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terça-feira, 6 de março de 2018

VESTES BRANCAS–TRAJE NUPCIAL–VOCÊ O TEM?

Leitura: AP. 3:5; 6:11; 7:13,14; 19:8; MT. 22:11-14; MT. 5:16; 1 JO.3:7, 10;

Imagem relacionadaNo Evangelho de Mateus, JESUS compara o Reino dos Céus a uma festa de casamento (Mateus 22), do filho (JESUS) de um rei (DEUS)… Ele fala dos servos convidando as pessoas, as quais os maltratam… Então, por último, o Rei manda Seus servos chamar todo tipo de pessoa (MT. 22:10)… De forma que a festa de casamento (bodas) ficou cheia de convidados… Porém, entre os convidados, alguém não estava trajando a veste nupcial

Em Apocalipse, são mencionadas pessoas trajando vestes brancas (6:11) e é dito que essas vestes são os atos de justiça dos santos

Em Mateus 6:33, JESUS nos ensina que “devemos buscar em primeiro lugar o Reino de DEUS e a Sua justiça”, pois “o Reino de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17).

Se, de fato, somos cidadãos do Reino dos céus (ou do Reino de DEUS), então nossa vida deve ser caracterizada pela justiça, pela paz, e pela alegria no Espírito Santo. Não se trata da justiça humana, da paz do mundo (João 14:27), nem da alegria passageira desse mundo… Pelo contrário, manifestamos em nossa vida a justiça de DEUS… Não podemos, pois, ser injustos ou praticar a injustiça. Manifestamos a paz do SENHOR JESUS, aquela paz que “excede todo o entendimento”, e a alegria “no Espírito Santo”, porque “a alegria do SENHOR é a nossa força”.

Se eu não amar meu irmão (amar de fato, e não apenas de língua – 1 João 3:17), e não praticar a justiça, eu não sou de DEUS. Quem não pratica a justiça e não ama seu irmão não é de DEUS… Isso é algo muito sério…

Reflitamos no tipo de fruto que estamos manifestando!

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

“Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de DEUS” (MT. 22:29)

Ler na Bíblia: Mateus, 22:23-29
Estas palavras foram proferidas por JESUS CRISTO, em represália aos saduceus. Acontece que os saduceus eram membros de um pequeno porém poderoso grupo religioso judaico daquela época.
Faziam parte desse grupo religioso os sacerdotes, e as pessoas ricas e influentes de Jerusalém. A doutrina dos saduceus baseava-se principalmente no pentateuco, e eles não acreditavam na existência de anjos e espíritos, nem na ressurreição dos mortos ou no juízo final.
Então, alguns dos saduceus foram até JESUS e Lhe fizeram uma pergunta que envolvia a questão da ressurreição dos mortos, e sua pergunta apenas expôs a ignorância dos saduceus em relação não apenas às Escrituras, mas também em relação ao poder de DEUS.
Vale a pensa considerarmos a gravidade da situação exposta aqui…
“Pessoas ricas e influentes da capital do país, bem como seus instrutores (sacerdotes), não conheciam as Escrituras nem o poder de DEUS.”
Esse grupo religioso era composto por pessoas a) ricas, b) influentes e c) sacerdotes… Porém, não conheciam nem o poder de DEUS, nem Sua Palavra. Pergunto:
  • Que tipo de influência pode ter alguém que não conhece a DEUS?
  • Que tipo de influência pode ter um sacerdote sem conhecer a Palavra de DEUS?
  • Que tipo de aplicação de seus bens faz aquele que não conhece a DEUS?
As Escrituras Sagradas são um Divino Cardápio que “nos mostram as Divinas Iguarias”… Mas não basta “conhecer o Cardápío”, se não “provar as iguarias”.
Você já viu alguém chegar a um restaurante e se contentar em apenas decorar o Menu? A pessoa usa o cardápio (menu) para alimentar-se com um ou vários pratos que constam do cardápio…
Com a Bíblia não é diferente! Não basta apenas “lê-la” ou “decorá-la”! Ela é apenas uma forma de nos alimentarmos com o poder e a Presença de DEUS, com a vida de CRISTO dispensada, através das páginas da Bíblia, pelo Espírito de DEUS.
Quando isso acontece, quando “comemos” de CRISTO, algo muda! Algo acontece! Isto faz com que surja o governo, a vida de JESUS começa a manifestar-se em busca de um objetivo – a formação de um Corpo, o nascimento de Sua Igreja, a Edificação da Casa de DEUS – EF. 1:22,23; 1 TM. 3:15; 1 PE. 2:5; JO. 11:51,52; 1 CO. 12:12-27…
Contudo, é necessário entendermos que um ajuntamento de cristãos ou de discípulos em um lugar não significa que ali haja um Corpo ou uma Igreja, da mesma forma que a colocação de areia, pedras, cimento, cal, vigas, material elétrico e hidráulico, móveis e tudo o mais que há em uma casa, não significa que haja, nesse terreno, uma casa.
Em ambas as situações – discípulos ou material de construção reunidos – podemos dizer, sim, que existe os elementos necessários para a edificação, quer seja do Corpo de CRISTO (Igreja), quer seja de uma casa.
Porém, em ambas as situações é necessário que os elementos sejam adequadamente ajustados entre si, a fim de possibilitar que a obra de edificação seja levada a termo.
Se em uma cidade houverem discípulos, e estes até se reúnam de tempos em tempos, mas não se relacionam como um Corpo, onde seja possível perceber o funcionamento de “juntas e ligamentos” (CL. 2:19; EF. 4:15,16; 2:20-22), então nessa cidade ainda não há uma expressão de CRISTO, pois não há a VIDA da Igreja.
Resultado de imagem para Corpo de CRISTOJESUS morreu pela Igreja ─ veja em Efésios 5:23-27 ─ não foi por indivíduos. O propósito de DEUS é ter uma família, e essa “família de muitos filhos” é a Igreja.
Voltemos para a Palavra!
O resultado do Evangelho está ali em Atos 2:38-47 e 4:32-25… Não nos conformemos com menos que isso!

