A Igreja X As Portas do Inferno

 Leitura: Mateus 16:18

No texto acima, JESUS declara que "as portas do inferno" não prevalecerão contra a Sua Igreja, contra a Igreja que ELE edifica.

De acordo com o grego koiné ─ idioma em que o Novo Testamento foi escrito ─ o termo empregado aqui para "portas do inferno" é "pylai hadou", significando "domínio da morte e do mal" ─ veja Hebreus 2:14 (império da morte).

Acredito que "portas" são "elementos" pelos quais "entramos" ou "saímos" de algum lugar, sendo, este lugar, geralmente algo fixo - pelo menos nesse momento em que elas foram mencionadas.

Sobre o "inferno", sabemos, pela Palavra de DEUS, que o inferno:

• É um lugar de condenação (MT. 23:33);
• É um lugar de sofrimento (MC. 9:43-48; LC. 16:24);
• É o destino das almas daqueles que não seguem a DEUS (SL. 9:17; MT. 10:28);
• Foi criado como lugar de punição para o diabo e seus "anjos" (MT. 25:41).

Se o inferno é um lugar, e se ele tem "portas" (plural), precisamos identificar essas "portas", esses elementos que, transpostos, colocam alguém dentro do domínio de Satanás; mais que isto, a Igreja tem o poder (e a responsabilidade) de invadir essas portas e resgatar aqueles cujas almas estão aprisionadas, enquanto seus corpos caminham livremente: Isaías 61:1; Lucas 4:19; 13:10-16; 2 Timóteo 2:24-26.

Eu temo, entretanto, que embora no tempo de JESUS as portas do inferno fossem elementos "estáticos" (não se moviam), hoje, através do avanço tecnológico, o diabo mova as portas do inferno para dentro da vida das pessoas.

Sim, o diabo é capaz ─ e o faz ─ de mover "as portas do inferno" através das pessoas.

Antigamente, haviam lugares próprios e específicos onde as pessoas iam para comprar, vender, se prostituir, etc., mas em nossos dias, Satanás põe tudo isso "na palma da mão" do homem, através de u m dispositivo conectado à internet; temos nas mãos um aparelho que:

• Nos possibilita comprar qualquer coisa;
• Nos possibilita vender qualquer coisa;
• Nos guia a qualquer lugar, mesmo que nunca tenhamos estado lá;
• Nos permite "ver" qualquer coisa, nos "mostra" qualquer coisa.

Temos "o mundo nas mãos"! Quão terrível isto pode ser!

A Palavra de DEUS nos adverte sobre a "concupiscência dos olhos" (1 João 2:16; Salmo 101:3).

JESUS também nos alerta sobre os "nossos olhos" (Mateus 6:22,23); que tanto podem trazer luz quanto podem trazer trevas para dentro de nós.

Agora, voltando a falar sobre "portas", interessante vermos que, no Salmo 27:7 há uma ordem para que "as portas" "levantem suas cabeças" (vss. 7, 9).

Em João 10:7,9, JESUS se auto proclama a "porta" das ovelhas, a "porta da Salvação" (v. 9). JESUS afirma: "Se alguém entrar por mim, salvar-se-á...".

Se JESUS é uma porta, por onde alguém é capaz de "entrar" e "ser salvo", não podemos também nós, os Seus discípulos (seguidores), ser também "portas" ?

Não seríamos nós as "portas" mencionadas pelo salmista (SL. 27::7, 9)?

Se alguém "entrar" em nossa vida, o que irá encontrar? Encontrará a Verdade (JESUS) que liberta e salva (João 8:32), ou "os caminhos da morte" (Provérbios 14:12)?

CONVOCAÇÃO REAL

"Já se houve a gritaria da multidão sobre os montes, semelhantes à de um grande povo, a voz do rebuliço de reinos e de nações já congregadas. O SENHOR DOS EXÉRCITOS passa em revista o exército de guerra."
Isaías 3:4

"Congregai os meus santos, aqueles que fizeram comigo um concerto com sacrifícios".
Salmos 50:5

"Santificai um jejum, apregoai um dia de proibição, congregai os anciãos e todos os moradores desta terra, na casa do SENHOR vosso DEUS, e clamai ao SENHOR".
Joel 1:14

"Tocai a buzina em Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de proibição. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos e os que mamam; saia o noivo de sua recâmara, e a noiva de seu tálamo".
Joel 2:15, 16

Estas passagens trazem consigo importantes realidades que não podem ser por nós olvidadas. 
O texto de Isaías nos mostra que o SENHOR "passa em revista" o Seu exército.
Para quem queira saber o propósito de tal revista, segue a explanação:
Quando um comandante "passa em revista" o seu exército, ele está realizando uma minuciosa inspeção das tropas, onde seus principais motivos/objetivos são:

1. Avaliar a "prontidão": Verificar se os soldados estão equipados adequadamente e preparados para qualquer missão ou combate (veja 2 Timóteo 2:4, 15, 19);
2. Manter a Disciplina: Garantir que todos os soldados da tropa estejam seguindo as normas e regulamentos estabelecidos (veja 2 Timóteo 2:4, 5);
3. Motivar as Tropas: Demonstrar sua liderança e presença, o que aumenta a coesão do grupo, ou seja, sustentar a vontade e o compromisso deles um com o outro e com a missão (veja 1 Coríntios 12:25);
4. Identificar Problemas: Detectar e corrigir a quaisquer deficiências, sejam elas em relação ao equipamento, à saúde dos soldados ou à organização da tropa (veja Efésios 4:11-16).

Essa revista é essencial para garantir que o exército esteja sempre em condições ideais de operação.

