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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

OS RUDIMENTOS DA FÉ CRISTÃ

Resultado de imagem para rudimentos da doutrina de cristoNo livro de Hebreus, capítulo 6 e versículo 1, o Espírito Santo nos aconselha a que deixemos (abandonemos, no sentido de avançar)  os “rudimentos da doutrina de CRISTO”, e avancemos para a perfeição.

       Acontece, entretanto, que uma grande maioria dos cristãos nem sequer conhece quais sãos os “princípios elementares” (rudimentos) da doutrina de CRISTO, ou como preferir, da sã doutrina, que são as doutrinas ou ensinamentos básicos das Escrituras Sagradas, e que encontram-se mencionadas nos versículos 1 a 3 do capítulo 6 de Hebreus.

       É possível, nesses versículos, identificar sete (7) rudimentos ou doutrinas básicas e elementares intrínsecas ao Evangelho de JESUS CRISTO:

  1. O Fundamento
  2. O Arrependimento de Obras Mortas
  3. A Fé em DEUS
  4. A Doutrina dos Batismos (a Bíblia menciona 11 batismos);
  5. A Imposição das mãos
  6. A Ressurreição dos mortos
  7. O Juízo Eterno

       Você conhece cada um desses rudimentos?

       Neste, e nos próximos artigos, procurarei expor aqui quais são esses Rudimentos da Doutrina de CRISTO, e convido você a conhecê-los.

       Para começar, vamos refletir um pouquinho… Quando se pretende construir um edifício, qual é uma parte extremamente necessária na construção de um edifício… o fundamento. É o fundamento do edifício que lhe dá estabilidade e segurança. Não é de estranhar, portanto, que o primeiro dos rudimentos da doutrina de CRISTO que iremos estudar é “O Fundamento”.

O Fundamento

Em 1 CO. 3:11 a Palavra de DEUS afirma que “ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é JESUS CRISTO”. Em outras palavras, DEUS está nos afirmando em Sua Palavra que JESUS CRISTO É o único fundamento que ELE aceita. Podemos dizer, portanto, que o fundamento da fé cristão não é uma filosofia, ou um conjunto de regras e normas, mas pelo contrário, o fundamento da fé cristã é uma Pessoa: JESUS CRISTO!

Diferentemente de todas as religiões ocidentais e orientais, onde basta que os prosélitos sigam um conjunto de normas, ou o líder e fundador da seita ou religião escolhida para receber o título daquele “grupo religioso”, um indivíduo só é um verdadeiro “cristão” ou uma verdadeira “cristã” se tem uma comunhão íntima com o CRISTO VIVO.

Isso mesmo, em se tratando de JESUS CRISTO, aquele que quiser ser um discípulo (um seguidor, um aluno) dELE, deve relacionar-se com ELE. Não basta “ler sobre JESUS”, nem “ouvir falar dELE”. Não basta acumular ideias ou conceitos a respeito de JESUS CRISTO para tornar-se cristão… Não! O autêntico cristão é aquele que tem tamanha intimidade e relacionamento com o CRISTO, que suas ações e até mesmo sua própria vida começa a expressar a vida do próprio CRISTO. E não se trata de uma imitação de JESUS, mas de uma expressão da vida de CRISTO que está genuinamente dentro do cristão – Gálatas 2:20.

A Igreja é comparada a um “edifício” no próprio livro de 1 Coríntios… Em 1 Pedro e em 1 Timóteo, a Igreja é a “casa de DEUS”… No sentido de “construção”, onde cada cristão é uma “pedra viva”…

Portanto, o fundamento da Casa de DEUS é o próprio JESUS CRISTO.

Não se trata de um líder, ou de uma doutrina, mas do próprio CRISTO!

continua…

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

A OBRA DE DEUS E A RESPONSABILIDADE DO HOMEM NA SALVAÇÃO

Leituras:
LC. 16:1-14; 1 CO. 5:11; 6:9, 10; EF. 5:5-7;
LC. 12:15; HB. 13:5; CL. 3:5,-6;  1 TM. 6:8-10;

“Guardai-vos da avareza! A vida de qualquer pessoa não consiste na abundância do que possui”.

Estas palavras ditas por JESUS não se tratam de um “conselho” ou de uma “sugestão”. JESUS está ordenando que Seus discípulos se guardem da avareza. Essa ordem, juntamente com o mandamento registrado em Mateus 6:19 (não junteis tesouros na terra…) são mandamentos que experimentam nosso coração e nossa disposição de obedecer a CRISTO.

Precisamos compreender que a Palavra de DEUS deve ser levada a sério, que a obediência à verdade resultará na salvação “dos obedientes”.

Há mais de dois mil anos atrás, um menino nasceu em Belém da Judéia, colocado em uma manjedoura, recebeu ao nascer o nome de JESUS ( que significa JEOVÁ, O SALVADOR); esse “menino” não era apenas “mais um judeu”, um filho de um carpinteiro chamado José e de uma jovem chamada Maria…

Esse menino teve Seu nascimento profetizado muito antes do dia em que os anjos aparecerem a alguns pastores que guardavam seus rebanhos no campo (LC. 2:6-12, 15, 16, 21). O profeta Isaías já havia profetizado 700 anos antes do Seu nascimento, dizendo quem ELE seria – IS. 7:14; 9:6… “Será chamado Emanuel (DEUS conosco)” – MT. 1:23. Seu Nome será:

  • Maravilhoso,
  • Conselheiro,
  • DEUS FORTE,
  • Pai da Eternidade,
  • Príncipe da Paz.

Essa criança veio à Terra para cumprir uma obra, ELE era o Verbo Encarnado, o CRISTO – LC. 2:11.

Mais tarde, JESUS estabeleceu para Seus discípulos uma característica que os identificaria como verdadeiros discípulos dELE – JO. 13:35; 1 JO. 3:16-18. Mais que isto, JESUS também estabeleceu uma “prova de amor”, uma “condição” que, de fato, mostra quem de fato O ama – JO. 14:23. JESUS afirma que, “se alguém O ama”, “guardará a Sua Palavra”. Porém, isso não é tudo! JESUS diz ainda: “e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada”.

JESUS afirma que há uma prova explícita de quem O ama, e há uma consequência, uma tremenda recompensa para tal pessoa.

Guardar, obedecer as Palavras de CRISTO, leva-nos a experimentá-lO de uma forma real, faz com que nos tornemos habitação de DEUS.

No entanto, não foi apenas JESUS quem nasceu tendo da parte de DEUS uma missão para cumprir, uma obra para realizar…

Cada um de nós, ao nascer, tem um lugar e uma obra dentro do propósito e plano Divinos.

O CRIADOR tem uma vontade. A Bíblia nos afirma que DEUS QUER que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade1 TM. 2:3,4.

solidaoÉ preciso dar atenção à ordem em que esses dois verbos são colocados nas Escrituras:
1) “se” salvem e
2) “venham” ao conhecimento da verdade
.

É importante percebermos que ambas as ações são colocadas aqui sob a responsabilidade dos homens, é responsabilidade humana e não Divina… Vejamos:

a) os homens “se salvem”
Nessa frase da epístola a Timóteo há questões implícitas que devemos perceber… Os homens nascem perdidos, condenados, por isso precisam da salvação, precisam se salvar de sua geração (natureza) perversa (AT. 2:40): “salvai-vos”; AT. 16:30 – “me salvar”; 1 TM. 6:16 – “te salvarás”; 1 PE. 3:20 – “se salvaram”. Todos os verbos aqui colocam no sujeito a ser salvo a responsabilidade por sua própria salvação. Embora DEUS já tenha provido o Salvador e o meio de salvação, é exigida uma ação, uma atitude por parte do perdido; essa ação o salvará.

b) venham ao conhecimento da verdade
Novamente aqui a Palavra de DEUS coloca sobre o homem a responsabilidade de ação: venham! DEUS quer que o homem venha ai conhecimento, porém não ao conhecimento do bem e do mal (GN. 3:5, 20), e sim ao conhecimento da verdade (JO. 8:32; 14:6; 17:3).
Há uma ação necessária da parte do homem: “VIR”. DEUS não impõe ao homem a Sua vontade, antes, o convida: “VENHA!”. Se o homem vir, conhecerá a Verdade e será salvo, mas, se não vir, permanecerá na mentira e, portanto, condenado. Aceitar o convide de DEUS é o passo inicial do caminhar com DEUS.

Contudo, não basta “vir ao conhecimento da verdade”, é a obediência à verdade que purifica a alma humana1 PE. 1:22.

Em outras palavras, é preciso praticar a justiça e buscar a verdade – JR. 5:1; PV. 12:17, e sabemos que A Palavra de DEUS é a verdadeSL. 119:160; JO. 17:17

Tudo aquilo que contradiz a Palavra de DEUS deve ser rejeitado como mentira, somente a Palavra de DEUS é a expressão pura da verdade! Por isso devemos nos submeter totalmente aos Seus princípios de forma incondicional, submetendo toda e qualquer ação terrena aos princípios da Palavra de DEUS.

terça-feira, 6 de março de 2018

VESTES BRANCAS–TRAJE NUPCIAL–VOCÊ O TEM?

