morte em meio à mais ferrenha perseguição e tribulação?

    5. Cremos que a visão pós-tribulacionista deve ser levada em consideração e aplicada ao processo de fortalecimento espiritual do cristão nesses últimos dias. Pelo simples fato de preparar-se diariamente, tanto no aspecto psicológico quanto espiritual, para viver um período de perseguição e tribulação nunca visto anteriormente, o pós-tribulacionista está preparado como um guerreiro para o que der e vier. Está preparado até mesmo para ser arrebatado antes da tribulação, se a hipótese pré-tribulacionista estiver certa. O contrário, porém, não pode ser verificado entre os pré-tribulacionistas. Quantos cristãos nos dias atuais estão preparados para morrer pelo evangelho? Quantos cristãos estão preparados espiritualmente para serem perseguidos de forma implacável pelo sistema político e religioso?

    REFLEXÃO

    Os líderes estão ministrando às igrejas essa preparação espiritual de guerra ou estão estimulando os liderados a viverem de acordo com estereótipos de sucesso seculares, esperando que as coisas “melhorem” através de soluções humanas? Os cristãos modernos estão buscando a implantação do reino de Deus ou estão indo atrás das coisas que o próprio Jesus disse seriam acrescentadas automaticamente a quem buscasse primeiro o reino? Nisso radica o verdadeiro perigo. Acreditamos que muitos só acordarão para a realidade tribulacional quando for muito tarde (pelo simples fato de não ter acontecido o arrebatamento anterior a tribulação, como é esperado pela maioria). Para essas pessoas, devido à falta de preparação e ao seu grau de comprometimento com a vida secular e os seus padrões de sucesso, será extremamente difícil optar pela exclusão e perseguição. Em vez disso escolherão o bem-estar social proposto pela besta através da marca. Alguns estão tão envolvidos com o processo político e social, que simplesmente não perceberão o surgimento do anticristo e a aplicação de seu plano a nível mundial.

    Aqui vale ressaltar que o anticristo, um enganador, não surgirá como um vilão e sim como um herói e líder carismático, levando-o a ser apoiado em seus planos aparentemente infalíveis, pacificadores e humanitários, até mesmo por lideranças que se dizem “cristãs”, pois o mesmo terá um enorme poder de convencimento e sedução. Outros, apesar de terem acreditado na posição pré-tribulacionista, entenderão já estar vivendo a realidade tribulacional, e terão reservas espirituais (azeite) para enfrentar esses momentos difíceis, o que se encaixa perfeitamente na parábola das dez virgens, onde todas cochilam e dormem, por causa da demora do noivo, e em determinado momento “despertam para a realidade”. Somente a metade tinha combustível necessário para que as suas lâmpadas brilhassem em meio à escuridão (tribulação). A perseguição sobre a Igreja será implacável, e devido a isso muitos desfalecerão ou até mesmo renunciarão ao nome de Cristo, só para manterem sua integridade física e social. Será um momento de prova final, onde saberemos quem verdadeiramente tem compromisso com Deus e quem está na Igreja hoje interessado somente no que Deus pode dar em troca. Jesus deixou uma pergunta emblemática antes de partir:
  
  Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Será que Nasci Gay???


Alguém "nasce" gay?
 
