Face aos avanços (ou seriam regressões?) ocorridos na sociedade moderna, é relevante que sejam revistos alguns fatores que têm sido a causa do baixo nível educacional visto em nosso país.
Neste texto pretendo tratar de alguns problemas atuais da educação brasileira, porém dando um enfoque negativo ou até certo ponto pessimista, sugerido pelo título deste artigo.
Como seres dotados de inteligência e capacidade de aprender com os próprios erros e com os erros alheios, é hora de atentarmos onde se acionou o gatilho que desencadeou o caos que hoje impera nas escolas e nas salas de aula; e porque não dizer até mesmo nos diversos grupos sociais que são o resultado da educação e da formação que a sociedade tem proporcionado aos estudantes de nossos dias.
Basta uma rápida olhada nas pesquisas levantadas pelo governo nos vários níveis de ensino para vermos quão pobre é o nível educacional do Brasil, onde qualquer pessoa que saiba riscar seu próprio nome (ainda que não consiga lê-lo) é considerada como alfabetizada.
A Indisciplina na Sala de Aula
Se olharmos para cerca de 20 ou 30 anos atrás, veremos que não existia tal problema. Estudávamos em escolas que seguiam um método tradicional, que exigia dos alunos bom comportamento dentro da escola, principalmente na sala de aula. Quando aconteciam atitudes indisciplinares ou mau comportamento, o aluno era simples e eficazmente submetido a certas penalidades quer físicas quer “morais”... E essa prática surtia resultados positivos!!
Claro, muita coisa mudou nestes últimos trinta anos (na questão da disciplina, moral e bons costumes, para pior), e hoje se criaram certas normas proibindo a punição dos menores, de modo que a escola já não pode mais ter uma postura “repressiva” ou “violenta”. Valoriza-se a democracia, a cidadania e o respeito, cabendo à escola aplicar esses princípios em seus projetos pedagógicos.
Entretanto, as criações das normas que proíbem a punição do mau comportamento têm trazido um grave problema para dentro das escolas. O respeito é exigido dos professores para com os alunos, entretanto, não existe no sentido inverso. Sem falar na violência!!
Criaram-se leis que simplesmente removeram os limites que antes, nas escolas “antigas” e “tradicionais” eram estabelecidos para os alunos. Como exigir dos alunos respeito, aplicação, dedicação, se não há punição para aqueles que não obedecem a tais critérios ou limites? Assim, hoje, lamentavelmente os professores e educadores, de um modo geral, estão de mãos atadas!
Não é de admirar, portanto, observarmos a violência sempre crescente em nossas escolas e na sociedade de um modo geral, pois não há mais limites para aquilo os menores delinqüentes pretendem fazer. Sob a égide dos direitos, da democracia e do respeito à opinião própria, o que o sistema legislativo tem feito é simplesmente demover o temor da punição ao menor delinqüente, de modo que, apoiado por um sistema caótico de leis, ele pode tudo, sem ser penalizado em nada.
Os pais perderam o direito de educar e disciplinar seus filhos quando seu comportamento não está adequado à ética ou costume familiar, a escola não pode mais disciplinar o aluno quando este não está comportando-se dentro dos parâmetros educacionais da escola, e tudo isto por quê? Porque o menor tem direito a pensar e a “comportar-se” da forma que julgar mais adequada às suas idéias...
É chegado o momento de nos levantarmos contra isso, e de fazermos voltar os valores morais passado durante gerações, e que tanto bem nos fizeram. Princípios milenares têm sido solapados em nome de uma psicologia anti-cristã, contrária aos princípios estabelecidos por DEUS, e como conseqüência, temos uma sociedade cada vez mais violenta e corrupta.
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