Leitura: AP. 3:5; 6:11; 7:13,14; 19:8; MT. 22:11-14; MT. 5:16; 1 JO.3:7, 10;

Imagem relacionadaNo Evangelho de Mateus, JESUS compara o Reino dos Céus a uma festa de casamento (Mateus 22), do filho (JESUS) de um rei (DEUS)… Ele fala dos servos convidando as pessoas, as quais os maltratam… Então, por último, o Rei manda Seus servos chamar todo tipo de pessoa (MT. 22:10)… De forma que a festa de casamento (bodas) ficou cheia de convidados… Porém, entre os convidados, alguém não estava trajando a veste nupcial

Em Apocalipse, são mencionadas pessoas trajando vestes brancas (6:11) e é dito que essas vestes são os atos de justiça dos santos

Em Mateus 6:33, JESUS nos ensina que “devemos buscar em primeiro lugar o Reino de DEUS e a Sua justiça”, pois “o Reino de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17).

Se, de fato, somos cidadãos do Reino dos céus (ou do Reino de DEUS), então nossa vida deve ser caracterizada pela justiça, pela paz, e pela alegria no Espírito Santo. Não se trata da justiça humana, da paz do mundo (João 14:27), nem da alegria passageira desse mundo… Pelo contrário, manifestamos em nossa vida a justiça de DEUS… Não podemos, pois, ser injustos ou praticar a injustiça. Manifestamos a paz do SENHOR JESUS, aquela paz que “excede todo o entendimento”, e a alegria “no Espírito Santo”, porque “a alegria do SENHOR é a nossa força”.

Se eu não amar meu irmão (amar de fato, e não apenas de língua – 1 João 3:17), e não praticar a justiça, eu não sou de DEUS. Quem não pratica a justiça e não ama seu irmão não é de DEUS… Isso é algo muito sério…

Reflitamos no tipo de fruto que estamos manifestando!

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

“Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de DEUS” (MT. 22:29)

Ler na Bíblia: Mateus, 22:23-29
Estas palavras foram proferidas por JESUS CRISTO, em represália aos saduceus. Acontece que os saduceus eram membros de um pequeno porém poderoso grupo religioso judaico daquela época.
Faziam parte desse grupo religioso os sacerdotes, e as pessoas ricas e influentes de Jerusalém. A doutrina dos saduceus baseava-se principalmente no pentateuco, e eles não acreditavam na existência de anjos e espíritos, nem na ressurreição dos mortos ou no juízo final.
Então, alguns dos saduceus foram até JESUS e Lhe fizeram uma pergunta que envolvia a questão da ressurreição dos mortos, e sua pergunta apenas expôs a ignorância dos saduceus em relação não apenas às Escrituras, mas também em relação ao poder de DEUS.
Vale a pensa considerarmos a gravidade da situação exposta aqui…
“Pessoas ricas e influentes da capital do país, bem como seus instrutores (sacerdotes), não conheciam as Escrituras nem o poder de DEUS.”
Esse grupo religioso era composto por pessoas a) ricas, b) influentes e c) sacerdotes… Porém, não conheciam nem o poder de DEUS, nem Sua Palavra. Pergunto:
  • Que tipo de influência pode ter alguém que não conhece a DEUS?
  • Que tipo de influência pode ter um sacerdote sem conhecer a Palavra de DEUS?
  • Que tipo de aplicação de seus bens faz aquele que não conhece a DEUS?
As Escrituras Sagradas são um Divino Cardápio que “nos mostram as Divinas Iguarias”… Mas não basta “conhecer o Cardápío”, se não “provar as iguarias”.
Você já viu alguém chegar a um restaurante e se contentar em apenas decorar o Menu? A pessoa usa o cardápio (menu) para alimentar-se com um ou vários pratos que constam do cardápio…
Com a Bíblia não é diferente! Não basta apenas “lê-la” ou “decorá-la”! Ela é apenas uma forma de nos alimentarmos com o poder e a Presença de DEUS, com a vida de CRISTO dispensada, através das páginas da Bíblia, pelo Espírito de DEUS.
Quando isso acontece, quando “comemos” de CRISTO, algo muda! Algo acontece! Isto faz com que surja o governo, a vida de JESUS começa a manifestar-se em busca de um objetivo – a formação de um Corpo, o nascimento de Sua Igreja, a Edificação da Casa de DEUS – EF. 1:22,23; 1 TM. 3:15; 1 PE. 2:5; JO. 11:51,52; 1 CO. 12:12-27…
Contudo, é necessário entendermos que um ajuntamento de cristãos ou de discípulos em um lugar não significa que ali haja um Corpo ou uma Igreja, da mesma forma que a colocação de areia, pedras, cimento, cal, vigas, material elétrico e hidráulico, móveis e tudo o mais que há em uma casa, não significa que haja, nesse terreno, uma casa.
Em ambas as situações – discípulos ou material de construção reunidos – podemos dizer, sim, que existe os elementos necessários para a edificação, quer seja do Corpo de CRISTO (Igreja), quer seja de uma casa.
Porém, em ambas as situações é necessário que os elementos sejam adequadamente ajustados entre si, a fim de possibilitar que a obra de edificação seja levada a termo.
Se em uma cidade houverem discípulos, e estes até se reúnam de tempos em tempos, mas não se relacionam como um Corpo, onde seja possível perceber o funcionamento de “juntas e ligamentos” (CL. 2:19; EF. 4:15,16; 2:20-22), então nessa cidade ainda não há uma expressão de CRISTO, pois não há a VIDA da Igreja.
Resultado de imagem para Corpo de CRISTOJESUS morreu pela Igreja ─ veja em Efésios 5:23-27 ─ não foi por indivíduos. O propósito de DEUS é ter uma família, e essa “família de muitos filhos” é a Igreja.
Voltemos para a Palavra!
O resultado do Evangelho está ali em Atos 2:38-47 e 4:32-25… Não nos conformemos com menos que isso!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

As Misericórdias do SENHOR se renovam a cada manhã

Leitura: NE. 9:19-21; LM. 3:22 …

Sem dúvida alguma, DEUS, o Supremo Criador, É um DEUS misericordioso, e Suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos.

Imagem relacionadaNos levantamos cada manhã com muitos propósitos, com um forte desejo de viver uma vida santa, cheia do Espírito Santo, mas na primeira oportunidade, nossos pés tropeçam, e somos incapazes de nos mantermos fiéis a ELE em todo o tempo.

Ah, se não fora o Seu Espírito dentro de nós, para, de fato, clamar com gemidos inexprimíveis (RM. 8:26), pois, de fato, poucos de nós sabem orar como é devido… Geralmente nossas orações estão carregadas com pedidos egoístas, pedidos individuais, e nossas orações não expressam a vontade de DEUS, não a buscam sobre as demais coisas… Conhecemos a oração do Pai Nosso – o modelo que JESUS ensinou – mas quantos de nós lembramos de mencionar cada um dos pontos ali apresentados, e na ordem em que são apresentados pelo SENHOR JESUS? Bem poucos, não é mesmo?

Começamos o dia na correria, na azáfama do dia, e mal temos tempo de dobrar nossos joelhos diante do SENHOR… Estamos sempre correndo, e lembramos vagamente de agradecer-LHE nossas refeições ou algum livramento diário (um acidente, por exemplo).

A despeito de nossa correria, de nossa pressa, das muitas ocupações que têm oprimido o nosso coração, ELE está sempre disposto a nos abraçar… ELE sabe que somos como crianças, conhece nossa estrutura, sabe que somos pó, e que nossa natureza pende para o mal desde nossa infância… Mas ELE nos convida a ouví-LO, a olhar para ELE, e a correr para Seus braços – MT: 11:28-30.

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei."  (Mateus 11:28).

Corramos para Seus braços! Descansemos! Tomemos o Seu jugo, e andemos COM ELE… É muito melhor! Chega da opressão do Egito! Aceitemos a libertação do SENHOR!


terça-feira, 26 de setembro de 2017

O ALVO

Leitura: FP. 3:14

caminhoObjetivos fazem parte da experiência humana, e isto desde a sua infância.

A partir do momento que está consciente de si, o ser humano aprende a buscar objetivos. aprende a conquistar metas, a “atingir alvos”.

Na sua infância, quando suas vontades começam a fazer exigências, a criança cria em seu intelecto de infante estratégias para conseguir o que deseja.

Pode pedir para seus pais ou para quem possa atender seu pedido. Se a petição falha, a criança usa o choro, a manha, a birra, a chantagem emocional… Tudo é válido para obter o que deseja. A criança é capaz de muitas peripécias para conquistar o que deseja, para “atingir seu alvo”.

Não faz diferença se o alvo é um passeio, um doce, um presente ou um brinquedo… Uma criança lança mão de todos os seus recursos para atingí-lo.

Ao entrar na escola, novos alvos são somados aos que antes já possuía… Agora vem a necessidade de “aprovação”, de “aceitação” no novo círculo de amizades… E novamente o arsenal da criança se mostra muito variado.

Chega a chamada “adolescência”, quando sua natureza adâmica está em franca ebulição; e lá vai o sujeito em busca de “novos alvos”. Para a sociedade corrompida, o prazer é tudo que importa. O “adolescente” ─ termo criado pelo mundo para quem está entre a idade infantil e a idade adulta ─ começa, então, a dar vazão aos seus sentidos e desejos. O “adolescente” quer ser o “dono do seu nariz” e começa a desafiar as regras da sociedade. Seu alvo é “conquistar seu espaço”, “viver suas aventuras”. No fundo, na verdade, essa pessoa quer é encontrar o seu próprio papel e lugar no mundo. É preciso dar-lhes um “Norte”!

Chega a juventude, a fase adulta… Novos alvos! Uma formação, a independência financeira, uma pessoa com quem partilhar seus momentos… A realização profissional, a felicidade!

Na maturidade, o alvo pode ser a realização de seus sonhos… Um lar, uma casa, um carro, dinheiro…

Em todas essas fases, metas, objetivos, alvos, ninugém põe como alvo a morte! E ela é a única certeza que acompanha todos os seres humanos.