Não é em vão o convite de 2 Timóteo 2:3, ou o que está escrito em 2 Coríntios 10:3, 4; pois, de fato, temos que lutar, conforme podemos ler em Efésios 6:12.

Já o texto do Salmo 50:5 traz consigo uma ordem do próprio DEUS: "congregai os meus santos". O SENHOR ordena que Seus santos sejam reunidos, aqueles que com ELE fizeram uma aliança. 

O profundo anseio do coração do SENHOR é ver os Seus santos reunidos - Salmos 133:1-3; João 11:51, 52; 17:20-22; Atos 2:42-44.

O prazer do Pai é estar com Seus filhos reunidos em torno de Si - Mateus 18:20. 

Tamanho é seu desejo de reunir Seus filhos, que JESUS veio com esse propósito - João 11:51, 52.

Finalmente, os textos de Joel trazem uma ordem do SENHOR quanto à congregar (reunir) os anciãos (mais maduros) e todos os moradores desta terra, na casa do SENHOR... e clamai ao SENHOR. No versículo 16 do capítulo 2, menciona o "povo" - anciãos, filhinhos, e os que mamam; convoca a "noiva" a sair do seu leito.

       Após a vinda de Cristo, passamos a compreender que a "casa do SENHOR", que antigamente era o templo situado em Jerusalém (Salmos 122:1), hoje é a Igreja - 1 Timóteo 3:15 - onde cada filho de DEUS é uma "pedra viva" - 1 Pedro 2:5  - que, juntamente com outros, está sendo "ajustado" e edificado para morada de DEUS em espírito - Efésios 2:20-22; 1 Pedro 2:5; Hebreus 3:6.

       Dessa forma, cada um de nós (anciãos, filhinhos, e os que mamam) é estimulado, convocado pelo SENHOR a levar o povo do lugar onde moramos a testemunhar a vida que o SENHOR manifesta em nosso meio.

       É tempo de clamarmos com jejuns, por aqueles onde estamos inseridos (onde moramos, estudamos e trabalhamos) para que a salvação do SENHOR seja a eles manifesta.

       A Bíblia nos mostra que a vida prática da Igreja era conhecida das pessoas da cidade onde a Igreja estava.

       A vida da Igreja era tão conhecida, que o povo os tinha (aos discípulos de JESUS) em grande estima, ao mesmo tempo em que não ousavam ajuntar-se a eles (veja Atos 2:42-47; 4:32-35; 5:13).

       E isso, porque não havia como alguém se esconder entre os discípulos de JESUS, o engano era punido com a morte - veja em Atos 5:1-11). A própria Palavra de DEUS afirma o seguinte:

"O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos."
Salmos 101:7

       Ou seja, não há como um "enganador" permanecer na congregação dos santos.

       Temos nós consciência de que a Igreja, Corpo de Cristo, é de tal modo santa, que o simples fato de não O discernirmos (conhecê-lo distintamente), pode nos trazer não apenas fraqueza, mas também doença e morte física (1 Coríntios 11:29, 30)?

       Por isso a convocação do SENHOR é para cada um de nós:

• Os que mamam;
• Os filhinhos;
• Os filhos;
• Os jovens;
• Os pais;
• Os anciãos.

       Os que "ainda mamam" e os "filhinhos" são aqueles, dentre nós, que ainda bebem leite porque, ou são recém-nascidos (novos convertidos), ou são imaturos, a despeito do seu tempo de conversão (veja 1 Coríntios 3:1, 2; 1 Pedro 2:2; Hebreus 5:12, 13).

       De acordo com 1 João 2:1, 2 os filhinhos são aqueles mais propensos ao erro, e por isso são lembrados do nosso Advogado, e da garantia do perdão de nossos pecados, pois ainda não têm os seus sentidos exercitados para que possam discernir tanto o bem como o mal (Hebreus 5:14).

       Os filhos são aqueles que têm intimidade (conhecem) o Pai (1 João 2:13c), são os que não apenas "amam a DEUS", mas também amam a "todos os que são nascidos de DEUS" (1 João 5:1).

       Os "jovens" são "fortes" e "vencem o maligno". Todavia, a fonte de sua força não é outra coisa senão a Palavra de DEUS que está neles (1 João 2:13b, 14b).

       Vale a pena refletirmos que, na vida natural, nosso país não convoca para o serviço militar quem ainda é criança (os que mamam, filhinhos ou "meninos" - 1 Coríntios 3:1-3), e sim os "jovens", aqueles que, já dotados de certa maturidade e capacidade, podem ser treinados para o combate. No mundo espiritual não é diferente!

       Daí o motivo de Satanás ter tanto interesse em que nós continuemos como "meninos" (veja 1 Coríntios 3:1-3; Efésios 4:14; Gálatas 4:3), pois "meninos" ou "crianças" espirituais ainda são carnais, e vivem, portanto, na carne, não tendo como oferecer qualquer resistência a Satanás, diferentemente do "filho", que "destrói as obras do diabo" - veja 1 João 3:8c.

       A seguir temos os "pais", aqueles que "conhecem aquele que é desde o princípio (SENHOR - 1 João 2:13a, 14a). O termo "pais" identifica também aqueles que "geraram filhos" ou que geram filhos. São "maduros", já passaram da fase de meninos e agora são adultos - 1 Coríntios 13:11.

       Finalmente os "anciãos" são os que são mais maduros dentro os filhos de DEUS, e que, inclusive, possuem certas características, conforme podemos ver em Tito 1:5-9, pois o termo "presbíteros" ali empregado vem do grego presbuteros de prebus que significa "de idade avançada", o que já se pode subentender das qualificações ali expostas:
- marido de uma mulher (não pode ser "recasado");
- que tenha filhos fiéis e obedientes (portanto, filhos jovens).

