segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

DONS E MINISTÉRIOS… QUAL SEU OBJETIVO?

Leitura: EF. 4:8… “deu dons aos homens…”

1 CO. 12:4,5…”Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o SENHOR é o mesmo”.
1 CO. 14:1… “… procurai com zelo os dons espirituais…”
1 CO. 14:12… “Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da Igreja”.
1 TM. 4:14… “Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério”.

Apesar da confusão reinante em nossos dias, quando chamam algumas denominações de “ministérios”, a Palavra de DEUS traz muita luz sobre os termos “dons” e “ministérios”.

De acordo com a Palavra de DEUS, ao crermos em JESUS CRISTO e sermos batizados (LC. 16:15,16; AT. 2:38-41) recebemos o Espírito Santo. A partir deste momento, o Espírito Santo nos reveste para sermos testemunhas de JESUS (AT. 1:8)

O propósito do Espírito Santo é glorificar a JESUS – JO. 16:14 – para isto, ELE anuncia o que tem recebido de JESUS aos Seus discípulos. O Espírito Santo, inclusive, só aprova aquilo que é agradável ao SENHOR (EF. 5:9,10).

Para a edificação da “Igreja de CRISTO” – MT. 16:18 – o SENHOR opera “individualmente” e “coletivamente”. Individualmente o Espírito Santo dá aos cristãos “dons espirituais” – 1 CO. 12:4;7-11. E o SENHOR JESUS concede “ministérios” à Sua Igreja – 1 CO. 12:28-30; EF. 4:11-16.

Ao examinarmos a Palavra de DEUS, vemos, entretanto, que tanto os “dons”, quanto os “ministérios” (EF. 4:12) têm um único objetivo: a edificação do Corpo de CRISTO, da Igreja de CRISTO (CL. 1:24). Qualquer outro uso que se faça dos dons do Espírito Santo, voltado para interesses próprios, é “andar no caminho de Balaão” (veja JD. 11; AP. 2:14; 2 PE. 2:12-15).

Muitos, hoje, têm deixado de obedecer ao Evangelho de CRISTO, o Evangelho do Reino de DEUS, e têm empregado a capacidade que o Espírito de DEUS lhes tem dado, os dons, para enriquecer a sí próprios ou às suas denominações religiosas, as facções que o Diabo tem criado entre os filhos de DEUS.
Não é para essa finalidade que os dons são dados! Pelo contrário, em EF. 4:14 nos é dito que os ministérios devem impedir que sejamos levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia, enganam fraudulosamente.

Os dons do Espírito Santo conduzem os filhos de DEUS à Uma Só Fé (EF. 4:5,13), pois DEUS não é Deus de confusão (1 CO. 14:33). Se alguém professar ter algum “dom”, ou “ministério” dado pelo Espírito de DEUS, mas estivere contribuindo para a divisão entre os filhos de DEUS, ou estiver construindo algo diferente da Única Igreja, irá ser reprovado pelo SENHOR – MT. 7:21-23.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

O Evangelho do Reino de DEUS ou a Religião do Homem… O que você segue? (Parte I)

Leitura: MC. 16:15,16; 1:15; MT. 4:23

Religião, política e futebol não se dicute! Cada um escolhe a religião, o time e o partido “ou candidato” que quer, e ninguém tem nada com isso. Certo?

Errado! Pode não parecer, mas esta máxima conhecida pela maioria das pessoas, é um engano. Na verdade, cada um desses assuntos tem desdobramentos sobre nossas vidas, e bem por isso, precisamos dialogar e refletir sobre certos aspectos.

E por incrível que pareça, conhecer e viver o Evangelho nos traz direção e segurança quanto aos desdobramentos da religião e da política que afetam nossa vida.

Antes, porém, é preciso definirmos um princípio absoluto: A Bíblia é a Palavra de DEUS; e temos que ser irredutíveis nesse ponto. Se também para você a Bíblia é a Palavra de DEUS, este artigo vai ajudá-lo(a), do contrário, abandone agora sua leitura.

Ja que prosseguiu, vejamos porque precisamos examinar a religião e a política à luz do Evangelho do Reino, a fim de nos posicionarmos assertivamente em tais assuntos, agradando a DEUS e não aos homens.