Entretanto, quantos contam com ela e se preparam para ela?

Em nosso âmago, a ânsia é pela vida! Todos ansiamos por ter uma vida plena, abundante! Mas, quantos, de fato, a encontram?

Na realidade, são poucos os que encontram a vida plena! A vida abundante!

E nessa busca por uma vida “feliz”, onde o “alvo” é a felicidade, a humanidade tem enveredado por sendas que, longe de conduzí-la à felicidade, tem roubado dela os últimos resquícios da semelhança com o Criador.

Alvos errados pressupõem objetivos errados e caminhos errados.

E quanto aos seus alvos? O que voê tem posto como o alvo de sua vida?

Veja: Supondo que alguém coloque como “alvo” o “ser médico”… Ambos sabemos ─ você e eu ─ que ninguém vira médico da noite para o dia! Para que seja um médico, é preciso estudar muitos anos, submeter-se a um rígido aprendizado teórico e prático, e depois, somente depois, se “forma” um médico. Um médico não “nasce”, ele é “formado”, através de muito estudo e prática…

O mesmo se dá com a vida humana – Você precisa ter bem certo qual seu “alvo” para, então, lutar para atingí-lo! Só um detalhe: lembre-se de que sua vida terrena é apenas uma sombra da eternidade. Lembre-se de que, se seu corpo tombar morto, sua alma entrará na eternidade! Se isto acontecer agora, você está preparado(a)?

Comece desde já a colocar como “alvo” a eternidade, e verá que suas prioridades mudarão!

De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder a sua alma?


quarta-feira, 29 de março de 2017

O PADRÃO DE DEUS PARA O MARIDO

 

Para desempenhar seu papel, Deus deixou três mandamentos ao homem:

Amar a esposa é perder para ela ganhar, morrer para que ela viva. É sacrificar-se a si mesmo e buscar o bemestar dela.

Amar a esposa, como Cristo amou a Igreja

Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Ef 5.25.

O Senhor estabelece o mais alto padrão de amor para o marido amar a sua esposa: “como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Nada poderia ser mais elevado. É o mais alto nível de amor, entrega e renúncia. Significa perder, para a esposa ganhar, ser envergonhado, para que ela seja honrada, morrer para que ela viva. A palavra grega “amor”, que aparece em Efésios 5, é “ágape”. Refere-se ao amor de Deus. É um amor puro, sacrificial, perfeito e permanente. Esse tipo de amor está descrito em 1Co 13. Amar é ser paciente e bondoso. É não buscar seus próprios interesses. É não ser inconveniente. Amar é ser perdoador e ter domínio próprio (1Co 13.4-8). Amar é também servir, proteger, instruir, santificar. É o amor que não depende do sentimento. Esse amor envolve sacrifício em favor da esposa “(…) a si mesmo se entregou por ela”. É o negar a si mesmo, abrir mão da tranquilidade, da comodidade e do prazer, em favor da pessoa amada. Isso é amar. Foi isso que Cristo fez pela igreja.

O contrário disso é o egoísmo. O marido egoísta busca sua própria comodidade, usa a autoridade para seu próprio bem e sempre espera ser servido. Sua atitude é de “senhor”, não de “servo”. Nunca renuncia à comodidade para ajudar a mulher. Esse marido está longe da vontade de Deus. Deus quer que o marido negue a si mesmo, pareça com Jesus e aja como Ele. Deve sacrificar-se a si mesmo pela esposa, buscar a felicidade e bem-estar dela, tanto no físico como no emocional e no espiritual. O marido deve dizer como Jesus: “eu não vim para ser servido, mas para servir”.

• Romance e afeto (Ct 7.10-13)

O “amor sentimento” também deve estar presente no casamento (Ct 7.10-13). Tudo que dissemos anteriormente estabelece bases sólidas para que esse amor se desenvolva e cresça. O romance não é apenas para a lua de mel, mas para toda a vida. Os discípulos do Senhor devem ser os maridos mais “enamorados” por suas esposas. O amor dos mundanos se perverteu em egoísmo. Entretanto, o “amor sentimento” de um marido cristão nasce do verdadeiro amor de Deus que vive nele. Por isso, os discípulos de Jesus devem ser os melhores maridos, os mais românticos de todos.

O discípulo deve ser um marido romântico.

Cultive em seu coração esse amor. Enamore-se de sua esposa, valorizando, apreciando e elogiando-a. Seja expressivo com ela. Demonstre seus sentimentos, mandando-lhe flores,chocolates e cartões. Assim fará sua esposa feliz e a você mesmotambém! E Deus participará dessa alegria.O homem que trata a sua esposa com amor faz um bem a simesmo e fortalece a unidade do casamento. Aquele que tratamal a sua esposa destrói a si mesmo.

Não tratar a esposa com amargura

Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura  (asperamente). Cl 3.19.

Esse parece ser um erro comum dos maridos no exercício de sua função. Muitas vezes, quando se iram, os maridos tratam a esposa asperamente. Outros são ásperos o tempo todo. Não tratar com amargura significa tratar sempre com amabilidade, doçura e bondade e nunca com rudeza e grosseria. Essa ternura para com a esposa deve ser prática nas palavras dirigidas a ela nas diversas situações que envolvam o trato cotidiano.

a. Amabilidade e carinho

A mulher foi feita com características emocionais diferentes do homem. Isso não é uma debilidade, mas uma característica dada por Deus para, por exemplo, desempenhar sua nobre função de mãe, a fim de criar os filhos com ternura e delicadeza. O marido deve entender, não desprezar sua sensibilidade e não a tratar como se fosse um homem. Há maridos que são amáveis com os outros e descuidados e duros com sua esposa. Isso é hipocrisia, incoerência e falta de inteligência. A esposa tratada asperamente acaba se embrutecendo. Deus quer que o marido a trate com ternura, respeito, suavidade, paciência, carinho, doçura, delicadeza, bondade e amor.

b. Firmeza e ternura

Ser amável não quer dizer ser frouxo. O homem terá que ser firme ao corrigir erros ou tomar decisões. Muitas vezes, o tratamento áspero é por falta da firmeza correta. O marido deve ser firme e terno: firme nas decisões e terno no tratamento. Quando não acontece, frequentemente ele se torna frouxo e grosso: frouxo na decisão e grosso no tratamento.

O marido deve ser firme e terno: firme nas decisões e terno no tratamento.

Quando o marido perceber que tratou mal a sua esposa, deve consertar imediatamente, confessando seu erro com humildade e arrependimento.

c. Compreensão

O marido deve também conhecer e compreender a sua mulher. É necessário escutar com atenção o que ela diz. Saber escutar é uma das qualidades mais valiosas que se pode ter. Quando o marido entende o que a mulher pensa e sente quais são as suas cargas, pode animá-la, conduzi-la e protegê-la com sabedoria. Um abraço e uma palavra amável e terna mostram à mulher que ela tem ao seu lado alguém que a compreende e a ama. Uma mulher que se sente compreendida e atendida pelo marido, dificilmente será rebelde e opositora. Alguns homens têm dificuldade de serem afetuosos porque não têm esse costume. É necessário romper com as barreiras e ver que essa é a vontade de Deus para o relacionamento com a sua mulher.

Tratar a esposa com dignidade, como parte mais frágil, significa honrá-la, cuidála, protegê-la e não sobrecarregá-la.

Tratar a esposa com dignidade (honra)

Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações. 1Pe 3.7.

Dignidade é igual a respeito e honra. Não é só a esposa que deve respeitar ao marido. Ambos são, igualmente, filhos de Deus. O versículo acima diz que, se o marido não trata a esposa com dignidade, suas orações são interrompidas. Tratar com dignidade, como parte mais frágil, significa honrar a esposa, cuidá-la, protegê-la e não sobrecarregá-la. O homem deve ter cuidado e proteção reais e práticos com sua esposa. Ela precisa sentir-se segura e confiante em seu marido. Quando ele não cumpre o seu papel, ela se vê desprotegida. O desamparo e as preocupações sobrecarregam e agitam a mulher. O homem deve assumir seu papel, atender os assuntos da casa, resolver todos os problemas que lhe competem e não passá-los para sua esposa. A mulher deve poder dizer: “meu marido é o meu pastor, nada me faltará”, como a igreja diz de Cristo: “O Senhor é meu Pastor…”. Tratá-la com dignidade também é admirá-la e tê-la em máxima consideração, como o presente de Deus para ele (Pv 19.14; Ec 9.9). É fazê-la sentir-se especial e única todos os dias. No livro de Ezequiel, Deus se refere à esposa do profeta como “a delícia dos teus olhos” (Ez 24.15-18). A esposa éuma demonstração da bondade de Deus para com o homem.

O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor. Pv 18.22.

Toda autoridade sujeita a Cristo deve agir com firmeza, mas também com amabilidade e humildade.