É muito difícil emitir-se uma opinião acerca de um tema sobre o qual não de tenha qualquer experiência; ainda assim há vários temas que podem ser abordados por qualquer pessoa, a despeito do fato de não terem “experiência” no assunto, desde que tenham uma fonte confiável de informações a respeito do mesmo.
Não fosse assim, não teríamos os noticiários, as reportagens e documentários, bem como tantas outras notícias e informações que ao longo dos anos têm alimentado tanto nossa cultura quanto nossas ações e reações, as quais variam conforme os valores de cada um.
Neste espaço, procurarei traçar algumas elucubrações juntamente com você que está lendo estas linhas, e quem sabe, juntos, cheguemos a um consenso em relação ao assunto abordado. Longe de querer, aqui, assumir posição de dono da verdade ou juiz, contudo, antes de emitirmos qualquer parecer sobre qualquer tema, é necessário que tenhamos conhecimento do assunto.
O título que encabeça este artigo é polêmico, sem dúvida, uma vez que temos hoje em nossa sociedade quem defenda a situação homossexual como algo normal e nato, como se alguns indivíduos não escolhessem, mas nascessem assim.
Diante de tal idéia, defendida, aliás, por muitos, pelo menos em peso pela “ala gay”, não posso deixar de me posicionar não apenas como cidadão, mas também como cristão que sou e, acredito conhecedor de verdades ignoradas e negligenciadas por muitos.
Sendo assim, quero registrar aqui alguns dados que, embora considerados “antigos”, continuam tão atuais e reais como o foram em sua origem.
Inicialmente, evoquemos à lembrança a origem da vida na Terra...
Ainda que existam no mundo diversos livros considerados sagrados abordando tal assunto, como cristão, vou reportar-me sempre à Bíblia Sagrada e ao Evangelho de JESUS CRISTO ao abordar qualquer assunto.
Portanto, é ali que encontraremos a questão da origem da vida... A vida não surgiu por acaso! Há um Criador! De acordo com o livro de Gênesis, no princípio DEUS criou todas as coisas, criou também no mundo os seres vivos. E nessa natureza criada por DEUS, observamos no mundo animal que os pares sempre são constituídos por macho e fêmea, não existe um “meio” termo!
Ora, quando na criação do homem, não foi diferente... Eis o relato bíblico da criação do homem:
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” (Gênesis 1:27)

