quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dificuldades da Educação nos Dias de Hoje

Dificulades da Educação

Face aos avanços (ou seriam regressões?) ocorridos na sociedade moderna, é relevante que sejam revistos alguns fatores que têm sido a causa do baixo nível educacional visto em nosso país.

Neste texto pretendo tratar de alguns problemas atuais da educação brasileira, porém dando um enfoque negativo ou até certo ponto pessimista, sugerido pelo título deste artigo.

Como seres dotados de inteligência e capacidade de aprender com os próprios erros e com os erros alheios, é hora de atentarmos onde se acionou o gatilho que desencadeou o caos que hoje impera nas escolas e nas salas de aula; e porque não dizer até mesmo nos diversos grupos sociais que são o resultado da educação e da formação que a sociedade tem proporcionado aos estudantes de nossos dias.

Basta uma rápida olhada nas pesquisas levantadas pelo governo nos vários níveis de ensino para vermos quão pobre é o nível educacional do Brasil, onde qualquer pessoa que saiba riscar seu próprio nome (ainda que não consiga lê-lo) é considerada como alfabetizada.

A Indisciplina na Sala de Aula

Se olharmos para cerca de 20 ou 30 anos atrás, veremos que não existia tal problema. Estudávamos em escolas que seguiam um método tradicional, que exigia dos alunos bom comportamento dentro da escola, principalmente na sala de aula. Quando aconteciam atitudes indisciplinares ou mau comportamento, o aluno era simples e eficazmente submetido a certas penalidades quer físicas quer “morais”... E essa prática surtia resultados positivos!!

Claro, muita coisa mudou nestes últimos trinta anos (na questão da disciplina, moral e bons costumes, para pior), e hoje se criaram certas normas proibindo a punição dos menores, de modo que a escola já não pode mais ter uma postura “repressiva” ou “violenta”. Valoriza-se a democracia, a cidadania e o respeito, cabendo à escola aplicar esses princípios em seus projetos pedagógicos.

Entretanto, as criações das normas que proíbem a punição do mau comportamento têm trazido um grave problema para dentro das escolas. O respeito é exigido dos professores para com os alunos, entretanto, não existe no sentido inverso. Sem falar na violência!!

Criaram-se leis que simplesmente removeram os limites que antes, nas escolas “antigas” e “tradicionais” eram estabelecidos para os alunos. Como exigir dos alunos respeito, aplicação, dedicação, se não há punição para aqueles que não obedecem a tais critérios ou limites? Assim, hoje, lamentavelmente os professores e educadores, de um modo geral, estão de mãos atadas!

Não é de admirar, portanto, observarmos a violência sempre crescente em nossas escolas e na sociedade de um modo geral, pois não há mais limites para aquilo os menores delinqüentes pretendem fazer. Sob a égide dos direitos, da democracia e do respeito à opinião própria, o que o sistema legislativo tem feito é simplesmente demover o temor da punição ao menor delinqüente, de modo que, apoiado por um sistema caótico de leis, ele pode tudo, sem ser penalizado em nada.

Os pais perderam o direito de educar e disciplinar seus filhos quando seu comportamento não está adequado à ética ou costume familiar, a escola não pode mais disciplinar o aluno quando este não está comportando-se dentro dos parâmetros educacionais da escola, e tudo isto por quê? Porque o menor tem direito a pensar e a “comportar-se” da forma que julgar mais adequada às suas idéias...

É chegado o momento de nos levantarmos contra isso, e de fazermos voltar os valores morais passado durante gerações, e que tanto bem nos fizeram. Princípios milenares têm sido solapados em nome de uma psicologia anti-cristã, contrária aos princípios estabelecidos por DEUS, e como conseqüência, temos uma sociedade cada vez mais violenta e corrupta.

terça-feira, 15 de maio de 2012

A que distância você está do Rio da Vida?

Diz-nos a Bíblia Sagrada, mais precisamente no livro do profeta Ezequiel, no capítulo 47, que existe um rio de águas purificadoras, um rio que brota do trono de DEUS.