O homem deve representar a Jesus no lar

O homem é responsável por:

a. Manifestar a vida de Cristo na família

Assim como Cristo é a imagem de Deus, o homem deve ser a imagem de Cristo no lar. Deve andar no Espírito, ser santo, manifestar alegria constante, dar graças por tudo, deixar fluir o amor, a graça e a paz do Senhor.

b. Estabelecer o governo de Cristo

O homem é o cabeça da mulher e Cristo é o cabeça de todo homem. Portanto, o homem deve estabelecer a autoridade de Cristo no lar e não a sua. Se um homem não está sujeito a Cristo, como vai governar sobre sua mulher e filhos? Quando o Senhor delega autoridade ao homem, não lhe dá “carta branca” para fazer o que quer, mas estabelece critérios específicos e concretos. Toda autoridade sujeita a Cristo deve agir com firmeza, mas também com amabilidade e humildade. Sem fazer concessões indevidas, mas com disposição para dialogar e escutar. É importante que saiba discernir a vontade de Deus e que cuide para que ela se cumpra no seu lar.

c. Ministrar a graça salvadora de Cristo

O homem deve exercer o sacerdócio em sua família. Não basta abençoá-los com orações superficiais, deve se interessar por cada um. Dar tempo a cada um, conhecer suas necessidades, lutas e aflições. Dar a cada um dos filhos uma atenção particular. Constantemente ajudar a esposa a ver a dimensão eterna e grandiosa de sua função como esposa e mãe e cuidar para que ela não se desanime em suas tarefas que, às vezes, parecem triviais e insignificantes.

d. Doutrinar e edificar sua família

É importante usar as circunstâncias ocasionais da vida para ensinar, mas isso não é suficiente. O homem é responsável por ensinar toda a verdade de Deus, de forma ordenada e metódica a sua esposa e filhos. São seus primeiros discípulos. Deve determinar horários concretos para sentar com eles e compartilhar a palavra (Culto familiar). Deve haver lugar para a participação de todos e tudo deve ser cheio de oração. O homem deve considerar a esposa como ajudadora para isso. Não deve anulá-la, mas tampouco deve passar para ela toda a responsabilidade pela edificação dos filhos. Devem trabalhar juntos.

Quanta graça e segurança um marido amoroso e sábio traz à sua família.

sábado, 9 de julho de 2016

A IGREJA, SEU FUNDAMENTO E SUA BASE

Leitura:

MT. 16:18
1 PE. 2:4,6-8
1 CO. 3:11



JO. 17:20-22………………

AT. 2:41-47; 4:32-25;…….
AT. 5:28……………………(encheste “Jerusalém”)
AT. 6:7……………………..( … em “Jerusalém”)
AT. 8:1……………………..(… a Igreja que estava em Jerusalém)
1 CO. 1:2………………….(à Igreja em Corinto)
1 TS. 1:1…………………..(à Igreja dos tessalonicenses)
AP. 1:4,11………………….(às sete igrejas que estão na Ásia)
1. à Igreja que está em Éfeso (cidade)
2. à Igreja que está em Esmirna (cidade)
3. à Igreja que está em Pérgamo (cidade)
4. à Igreja que está em Tiatira (cidade)
5. à Igreja que está em Sardes (cidade)
6. à Igreja que está em Filadélfia (cidade)
7. à Igreja que está em Laodicéia (cidade)



O ESPÍRITO SANTO, por meio do apóstolo Paulo, compara a Igreja à uma “lavoura” e também à um “edifício” – 1 Coríntios 3:9. Efésios 2:21.

É sobre a segunda comparação que pretendo lhe trazer uma reflexão neste dia.

Escrevendo aos cristãos na cidade de Corinto, ao compará-los a um “edifício”, Paulo menciona a existência de um único fundamento – 3:11.

Atualmente, a maioria dos cristãos – se não todos – tem muita clareza de fé no que diz respeito ao “fundamento” mencionado por Paulo; entretanto, a despeito disto, apenas bem poucos cristãos têm visto a revelação trazida pela Palavra de DEUS com relação à base da Igreja de CRISTO.

Ainda que preguem a JESUS como sendo o único fundamento da fé, como único e suficiente SENHOR e SALVADOR, entretanto, a maioria dos filhos de DEUS tem “se perdido” quanto à “base” do “Edifício de DEUS” (Igreja), razão pela qual são observados tantos “grupos religiosos” ou tantas assim chamadas “igrejas” em nossos dias.

Hoje vemos inúmeras “hegrejas” (“hegrejas” e não “igrejas”, já que seguem heresias – doutrinas e práticas contrários ao que JESUS e os apóstolos praticavam e ensinavam), e cada uma delas tem sua própria “base” de edificação.
Algumas têm sua base em certos líderes; outras, têm sua base em certas “doutrinas”; outras, ainda, tem sua base em determinadas práticas ou liturgias. Finalmente, também, algumas têm sua base em seu “estatuto de fé”.
Todas elas pregam a JESUS CRISTO, todas usam a Bíblia, a Palavra de DEUS. O fundamento que lançam pode até estar certo – se pregam o JESUS das Escrituras. Entretanto, o problema delas não está no fundamento e sim na base.

Para compreendermos claramente o problema, aos olhos de DEUS, dessas que prefiro tratar por “hegrejas”, peço que considere comigo as figuras a seguir, quanto à “edificação de uma casa ou edifício”.

Aquilo que a Bíblia chama de fundamento, é conhecido na construção civil como “alicerce”… Na verdade, fundamentação e “alicerces” são sinônimos.
Vejamos, então, um exemplo de construção para entendermos a diferença entre “fundamento” e “base”…
http://s3.amazonaws.com/magoo/

Na estrutura de uma construção, seja ela uma casa ou um edifício, o alicerce ou fundação/fundamento é a parte que ficará oculta, sob o solo. Sobre o fundamento, então, será feita uma “base” (o piso, chão).

http://www.casadois.com.br/construir/construcao-comeco-ao-fim/wp-content/uploads/2015/11/

Neste segundo exemplo de construção, vemos as casas (seus fundamentos e suas bases).

É muito comum que construtores inexperientes cometam erros ao levantarem uma construção… Principalmente no que diz respeito à construir em terreno impróprio para determinadas construções. O mesmo vem acontecendo com os líderes religiosos. Lançam o fundamento de forma correta, mas sua base está errada. E com isto, comprometem toda a construção.

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Como o próprio JESUS afirmou: “Toda planta que meu Pai Celestial não plantou, será arrancada”.(Mateus 15:13)

Quando DEUS ordenou a construção do tabernáculo no deserto, não deixou que o homem escolhesse ou ditasse os critérios da construção, nem dos materiais. Aliás, DEUS estabeleceu tudo nos mínimos detalhes. Seria diferente com a Igreja que é hoje, a Sua casa? De modo algum!

DEUS não aceita o que não é feito por ELE, nem o que não está nos Seus padrões.

JESUS afirmou isso quando disse que o Pai “arrancaria” o que não foi plantado por ELE. Veja o contexto de Mateus 15:8-14. Nessa passagem está sendo analisada a forma de adoração e a religião dos fariseus. E o que dizer das religiões de nossos dias?

Como poderíamos conciliar o texto de 1 Coríntios 14:33 (DEUS não é DEUS de confusão) com João 17:20-22 (a oração que JESUS faz por Seus seguidores), com a prática do que chamam de cristianismo de nossos dias?

Na Bíblia, a única base estabelecida pelo SENHOR para a edificação de Sua Igreja é a localidade. Isto é, uma cidade, uma igreja. Ou uma igreja em cada cidade. Tudo o que ultrapassar isto é apostasia, heresia… E, portanto, reprovado pelo SENHOR!

Surge, então, a pergunta: “Sobre que base você está edificando e sendo edificado(a)?”. De que forma se identifica espiritualmente? Em 1 Coríntios 3:1-4, Paulo está advertindo aqueles que, segundo a passagem, são “carnais” (veja as obras da carne em Gálatas 5:19-21), pois estão “identificando-se com nomes de líderes” – “eu sou de Paulo”, “eu sou de Apolo”, etc.

Hoje temos muitos outros “títulos” ou “placas” pelos quais as pessoas gostam de identificar-se quanto à sua fé. E você? Como gosta de identificar-se?  Não basta-lhe identificar-se como “cristão” (seguidor de CRISTO)? Precisa também de um título religioso?

Pense nisto!

domingo, 29 de maio de 2016

O QUE AMEAÇA A UNIDADE DA IGREJA?

 

"A divisão está dentro do homem, o homem foi tocado por Lúcifer." Eliseu Moreira

Em nossa caminhada temos encontrado amplo ensino e direções para sermos muitos filhos (multiplicação), temos recebido entendimento através da Escritura de várias estratégias para que a multiplicação aconteça: 

o sair de dois em dois; 

o oikos; 

o pórtico; 

o bater nas casas;

o fazer o bem por toda a parte.

Também temos recebido entendimento através da Escritura sobre o sermos semelhantes a Jesus (edificação); estas são algumas ferramentas que temos recebido:

Temos que definir um currículo de todo o conselho de Deus; 

Como vem este ensino? sustentação, crise, edificação; 

Através de quem? mestre, discipulador, companheiro, corpo de Cristo; 

De que forma transmitir? exemplo, pregação, catequese, leitura; 

De onde? púlpito (encontro, retiros), juntas e ligamentos, material escrito, audiovisual.

Mas com respeito a sermos uma família (unidade), não temos uma orientação apostólica de como nos unirmos. Eles não tinham uma igreja dividida, ela era uma em todas as partes. Nós herdamos uma igreja dividida e muitos tem sido os esforços para uni-la, mas temos encontrado dificuldades para que isto aconteça.