Em lugar algum da Bíblia encontramos DEUS criando um homem ou mulher “gay”. Pelo contrário, a situação homossexual (gay) não é original, sendo antes o produto de escolhas feitas e atitudes tomadas. DEUS faz o ser humano como “macho” ou como “fêmea” simples assim. Entretanto estes, com o passar do tempo vêm a se desviar do propósito de DEUS para suas vidas, de modo que o homem vem a efeminar-se ou a mulher a masculinizar-se.
As pessoas que têm escolhido uma identidade sexual oposta àquela que lhes foi dada ao nascerem são polidamente chamadas de “gays”. Certamente que devemos amar tais pessoas sem jamais discriminá-las, pois a despeito de suas preferências sexuais, são pessoas amadas por DEUS, pois o amor de DEUS é incondicional, e vai além de sua situação.
Ainda assim, julgo importante que se saiba que a posição dos gays, lésbicas, bissexuais, homossexuais, travestis, transexuais e afins não é apenas fruto de uma posição psíquica ou fisiológica (pois há quem diga ser um homem em corpo de mulher ou vice-versa, pois isso caracterizaria uma transmigração de alma, algo impossível).
Antes, a situação dessas pessoas é puramente de ordem espiritual, e aqueles que já foram fizeram parte desse grupo de pessoas e tiveram um encontro real com o CRISTO VIVO sabem do que estou falando!!
Ninguém nasce gay! Assim como ninguém nasce travesti, ou homossexual, ou lésbica, ou transexual. Essa é uma situação fora dos padrões Divinos ocasionada por influência espiritual, mesmo que tenha ocorrido em tenra infância! Através dessa influência, a pessoa optou por escolher um caminho totalmente oposto àquele que DEUS designou para ela. Entretanto, basta um encontro REAL com o CRISTO REAL E VIVO para que essa pessoa volte-se para DEUS e assuma a identidade com a qual DEUS lhe formou, deixando, certamente, a posição gay!
Contudo, tal encontro e transformação só poderá ocorrer quando a pessoa em tal situação (e não somente ela, mas também qualquer pessoa em situação oposta à vontade de DEUS) resolverem voltar-se para DEUS e escolher o que DEUS tem para elas – que certamente é sempre o melhor e perfeito.
Enquanto o homem (ou a mulher) encontrarem-se satisfeitos com sua situação e condição (homossexual, gay, etc... como também poderia colocar aqui os alcoólatras e adictos) nada e ninguém poderá demovê-lo(a) de sua condição, nem DEUS. Isto porque Seu amor por nós é incondicional porém a transformação deve ser opção nossa. ELE não invade nossas vidas e personalidades para nos tornar o que quer que sejamos, antes respeita nosso livre arbítrio. Contudo espera que O busquemos de forma sincera, desejando a Sua vontade acima de tudo.
Quando finalmente despertamos para a realidade de que DEUS tem o melhor para nós e quando O buscamos, ELE se move em nossa direção e milagres acontecem, de forma que vencemos nossas fraquezas e imperfeições e conseguimos adentrar nos propósitos Divinos, no Caminho que ELE traçou para cada um de nós.
Em suma, se você conhece alguém que é gay, não o despreze! Ame-o! Trate-o como gostaria de ser tratado, a despeito de suas idéias. Pois é isto que JESUS ensinou! Saiba que aos olhos de DEUS não há diferença alguma entre um pecado e outro, todos são iguais e têm o mesmo salário – a morte!
Portanto, diante de DEUS o gay não é pior que o fofoqueiro ou que o maldizente. Não é pior que o moralista caloteiro ou o religioso arrogante e soberbo. Talvez não sejamos gays, mas e quanto à ira? E a mentira? Será que nunca mentimos? JESUS afirma que o pai da mentira é o diabo. E a inveja... A cobiça... A preguiça... A maledicência... Há um sem número de pecados que poderiam ser aqui listados, um ou outro certamente fariam parte de nossa existência. Isto porque todos nós, sem exceção, somos  pecadores. Inclusive eu e você!  E não importa o tamanho que nós demos a certos pecados em detrimento de outros, aos olhos de DEUS, cada um deles nos faz “candidatos ao inferno”.
Somente a vida em CRISTO JESUS nos livra da morte e da condenação do inferno e nos faz “candidatos ao céu”. E isto não porque venhamos a ser melhor que outros, pois somos todos iguais. Não é por algum feito nosso. Mas é unicamente pelo sacrifício de JESUS CRISTO realizado pela humanidade, e pela obra do ESPÍRITO SANTO realizado nas vidas que Lhe pertencem e através daqueles que se renderam a ELE.
Para finalizar, se você é gay ou faz parte desse grupo tão discriminado pelos “moralistas” da sociedade, e gostaria de ser conduzido por DEUS e conhecer a Sua vontade para sua vida, busque-O com sinceridade e verdade. Busque-O de todo o seu coração. ELE se revelará à você. Estou certo disto! E, se de algum modo eu puder ser parte nesse processo, me escreva.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Cristão e o Homossexualismo

       Caro(a) leitor(a),


       Atualmente está havendo uma grande confusão com relação à posição do cristão (seguidor de JESUS CRISTO) em relação aos homossexuais, de modo que equivocadamente estão nos taxando de homofóbicos. Isto não é verdade. 
      A despeito de qual seja sua orientação sexual, ou formação cultural e religiosa, há que se ter em mente o que é, de acordo com a etimologia da palavra, a homofobia. Vejamos então o que é, e qual a nossa posição (verdadeiros cristãos, e não puritanos religiosos) em relação àqueles que são homossexuais ou têm práticas e pensamentos diferentes dos nossos.



