Até onde o cristão deve obediência ao Estado ou seus representantes? – Parte III
Continuaremos, a seguir, nossa reflexão sobre a questão de Autoridade x Submissão do cristão para com o governo humano.
O Homossexualismo (Sodomia)
No que diz respeito ao relacionamento homoafetivo, ao homossexualismo, há pouco tempo foi criado o termo “homofobia”.
A homofobia é o termo usado para designar o preconceito e aversão aos homossexuais. Atualmente a palavra é usada para indicar a discriminação às mais diversas minorias sexuais, como os diferentes grupos inseridos na sigla LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, transgêneros, travestis e intersexuais). A repulsa e o desrespeito a diferentes formas de expressão sexual e amorosa representam uma ofensa à diversidade humana e às liberdades básicas garantidas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos[1] e pela Constituição Federal.
Muitas vítimas de homofobia sentem-se impelidas a reprimir sua orientação sexual, seus hábitos e seus costumes, sendo frequente a ocorrência de casos de depressão. É importante salientar que todo ser humano, independentemente de sua sexualidade, tem o direito ao tratamento digno e a um modo de vida aberto à busca de sua felicidade.
A procura de ajuda psicológica e da Justiça é essencial para que a discriminação homofóbica afete da menor maneira possível a vida das vítimas.
A Constituição Federal brasileira não cita a homofobia diretamente como um crime. Todavia, define como “objetivo fundamental da República” (art. 3º, IV) o de “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação”. É essencial ter consciência de que a homofobia está inclusa no item “outras formas de discriminação” sendo considerada crime de ódio e passível de punição.
Através da Lei Estadual 10.948/2001, o estado de São Paulo estabeleceu diferentes formas de punição a diversas atitudes discriminatórias relacionadas aos grupos de pessoas que tem manifestação sexual perseguida por homofóbicos e intolerantes. Atualmente está em tramitação no Congresso o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006 que tem como proposta a criminalização da discriminação gerada por diferentes identidades de gênero e orientação sexual.
Portanto, não há, legalmente falando (pelo menos por enquanto) uma lei específica para aquelas pessoas que, rejeitando aquilo que são originalmente criadas (homem ou mulher – não há um terceiro sexo, nem qualquer comprovação científica de que haja um gene homossexual), escolher assumir outra identidade sexual.
A este comportamento a Palavra de DEUS trata como sodomia[2], e aos homens que se portam de tal forma, a Bíblia chama de efeminados[3].
Nesse sentido, não importa quais leis, decretos ou estatutos venham a ser criados, temos que estar claros quanto a uma questão: o homossexualismo é algo hediondo, algo abominável, algo repugnante! O ser humano é criado por DEUS como tendo um ou outro sexo: masculino ou feminino, macho ou fêmea... E a relação sexual entre duas pessoas do mesmo sexo é totalmente condenado por DEUS... Senão, vejamos:
“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.”
(Levítico 20:13)
“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, [...] herdarão o reino de DEUS”.
(I Coríntios 6:9,10)
Que fique claro, porém, que aquilo que a sociedade chama de “opção sexual” ou “orientação sexual”, conquanto sejam práticas clara e explicitamente condenadas pela Palavra de DEUS, não são motivo para descriminação ou violência contra tais pessoas. Até porque, não são apenas essas as ações que a Palavra de DEUS condena e reprova, mas também o são uma série de outras ações conforme podemos ver a seguir:
“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”.
(Gálatas 5:19-21)
Pelo contrário, como discípulos de JESUS temos que tornar manifesto o amor de DEUS a tais pessoas, pois é a atitude que JESUS certamente demonstraria, pois foi o que demonstrou em todo o tempo.
Entretanto, conquanto devamos amar tais pessoas – com o amor de JESUS, e somente pela ação do ESPÍRITO SANTO isto é possível – não podemos ser omissos em condenar suas práticas.
Precisamos ao mesmo tempo estar conscientes de que a sociedade na qual vivemos está, como tal, debaixo do governo de satanás, e é influenciada pelos espíritos malignos que lhe prestam obediência. E tão tremenda é esta realidade, também no que diz respeito ao nosso governo, que temos as seguintes afirmações no Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (que pode ser consultado ou baixado pelo site do Ministério da Justiça – http://portal.mj.gov.br/sedh/pndh3/index.html). Apenas para citar algumas:
No PNDH3, às páginas 98, sob o título Objetivo Estratégico V, é propósito do Governo:
a) Garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero;
b) Apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo;
c) Reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), com base na desconstrução da heteronormatividade.
d) Desenvolver meios para garantir o uso do nome social de travestis e transexuais;
e) Acrescentar campo para informações sobre a identidade de gênero dos pacientes nos prontuários do sistema de saúde...
Em outras palavras, há um movimento se esgueirando pelas sombras que tem por alvo pessoas normais, com procedimento normal, mais principalmente as famílias normais, cujo propósito, conforme mostra a letra “c” do dito “Plano Nacional dos Direitos Humanos 3”, é “desconstruir a heteronomatividade”. Ora, isto significa dizer que uma união heterossexual não é mais algo normal, mas que o normal é a aberração da união homoafetiva, que a Palavra de DEUS denomina de “sodomia”, e por cujo pecado DEUS destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra; aliás, o termo “sodomia” vem de Sodoma, pois era a prática comum dos homens e mulheres daquele lugar!
Também precisamos tomar cuidado com as deliberações da CONAE (Conferência Nacional de Educação), onde se pretende...
“Inserir os estudos de gênero, identidade de gênero, orientação sexual, diversidade sexual educação sexual, como disciplina obrigatória, no currículo da formação inicial e continuada, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, nas licenciaturas e bacharelado, na pós-graduação, no ensino fundamental e médio, em todas as áreas do conhecimento, de forma interdisciplinar, transdisciplinar e transversal, articulando-os à promoção dos direitos humanos - meta do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos”. (Documento Final Conae, pág. 145, “g”).
Caminhamos, portanto, para um momento em que os cristãos fiéis serão, de fato, tidos como escória do mundo – como já ocorreu no passado – pois não haveremos de concordar com as bestialidades que satanás introduz em sua sociedade organizada, e que tentam nos falar que é algo “normal”. Pelo contrário, como cristãos, haveremos de combater todas as práticas contrárias à Palavra de DEUS, ainda que isto signifique que sejamos tidos como os ilegais desta geração perversa…
[1] PNDH3 – Plano Nacional dos Direitos Humanos-3
[2] Sodomia – so.do.mi.a sf. (top. Sodoma+ia1) Concúbito (ajuntamento carnal, relação sexual) de homem com homem ou de mulher com mulher. S. imperfeita: contatos libidinosos entre pessoas do mesmo sexo, sem cópula mas com orgasmo. S. impropriamente dita: coito anal entre homem e mulher. S. perfeita: coito anal de homem com homem com ejaculação; pederastia.
[3] Efeminado – Adjetivo: 1. Diz-se do homem que adota a aparência feminina, ou é dado a modos, maneiras, etc., femininas, adamado. 2. Diz-se do homem que é homossexual. 3. Excessivamente delicado; mole, brando, pusilânime. 4. Sensual, voluptuoso: languidez efeminada; indolência efeminada. S. m.
5. Aquele que é efeminado (1).
6. Homem efeminado (2).