       Portanto, os "presbíteros" não podem ser solteiros, ou alguém sem filhos, ou mesmo alguém cujos filhos não tenham as características que a Bíblia recomenda.

       Concluindo, todos e cada um de nós, filhos de DEUS, somos convocados a estar diante do nosso General.

       Peça ao Espírito Santo para que ELE abra os seus ouvidos espirituais a fim de que você possa ouvir o "som da buzina" (veja Joel 2:15, 16).

       

AS OBRAS DA CARNE - Alimento de Satanás

 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.
(Gálatas 5:19-21)

   A seguir vamos colocar o que cada uma dessas obras "da carne" são, para que entendamos quais suas implicações e porque aqueles que as praticam "não herdarão o Reino de DEUS", conforme está escrito.

Segue a lista citada no texto acima:

Prostituição -- De acordo com o dicionário, a "prostituição" abrange não apenas a vida das prostitutas ou chamadas "garotas de programa" ou "acompanhantes de executivos" e outros "nomes bonitos formulados pela sociedade, para não chamar de prostituta. O termo prostituição abrange também a "profanação" (chamo sua atenção para o que está registrado em Ezequiel 28:18, onde é dito, sobre Satanás, que ele "profanou os seus santuários"). A profanação ou desrespeito, que nada mais é que profanar aquilo que originalmente foi criado para a glória de DEUS, para manifestar a santidade e beleza do Criador. Foi exatamente o que Satanás, um querubim criado para proteger, que deixou-se levar pelo orgulho e quis ser "semelhante ao Altíssimo" (Isaías 14:13, 14; Ezequiel 28:14, 17).

Impureza -- Qualidade daquilo que é impuro, algo que não conserva sua natureza original, algo que é "misturado". Originalmente o ser humano foi criado puro. Não havia nada nele que o contaminasse, pois o próprio DEUS, após criar o homem disse que "era muito bom" (Gênesis 1:27-31). DEUS criou o homem para um propósito específico, conforme as Escrituras no-lo revelam, porém, algo entrou no homem e o contaminou, tornando-o inútil para o propósito Divino, estragou, perverteu (corrompeu) sua natureza (Atos 2:40).

Lascívia -- Luxúria, sensualidade, "cabritismo", libidinagem, prazer sexual (fora do casamento).

Idolatria -- Culto aos ídolos, paixão exagerada, sentimento exagerado, colocar outro objeto de culto no lugar que pertence ao Único DEUS VIVO e VERDADEIRO. Aqui também se encaixa, de acordo com 1 Samuel 15:23 toda pessoa que se entrega à teimosia, à contenda de palavras.

Feitiçarias -- Prática de bruxaria e feitiços, uso de poderes sobrenaturais, manipulação do mundo espiritual através de espíritos malignos, mas também, de acordo com 1 Samuel 15:23; Provérbios 17:11 e 1 Samuel 16:14, aqui se encaixa todo aquele que deliberadamente escolhe o caminho da rebelião (desobediência).

Inimizades -- Falta de amizade, malquerença, má vontade, indisposição.

Porfias -- Contenda de palavras, discussão, insistência, teimosia, obstinação. Ainda de acordo com 1 Samuel 15:23 também é idolatria (culto a ídolos do lar ARA).

Emulações -- Sentimento que incita a se igualar ou superar alguém; rivalidade, concorrência. Juridicamente falando, é o abuso de direito de forma a prejudicar outrem.

Iras -- Raiva, desejo de vingança. (Que normalmente gera a violência na direção do próximo).

Pelejas -- Lutas, brigas, contendas.

Dissensões -- Divergências de opiniões; discordâncias; divisões, cismas, facções.

Heresias -- Ensino que afasta da verdade; seita; facção; aquilo contradiz o que é ensinado na Palavra de DEUS.

Invejas -- Desejo do que é de outro; querer as coisas que outros têm, sem a disposição ou o esforço necessários para conseguí-lo.

Homicídos -- Ação de matar uma pessoa; assassinato; matar alguém de forma voluntária ou não; tirar a vida de alguém;

Bebedices -- Consumo exagerado de bebidas; beber de forma exagerada; consumir muita bebida alcoólica; gastar com bebidas alcoólicas (Isaías 55:2).

Glutonarias -- Comer além do limite; comer demais; gula (glutão, guloso); comer sem estar com fome.

   Cada uma dessas obras da carne é impulsionada pela natureza caída, que é motivada pela vontade do diabo, conforme vemos em 2 Timóteo 2:26:
"e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em cuja vontade estão presos."

   Quando DEUS criou o homem, criou-o puro e reto (EC. 7:29). Porém, quando o diabo, disfarçado de serpente enganou a mulher (2 CO. 11:3) e esta, por sua vez, convenceu o homem a desobedecer a DEUS (GN. 3:17), toda a geração adâmica (descendentes de Adão) passou a ter uma natureza "pervertida" (corrupta), confe. AT. 2:40.

   De acordo com o pensamento comum, todos os seres humanos nascem bons e puros, e o meio é que os contamina... Mas não é o que a Palavra de DEUS nos ensina:

"E o SENHOR cheirou o suave cheiro e disse o SENHOR em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como fiz."
Gênesis 8:21

   De acordo com a Palavra de DEUS, nascemos já corrompidos, propensos para o mal, porque nosso ancestral, nosso primeiro pai, Adão, já nos legou sua natureza pervertida.

   Aqui seria interessante refletirmos nas seguintes passagens, buscando no SENHOR JESUS, e no Seu ESPÍRITO SANTO, a revelação sobre as implicações dessas realidades espirituais em nossos dias e vidas:

Gênesis 3:14
DEUS diz que a serpente comerá "pó"...