       Dentro dessa definição do que venha a ser a "homofobia", podemos afirmar de modo convicto que aqueles que são verdadeiramente cristãos - não religosos puritanos, não têm repulsa pelos homossexuais.
       Entretanto, tendo por base o fato de que os cristãos são aqueles que seguem o Evangelho do SENHOR JESUS CRISTO, há que se considerar que nossa fé tem unicamente por base os princípios espirituais e a prática norteadora da Bíblia Sagrada. Para nós, cristãos de fato e de verdade, a Bíblia é a Palavra de DEUS escrita, não meramente um livro antigo e ultrapassado, como podem considerar alguns (que não têm o Espírito de CRISTO). Dentro dela, encontramos a RHEMA, que é a Palavra Revelada, e também a Palavra geral, com princípios amplos e válidos também para nossos dias.
       Em relação à prática sexual, de acordo com os ensinamentos e princípios da Bíblia, estes deverão ser praticados unicamente dentro do casamento, sendo este último, a união entre duas pessoas de sexo oposto - dentro dos princípios bíblicos, logicamente.
       Quando, entretanto, nos encontramos com alguém cuja preferência sexual e pensamentos sejam divergentes do que cremos, não deve nossa atitude ser de repulsa, nem de ódio ou preconceito, porque nosso SENHOR JESUS CRISTO não discriminava ninguém em Seu amor Ágape.
       Devemos, pelo contrário, expressar o amor de CRISTO para com todos - até mesmo para com o homossexuais, lésbicas, transexuais, bissexuais, prostitutas  e todos os tipos de pessoas, pois é isso que a Bíblia nos orienta, e é a isso que o ESPÍRITO SANTO nos conduz.
       Ainda que DEUS abomine o pecado, ELE ama o pecador, ELE ama aqueles que não O conhecem e devemos fazer o mesmo.
       Até porque a questão do homossexualismo, e outras práticas contrárias aos princípios Divinos não são tanto uma questão de atitude e ação quanto de natureza. E somente uma mudança de natureza poderá levar as pessoas (todas elas, mesmo os homossexuais e afins) a experimentar a libertação de DEUS, Seu amor e Seu poder transformador que os elevará de uma condição inferior (que, aliás é também a nossa própria condição, mesmo sendo heterossexuais) para uma condição elevada - a vida de CRISTO.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Quanto Orar por Alguém?

Até que ponto devemos perseverar em oração por uma pessoa? Mesmo se ela recusar o evangelho, devo continuar orando, ou isso será em vão?
A Bíblia nos encoraja dizendo que a oração de um justo jamais é em vão, mas “pode muito em seus efeitos” (Tg 5:16). Isso não significa que se você perseverar é certo que seu pedido será atendido, mas certamente existe um fator de recompensa aos que perseveram.
É o que Jesus ensina na parábola da viúva importuna (Lucas 18:1-8) – “contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer”. Ele contrasta a maldade do juiz que “não temia a Deus, nem respeitava os homens” com nosso bondoso Deus que nos escolheu. Se o juiz atendeu o pedido da viúva pela insistência dela, será que Deus irá desconsiderar nossa oração? Certamente não!
Lembre-se, também, dos inúmeros testemunhos de pessoas que perseveraram por décadas. Ou mais, lembre-se de Abraão que morreu na fé, sem ter recebido as promessas (Hebreus 11:13). Contudo, ele foi atendido.
Em uma pregação, Paul Washer ensina algo que me foi muito relevante. Ele diz algo como: “muitos falam que Deus sempre responde oração; às vezes Ele diz sim; outras vezes, não. Eu não gosto muito disso”. Então, ele passa a ensinar que sempre que  buscamos a Deus com fé, Ele é galardoador dos que o buscam (Hebreus 11:6). Ou seja, não há uma oração que vai receber somente um “não” se for feita com fé (e por fé entenda confiança no poder e na vontade de Deus e não confiança na nossa medida de fé ou no nosso jeito de orar). Talvez o galardão que Deus lhe dê não seja o que você esperava. Mas sempre será para seu bem (Romanos 8:28). Paulo pediu para que Deus retirasse seu “espinho”… Deus não tirou. Ele deu algo melhor para Paulo: um lembrete de humildade e um transbordar de graça – “minha graça te basta” (2 Coríntios 12:9).
Então, persevere em oração, pois nenhuma é em vão.