Discutindo Religião

Leitura Bíblica: ÊX. 22:20; HB. 8, 9, 10 (capítulos); LC. 4:8; IS. 45:20; JR. 10:2-5
ÊX. 20:1-20.

É fato que o homem é um ser intrinsicamente religioso, pois em seu íntimo há um anseio pelo mundo invisível, pelo universo espiritual.
Bem por isso, é que vemos, em todas as culturas e civilizações – mesmo naquelas que já não existem – um ou mais sistemas de crenças, a que denominamos de “religião”. Cada civilização, quer antiga quer contemporânea, tem pelo menos uma religião praticada por seus cidadãos. E isso até entre os povos indígenas.

A grande questão é que no meio religioso há muitos “mitos”, ou seja, “crenças baseadas em invencionices”, em conceitos que não são verdadeiros; muitas vezes, inclusive, há certas “interferências” que acabam levando as pessoas a julgarem estar certas em suas crenças e práticas.

Portanto, é fundamental que saibamos se a “religião” que praticamos e cremos está, de fato, está nos aproximando de DEUS e nos conduzindo pela “verdade”, ou nos ensinando mentiras e, com isto, nos afastando da verdade e do próprio DEUS.

Partindo do princípio que DEUS, o Único DEUS VERDADEIRO e Criador do Universo revelou-se à humanidade (fruto de Sua obra criativa e não de um processo evolutivo), e que deixou a Bíblia Sagrada como um meio de comunicar-se conosco, então temos que admitir que precisamos orientar-nos por ela. Mais ainda, temos que admitir, dada a variedade de idiomas em que a Bíblia Sagrada foi traduzida (os textos originais estão escritos em hebraico – Antigo Testamento, grego e aramaico – Novo Testamento), que basta entendermos o idioma da Bíblia que está em nossas mãos para que possamos examiná-la.

Claro que o fator predominante e fundamental para a compreendermos é a ação reveladora do ESPÍRITO SANTO, o qual só é enviado àqueles que querem obedecer a DEUS – AT. 5:32, e para quem quer, de fato, saber “toda a verdade” – JO. 16:13,14.

Se este é seu caso, prossiga…

Características de uma Religião

Toda e qualquer religião apresenta…

  • Uma (ou mais) Divindade – Um ser poderoso, capaz de influenciar o universo. Esse ser pode ser real ou apenas um “mito”. Mas é tido como alguém que deve ser servido e reverenciado pelos adeptos da religião.
  • Um (ou vários) lugar(es) sagrado(s), com uso “exclusivo” para os “serviços religiosos” ou “lugar de culto”.
  • Uma “classe especial de pessoas”, a que vou nominar de “profissionais da fé”, sendo ou não remunerados pelo seu “serviço”. São, por assim dizer, os que “lideram” o trabalho religioso.
  • Uma “regra de conduta’, seja ela escrita ou não. São as “normas” da religião.
  • Os “fiéis” ou “seguidores” da religião.

Estes aspectos são comuns à todas as religiões, variando apenas quanto à “terminologia” ou “nomenclatura” de cada um.

Divindade
Para as religiões cristãs, é o DEUS da Bíblia Sagrada, o Criador do Universo; é também JESUS CRISTO.
Já as religiões orientais possuem uma variedade de “divindades”… Para algumas, é “Buda”, ou “Krishna”, ou “Alah”, ou “Jeová”, etc. No Antigo Egito haviam vários “deuses”: Rá, Órus, Osiris, Ísis, etc.
Para as religiões africanas – Quimbanda, Umbanda, Candomblé – é preciso venerar certas “entidades”, que supostamente fazem pequenos favores à humanidade; são “mediadores” entre o homem e o Criador.
O espiritismo também tem ideias semelhantes, com o diferencial de acreditarem que é possível à alma humana viver diversas vezes, em corpos diferentes (reencarnar) até que “evolua” para uma existência superior. Para os espíritas, a Terra é um lugar de “provação” onde há “entidades” e “espíritos desencarnados” de luz ou de trevas; uns evoluídos, outros mais atrasados ou “inferiores”. Os evoluídos são “espíritos de luz”, que buscam ajudar o homem em seu processo evolutivo, enquanto que os “inferiores” são entidades que as vezes buscam os humanos para pedir ajuda, ou apenas para “assombrá-los”.
Aqui há um certo sincretismo religioso com o Catolicismo Romano – religião dita cristã – há algumas semelhanças com as práticas espíritas e até mesmo com as africanas. Embora ambas as linhas religiosas (Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Espiritismo e Catolicismo Romano) creiam num único Criador do Universo, acreditam que existem outras “entidades ou personagens” menos poderosos com quem podemos nos comunicar e pedir alguns “favores”. E em cada uma dessas religiões essas entidades ou personagens têm uma (ou mais) imagem que os representa e que, na crença de seus seguidores, assegura “proteção” à pessoa ou ao lugar onde a imagem está.
Aqui encontramos os “santos” do Catolicismo Romano, os “guias” da Umbanda, Quimbanda ou Candomblé, ou os “espíritos iluminados” do espiritismo.