Gênesis 3:19
DEUS diz que o homem "é pó"

Oséias 4:8
"Alimentam-se do pecado do meu povo..."

Interessante notarmos que em Apocalipse 12:9 temos a menção de Satanás como uma "antiga serpente" mas que, ali, no final dos tempos, é um "grande dragão"... O quanto a humanidade tem alimentado a satanás com suas más ações, suas obras da carne.

Conquistemos a Terra (Josué 13:1)

 

“… Ainda muitíssima terra ficou para possuir”. (Josué 13:1)

Quando DEUS tirou Seu povo da escravidão do Egito, havia prometido fazer eles habitar em uma terra rica de recursos – Êxodo 3:8,17.

O desejo de DEUS, desde o início, era que os Seus filhos povoassem toda a Terra – GN. 1:26-28. Porém, com o passar do tempo, um povo que não conhece a DEUS passou a habitar a Terra, atraindo sobre ela a ação do diabo, porque simplesmente seguem seus próprios pensamentos, contaminados pela ideias do próprio Satanás.

Assim, o território que deveria ser povoado por uma semente piedosa (ML. 2:15) passou a ser povoado por uma geração que provoca a ida do SENHOR (JR. 7:18).

O propósito do SENHOR para a Terra não mudou! Porém, cabe a nós, Seus filhos, cooperar com o SENHOR para que a ocupação dos territórios seja, de novo, feita por uma semente piedosa.

E há somente duas maneiras de isso ocorrer:

1) Gerando filhos em nossos lares e instruindo-os na Lei do SENHOR e

2) Levando os cativos do mundo aos pés de CRISTO, de modo que experimentem o novo nascimento.

As palavras do SENHOR ainda ecoam: “… muitíssima terra ainda ficou para possuir.”.

Chegará, sem dúvida, o dia em que “os reinos do mundo se tornarão do SENHOR e do Seu CRISTO” (Apocalipse 11:15) e o tempo de ELE “destruir aqueles que estão destruindo a Terra” (Apocalipse 11:18); porém, até lá, cabe à Igreja conquistar, pelo seu testemunho de vida e pela pregação do Evangelho, as regiões onde o SENHOR JESUS ainda não é conhecido.

Creio que as palavras de JESUS em Lucas 19:11-27, estão em plena harmonia com Josué 13:1.

Se atentarmos para o que JESUS afirma em Mateus 13:37, 38 vemos que, o lugar onde estamos é onde temos que, como semente, produzir fruto (João 12:24) e para isso é necessário que “morramos” (Colossenses 3:1-5) isto é, mortifiquemos nossa carnalidade ao mesmo tempo que semeamos a Palavra de DEUS (lancemos a Semente – Lucas 8:11).

Concluindo: Assim como no tempo de Josué, é preciso que “conquistemos a terra”.

O CONVITE DO GRANDE REI

 O Grande Rei conquistou a vítoria,
Veio e venceu Seu inimigo, subjugou-o e o fez fugir derrotado.
E agora, no seu reino usurpado, nas terras do Grande Rei,
O vencido se esgueira em fúria,
Com suas mentiras mantendo escravos,
Os quais o Grande Rei quer libertar.

O Grande Rei convoca os Seus soldados,
Lhes oferece e municia de armaduras,
E suas armas fazem que a luz resplandeça
E que a Verdade prevaleça.

Eia avante! Clama o Rei!
Convocando os que seguem a Sua Lei!
O tempo urge, muitos morrem sob o jugo do inimigo que os mantém cativos.
Vamos, quero resgatá-los para que, vivos, ocupem minhas terras em liberdade.
Que tenham acesso à minha Cidade.
Em breve desterrarei o inimigo
Em Meu Reino, quero comigo,
Os amados de Meu Pai,
Do meu Reino, toda a sombra sai.

E tu? Que lês esta notícia?
A ti o Grande Rei estende Seu convite,
Para do Seu Reino vir a fazer parte
Ele quer quebrar tuas cadeias,
Ainda que não as vejas, têm te prendido,
Saiba que o Rei ama o perdido
E já pagou o preço de tua alforria
Aceita, pois, neste dia,
O presente que o Rei te oferece.
Diante do Grande Rei o mal se desvanece,
Não temas, pois, levar ao Rei a tua prece,
Quando em Sua morte, o inimigo pensou que O tinha derrotado,
Fugiu, diante do Rei ressuscitado!
Vê? Há esperança para ti,
Vem! ELE convida também a ti.

As Consequências da Rebelião

"Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei."
1 Samuel 15:23

De acordo com a Bíblia, antes de a Terra e o homem serem criados, DEUS criou "os céus" - Gênesis 1:1.

Ao criar "os céus", DEUS seguramente começou pelo lugar de Sua habitação (terceiro céu), onde também habitariam os seres espirituais, que não têm corpo físico, ou seja, os "exércitos dos céus" (2 Reis 6:17).

Em relação aos seres espirituais criados por DEUS, a Bíblia nos diz que são em número de "miríades de miríades" - Daniel 7:10 - ou seja, um número muitíssimo grande, incontável ao homem, como é, para o homem, impossível de contar as estrelas do espaço.

De acordo com a Bíblia, também entre os seres espirituais, o SENHOR estabeleceu uma certa "ordem" ou "hierarquia", uma ordem de "classes angelicais", conforme podemos ver:

• principados, potestades, príncipes, hostes - Efésios 6:12;
• tronos, dominações (domínios), principados e potestades - Colossenses 1:16;

E isso tudo, no "mundo invisível".