            A reflexão de hoje está baseada nessa passagem, e gostaria de chamar sua atenção para sua posição em relação ao “rio de DEUS”. Para tanto, vou usar uma analogia, comparando esse rio com um rio de águas cristalinas e puras, cheio de vida, porque espiritualmente falando, o rio citado em Ezequiel é assim. Ele é cheio de vida, ele purifica, e também produz vida por onde quer que passe.

            Caro(a) leitor(a), DEUS utiliza-se de muitos símbolos em Sua Palavra, a fim de que, em nosso pequenino e limitado conhecimento, possamos ter uma vaga idéia do que ELE pretende que conheçamos. Assim, podemos ter certeza de que existe, de fato, um rio que flui do trono de DEUS, e todos quantos conseguiram chegar até esse rio, vivem uma vida frutífera, pacífica e segura… Porque estão no rio da água da vida.

            Agora peço que use sua imaginação, e visualize algumas cenas. Suponhamos que alguém esteja perdido em meio a uma floresta… Há dias que vagueia sem rumo, sem um banho sequer… Sujo, cansado, com fome e com sede… Então,  repentinamente vê um rio com características semelhantes a este do qual falo. O leito do rio é uma firme rocha, suas águas são frescas, limpas e cristalinas… Há muita vida nesse rio. Entretanto, o viajante perdido, quer unicamente matar sua sede. Não quer nada mais que alguns goles da refrescante água. Então, ele chega-se à margem do rio, estende suas mãos, e juntando-as em forma de concha, enche-as de água, levando-as à boca… Ou então, debruça-se sobre o rio, sorvendo-lhe o precioso líquido. Com tal atitude, o viajante continuará então sua jornada, com seus próprios pés, na direção que ele mesmo escolher. Ele está fora do rio. Continua sujo, talvez o cansaço tenha sido mitigado, mas está ainda faminto (a menos que tenha como conseguir pescar no rio, claro). Sua jornada ainda será dolorosa…

            Agora imaginemos outro viajante, nas mesmas condições… Este, porém, entra no rio… com águas pelos tornozelos, ele se abaixa, e bebe da águas. Mas resolve ir “marginando” o rio, verá que haverá trechos em que não será possível continuar e terá que sair do rio.

            Outro viajante se aproxima, e entra um pouco mais das águas do caudaloso rio…Primeiramente águas pelos tornozelos… Depois pelos joelhos… Mas fica temeroso quando as águas lhe chegam aos lombos, e resolve deixar o rio…

            Todos esses primeiros viajantes perdidos, seguem seus próprios caminhos… Não sabem onde chegarão, nem os perigos que terão que enfrentar na floresta.

            Por fim, um viajante desesperado, em condições idênticas aos demais, chega ao rio. Ele imagina que tal rio, por suas águas e características, seja fonte de água para algum povoado, só não sabe onde… Então, ele não apenas bebe… Ele entra no rio… Tornozelos, joelho, lombos… Por fim ele se deixa levar pelas águas. Flutuando, ele descansa, deixando que o rio o conduza, até que enfim chega a uma cidade onde é alimentado, suas feridas tratadas, banho tomado… Tem sua vida totalmente mudada.

            O rio de DEUS não é diferente. Lamentavelmente, alguns só querem “matar sua sede” de bênçãos. Oportunistas, não estão dispostos a deixarem-se conduzir pelo rio de DEUS. Querem eles próprios conduzir suas vidas, apenas desfrutando, eventualmente, dos benefícios que DEUS lhes proporciona. São religiosos, são independentes, têm seus próprios conceitos sobre como viver sua vida… Nada querem dos conselhos de DEUS, tampouco da vida que ELE oferece.

            E você, caro leitor? A que distância está do Rio de DEUS? Você é daqueles que apenas “bebem” um pouco da água, ou é do tipo que deixa o rio lavar e conduzir totalmente você? Pare e reflita.