Lugar Sagrado
Para os judeus, esse lugar é o templo (em Jerusalém) ou as sinagogas;
Para os muçulmanos, são as mesquitas;
Para os espíritas, são seus “centros” e os “terreiros”;
Para os católicos, são suas “catedrais” ou “igrejas”;
Para os cristãos ditos “evangélicos”, são seus “templos”, aos quais também chamam de “igrejas”;
Para budistas, hinduístas e semelhantes, há também seus templos sagrados.

Os Profissionais da Fé
O Judaísmo tem seus sacerdotes e rabinos;
O Islamismo tem seus Sheiks e Chers;
O Budismo e o Hinduísmo tem seus monges;
O Espiritismo tem seus guias e médiuns;
O Candomblé, a Umbanda e a Quimbanda tem seus “pais-de-santo” ou “mãe-de-santo”;
O Catolicismo Romano tem seus padres, bispos, cardeais e seu papa;
Os grupos ditos evangélicos tem seus “pastores”, “bispos”, “apóstolos” e “missionários”…

As Regras
Cada religião segue um conjunto de regras. Há o Corão para os muçulmanos; o Toráh para os judeus (judaísmo); os espíritas seguem “O Evangelho Segundo o Espiritismo” ou os livros de Alan Kardec; e os budistas, hinduístas e outros adeptos de religiões orientais, há alguns “pilares” de conduta. Já para os que se intitulam “cristãos”, há apenas um único “Manual de Conduta” – A Bíblia Sagrada… Ao menos deveria ser a Bíblia Sagrada a única fonte de orientação para vida e conduta; mas, como veremos adiante, isto não ocorre…

Os Fiéis
Os adeptos da religião que seguem seus ensinos e práticas.

Como podemos ver, todas as religiões têm esses pontos em comum. Cabe, aqui, entender o significado da própria palavra “religião”, para, então, analisarmos a nossa fé e prática religiosa, a fim de sabermos se estamos ou não certos – do ponto de vista de DEUS.

O termo “religião” origina-se do latim “religio” (louvor e reverência aos deuses), ou “religare” (ligar novamente). Neste último caso, voltar a ligar-se com DEUS. Sendo assim, a “religião” teria como função aproximar o homem de DEUS, “religar o homem a DEUS”.

No entanto, não há nada que o homem possa fazer para ligar-se novamente a DEUS, porque o próprio DEUS já fez tudo o que era necessário para reconciliar o homem consigo… DEUS realizou, por meio de JESUS, uma obra completa! E quem quiser pode usufruir dos benefíciois dessa obra.

Todavia, há um “preço” a ser pago! O “preço” é nossa “total submissão” e “total obediência” à ELE – JESUS CRISTO, crer em tudo o que ELE ensinou e obedecer a tudo o que ELE ordenou – MT. 28:18-20.
Neste ponto é importante que tenhamos certeza sobre três questões:
1) Eu sou uma “Nova Criatura”?
2) Eu amo a DEUS acima de qualquer coisa?
3) Eu estou disposto(a) a obedecer a DEUS e a seguir a Sua vontade?