Dentro disto tudo, a Bíblia nos identifica os seres do mundo espiritual como sendo:

• anjos (varões poderosos), "semelhantes a homens", não têm asas;
• arcanjos (príncipes do mundo espiritual);
• querubins - seres espirituais dotados de duas ou quatro asas, geralmente são "guardiões" ou "vigias";
• serafins - seres espirituais dotados de seis asas, estão relacionados com a santidade do SENHOR.

De acordo com a Bíblia, os querubins têm, cada um, o seu trono - 2 Reis 19:15; Salmo 80:1; 99:1; Apocalipse 4:4-10; etc.

Debaixo da ordem dos querubins estão os arcanjos e, debaixo destes, os anjos.

Quando os primeiros humanos pecaram e foram expulsos do jardim do Éden, o SENHOR colocou "querubins" para guardar o caminho da árvore da vida - Gênesis 3:24.

Falando um pouco mais sobre os seres espirituais, aconteceu que, dentre os "querubins", houve um deles que, por causa do seu brilho (resplendor), quis colocar o seu trono "ao lado" do trono de DEUS, querendo ser, assim, "semelhante" a DEUS - Isaías 14:13. Por causa do seu resplendor e beleza, encheu seu coração de orgulho (Ezequiel 28:122-17), e ele, por causa do seu "comércio", profanou os seres que estavam debaixo de sua ordem, e eles, juntamente com ele, foram expulsos do Paraíso celestial. Desta forma, o diabo arrastou após ele uma terça parte das criaturas espirituais que habitavam os céus - Apocalipse 12:4-9.

Sob o comando desse querubim, esses espíritos se colocaram contra o propósito Divino, e era deles que Adão devia "guardar" (proteger) o Jardim conforme Gênesis 2:15, afinal, quando o homem recebeu de DEUS a ordem de "guardar" o jardim, a mulher ainda não existia, e quanto aos animais, todos estavam sob o domínio dele (Gênesis 1:26).

Inicialmente, a rebelião de satanás - o querubim ungido para proteger (Ezequiel 28:14) afetou tão somente o lugar onde habitavam os seres espirituais, onde uma terça parte foi após ele. O orgulho - pecado do diabo - o levou a querer ser semelhante ao Altíssimo (Isaías 14:14), por isso ele foi condenado ao inferno, ele e seus anjos a quem ele convenceu a segui-lo (Isaías 14:15). A primeira consequência da rebelião, portanto, foi o juízo de DEUS, condenando o diabo e seus anjos ao inferno (Mateus 25:41). No entanto, embora a condenação (veredito) de DEUS fosse imediato, Satanás não foi imediatamente lançado no inferno. Na verdade, de imediato, ele foi apenas expulso do céu, passando a rodear pela Terra - Jó 1:6, 7.

O grande problema da rebelião, é que ela é contagiosa, ela causa a contaminação. Começou, de fato, entre os seres espirituais (anjos), contagiando uma terça parte deles; mas não parou por aí.

O diabo, usando o corpo de uma serpente (ou possuiu uma, entrando em seu corpo físico, ou se transfigurou em uma), entrou no Jardim do Éden, onde enganou a mulher. Mentindo, o diabo contaminou também a humanidade, começando pela mulher que, por sua vez, convenceu o homem a seguir o seu exemplo de incredulidade e desobediência.

Em Ezequiel 28:16 a Palavra de DEUS menciona "comércio" e "violência", referindo-se ao pecado de Satanás. Tal passagem sugere Satanás comercializando com injustiça - vs. 16, 17 - surge a pergunta: "O que Satanás negociou (comercializou) e com quem?"

Estaria Satanás negociando regiões da Terra com os demais seres espirituais, fazendo a eles a mesma oferta que fez a JESUS - Mateus 4:8,9 e Lucas 4:5-7?

O fato é que "pela injustiça do seu comércio", o diabo "profanou os seus santuários" - Ezequiel 28:18, o que nos mostra que ele comandava seres que adoravam a DEUS e que eles profanaram sua adoração colocando algo ou alguém no lugar de DEUS - Salmo 74:7; Jeremias 16:18; Daniel 11:31 - profanar é "desrespeitar o SENHOR pondo algo ou alguém em Seu lugar" (conforme dicionário).

Tal referência reforça, portanto, o entendimento de que os anjos se profanaram ao negociar com esse querubim rebelde.

Passemos agora a esfera humana... Quais as consequências da rebelião entre nós? O que a queda de Satanás trouxe de consequência para nós?

A primeira coisa que aconteceu, logo no princípio, foi ele ter interferido na nossa história, quando ele ainda estava iniciando.

Ele invadiu o lar de nossos primeiros pais, e, disfarçado de serpente, teve uma "conversa" com a mulher, enquanto o homem não estava com ela, e a enganou -2 Coríntios 11:3.

Ali, com Eva, continuou o que já havia começado entre os anjos... mentiu, e com sua mentira levou a mulher a pecar. Ali o diabo causou a queda da humanidade, e o homem, que desfrutava de comunhão com DEUS, passou a fugir dELE, buscando seguir os seus próprios caminhos - Isaías 53:6.

A partir de então toda a humanidade se tornou "filha da desobediência" - Efésios 2:2.

A partir do pecado de Adão, a humanidade (toda a descendência de Adão) se tornou uma geração perversa - Atos 2:40. Daí a necessidade do novo nascimento, conforme JESUS falou a Nicodemos: João 3:3-5.