O que encontramos na Escritura são advertências, por parte dos apóstolos, sobre os perigos que podem produzir a divisão. Não temos conselhos, estratégia ou direção de como nos unirmos, mas sim como não dividirmos. Gostaria de listar algumas destas advertências:

1. Romanos – 16.17-18 - homens facciosos;

2. 1 Coríntios – 1.10-17; 3.1-9 - preferências de ministérios;

3. Gálatas – 5.13-15 – legalismo, liberalidade;

4. Efésios – 2.11-22 - cultura, povos;

5. Filipenses – 2.1-4 – partidarismos;

6. Colossenses – 2.8-19 - falsos ensinos;

7. Hebreus –  5.1-10 - judaizantes - A velha e a nova aliança;

8. Tiago – 4.1-10 – prazeres da carne, amor ao mundo;

9. 1 Pe 5.1-4; 3 João – 9,10 - dominação, autoritarismo;

10. 2 Pe – 2.1-3 – falsos profetas;

Que o Senhor nos ajude a observar estas advertências e não produzirmos 

mais estragos no corpo de Cristo.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Dois tipos de “Semente”

Leitura: MT. 13:3-9, 18-23 – MC. 4:2-8, 14-19 – LC. 8:4-8, 11-15

http://www.maedoamor.com.br/arquivos/blog/2015/

Nos textos acima, registrados respectivamente por Mateus, Marcos e Lucas, JESUS traz à luz as realidades relacionadas com a vida eterna e com o Reino de DEUS, por meio de parábolas. Pelo fato de estar falando à homens e mulheres simples, agricultores e pescadores, JESUS sempre lhes expunha o Reino dos Céus comparando as verdades eternas com fatos ligados ao cotidiano daquele povo.

Nos textos em questão, JESUS traz a realidade do Reino de DEUS de forma análoga a uma “semeadura”. “Eis que o semeador saiu a semear…” JESUS abre os lábio e começa a expor Sua doutrina…

ELE está falando de algo que aquele povo entendia… A semeadura! O “lançar a semente”. Os tipos de solo… Os tipos de semente… Parece algo tão banal, falar de um semeador semeando a semente… Mas, mergulhando nessas parábolas, com a ajuda do Espírito Santo, poderemos ver verdades profundas implícitas nessas passagens…

“Eis que o semeador saiu a semear…” – Se “saiu”, é porque estava “dentro” de algum lugar, ou então havia “entrado” em algum lugar… Mas onde? Certamente, onde havia sementes. Tão logo se achou “abastecido” das “sementes”, ele “saiu a semear”… Saiu com um único propósito: semear a semente. Mas, de que semente estamos falando? Nessa parábola JESUS deixa claro que a semente é a Palavra de DEUS: "O que semeia, semeia a palavra;"  (Marcos 4:14). Portanto, o “semeador” é alguém que está “cheio da Palavra de DEUS”. Inicialmente, acredito que o Semeador por excelência é o próprio Filho do Homem, conforme mostra a “parábola do trigo e do joio”, dita por JESUS logo após a parábola do semeador…

Nesta parábola encontramos, então, os “vários tipos de solo” sobre o qual a semente caiu…

Duas coisas, inicialmente, precisam chamar nossa atenção: “A Semente” e “o Semeador”. A “semente”, conforme explicado pelo próprio JESUS, é “a Palavra de DEUS” – MC. 4:14; 1 PE. 1:23. A Palavra de DEUS é realmente “viva e eficaz” (HB. 4:12), sendo, portanto, uma ótima semente para ser semeada. O “semeador”, inicialmente é o próprio SENHOR JESUS, conforme ELE próprio afirma na parábola seguinte – a Parábola do Trigo e do joio. Interessante percebermos que, aqui, novamente ELE usa a “semeadura” para falar das verdades do Reino de DEUS. Agora, entretanto, há “dois tipos de semente”, e “dois semeadores”.

Aqui, o “trigo” oou a “boa semente”, são os “filhos do Reino” – MT. 13:38.

Descobrimos, então, que ao recebermos a semente da Palavra de DEUS, ao deixá-la crescer em nós, nós mesmos acabamos por nos tornar, também, sementes! Isto é algo tremendo!

https://blogdojetro.files.wordpress.com/2014/03/Contudo, se, por outro lado, acolhermos as mentiras de Satanás, nos tornamos “ocos”, “vazios”, semelhantes ao joio – que é muitíssimo parecido com o trigo, enquanto estão verdes, mas que, maduros, mostram-se muito diferentes: o trigo, uma espiga “cheia”, o joio, uma espiga “vazia”. (veja figura)

O resultado de recebermos a Palavra de DEUS, é nos tornarmos pessoas “cheias” de vida – tal qual o grão de trigo! Entretanto, acolhendo as mentiras do Diabo, nos tornamos “vazios”, “secos”, e nosso destino é apenas um: “sermos queimados” – cfe. MT. 13:30.

Dentro dessa parábola, descobrimos uma realidade extremamente dura: duas sementes crescem “no mundo”: a semente de CRISTO, e a semente de Satanás. Qual delas está frutificando em nosso coração e em nossas vidas?

 


 

quarta-feira, 9 de março de 2016

SAI DELA, POVO MEU

“E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas”. (AP. 18:4)

Temos aqui uma ordem de DEUS, uma clara ordem para o Seu povo. Todo aquele que nasceu de DEUS, que faz parte do Seu povo, deve atender a este chamado.

Eu mesmo já respondi à este chamado e obedeci a essa ordem há alguns anos atrás (1985), e nunca me arrependi.

Contudo, é preciso compreender a história e o contexto de tal chamado e ordem. Examine, portanto, com atenção as linhas a seguir…

Quem é “Babilônia”

Resultado de imagem para sai dela, povo meuEm AP. 17:1-6 encontramos a menção de duas “figuras”: a “Grande Prostituta” e a “Grande Babilônia”.
É importante compreendermos que neste livro, que é o último da Bíblia, encontramos muitos “símbolos” e “figuras’, cuja compreensão depende dos outros livros que o antecedem na Bíblia. É preciso que usemos a própria Bíblia para interpretar a Bíblia.

Assim, descobrimos que o povo de DEUS é apresentado “simbolicamente” como sendo uma “mulher” (veja-se EZ. 16:1-13; 2 CO. 11:2 etc.).

No Novo Testamento, essa “figura” de mulher, antes atribuída à Israel, é agora atribuída à Igreja2 CO. 11:2; AP. 21:9,10; EF. 1:20-22; AP. 21:14; MT. 5:14

Pois, através da cruz, JESUS cancelou, “derrubou” a “separação” entre judeus e gentios (não judeus) (EF. 2:11-19).

Finalmente, temos na Bíblia duas “mulheres”:
1) A Igreja, hoje chamada “o Corpo de CRISTO” – EF. 1:22,23; CL. 1:24
2) A “Grande Prostituta” (AP. 17:1, 3-6) em cuja testa há uma inscrição com os dizeres “… a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra”.

Cabe aqui refletir sobre a diferença entre uma “esposa” e uma “prostituta”… Enquanto a esposa se dedica, por amor, ao seu único marido, a prostituta, por dinheiro, agrada aqueles que a pagam. A esposa se mantém pura, a prostituta, ao contrário, “se mistura” por conta de suas relações com muitos homens. A esposa “é de um só”, enquanto que a prostituta “é de muitos”. Logo, a esposa é a Igreja, e a prostituta é uma “grande religião” que perseguiu e matou muitos cristãos – AP. 17:6.

Desvendando o “Mistério”

Ao olharmos Apocalipse 17:6, fica muito fácil identificar, na história, quem é essa “Grande Prostituta”: Roma! O império romano, em seu início, e depois a própria “Igreja Católica Apostólica Romana” perseguiu e matou muitos cristãos. Por sua história e por suas doutrinas e práticas, o catolicismo romano demonstra ser a “Grande Prostituta”.

É interessante, porém, vermos que ela é a “mãe” das prostituições e abominações da Terra. Aqui, então, é dito que as abominações e prostituições da Terra são “filhas” dessa “mulher”. Essa “prostituta”, que está “adornada” de ouro, pedras preciosas e pérolas e tem na mão “um cálice de ouro” cheio das “abominações e da imundícia da sua prostituição”.

Preste atenção à AP. 17:1, 2, 3. O verso 3 afirma que “a besta” guiada pela “prostituta” está “cheia de nomes de blasfêmia”. Isso é tremendo! É forte! É, também, muito revelador!

No capítulo 18 de Apocalipse encontramos “Babilônia” comercializando “corpos” e “almas” de homens – AP. 18:2, 3, 13 (compare com o que diz 2 PE. 2:1-3).

Voltemos agora à questão da “prostituta”… Ela “comercializa” sua “beleza” e “seus agrados”. A prostituta proporciona “prazer”, mas ela “cobra” pelo prazer. Nos textos vistos, os homens são “embiagados” com o “vinho da sua prostituição” que está em um “cálice de ouro” na mão da prostituta. Todos sabemos qual o efeito da embriaguez no homem… Ele perde a capacidade de raciocínio e seus sentidos ficam “embotados” ou “confusos”. Oséias 4:11 afirma que “o vinho, e o mosto tiram a inteligência”.

Assim, embora a prostituta tenha na mão um “cálice de ouro”, no interior desse cálice há um vinho de prostituição, uma “bebida” que faz com que os homens “se prostituam” (AP. 17:3, 18:3).

É importante perceber também que a prostituta está “adornada” com ouro, pedras preciosas e pérolas (AP. 17:4), ao passo que a “esposa do Cordeiro” é “constituída” ou “formada” por tais materiais (AP. 21:9-21).

Essa mesma “prostituta” está assentada sobre uma “besta” “cheia de nomes de blasfêmia” (vs.3). Ora, “blasfemar”, na Bíblia, é atribuir a DEUS algo contrário à Sua natureza santa e perfeitamente justa, ou reivindicar para si algo que pertence a DEUS – MT. 9:3; 26:63-65; e refs.

Se, portanto, a prostituta “mãe” é a chamada “Igreja Católica”, quem seriam as “filhas”, se não as demais “religiões” ou “denominações” a que os homens chamam erroneamente de “igrejas”?