Posto à Prova
Certamente a sua resposta deve ter sido “sim” a cada uma das perguntas feitas anteriormente… Entretanto, vamos ver agora, à luz da Palavra de DEUS, qual a sua verdadeira condição quanto à essas questões…

Sou uma Nova Criatura?
Em 2 CO. 5:17, a Palavra de DEUS afirma que “se alguém está em CRISTO, nova criatura é…”. Para “estar em CRISTO”, é preciso ter sido “regenerado pela Palavra de DEUS (HB. 4:12; 1 PE. 1:22 e refs.), ter ouvido o Evangelho do Reino de DEUS e sido “batizado em CRISTO” – AT. 2:38.
Quando isto acontece, já não vivemos na prática do pecado, agradando ao desejos da nossa carne, mas ansiamos por vivem em santidade, tendo comunhão com DEUS e vivendo segundo os princípios da Palavra de DEUS – RM. 6:12; 8:1, 8, 14.

Amo a DEUS acima de qualquer coisa?
Em DT. 6:4,5 o mandamento é que amemos o SENHOR com “todo o nosso coração”, com toda nossa alma e com todas as nossas forças. Isso significa amar a DEUS com tudo o que somos – e com tudo o que temos. Em João 14:23 JESUS fala sobre uma “prova de amor”, sobre uma qualidade que é encontrada na pessoa que O ama de verdade… “Se alguém me ama… guardará a minha Palavra…”.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

ARREPENDEI-VOS

http://image.slidesharecdn.com/comonosdiasdeno5-120312193702-phpapp02/95/
Leitura: MT. 3:2; 4:17; / MC. 6:12 / AT. 2:38
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmdxwg_yLlO2DGiQOWTrBRGPA9yxIs-qiABgPMSovot_b8MhYx-Ceo8omcOJwJUs5q3quGx3kB0auBAwMZrLc6XB9GBz92hCYBhLcEjYBV9H7HBDqseoDGmWMPRvXqUK0V8xB-oUTRjHg-/s1600/“Arrependei-vos”… Esta ordem peremptória antecede o crêr e o ser batizado; é imperiosa na pregação do Evangelho do Reino de DEUS. JESUS ordenou que fizéssemos discípulos (MT. 28:19). Em MC. 16:15,16 a ênfase está na pregação do Evangelho, no crêr e ser batizado. Entretanto, o arrependimento é quisito fundamental para quem quer obedecer o Evangelho.
Claro que há quem discorde…. Muitos pensam: “Sou uma boa pessoa; não mato, não roubo…Não há de que me arrepender, pois procuro sempre ajudar as pessoas”. É assim que você pensa?
A verdadae é que precisamos nos arrepender todos os dias e cada dia! Nossa natureza é má! Somos egoístas… Não amamos a DEUS, mas amamos os prazeres do mundo. Amamos a mentira, e gastamos nosso tempo e recursos com ela… Como consequência, vivemos uma vida independente – de DEUS e das pessoas – pois gostamos da “independência”. Quando precisamos escolher entre a verdade e a mentira, quase sempre optamos pela mentira.
Entre assuntos carnais e espirituais, a carne vence quase sempre. Não admitimos,  mas esta é a realidade da maioria de nós. Além disso, fazemos nossas escolhas e tomamos as nossas decisões como se DEUS não existisse, ou como se o que a Bíblia diz não se aplicasse às nossas vidas.
Por quê afirmo (com tristeza) isso?
Reflitamos um pouco…