Conclusão:

A rebelião de Satanás, no céu, afetou toda a criação na Terra. Não só o homem pecou, indo após Satanás, como toda a humanidade herdou uma natureza que desde a infância é prisioneira do diabo, e até os animais foram corrompidos, e hoje "toda a criação geme angustiada aguardando a manifestação dos filhos de DEUS", daqueles que foram regenerados pela Palavra de DEUS sob o poder do ESPÍRITO SANTO - 1 Pedro 1:23; Tito 3:5; João 3:1-7.

BATALHA ESPIRITUAL

O que você sabe a respeito?

Leia aqui o arquivo e conheça um pouco mais...

A ORAÇÃO QUÂNTICA

Recentemente tem surgido a ideia da "oração quântica", uma prática que combina elementos da física quântica e da espiritualidade para manifestar as intenções e criar uma realidade desejada.

Essa "técnica" baseia-se na ideia de que "tudo no universo é composto de energia" e que é possível "influenciarmos essa energia através de nossos pensamentos e emoções".

Em outras palavras, na "oração quântica", você se torna um(a) co-criador(a), conectando-se com a "consciência universal" e criando o que você deseja ao "sentir" e "acreditar" profundamente.

É uma teoria muito "atraente" não é mesmo?

Até parece que é assim mesmo que as coisas funcionam.

Mas será que isso tem algo do que JESUS praticou e ensinou?

Vamos colocar lado a lado a prática de JESUS e comparar uma coisa com a outra:

1. Frequência e Intenção:

   - Oração Quântica: A teoria da oração quântica sugere que podemos manifestar nossos desejos vibrando na frequência correta, com amor e gratidão.

   - JESUS: Ele ensinou que a oração deve ser alinhada à vontade de Deus (Mateus 6:10). A ênfase está na submissão à vontade divina, não apenas na realização de desejos pessoais.

2. Rotina de Oração:

   - Oração Quântica: Não enfatiza uma rotina específica, mas sim o estado vibracional.

   - JESUS: Tinha uma rotina de oração e nos convida a buscar Deus regularmente (Mateus 14:23).

3. Momentos Difíceis:

   - Oração Quântica: Pode focar na solução pessoal sem depender inteiramente de Deus.

   - JESUS: Em momentos difíceis, Ele orava, confiando na vontade do Pai (Mateus 26:42).

4. Submissão à Vontade de Deus:

   - Oração Quântica: Pode ser centrada no próprio desejo, sem submissão total.

   - JESUS: Submeteu-se à vontade do Pai, mesmo quando isso significava a cruz (Lucas 22:41-42).

5. Adoração e Submissão:

   - Oração Quântica: Foca na manifestação pessoal.

   - JESUS: Ensina que a oração é adoração e submissão a Deus (Mateus 6:10; Lucas 22:42)

Portanto, embora tenha uma "aparência" agradável, o que JESUS praticou e ensinou, e o que temos que praticar é totalmente diferente do que supõe a "oração quântica".

CONHECENDO A VERDADE - SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO? - Série de Estudos Bíblicos

       Continuando nossa série de estudos bíblicos, cujo objetivo é destruir as fortalezas de satanás construídas através da mentira, hoje abordaremos uma mentira que tem sido introduzida pelo catolicismo desde o Século IV, e tem se perpetuado entre as pessoas, sem que elas fossem na fonte da verdade ─ a Bíblia Sagrada ─ para saber se, de fato, JESUS morreu numa sexta-feira.

       Portanto, aqui vamos demonstrar o engodo desse pensamento, e também o erro de interpretação que tem levado as pessoas a tal engano.

O Erro de Interpretação

Um texto que tem sido mal interpretado por quem examina a Bíblia de forma superficial, é o texto a seguir: (utilizada a versão Almeida Revista e Corrigida)
E, chegada a tarde, porquanto era o Dia da Preparação, isto é, a véspera do sábado,
(Marcos 15:42)

       Ocorre que ao ler essa passagem, que está citando a morte de JESUS, as pessoas deduzem erroneamente que "véspera do sábado" é, portanto "sexta-feira". O que as pessoas não sabem, é que no costume do povo onde JESUS viveu existem dois tipos de sábado. 

A palavra sábado deriva do latim sabbatum, que, por sua vez, tem origem no Shabat hebraico. Esse termo designa o dia de descanso entre os judeus, e quanto aos dias de descanso entre os judeus, vemos que há o "sábado" (descanso) do 7º dia da semana (nosso sábado semanal), e também o "sábado" (descanso) de alguma festa religiosa ou cerimonial (o que nós chamamos de "feriado"). Ocorre que na semana que JESUS morreu, ocorreram "dois dias de descanso", o primeiro, um "sábado cerimonial", o segundo, o "sábado semanal - sétimo dia da semana", examine as linhas a seguir atentamente:

O Dia que JESUS Morreu

1 CO. 15:3,4 - Tanto a morte de JESUS CRISTO quanto Sua ressurreição se dariam conforme as Escrituras.

MT. 26:1,2; - JESUS morreria crucificado (levantado) da terra (JO. 12:32,33); até o destino de Suas vestes

JO. 3:14,15 - fora profetizado (SL. 22:18; JO. 19:24).

NM. 21:8  - JESUS veio cumprir as Escrituras — LC. 24:44.

SL. 22:16 - MT. 26:1,2 - JESUS deveria morrer na Páscoa, por ser o Cordeiro Pascal (JO. 1:29,36; 1 CO. 5:7)

A Páscoa

                É a comemoração da passagem de DEUS no Egito, livrando os filhos de Israel do Destruidor (ÊX. 12:23)

                De acordo com ÊX. 12:2-11; LV. 23:5; EX. 13:4-6 devia ser comemorada dia 14 de Abib ou Nisã, equivalente ao nosso mês de Abril (NM. 28:16), e logo depois vinha a festa dos pães asmos (ou ázimos).