Se entendermos que JESUS morreu para reunir num só Corpo os filhos de DEUS que andavam dispersos (JO. 11:51,52), e se compreendermos que DEUS não é DEUS de confusão (1 CO. 14:33), e também que DEUS abomina quem semeia contenda entre irmãos (PV. 6:16-19), não há como não vermos que os “nomes de blasfêmias” citados em Apocalipse, são os “nomes” que os homens dão à cada “divisão” que fazem enre os filhos de DEUS, associando o nome de DEUS aos seus “partidos” e “facções” religiosas. Nomes como “Assembléia de Deus”, “Igreja Católica Apostólica Romana”, “Congregação Cristã”, “Igreja Adventista do Sétimo Dia”, “Igreja de Deus”, e tantas outras cujo espaço aqui seria pouco para nominar uma a uma; tais nomes apenas “ofendem a Santidade de DEUS”, pois todas essas facções são reprovadas por DEUS em Sua Palavra. Examina…
1 CO. 3:1-3; 12:4-25; EF. 4:1-6; 11-16; TG. 3:14-17; GL. 5:19-21 (dissensões = divisões, facções).

Por causa disto, o convite de DEUS em Apocalipse 18:4

DEUS conclama Seu povo a que pare de se prostituir, que pare de beber o vinho da “grande prostituta”, e também de “suas filhas”…

Muitos estão confortáveis em suas religiões! Lêem a Bíblia, pregam, cantam, oram… Cada dia surgem novas assim chamadas “igrejas” (vou tratá-las, a partir de agora, de “hegrejas” para dar a entender a “heresia” dessa nomenclatura).
Na verdade, o Diabo não se opõe a que abram tantas “hegrejas”, e até coopera para que surjam. Sabe por quê?

Porque ele próprio, o diabo, é a mente articuladora que fomenta tantas religiões e “divisões’; elas são a forma de ele dividir o Reino de DEUS – LC. 11:17, 18; MT. 12:25… Com tantas divisões, os filhos de DEUS se mantêm “inconstantes” e “levados em roda por todo vento de doutrina” – EF. 4:14.

O diabo mantém, por meio das religiões, os filhos de DEUS no engano, dispersos e divididos. Permanecem como “meninos”, e não amadurecem para se tornarem soldados.

Em verdade, Satanás não quer que vivam o Evangelho do Reino, não quer que “sejam Um”, pois isto iria trazer o Reino de DEUS para o lugar onde hoje as pessoas estão. Veja AT. 2:42-47; 4:32-35

DEUS chama os Seus a ELE!

Sai dela, povo meu!

E você? Vai sair, ou vai ficar?

Ou você “ama mais a glória dos homens do que a glória de DEUS” (JO. 12:42, 43)?

JESUS disse que “quem nEle crê não permanece nas trevas” (JO. 16:46).

Se estamos participando de algo que DEUS reprova, e ao sermos confrontados com a Verdade, escolhemos continuar participando, isso mostra que não amamos a verdade, antes preferimos a mentira. Reflita em 2 TS. 2:9-12.

O fato de ocorrerem “sinais” e “maravilhas” no meio de uma religião, não prova que DEUS aprova tal religião – MT. 7:21-23; a mentira (o Diabo) também faz “prodígios” (AP. 13:11-13; 16:13-14).

Contanto que afaste os homens da Verdade, o Diabo é mestre no engano.

Mas, voltando ao chamamento…

Sai dela, povo meu!

O que você fará?

domingo, 6 de março de 2016

RESTAURAÇÃO

Quando buscamos o sentido da palavra “restauração”, encontramos como significado “devolver algo ao seu estado original ou a um estado anterior”.
       Restauradores de arte, por exempo, são os profissionais que conseguem restaurar obras de arte que foram danificadas pela ação do tempo, corrigindo as imperfeições de modo que o objeto restaurado retome suas características originais.
       Em se tratando do homem, ele necessita de uma restauração, pois desde que foi criado, acabou perdendo suas características e também seu propósito “original”.
       Encontramos na Palavra de DEUS que ao criar o homem “à Sua imagem”, o Criador pretendiar encher a Terra com uma família piedosa (ML. 2:15). DEUS deseja que a Terra seja habitada por pessoas mansas (MT. 5:5; SL. 37:11), por pessoas que dependam de DEUS e vivam de forma justa (SL. 37:9,29). Em outras palavras, DEUS quer a Terra povoada pelos Seus filhos.
Entretanto, hoje “o mundo jaz no maligno”, pois o Diabo vem enganando a todo o mundo, conduzindo as pessoas como ele quer, sem que elas percebam (1 JO. 5:19; AP. 12:9; EF. 2:2,3).
A despeito disso, o propósito de DEUS permanece o mesmo, pois nenhum dos Seus planos é frustrado (Jó 42:1), nada pode impedir os planos (pensamentos) de DEUS.
Contudo, há a necessidade de buscar-se voltar ao Plano Original do Criador, a fim de que o homem seja “restaurado”.
Infelizmente a humanidade foi corrompida, e o domínio da Terra, outrora entregue ao homem – GN. 1:26; SL. 115:16 – passou a ser do Diabo (LC. 4:5,6).
Sendo assim, o mundo vive debaixo do governo de Satanás, daí a razão de tanto ódio, violência e rebelião, manifestos no mundo inteiro.
DEUS tem um propósito para o homem, mas o homem tem estado alheio a esse propósito. Deixou de ouvir a voz de DEUS – GN. 3:8 – para ouvir ao Diabo – GN. 3:4 – e vemos qual é o resultado… Corrupção – MQ. 2:10.
Todavia, eu e você podemos fazer algo para sermos salvos dessa geração perversa – AT. 2:40. É preciso que demos ouvidos ao Evangelho do Reino de DEUS. Não me refiro aqui ao que está sendo pregado pelas religiões, uma mistura de preceitos humanos mesclados com  textos das Escrituras. Não me refiro ao “evangelho de ofertas”, centralizado nas necessidades humanas. Refiro-me à dar ouvidos ao que a Bíblia Sagrada diz, ao que JESUS ensinou e praticou; à doutrina dos apóstolos, encontrada nas páginas das Escrituras Sagradas.
Ao praticarmos os ensinamentos de JESUS, seremos então restaurados, retornando ao plano original de DEUS para nós!


 

A ORAÇÃO QUE DEUS ATENDE (1a. Parte)

Leitura: JO. 9:31; PV. 15:29; AT. 10:1-4; 1 PE. 3:7; MT. 21:22; JO. 14:13; 15:7; TG. 4:2,3; 1 JO. 3:22; 5:14; MT. 18:18-20; MT. 6:6-15

O homem é religioso por natureza, e a oração ou prece faz parte da vida humana.
No mundo todo, milhares de pessoas separam uma parte de seu tempo para, em algum momento, se dirigirem à alguma entidade ou divindade, oferecendo0lhe algum tipo de oferenda ou fazendo algum tipo de prece, reza ou oração, seja em forma de agradecimento ou de petição.

Claro que cada oração ou prece está diretamente condicionada ao tipo de fé ou crença de cada pessoa, e segue os padrões que por ela foram aprendidos em seu grupo religioso, que lhe ensinou sobre “a quem” e “como” orar. Sendo assim, multiplicam-se os “tipos de petições” conforme as “entidades/Divindades”.

A oração sobre a qual pretendo tratar aqui, no entanto, está relacionada com um único grupo: aqueles que professam fé no Criador do Universo citado nas páginas da Bíblia Sagrada, a saber, os que se dizem “cristãos”.

Se você não crê na Bíblia, não crê que ela seja a Palavra de DEUS, então este artigo não lhe diz respeito, não é para você… Mas, se por outro lado, você crê nela, se de fato ela é, para você, a Palavra de DEUS, então aconselho você a que continue lendo, e que reflita em tudo que será aqui exposto.

Oramos a DEUS, o CRIADOR, atribuindo-Lhe títulos e nomes segundo nosso entendimento… Pedimos coisas, agradecemos…

Mas como saber se somos ouvidos, ou ainda, se seremos atendidos? Existem princípios para orar? O que acontece se não seguirmos, ao orar, os princípios da Palavra de DEUS?

Estas questões serão respondidas a partir de agora…

Princípios a serem seguidos ao orar

JESUS, ao ensinar Seus discípulos a orar (MT. 6:5-15; LC. 11:1-4) mostrou que há certos “princípios” que precisam ser seguidos e certos “requisitos”  para que DEUS “ouça” e “atenda” às orações “feitas a ELE”.
Obs.: Está implícito no texto, que as orações/preces feitas à outra pessoa, DEUS não atenderá.