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

O padrão de Deus para os filhos

Publicado em 10 de janeiro de 2017 por Carlos A. Bächtold

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A vontade de Deus para os filhos é que obedeçam e honrem aos pais.

No princípio, Deus havia criado o relacionamento de pais e filhos para ser uma elevada relação de amor, carinho e cuidado. Filhos felizes, supridos e pais alegres com a vida de seus filhos. Entretanto, como todas as áreas n

a vida do homem, essa também foi estragada pelo pecado.

Muitos jovens hoje são desobedientes e desrespeitosos com os pais, essa é uma tendência no mundo atual. Está escrito que nos últimos tempos os homens seriam “desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados” (2Tm 3.1-4). Mas, Deus quer conduzir a vida familiar de um discípulo, fornecendo-lhe tudo o que é necessário para que ele viva o seu papel de filho segundo o Seu coração.

Esse assunto é muito importante para Deus. Podemos ver que Ele manifestou Sua vontade para os filhos logo nos dez mandamentos (Ex 20.12); ali, Ele não disse nada para maridos, esposas ou pais. Porém, para filhos rebeldes, havia estabelecido a mais severa pena: a morte (Dt 21.18-21; Ex 21.17).

Deus vê a rebelião e desrespeito dos filhos aos pais como algo contra Ele mesmo.

Isso expressa a seriedade com que Deus vê o assunto. Embora, nos dias de hoje, os filhos rebeldes não sejam mais apredejados, Deus sente-se igualmente ofendido e julgará esses filhos. O Senhor vê toda rebelião e desrespeito dos filhos aos pais como uma ofensa direta a Ele mesmo.

A vontade de Deus para os filhos em relação aos pais envolve, basicamente,
3 aspectos: a obediência, a honra e a consequente promessa.

A obediência

Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é
justo. Ef 6.1.

Filhos, em tudo obedecei a vossos pais; pois fazê-lo
é grato diante do Senhor. Cl 3.20.

Submissão é uma decisão, fruto da própria vontade, através da qual nos sujeitamos ao governo de outra pessoa. Essa já é a atitude de todo aquele que nasceu de novo. Agora é requerida na obediência aos pais, mais uma vez, para que a vontade de Deus se realize.

É justo os filhos obedecerem a seus pais. A obediência deve ser em tudo. Isso é agradável a Deus.