Festa dos Ázimos

                Era comemorada logo após a Páscoa, iniciava-se no dia 15 e encerrava-se no dia 21 de Abib ou Nisã (Abril).

                Era assim chamada (ázimo) porque durante esse tempo o pão era sem fermento, o fermento deveria ser tirado das casas.

                Examinando-se ÊX. 12:14-17 e LV. 23:6-8 vemos que no primeiro dia dos asmos (15) era dia de “descanso” para os judeus (NM. 28:16-18).

NM. 28:17-18; LV. 23:27,32; 34-36 à O descanso das festividades também recebia o nome de sábado (vosso sábado), diferenciando-se do “sábado” do 4^o. mandamento (LV. 16:31; 19:30; ÊX. 20:8-10).

Acontecimentos antecedendo a morte de JESUS

Prisão de JESUS

LC. 13:10,31-33 / JO. 13:1-4, 21-30; 18:1-3; / MC. 15:1; MT. 26:31-34

                Em LC. 13:10,31-33, JESUS disse que seria “consumado” no terceiro dia... Era sábado quando afirmou isto! JESUS afirmou que andaria no sábado (hoje, amanhã e no dia seguinte), no domingo (1^o.dia) e na segunda, para, na terça-feira estar em Jerusalém. (vs. 10,22,33) E, na noite de terça (madrugada de 4^a.) foi preso.

Morte de JESUS

                Antes, algumas considerações quanto à “contagem do tempo” na época de JESUS...

GN. 1:5 à O Dia divide-se em duas partes: a) noite (tarde) e b) dia (manhã).

JO. 11:9                à O dia era contado a partir do nascer do sol, tendo doze horas (das 6:00 às 18:00).

JO. 4:6-8, 31-33 à O horário do “almoço” para nós meio-dia (12:00h) é, para os judeus, a hora sexta (iniciando a contagem as 6:00: 7:00 é a hora primeira, 8:00 é a hora segunda, 9:00 é a hora terceira, 10:00 é a hora quarta, 11:00 é a hora quinta e finalmente 12:00 é a hora sexta).

GN. 28:11            à A noite era contada a partir do pôr do sol (aprox. 18:00h).

LC. 12:38; MT. 14:25 e MC. 13:35 à A noite era dividida em 4 períodos de 3 horas cada, denominados de vigília:

                Das 18:00 as 21:00 1^a. vigília

                Das 21:00 as 24:00 2^a. vigília

                Das 00:00 as 03:00 3^a. vigília

                Das 03:00 as 06:00 4^a. vigília

 

MT. 12:40 à JESUS afirmou que ficaria três dias e três noites no túmulo (seio da terra), o que somam 72 horas.

 Agora alguns textos:

MT. 28:1-6; MC. 16:1-6, 9; LC. 24:1-6, 13-21; JO. 20:1,2,19

                Segundo estes textos, JESUS ressuscitou na “madrugada” do primeiro dia da semana (domingo), entre o sábado e o domingo. Comparando com LC. 13:10,31-33 fica claro que JESUS, preso na noite de terça (madrugada de quarta), morreu às 15:00 (hora nona) de quarta (MC. 15:34-37; LC. 23:44-46) e foi sepultado antes do pôr do sol de quarta-feira (MT. 27:57-60 / MC. 15:42-46 / JO. 19:31,38-42).

                Retrocedendo-se do domingo três dias e três noites, chegamos ao fim de quarta-feira, conforme gráfico a seguir, onde vemos com maior clareza:

O erro de interpretação

Muitos têm interpretado erroneamente MC. 16:42 (véspera do sábado) pensando se tratar de sexta-feira. Ignoram que o sábado mencionado aqui não é o sábado do Senhor (EX. 20:8-11), mas é o sábado dos judeus (LV. 16:31; 23:32).

Na semana que Jesus morreu ocorreram dois sábados (MC. 16:1 / LC. 23:54-56).

O dia imediato à morte de JESUS era o primeiro dia dos pães asmos, dia de descanso (sábado -> NM. 28:17,18), era quinta-feira. Tendo passado esse sábado ela foram comprar e preparar o ungüento (MC. 16:1); fizeram isso na sexta-feira. E no sábado (sétimo dia) repousaram conforme o mandamento (EX. 20:8-11).

Conclusão:

JESUS foi morto em uma quarta-feira, e não em uma sexta-feira, confirmando assim Sua própria profecia (Mateus 12:40 - Marcos 16:9) conforme demonstrado assim tanto pelas Escrituras quanto pelo gráfico.

CONHECENDO A VERDADE - A REENCARNAÇÃO (Série de Estudos Bíblicos)

A Reencarnação

Historicamente falando, a ideia da reencarnação surgiu no norte da Índia, na região hoje conhecida como Nepal, entre os anos 1.000 e 600 a.C., exatamente na época em que Davi e seus descendentes governavam Israel até a queda de Jerusalém.

Na Grécia Antiga, essa ideia veio através do Orfismo, uma antiga tradição religiosa e filosófica que teve origem na Grécia Antiga. Atribui-se a ela o lendário poeta Orfeu, um poeta, músico e cantor da mitologia grega. Sua história trágica e habilidade musical excepcional o tornaram uma figura lendária Diferente das crenças tradicionais dos gregos, o Orfismo propunha uma visão mais espiritual e purificadora da vida após a morte. Seus princípios incluíam a crença na imortalidade da alma, a transmigração das almas (reencarnação) e a busca pela purificação espiritual. Essa tradição influenciou artistas, filósofos e pensadores da época, deixando um legado importante no desenvolvimento do pensamento humano

Um dos pioneiros no estudo do espiritismo e na exploração da ideia de que a alma é imortal e passa por uma série de encarnações para evoluir espiritualmente foi Hippolyte Léon Denizard Rivail, que se autonomeou de Allan Kardec, um filósofo francês do século XIX.