Vejamos os princípios da oração que o SNEHOR JESUS ensinou:

  • A oração não deve ter como alvo a auto-promoção, ou o “ser visto pelas pessoas” – MT. 6:5;
  • A oração deve ser feita “ao Pai” e “não a qualquer oura pessoa” (santo, entidade, anjo, etc.). Subentende-se, aqui, que a oração está sendo feita por alguém que é filho(a) de DEUS. E no caso, ainda, de você pensar, como muitos, que “todos são filhos de DEUS”, basta examinar o que está escrito em João 1:12 para ver que “nem todos são filhos de DEUS”.
  • A oração não deve ser “repetitiva”, e nem precisa ser “muito longa” – MT. 6:7,8;
  • A oração deve ser direcionada unicamente a DEUS Pai “que está nos céus”. Portanto, não pode ser feita a qualquer “imagem” na Terra – MT. 6:9 com ÊX. 20:4,5;
  • A oração deve buscar a “santificação do Nome de DEUS” – MT. 6:9. Claro que o Nome de DEUS já é santo em si mesmo. Como, então, pode alguém “santificar o Nome de DEUS”? A Bíblia afirma: “… qualquer que professar o Nome de CRISTO, aparte-se da iniquidade”. Em outras palavras, se afirmo que sou “cristão” (pequeno Cristo), então devo me separar para DEUS, fugindo de todo tipo de prática do pecado.
  • A oração deve estar imbuída do desejo de que o Governo de DEUS (Seu Reino) seja estabelecido na Terra. Isso significa que um dos alvos da oração é ser governado por DEUSMT. 6:10;
  • A oração deve ter por meta “conhecer a vontade de DEUS” e buscar direção e forças para realizá-la – MT. 6:10b;
  • A oração deve ser algo diário, e “depois” de buscar o Reino de DEUS e a Sua vontade, é que se vai pedir pelo “pão de cada dia”, o que infere que é algo a ser feito logo pela manhã cedo – MT. 6:11;
  • A oração deve proceder de um coração “sem ressentimentos”, e “sem mágoa”, por alguém que tem o perdão como prática contínua em seu viver diário, que perdoa seus “devedores” – MT. 6:12;
  • A oração precisa ser um canal para “fugir” da tentação, dos nossos desejos impuros, instigados por Satanás e por nosso coração – MT. 6:13; TG. 1:13-15;
  • A oração – para ser atendida – deve estar centralizada na vontade de DEUS (1 JO. 5:14; 3:22);
  • A oração que busca seus próprios interesses, não será atendidaTG. 4:3;

Vale ressaltar que esses princípios são válidos apenaspara os que oram ao Criador (DEUS), há quem não siga estes princípios, e até receba respostas aos seus pedidos, podém tais respostas não vêm de DEUS.

E antes que pergunte “quem, além de DEUS, é capaz de atender nossos pedidos”?, recomendo que leia 1 CO. 10:19,20 junto com 2 CO. 11:14-15 e ainda 2 TS. 2:9-11 e AP. 16:13,14.

Em suma, os demônios têm prazer em enganar o homem, afastando-o da Verdade. 1 Coríndios 10:19,20 afirma que qualquer coisa oferecida às imagens (ou ídolos) é oferecida aos demônios e não a DEUS. Essa afirmação é forte demais!

Temos que fugir de qualquer tipo de idolatria – 1 CO. 10:14; ÊX. 20:4,5 – principalmente do uso de qualquer tipo de imagem em nossas preces, pois andamos “por fé e não por vista” – GL. 4:18; 5:7.

Enfim, que a partir de agora, possamos seguir estes princípios quando formos fazer nossas orações, e então veremos as respostas delas, vindas de DEUS.

quarta-feira, 2 de março de 2016

O Evangelho do Reino de DEUS ou a Religião do Homem… O que você segue? (Parte II)

Leitura: MC. 16:15,16; 1:15; MT. 4:23

Portanto, se de fato eu amo a DEUS e a JESUS CRISTO acima de tudo e de todos, eu guardo (obedeço) a Sua Palavra.
A “prova se amo oou não a JESUS está no valor que dou à Sua Palavra. Se realmente O amo, bou buscar conhecer mais e mais a Sua Vontade (RM. 12:1,2) buscando-a na Sua Palavra – JO. 5:39.
Se, entretanto, eu não me aplico a conhecer a Palavra de DEUS, isto prova que, de fato, eu não amo a DEUS, nem mesmo creio nELE ou na Sua Palavra. Posso ser religioso, falar muito sobre DEUS, sobre a Palavra de DEUS, etc. Mas se não busco conhecer a Sua Palavra acima de tudo, não amo a DEUS.
Qual é a nossa situação?
Estou disposto a obedecer a DEUS e a fazer a Sua vontade?

Muitos acham que estão obedecendo a DEUS quando, de fato, não só não O estão obedecendo, como O estão desobedecendo.
Isso porque preferem escolher, na Bíblia Sagrada, só os textos que lhes são convenientes, e que não contrariam seus próprios conceitos e sua preciosa religião. Por desconhecerem a Palavra de DEUS, as pessoas geralmente “escolhem” qual religião vão seguir, baseadas em regras como:
Tradição, Preferem continuar na religião que seus pais ou antepassados seguiram, ou escolhem uma religião que já tenha uma certa “tradição histórica”; assim temos os que são (por tradição) católicos, batistas, assembleianos, metodistas, presbiterianos, adventistas, menonitas, etc. Claro, há os que escolhem a religião pelo “bem-estar” que esta pode lhe oferecer em seus templos, ou então pelos “arranjos musicais” que são apresentados. Outros, ainda, por causa do tipo de “liturgia”.
Uma grande maioria acredita nesta afirmação de Gandhi…
Quão longe estão da verdade! Por isso acreditam que “não importa que religião estejam seguindo, todas levam para DEUS”. Ninguém consulta a DEUS para saber o que ELE fala a respeito disto!
Ninguém consulta a DEUS e nem examina a fundo a Sua Palavra, para ver se estão seguindo e sendo ensinados em toda a verdadeJoão 16:13 – ou se, apesar da “aparência” da sua religão, estão seguindo o “grande enganador”, Satanás – AP. 12:9.
Vou colocar aqui as caracteristicas dos seguidores de JESUS CRISTO, da Igreja que JESUS está edificando – MT. 16:18, juntamente com alguns textos bíblicos… Então eu convido você a examinar os textos a seguir (dentro de seus contextos), e a “provar” ou “examinar” à luz da Palavra de DEUS, e verificar se “sua religião” obedece e ensina você a obedecer a DEUS…

QUANTO À DOUTRINA

Leitura: MT. 28:19,20 – 6:19,33; LC. 16:9-13; MT. 6:24; AT. 20:27, 29-35
No primeiro texto, JESUS ordena aos Seus discípulos que “façam discípulos”. Manda que ensinem a guardar todas as coisas que ELE próprio ensinou e ordenou. Entre as coisas que JESUS praticou e também ensinou vemos o seguinte mandamento: “Não ajunteis tesouros na Terra…” (MT. 6:19). No mesmo contexto, JESUS “ordena” a buscarmos “em primeiro lugar” o “Reino de DEUS e a Sua justiça”. Ora, por “Reino de DEUS”, entenda-se “Governo de DEUS”. Assim, buscar o “governo de DEUS” nada mais é do que “deixar o “ESPÍRITO SANTO de DEUS conduzir todos os aspectos de nosso viver – RM. 8:14. Dessa forma estaremos nos assemelhando à JESUS.
JESUS afirma que “não é para ajuntarmos riquezas. Em 1 TM. 6:3-11 é dito que “o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males”, e que nessa cobiça pelo dinheiro, muitos se desviaram da fé.
A Bíblia ainda nos diz que somos “mordomos” dos bens a nós confiados, e não “donos”. Também nos diz que o objetivo dos bens deve ser levar pessoas a conhecer a graça de DEUS – LC. 16:9; 2 CO. 8:1-15; 9:1-12.
A prática entre os primeiros cristãos era tal que entre eles não havia nenhum necessitado, pois “repartiam o que tinham entre si” – AT. 4:32-35.
Os discípulos de JESUS não usavam seus recursos financeiros para “construir templos”, eles se reuniam em suas próprias casas. Eles sabiam que DEUS “não habita em templos feitos por mãos humanas” – AT. 7:48; 17:24. Os recursos que seriam gastos para construir e manter um templo religioso (como fazem hoje), eram empregados para suprir as necessidades que surgiam entre eles – AT. 2:44,45; 4:32-25; 20:20; 1 CO. 16:9; RM. 16:5
Você vive isto? Sua “religião” pratica isto?
Você é instruído a investir em vidas e não em “lugares sagrados” ou “templos”?
Ou será que sua religião ainda tenta se assemelhar ao judaísmo, cobrando dízimos e ofertas para conservar um sistema de templos e “sacerdotes” (profissionais da fé)?
Os seguidores de sua religião vivem como uma “grande família”, onde todos buscam suprir o que falta ao outro, ou apenas levam seus dízimos e ofertas a um lugar específico e depois é “cada um por si”, e “cada um faz o que quer com seu dinheiro”?
Todos vivem da mesma forma, ou os “líderes” se destacam por sua opulência, por acumular mais bens do que seus prosélitos (seguidores)?
JESUS deixou um sinal para identificar Seus discípulos: João 13:35 – o amor mútuo. Em 1 JO. 3:16-18 encontramos que temos que usar nossos “bens do mundo” para ajudar o irmão necessitado.
Praticamos isto?
Reflitamos sobre o que estamos praticando, para que não estejamos entre aqueles que são citados por JESUS em Mateus 7:21-23
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”


domingo, 28 de fevereiro de 2016

O Evangelho do Reino de DEUS ou a Religião do Homem… O que você segue? (Parte I)

Leitura: MC. 16:15,16; 1:15; MT. 4:23

Religião, política e futebol não se dicute! Cada um escolhe a religião, o time e o partido “ou candidato” que quer, e ninguém tem nada com isso. Certo?

Errado! Pode não parecer, mas esta máxima conhecida pela maioria das pessoas, é um engano. Na verdade, cada um desses assuntos tem desdobramentos sobre nossas vidas, e bem por isso, precisamos dialogar e refletir sobre certos aspectos.

E por incrível que pareça, conhecer e viver o Evangelho nos traz direção e segurança quanto aos desdobramentos da religião e da política que afetam nossa vida.

Antes, porém, é preciso definirmos um princípio absoluto: A Bíblia é a Palavra de DEUS; e temos que ser irredutíveis nesse ponto. Se também para você a Bíblia é a Palavra de DEUS, este artigo vai ajudá-lo(a), do contrário, abandone agora sua leitura.