* Não amamos a DEUS… – Em João 14:23 JESUS faz a seguinte afirmação: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra…”, e em Tiago 4:4 a Bíblia nos afirma que quando somos “amigos do mundo”, somos “inimigos de DEUS”, pois “o mundo todo jaz no Maligno” (1 JO. 5:19).
Das vinte e quatro horas do dia, quanto tempos nós investimos com a Palavra de DEUS? Que proporção desse tempo nós temos empregado em oração, meditação na Palavra de DEUS e em comunhão com CRISTO?
Em contra-partida, quanto tempo, esforço e recursos tempos gasto para “comer bem”, “beber bem”, “vestir bem” e “ter conforto”?
Quanto temos nos esforçado por um “salário melhor”, “uma casa melhor”, “um carro melhor” ou uma “aparência melhor”?
Acreditamos que essas coisas nos farão ter “uma vida melhor”, e ignoramos, de todo, a ordem do próprio JESUS registrada em Mateus, no capítulo 6 e nos versículos 19 e 33: “Não ajunteis tesouros na terra,… Mas buscai em primeiro lugar o Reino de DEUS e a Sua justiça, e todas essas coias vos serão acrescentadas”. (MT. 6:19,33).
Para que tenhamos uma “vida melhor”, é necessário que recebamos a “Vida de CRISTO” e que permitamos que essa vida cresça em nós. Somente pela ação do Espírito Santo através da Palavra de DEUS é que isto poderá acontecer; entretanto, esse agir de DEUS necessita da vontade humana… DEUS não nos força a viver para ELE; nos oferece e propõe uma vida elevada e excelente, mas a “escolha”  é nossa. A decisão é nossa, conforme podemos ver em DT. 30:15-19; JR. 21:8; JO. 1:11,12 e outras referências.
Lamentavelmente, porém, as pessoas não estão dispostas a chegarem-se a JESUS para terem vida – JO. 5:40.
Para termos em nossa vida a Presença de DEUS, é necessário que nos “acheguemos a DEUS” – TG. 4:8.
Quero, portanto, convidar você a tornar este ano de 2016 um ano de “Novidade de Vida”. Que possamos buscar arrependimento, nos arrependendo de termos negligenciado o Reino de DEUS e que, a partir deste momento, o Reino de DEUS, o Governo de CRISTO seja nossa meta a cada novo amanhecer. Que passemos a empregar nossos esforços e recursos numa única direção: nos tornar verdadeiros discípulos de JESUS, verdadeiros filhos de DEUS.
Que não sejamos pessoas vazias, nem usemos uma religião como identificação de nossa fé; que o Espírito Santo nos encha e transborde em nós, e que nos identifiquemos unicamente como “cristãos”, pois qualquer outro tipo de “rótulo” ofende a santidade de DEUS (RM. 1:6; 1 CO. 3:1-4. AP. 17:1-5).
Que possamos amar mais ao SENHOR JESUS, e que gastemos mais tempo diante dELE e da Sua Palavra, que é a Verdade (JO. 14:6, 17:17), do que diante das mentiras transmitidas pelos aparelhos modernos de nossa época, pois “o Diabo é o pai da mentira” (JO. 8:44), até mesmo das mentiras mais belas e atraentes, capazes de nos seduzir, envolver e embaraçar – HB. 12:1.2; 2 TM. 2:1-5; 1 CO. 10:21,23,31) – nos impedindo de correr pelo Caminho que DEUS preparou para nós.