Não há nenhuma humilhação nisso, mas o reconhecimento de uma autoridade que Deus colocou em nossa vida, para cuidado e orientação. Jesus, sendo o Senhor, quando jovem, foi obediente e submisso aos seus
pais (Lc 2.51); por que nós, seus servos, não podemos sujeitar-nos a nossos pais? A dificuldade em nos submetermos tem origem no coração de Satanás, na raiz de orgulho e rebelião.

Deus declara que é justo que os filhos obedeçam a seus pais (Ef 6.1) e que isso é agradável a Ele (Cl 3.20).

O testemunho da vida de Cristo através da vida do discípulo causa muito mais impacto nos seus pais do que meras palavras.

É importante salientar que a obediência não é exclusiva para os filhos de pais convertidos. O princípio é geral, aplica-se aos filhos de pais discípulos ou não. O fato de alguns pais ainda não terem se rendido aos pés do Senhor não dá aos filhos o direito à desobediência. As únicas situações em que o discípulo não deveobediência aos seus pais são aquelas onde a ordem dos pais secontrapõe à vontade de Deus, expressa na bíblia – por exemplo,se o pai mandá-lo mentir ou praticar imoralidade sexual (At4.18-20). Em um caso assim, o filho não poderá obedecer aospais, ainda que sofra consequências por isso.

A honra

Ef 6.2-3; Ex 20.12.

Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento
com promessa, para que te vá bem, e sejas
de longa vida sobre a terra. Ef 6.2-3.

A vontade de Deus é que os filhos tenham seus pais em alta consideração. Devem considerar que a sabedoria e experiência que eles têm não se adquirem na escola, mas sim no longo aprendizado da vida. Errando e acertando, ganhando e perdendo, avaliando e corrigindo, vão agregando à sua experiência elementos para conduzir outros (Pv 1.8; 6.20).

Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a
instrução de tua mãe. Pv 1.8.

Quanta paz e bênçãos desfrutam os filhos que honram aos pais! Quanta alegria provam os pais de um filho sábio e respeitoso! Quanta glória o Senhor recebe de um filho segundo o Seu coração!

O filho sábio alegra a seu pai, mas o homem insensato despreza a sua mãe. Pv 15.20.

Os filhos devem aprender a serem gratos por seus pais. Isso tornará mais fácil honrá-los. Eles precisam aprender a colocar maior peso nas virtudes do que nas debilidades dos seus pais.

Quando um discípulo perdoa e honra um pai, o nome de Cristo é honrado e
glorificado.

É importante notar que o mandamento de Deus é que os filhos honrem aos seus pais, independentemente deles serem admiráveis ou não. Não se deve confundir honra com admiração. Há pais que não se consegue apreciar por toda injustiça que praticam: alguns praticam pecados grosseiros, outros já ofenderam os filhos de diversas formas, há até aqueles que são criminosos. Esses pais não são admiráveis, mas Deus quer que seus filhos os honrem
como pais. Quando um discípulo de Jesus perdoa e honra um pai ou mãe, o nome de Cristo é honrado e glorificado.

A honra pelos pais se manifesta pelo trato cordial, amável e respeitoso. A falta dela é expressa através de gestos, grosserias, prepotência, altivez e desprezo (Pv 13.1; 19.26; 30.11), atitudes muito comuns no mundo.

Os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a
obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão
e pelos pintãos da águia serão comidos. Pv 30.17.

Muitos pais, quando atingem uma idade avançada, são abandonados e considerados como peso na vida dos filhos. Principalmente quando ficam enfermos e precisam de cuidados especiais. A palavra do Senhor insta os filhos a que, quando os pais vierem a envelhecer, não os desprezem, antes cuidem deles e os recompensem (Pv 23.22; 1Tm 5.4,8).

Um discípulo honra aos pais respeitando, servindo e amando.

É preciso desenvolver um relacionamento afetuoso com seus pais, expressando o amor em gestos e palavras. É bom para um pai ou uma mãe ouvir expressões de amor por parte do seu filho. Muitas vezes os filhos deixam passar oportunidades de demonstrar seu afeto e carinho. Como atitudes práticas, temos:

• Dizer-lhes como são importantes;

• Falar bem deles a outros;

• Presenteá-los fora das datas especiais;

• Prestar-lhes, espontaneamente, pequenos serviços que eles estejam precisando;

• Passar tempo com eles;

• Conversar sobre o que eles gostam;

• Preparar-lhes uma comida especial;

• Uma flor, um beijo, um gesto, um cartão, um chocolate, são meios de transmitir amor, gratidão e apreço.

