quinta-feira, 3 de outubro de 2024

AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS

 Texto Base: Mateus 16:19

Em Mateus 28:18 JESUS afirma que todo poder (toda autoridade) no céu e na Terra Lhe foram entregues. Esse poder e autoridade que DEUS entregou a JESUS, JESUS deu à Sua Igreja, quando deu a Pedro, a quem pediu que “apascentasse Suas ovelhas” (João 21:15-17).

Pedro foi o primeiro a ser chamado (Mateus 10:1, 2) e por isso foi eleito o “líder” dos doze – Mateus 4:18; Atos 2:14, 38 ─ pois começou antes (junto com André) a caminhar com JESUS.

Durante o tempo que caminhou com JESUS, Pedro foi alvo de um pedido de Satanás (Lucas 22:31), mas o SENHOR JESUS intercedeu por ele, e ordenou que após sua conversão Pedro confirmasse seus irmãos – Lucas 22:32.

Sendo apóstolo (alguém enviado por DEUS), Pedro tinha a responsabilidade de exercer algumas “funções” na comunidade dos discípulos de JESUS, funções estas nas quais utilizaria “as chaves do Reino dos céus”:

·         Dar testemunho da ressurreição de JESUS;

·         Espalhar o Evangelho;

·         Fundamentar e edificar os discípulos;

·         Estabelecer igrejas e escolher, nelas, os que serão os pastores (presbíteros);

·         Vemos essas funções nos textos a seguir:

Atos 1:8, 21, 22; 6:2-4; Efésios 2:20-22; 4:11-16; Tito 1:5-9; 1 Coríntios 3;10-12; e referências.

 

As chaves do Reino dos céus dão à Igreja autoridade e poder para frustrar as ações do diabo na localidade onde a Igreja está plantada.



Essas “chaves” fazem parte do arsenal espiritual que DEUS põe nas mãos da Igreja.

De acordo com as Palavras de JESUS em Mateus 16:19, a Igreja tem o poder de prender e de soltar ações no mundo espiritual que refletirão aqui no mundo físico.

A Igreja pode proibir e liberar; uma vez que “o céu reina” sobre a Terra (Daniel 4:26), e a Igreja tem nas mãos as chaves do governo dos céus, ela pode (e deve) influenciar positivamente os acontecimentos terrenos.

Vejamos alguns exemplos da utilização dessas “chaves”:

Atos 12:5-11 ==> Pedro estava na prisão, sendo guardado por dezesseis soldados (quatro quaternos) (AT. 12:3, 4), dos quais, dois estavam ao lado dele (v. 6). No entanto, a oração da Igreja (v. 5) moveu o exército celestial, e um dos “soldados do céu” foi enviado para tirar Pedro da prisão, o que ele fez, de modo sobrenatural (vs. 7-11).


2 Reis 19:1-36 ==> Os assírios intentaram invadir uma cidade (Jerusalém) e a haviam cercado com um exército numerosíssimo. A oração feita pelo rei Ezequias a DEUS, fez com que um “soldado do céu” fosse enviado para o meio do acampamento dos assírios, onde esse “soldado angelical” matou, sozinho, cento e oitenta e cinco mil (185.000) soldados assírios.


Atos 4:24-21 ==> A oração unânime da Igreja provocou um terremoto e levou todos da Igreja a serem cheios do Espírito Santo e a anunciar com ousadia a Palavra de DEUS.

Em cada uma dessas situações o poder sobrenatural da oração foi demonstrado, quer pela oração de uma só pessoa, quer pela oração de várias pessoas.

Poderiam ser lembradas ainda muitas outras situações, como a oração onde Eliseu pede a DEUS que abra os olhos espirituais de Geazi, seu ajudante (2 Reis 6:17), a oração que fez e que desencadeou a cegueira de um exército inteiro de assírios (2 Reis 6:18).

Quando Paulo, inspirado pelo Espírito Santo aconselha, em 1 Timóteo 2:1, 2:

“Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens,

pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.”

O termo “deprecação” que aparece aqui é usado quando o juiz de uma jurisdição (área geográfica) faz um pedido formal ao juiz (autoridade) de outra jurisdição para que este realize algo em sua jurisdição. Aqui, portanto, está inferido o conceito da “territorialidade” (jurisdição) espiritual.

Podemos, como Igreja, conciliar esse texto acima com Ezequiel 9:1-7.


Essa ideia é corroborada com o texto de Atos 16:9 onde o anjo da Macedônia pede a ajuda de Paulo, e com a passagem de Daniel 10:12-21, onde a oração de Daniel provoca um combate nas regiões celestiais (cfe. Efésios 6:12; 2 Coríntios 10:3, 4).

Portanto, podemos ─ e devemos ─ como Igreja, mudar a vida em nossas cidades, através da maior e mais poderosa arma de que a Igreja dispõe: a oração! Ela move os exércitos celestiais.

Vou tentar ilustrar essa ação através do gráfico a seguir:

 

De acordo com a Bíblia, os habitantes de Sodoma e Gomorra eram maus e grandes pecadores diante de DEUS (Gênesis 13:13).

Essas cidades estavam infestadas e contaminadas pela prática do homossexualismo (Judas 1:7; Gênesis 18:20; 19:5, 9) de onde surgiu o termo “sodomita” (1 Timóteo 1:10) que é a pessoa que pratica a sodomia (relação sexual anal).

No meio dessas cidades, porém, habitava um homem justo – Ló – este homem, vendo a maldade de Sodoma e Gomorra, não apenas se “afligia”, mas clamava a DEUS com sua alma aflita – 2 Pedro 2:6-8, é o “clamor” mencionado por DEUS em Gênesis 18:20,21.

Da mesma forma que Ló clamava a DEUS por causa do pecado que via nessas cidades, devemos nós também clamar pela malignidade que presenciamos em meio a uma geração pervertida, onde o homossexualismo não só é tido como “normal”, mas que os valores e princípios da Palavra de DEUS são ignorados.

Quando clamarmos, o juízo de DEUS virá!

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