Queremos isto???

domingo, 14 de fevereiro de 2016

UM NOVO COMEÇO, UMA NOVA VIDA

Leitura: JR. 3:22,23; 2 CO. 5:17; AT. 17:30; AT. 2:38-41; 16:30-33 e referências.
http://fraseado.com.br/wp-content/uploads/2015/07/Ao longo da história da humanidade é possível ver como os homens são passíveis de cometer ações extremas e absurdas para conquistar fama e “glória”, ou, como preferirem alguns, para conquistar o “sucessor”.
Creio que isso é algo inerente à nossa constituição humana, afinal, fomos criados para “dominar” – GN. 1:26-28.
Claro que esse domínio acabou sendo usurpado por satanás, quando levou o homem à incredulidade (á não crer na Palavra de DEUS) e à desobediência lá no Éden – GN. 3:1-8; LC. 4:2-6; MT. 3:7; 12:24, o que levou toda a raça adâmica a ter, também, a natureza “satânica” ou, em outras palavras, a se tornar uma “raça de víboras” (MT. 12:34). A partir da “queda” de Adão, todo ser humano já nasce corrupto, com o coração propenso a fazer o mal – GN. 8:21.
Logo, o conceito de que “o homem nascem bom, a sociedade é que o corrompe” (Rosseau) está muito distante da realidade. Todos nascemos maus. Não obstante a isso, a despeito da nossa natureza corrupta e perversa, é possível mudar nosso destino. Basta que tenhamos “um novo começo”.
Claro que, para que tenhamos um novo começo seria necessário termos nosso passado apagado, começando uma “nova vida”. Em outras palavras, teríamos que “nascer de novo”.
Agora, a boa nova: “O Novo Nascimento é possível! Podemos (e necessitamos) nascer de novo. Não como produto de uma semente corruptível (humana), mas sim da Semente Incorruptível da Palavra de DEUS (1 PE. 1:23).
Aqui há um mistério, algo incompreensível à razão humana (1 CO. 2:14), mas que vem ocorrendo desde que DEUS começou a falar com os homens por meio de Seu Filho JESUS CRISTO. O efeito ou resultado da Palavra de DEUS sobre aqueles que se alimentam com ela (HB. 4:12) – o Novo Nascimento, é o resultado da ação do Espírito Santo através da Palavra de DEUS sobre o “coração” do homem.
Sobre isto escreveu o apóstolo Paulo em RM. 12:1,2… “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS”.
https://i.ytimg.com/vi/jXLHBR94mMU/Essa renovação da mente de que fala Paulo só é possível quando o homem “nasce de novo” (JO. 3:3-8), pois o novo nascimento dá ao homem a “mente de CRISTO” (1 CO. 2:4-6, 14-16). Portanto, se você deseja um “novo começo”, busque… busque mais que o ouro, conhecer de modo real ao SENHOR JESUS. ELE é apresentado pela Bíblia Sagrada (JO. 5:39) e somente pela fé nELE é que você poderá deixar de ser filho da ira, conduzido por satanás, para ser um filho de DEUS (EF. 2:1-3; JO. 1:10-13).
Se você não nascer de novo, não há como ter um novo começo. As misericórdias do SENHOR se renovam a cada manhã, e somente aqueles que têm suas vidas governadas por DEUS conseguem experimentar Suas riquezas.
Aproveite este ano que já iniciou para conseguir uma Nova Vida pelo Novo Nascimento – 2 CO. 5:17

sábado, 13 de fevereiro de 2016

QUE TIPO DE FÉ É A SUA?

Leitura:
  • HB. 11:1-6; JO. 7:38
  • HC. 2:4; AT. 20:20,21; EF. 2:8
  • HB. 10:38; JD. 3; AP. 14:12;
  • EF. 4:11-16 (v.13)
http://www.joaodefreitaspereira.net.br/fotos/Se você acha a pergunta estranha ou desnecessária, julgando que “o importante é ter fé”, precisa se deter na leitura dos textos acima relacionados. Perceberá que há um tipo de fé que agrada a DEUS. Mais que isso, concluirá que nem toda fé é aprovada por DEUSFinalmente, compreenderá que DEUS quer conduzir Seu povo à uma só fé, conforme podemos ver em Efésios 4:5,13.
Vivemos em uma sociedade na qual se proliferam diversos tipos de crenças, crendices, superstições e sistemas religiosos. Portanto, não há entre o povo uma “unidade de fé”, como a mencionada pelo apóstolo Paulo em sua carta aos Efésios.
Na verdade, nem mesmo entre os que professam a fé cristã há tal unidade, o que faz com que surjam diferentes grupos com suas “variações de fé”, com suas “práticas” e “identidade” próprias.
Permita-me caminhar um pouco com você por esse mundo abstrato, porém real, onde veremos alguns “tipos de fé”, algumas “crenças” e “crendices”, onde o real e o mito andam de mãos dadas.

Fé – Definição

Ao estudarmos a “fé”, entramos num mundo muito subjetivo, um lugar onde é preciso ter bem definidos os conceitos de “alma” e “espírito”, e discernir entre as “forças psíquicas” e as “forças espirituais”, pois há uma linha muito tênue que separa o universo espiritual do universo psíquico (mental ou imaginário). Esses universos, conquanto paralelos, são bem distintos um do outro.
A , no pleno sentido da palavra, é “crer em algo”, é “confiar em alguma coisa”. Essa confiança, no entanto, pode ser algo psicológico, físico, ou, ainda, espiritual. Nosso cotidiano exige de nós algum tipo de “confiança”… Podemos dizer, que essa confiança é um tipo de fé. A grande questão, porém, é que pode ser uma fé viva e que produz a salvação eterna, ou apenas uma fé “mental” que não nos salva, nos mantendo na condenação. Se não, vejamos…

A “fé” “psicológica” ou “confiança mental”.