Ja que prosseguiu, vejamos porque precisamos examinar a religião e a política à luz do Evangelho do Reino, a fim de nos posicionarmos assertivamente em tais assuntos, agradando a DEUS e não aos homens.

Discutindo Religião

Leitura Bíblica: ÊX. 22:20; HB. 8, 9, 10 (capítulos); LC. 4:8; IS. 45:20; JR. 10:2-5
ÊX. 20:1-20.

É fato que o homem é um ser intrinsicamente religioso, pois em seu íntimo há um anseio pelo mundo invisível, pelo universo espiritual.
Bem por isso, é que vemos, em todas as culturas e civilizações – mesmo naquelas que já não existem – um ou mais sistemas de crenças, a que denominamos de “religião”. Cada civilização, quer antiga quer contemporânea, tem pelo menos uma religião praticada por seus cidadãos. E isso até entre os povos indígenas.

A grande questão é que no meio religioso há muitos “mitos”, ou seja, “crenças baseadas em invencionices”, em conceitos que não são verdadeiros; muitas vezes, inclusive, há certas “interferências” que acabam levando as pessoas a julgarem estar certas em suas crenças e práticas.

Portanto, é fundamental que saibamos se a “religião” que praticamos e cremos está, de fato, está nos aproximando de DEUS e nos conduzindo pela “verdade”, ou nos ensinando mentiras e, com isto, nos afastando da verdade e do próprio DEUS.

Partindo do princípio que DEUS, o Único DEUS VERDADEIRO e Criador do Universo revelou-se à humanidade (fruto de Sua obra criativa e não de um processo evolutivo), e que deixou a Bíblia Sagrada como um meio de comunicar-se conosco, então temos que admitir que precisamos orientar-nos por ela. Mais ainda, temos que admitir, dada a variedade de idiomas em que a Bíblia Sagrada foi traduzida (os textos originais estão escritos em hebraico – Antigo Testamento, grego e aramaico – Novo Testamento), que basta entendermos o idioma da Bíblia que está em nossas mãos para que possamos examiná-la.

Claro que o fator predominante e fundamental para a compreendermos é a ação reveladora do ESPÍRITO SANTO, o qual só é enviado àqueles que querem obedecer a DEUS – AT. 5:32, e para quem quer, de fato, saber “toda a verdade” – JO. 16:13,14.

Se este é seu caso, prossiga…

Características de uma Religião

Toda e qualquer religião apresenta…

  • Uma (ou mais) Divindade – Um ser poderoso, capaz de influenciar o universo. Esse ser pode ser real ou apenas um “mito”. Mas é tido como alguém que deve ser servido e reverenciado pelos adeptos da religião.
  • Um (ou vários) lugar(es) sagrado(s), com uso “exclusivo” para os “serviços religiosos” ou “lugar de culto”.
  • Uma “classe especial de pessoas”, a que vou nominar de “profissionais da fé”, sendo ou não remunerados pelo seu “serviço”. São, por assim dizer, os que “lideram” o trabalho religioso.
  • Uma “regra de conduta’, seja ela escrita ou não. São as “normas” da religião.
  • Os “fiéis” ou “seguidores” da religião.

Estes aspectos são comuns à todas as religiões, variando apenas quanto à “terminologia” ou “nomenclatura” de cada um.

Divindade
Para as religiões cristãs, é o DEUS da Bíblia Sagrada, o Criador do Universo; é também JESUS CRISTO.
Já as religiões orientais possuem uma variedade de “divindades”… Para algumas, é “Buda”, ou “Krishna”, ou “Alah”, ou “Jeová”, etc. No Antigo Egito haviam vários “deuses”: Rá, Órus, Osiris, Ísis, etc.
Para as religiões africanas – Quimbanda, Umbanda, Candomblé – é preciso venerar certas “entidades”, que supostamente fazem pequenos favores à humanidade; são “mediadores” entre o homem e o Criador.
O espiritismo também tem ideias semelhantes, com o diferencial de acreditarem que é possível à alma humana viver diversas vezes, em corpos diferentes (reencarnar) até que “evolua” para uma existência superior. Para os espíritas, a Terra é um lugar de “provação” onde há “entidades” e “espíritos desencarnados” de luz ou de trevas; uns evoluídos, outros mais atrasados ou “inferiores”. Os evoluídos são “espíritos de luz”, que buscam ajudar o homem em seu processo evolutivo, enquanto que os “inferiores” são entidades que as vezes buscam os humanos para pedir ajuda, ou apenas para “assombrá-los”.
Aqui há um certo sincretismo religioso com o Catolicismo Romano – religião dita cristã – há algumas semelhanças com as práticas espíritas e até mesmo com as africanas. Embora ambas as linhas religiosas (Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Espiritismo e Catolicismo Romano) creiam num único Criador do Universo, acreditam que existem outras “entidades ou personagens” menos poderosos com quem podemos nos comunicar e pedir alguns “favores”. E em cada uma dessas religiões essas entidades ou personagens têm uma (ou mais) imagem que os representa e que, na crença de seus seguidores, assegura “proteção” à pessoa ou ao lugar onde a imagem está.
Aqui encontramos os “santos” do Catolicismo Romano, os “guias” da Umbanda, Quimbanda ou Candomblé, ou os “espíritos iluminados” do espiritismo.

Lugar Sagrado
Para os judeus, esse lugar é o templo (em Jerusalém) ou as sinagogas;
Para os muçulmanos, são as mesquitas;
Para os espíritas, são seus “centros” e os “terreiros”;
Para os católicos, são suas “catedrais” ou “igrejas”;
Para os cristãos ditos “evangélicos”, são seus “templos”, aos quais também chamam de “igrejas”;
Para budistas, hinduístas e semelhantes, há também seus templos sagrados.

Os Profissionais da Fé
O Judaísmo tem seus sacerdotes e rabinos;
O Islamismo tem seus Sheiks e Chers;
O Budismo e o Hinduísmo tem seus monges;
O Espiritismo tem seus guias e médiuns;
O Candomblé, a Umbanda e a Quimbanda tem seus “pais-de-santo” ou “mãe-de-santo”;
O Catolicismo Romano tem seus padres, bispos, cardeais e seu papa;
Os grupos ditos evangélicos tem seus “pastores”, “bispos”, “apóstolos” e “missionários”…

As Regras
Cada religião segue um conjunto de regras. Há o Corão para os muçulmanos; o Toráh para os judeus (judaísmo); os espíritas seguem “O Evangelho Segundo o Espiritismo” ou os livros de Alan Kardec; e os budistas, hinduístas e outros adeptos de religiões orientais, há alguns “pilares” de conduta. Já para os que se intitulam “cristãos”, há apenas um único “Manual de Conduta” – A Bíblia Sagrada… Ao menos deveria ser a Bíblia Sagrada a única fonte de orientação para vida e conduta; mas, como veremos adiante, isto não ocorre…

Os Fiéis
Os adeptos da religião que seguem seus ensinos e práticas.

Como podemos ver, todas as religiões têm esses pontos em comum. Cabe, aqui, entender o significado da própria palavra “religião”, para, então, analisarmos a nossa fé e prática religiosa, a fim de sabermos se estamos ou não certos – do ponto de vista de DEUS.

O termo “religião” origina-se do latim “religio” (louvor e reverência aos deuses), ou “religare” (ligar novamente). Neste último caso, voltar a ligar-se com DEUS. Sendo assim, a “religião” teria como função aproximar o homem de DEUS, “religar o homem a DEUS”.

No entanto, não há nada que o homem possa fazer para ligar-se novamente a DEUS, porque o próprio DEUS já fez tudo o que era necessário para reconciliar o homem consigo… DEUS realizou, por meio de JESUS, uma obra completa! E quem quiser pode usufruir dos benefíciois dessa obra.

Todavia, há um “preço” a ser pago! O “preço” é nossa “total submissão” e “total obediência” à ELE – JESUS CRISTO, crer em tudo o que ELE ensinou e obedecer a tudo o que ELE ordenou – MT. 28:18-20.
Neste ponto é importante que tenhamos certeza sobre três questões:
1) Eu sou uma “Nova Criatura”?
2) Eu amo a DEUS acima de qualquer coisa?
3) Eu estou disposto(a) a obedecer a DEUS e a seguir a Sua vontade?

Posto à Prova
Certamente a sua resposta deve ter sido “sim” a cada uma das perguntas feitas anteriormente… Entretanto, vamos ver agora, à luz da Palavra de DEUS, qual a sua verdadeira condição quanto à essas questões…

Sou uma Nova Criatura?
Em 2 CO. 5:17, a Palavra de DEUS afirma que “se alguém está em CRISTO, nova criatura é…”. Para “estar em CRISTO”, é preciso ter sido “regenerado pela Palavra de DEUS (HB. 4:12; 1 PE. 1:22 e refs.), ter ouvido o Evangelho do Reino de DEUS e sido “batizado em CRISTO” – AT. 2:38.
Quando isto acontece, já não vivemos na prática do pecado, agradando ao desejos da nossa carne, mas ansiamos por vivem em santidade, tendo comunhão com DEUS e vivendo segundo os princípios da Palavra de DEUS – RM. 6:12; 8:1, 8, 14.

Amo a DEUS acima de qualquer coisa?
Em DT. 6:4,5 o mandamento é que amemos o SENHOR com “todo o nosso coração”, com toda nossa alma e com todas as nossas forças. Isso significa amar a DEUS com tudo o que somos – e com tudo o que temos. Em João 14:23 JESUS fala sobre uma “prova de amor”, sobre uma qualidade que é encontrada na pessoa que O ama de verdade… “Se alguém me ama… guardará a minha Palavra…”.