Allan Kardec, cujo nome verdadeiro era Hippolyte Léon Denizard Rivail, nasceu na França em 1804 e dedicou 30 anos de sua vida à educação. Ele foi um educador, escritor e tradutor francês, conhecido por seu papel fundamental na codificação do Espiritismo. Sobre sua vida e contribuições:

1.      Origens e Educação:

o    Rivail nasceu em Lyon e foi criado como católico romano.

o    Ele estudou filosofia e ciências, tornando-se um acólito[1] e colega de Johann Heinrich Pestalozzi.

o    Completou um Bacharelado em Artes e um doutorado em medicina. Além do francês, era fluente em alemão, inglês, italiano e espanhol.

2.      Interesse no Espiritismo:

o    Após sua educação na Suíça, Kardec se interessou pelo protestantismo.

o    Durante a década de 1850, ele estudou uma série de fenômenos aparentemente inexplicáveis que ocorriam em Paris.

3.      Codificação Espírita:

o    Kardec compilou suas descobertas em cinco livros conhecidos como a “Codificação Espírita”:

§  “O Livro dos Espíritos” (1857): Contém diálogos com espíritos sobre temas como vida após a morte, reencarnação e moralidade.

§  “O Livro dos Médiuns” (1861): Explora a mediunidade e a comunicação com o mundo espiritual.

§  “O Evangelho Segundo o Espiritismo” (1864): Apresenta os ensinamentos morais do Espiritismo.

§  “O Céu e o Inferno” (1865): Discute a vida após a morte e a justiça divina.

§  “A Gênese” (1868): Aborda a origem do universo e a evolução espiritual.

4.      Fundador do Espiritismo:

o    Kardec organizou grupos de estudo e promoveu o Espiritismo em toda a Europa.

o    Sua abordagem racional e científica atraiu muitos seguidores.

o    Ele faleceu em 1869, mas seu legado continua vivo através dos princípios do Espiritismo.

Allan Kardec desempenhou um papel crucial na divulgação e sistematização dessa doutrina, que se propagou em vários países, notadamente no Brasil.

Ele escolheu o nome “Allan Kardec” depois de uma experiência em que um suposto espírito familiar[2] revelou uma vida anterior dele entre druidas celtas da região da Gália. No Brasil, a doutrina espírita kardecista encontrou solo fértil, sobretudo ao longo do século 20. Segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o espiritismo é considerado a terceira religião com mais adeptos no país, depois do catolicismo e das denominações evangélicas.

No Brasil, o espiritismo entrou através de algumas figuras importantes que contribuíram para sua disseminação:

Casimir Lieutaud: Educador francês que traduziu o livro “Os Tempos São Chegados” para o português. Essa obra foi a primeira impressa sobre o Espiritismo no Brasil, em 1860.

Bezerra de Menezes: Conhecido como o “Médico dos Pobres”, é chamado por muitos de “Kardec Brasileiro”. Contribuiu significativamente para a popularização do Espiritismo no país.

Chico Xavier: Psicografou mais de 450 livros com ensinamentos espíritas, tornando-se um grande expoente da Doutrina.

Em outras palavras, o espiritismo encontrou receptividade no Brasil devido à propensão à crença em espíritos e entidades, já presente nas religiões afro-brasileiras e afro-indígenas, bem como no catolicismo popular. A matriz cultural brasileira sempre foi mais emotiva e mágica, o que favoreceu a aceitação do espiritismo kardecista

Outro ensino notadamente conhecido entre os espíritas é a respeito da mediunidade.

Mediunidade, ou canalização, é a prática de supostamente mediar a comunicação entre os espíritos dos mortos e pessoas vivas. Os praticantes são conhecidos como "médiuns". Entre as formas mais conhecidas de mediunidade estão o transe, as mesas girantes e o tabuleiro ouija.

Apesar de ser uma crença disseminada pela maioria das sociedades ao longo da história humana, foi a partir do século XIX que a mediunidade começou a ser um objeto de intensa investigação científica. Investigações durante este período revelaram grande número de fraudes, com alguns praticantes empregando técnicas conhecidas de ilusionismo, e a prática começou a perder credibilidade. Apesar de não haver consenso da comunidade científica acerca dos fenômenos mediúnicos, a prática ainda é popular ao redor do mundo.

Espiritualistas alegam que quando espíritos desejam comunicar-se, podem entrar em contato com a mente do médium ativo, e, assim, se comunicar por várias formas, como oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se fazendo visível ao médium (vidência). Também afirmam existir a mediunidade de psicometria, que consiste em um médium ler impressões e recordações pelo contato com objetos comuns; e a mediunidade de cura, que se refere ao alegado poder de curar ou aliviar os males pela imposição das mãos ou pela prece.

Vale ressaltar aqui que em tempo algum essa ideia ou ensinamento fez parte dos ensinos de JESUS CRISTO, a despeito do fato de que os adeptos desse ensino "torçam algumas passagens das Escrituras Sagradas (Bíblia Sagrada)" para fundamentar seus ensinamentos a respeito da reencarnação.

A Reencarnação, portanto, é uma entre tantas outras mentiras que o diabo colocou na mente humana, para afastar os homens da verdade do Evangelho de JESUS CRISTO!

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[1] Acólito: Na igreja católica romana, é o ministro que acompanha e auxilia o celebrante a conduzir o atos litúrgicos.

[2] Leia Isaías 8:19, 20.