Ao entrarmos em um elevador, “cremos” que ele nos conduzirá até o andar desejado… Ao entrarmos em um veículo automotor, “cremos” que nos levará onde desejamos chegar. Não estamos vendo a mecânica que move a maioria dos equipamentos e máquinas que utilizamos, mas “confiamos” que funcionarão como se espera. Essa nossa confiança não deixa de ser um tipo de “fé”… Porém é uma fé “mental”, “intelectual”, pois atua no nível dos pensamentos, no plano físico ou, no máximo, no plano mental. O mesmo ocorre com certas “crendices” ou em relação a alguns “placebos”.
Há, inclusive, situações em que certas crenças causam efeito no corpo, as chamadas doenças “psicossomáticas” que é quando a mente de uma pessoa acaba causando sintomas de doenças em seu organismo, apesar de não tê-las.
Esse tipo de “fé” ou “confiança” não tem qualquer ligação com DEUS, antes é apenas terrena.

A “fé” “espiritual” porém, contrária à DEUS

Existe, também, aquela fé que as pessoas exercem no mundo espiritual, porém não é aceita por DEUS, pois não é JESUS sua origem nem se direciona a ELE (HB. 12:2; CL. 1:4). Refiro-me, aqui, àquela fé, àquela crença que “não é conforme as Escrituras” (JO. 7:38), aquela crença que não se baseia na Bíblia, a Palavra de DEUS, mas sim em conceitos humanos sobre DEUS e sobre o mundo espiritual.
Desde os tempos mais remotos, por ter um anseio pelo mundo espiritual, o homem tem “criado deuses para si”, e tem, igualmente, “criado religiões”, sistemas pelos quais julga aproximar-se da Divindade. O homem sente a necessidade de prestar culto e de adorar algo ou alguém. Vemos, assim, em todas as culturas, a presença de algum sistema de crenças, e de algo sendo venerado como “deus”.
No Antigo Egito havia um “panteão de deuses”, muitos dos quais eram híbridos, sendo parte humano e parte animais, como também havia na Grécia Antiga personagens representados como parte humanos e parte animais (os centauros, parte home e parte cavalo, os sátiros, parte homem e parte bode, as sereias, parte mulher e parte peixe, etc).
Atualmente, se fizermos um censo, veremos todo tipo de religião, veremos todo tipo de crenças, algumas muito bizarras, outras muito absurdas, e outras ainda, muito peculiares. Claro, há crenças que até parecem ter alguma lógica, mas a grande questão é: “estão em harmonia com a Palavra de DEUS?”
Em se tratando de adorar ao Único DEUS Verdadeiro, ao Criador do Universo, é preciso seguir o que ELE ordena! Ele deixou princípios a serem seguidos. Ele jamais deu ao homem a liberdade para escolher “como cultuá-lO”. Basta examinarmos os relatos bíblicos onde DEUS fala sobre o Tabernáculo (no deserto), a 1a. manifestação de um lugar onde DEUS iria se comunicar com o homem. Para a construção do tabernáculo, cada detalhe foi minuciosamente ordenado por DEUS. DEUS lhes disse o que, quem, como e quando fazer cada coisa. Tanto no que se referia à confecção de cada peça, seja de móveis seja de vestuário, DEUS deu os detalhes. Em relação ao montar e ao desmontar o tabernáculo ao chegar e ao sair de cada lugar, DEUS disse quem iria levar cada peça da construção. Ao homem cabia apenas obedecer.
Agora, basta um olhar em volta… Há incontáveis grupos e crenças. Incontáveis templos onde supostamente se cultua a DEUS, onde as pessoas se reúnem acreditando estar agradando a DEUS, ao Criador… Entretanto não apenas suas doutrinas, mas também suas práticas têm sido contrárias àquilo que é ensinado pela Palavra de DEUS – a Bíblia Sagrada.
O grande problema é que a maioria das pessoas não examina a Bíblia para fundamentar sua fé, preferindo “seguir a multidão”. A Bíblia e a história têm nos dado preciosas lições, mas poucos atentam para elas. Mas, voltemos às questões relacionadas aos nossos dias… Precisamos nos pautar pela Palavra do SENHOR para serví-lO!
Fico imaginando como é possível “uma só fé” (EF. 4:13) se manifestar em tantas religiões e práticas diferentes que hoje vemos? Não vou nem citar as religiões orientais ou “afros”, cujas práticas são contundentemente contrárias aos ensinos de JESUS. Apenas comentando alguns grupos que se supões cristãos…
A maioria – se não todos – adota o uso de templos, onde se reúnem para seus serviços religiosos, chamando tais templos de “igrejas”. Afirmam que o templo é “a casa de DEUS” e para isso, usam textos como o Salmo 122:1 (e outros) que faz referência ao templo em Jerusalém que, no Antigo Testamento, era considerado a Casa do Deus Vivo, ou então as Sinagogas, usadas pelos judeus. Contudo, ao adentrarmos o Novo Testamento, já não vemos mais qualquer menção de “construção de templos”; até mesmo porque os cristãos do primeiro século compreenderam que “DEUS não habita em templos feitos por mãos humanas” – AT. 17:24, 7:48. Vemos em Hebreus que o templo em Jerusalém está ligado à Antiga Aliança, e, na verdade, não tem qualquer semelhança com os templos utilizados pelos cristãos de nossa época.
Depois que JESUS veio, já não há mais a necessidade de “um templo”, um lugar específico e exclusivo para buscar a DEUS, pois “onde estiverem dois ou três reunidos em Seu Nome, ali ELE está” (MT. 18:20). A partir de JESUS, as boas novas de salvação – O Evangelho do Reino de DEUS – vai aonde as pessoas estão; e as casas (não os templos) se tornam o lugar onde as pessoas vivem, e também onde podem reunir-se para tratar dos assuntos pertinentes ao Reino de DEUS – AT. 2:46; 5:42; RM. 16:5,10,11. 1 CO. 16:15,19; FP. 4:22; CL. 4:15; FM. 1:2.
Hoje os templos têm se tornado “o centro da vida religiosa” das pessoas; elas têm dias e horários e até mesmo um lugar específico e “exclusivo” para ouvir sobre assuntos espirituais. Separam-se em “grupos” de acordo com as doutrinas e práticas, ou ainda, segundo suas próprias interpretações das Escrituras, e isto com relação à vários aspectos da vida cristã. Perderam o foco!
Outros, ainda, utilizam imagens para “canalizar” sua fé… Ou a direcionam à pessoas piedosas já mortas e que, acreditam, possam interceder em seu favor, concedendo-lhes alguns “favores” ou “graça”. Devotam-se, assim, a seus “santos” ou “padroeiros”. Mas, pergunto: “Qual o fundamento para isso”?. Certamente não está nas páginas da Bíblia. Tais pessoas dirigem suas preces a qualquer outra pessoa que não seja DEUS ou o próprio JESUS (rogam à “virgem” Maria, à “são” Pedro, “são” João, “santo” Antonio, “são” Jorge, etc.). Não percebem que, fazendo isso (invocando o nome de pessoas que já morreram) estão, na verdade, praticando a necromancia – invocação de mortos – contrariando o que DEUS alertou através do profeta Isaías – IS. 8:19,20. Ao ensinar Seus discípulos a orar, JESUS disse que toda oração deve ser feita somente a DEUS, e somente “em Seu Nome”. Ora, a própria Bíblia nos mostra que DEUS só atende aqueles que fazem Sua vontade – JO. 9:31.
Portanto, não basta “ter uma religião, seguir uma fé”. Também está errado o pensamento de que “todas as religiões levam a DEUS”, pois DEUS não é DEUS de confusão1 CO. 14:33.
Sendo assim, esse mundo de religiões não têm origem em DEUS, nem tampouco têm Sua aprovação. É preciso voltarmos para a Palavra de DEUS, e de acordo com ela, orientarmos nossas vidas e a nossa fé. Do contrário, a fé que professarmos estará nos distanciando de DEUS e não nos aproximando dELE, pois não estaremos “seguindo a verdade” em amor (EF. 4:15).
Volto, portanto, a perguntar-lhe: “Que tipo de fé é a sua”? Sua fé é “como dizem as Escrituras”? (João 7:38).