Para que a amizade cresça, é necessário que os filhos se determinem a se aproximar de seus pais e criem situações em que possam estar juntos para desenvolver companheirismo e amizade.

O tempo do jovem em casa é muito curto. Portanto, é importante aproveitar esses anos da juventude para firmar bem essa amizade e honrar aos seus pais.

A promessa

(…) para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a
terra. Ef 6.3.

Honrar os pais é o primeiro mandamento com promessa. Quem o fizer, pode ter a segurança de que colherá bênçãos e terá longa vida.

Nada devemos fazer por interesse, o que arde no coração do discípulo é agradar a Deus, portanto a promessa não é a motivação para obedecer ao mandamento. Mas, sim, é uma bênção do Senhor. Desfrutemos dessa bênção.

Orientações específicas

a. Tarefas domésticas

Desde pequenos, os filhos são orientados a assumirem obrigações específicas. É necessário que os filhos atentem para as orientações dos pais, e façam exatamente o que eles pedem. Com o tempo, essas obrigações devem tornar-se mais voluntárias.

Os filhos podem e devem assumir a responsabilidade por tarefas comuns no lar.

É agradável aos pais que os filhos façam mais do que se pede a eles. Não só
deixar o quarto arrumado, mas também ajudar no trabalho da mãe: ajudar a lavar a roupa, limpar a casa, fazer compras e até mesmo na cozinha.

Quando os filhos são pequenos, a mãe faz tudo. Mas é uma injustiça permitir
que ela continue a fazê-lo sozinha. Os filhos podem e devem assumir a responsabilidade por tarefas comuns no lar. Isso honra os pais e o Senhor.

b. Estudos

O estudo é o trabalho principal dos filhos, portanto, devem fazê-lo com dedicação. Muitos jovens pensam que é suficiente fazer o mínimo necessário para passar de ano. Isso é mediocridade e é uma atitude preguiçosa. O esforço deve ser para atingir o máximo de sua capacidade e alcançar todo o
conhecimento possível.

O preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta. Pv 13.4.

c. Trabalho

Embora alguns jovens fiquem debaixo do cuidado dos pais até terminarem seus estudos, é importante que comecem a trabalhar desde cedo, ainda que sejam algumas horas por dia. Se conseguirem suprir seus próprios gastos, será de grande ajuda aos pais e trarão um sentido de dignidade e auto-estima. O trabalho traz maturidade.

d. Relacionamento entre os irmãos

Um bom relacionamento entre os filhos também constitui honra aos pais. “Oh! Como é bom e agradável que os irmãos vivam unidos!” (Sl 133.1). Deve-se cultivar, entre os irmãos, um ambiente saudável, onde os laços familiares serão fortalecidos, formando uma amizade sólida que durará por toda a vida.

Um bom relacionamento entre irmãos honra aos pais e forma uma amizade sólida que durará por toda a vida.

Para isso, deve-se desenvolver um ambiente rico em afeto, cuidado, serviço e respeito mútuo. Deve-se fugir das brigas, atritos e ofensas. Quando houver conflitos, deverão ser resolvidos com um coração humilde e perdoador, segundo a Palavra do Senhor.

Tudo isso também honra e é motivo de grande alegria para os pais.

e. Gratidão

Enquanto o filho estiver debaixo do cuidado paterno, ele desfrutará de benefícios e privilégios naturais. Alguns desses, seus pais não podem deixar de prover. Outros, entretanto, são concedidos aos filhos por uma atitude de amor, carinho e graça dos pais.

É justo que os filhos reconheçam e expressem gratidão por todo serviço e bem que recebem de seus pais ao longo de toda a vida.

Além disso, os filhos recebem muito mais do que realmente necessitam. Porém, muitos não reconhecem isso, pensam que é obrigação dos pais. Os pais têm a obrigação de prover alimento, roupa, educação e residência enquanto os filhos não podem conseguir isso por si mesmos. O que passar disso é graça. Seria muito bom que os filhos sustentados por seus pais
depois da maioridade, alguns até ajudados enquanto cursam uma faculdade, reconhecessem e expressassem uma gratidão especial pelo benefício recebido.

O coração grato de um filho agrada ao Senhor e traz grande alegria aos pais.

Fonrte: Fazendo Discípulos

domingo, 28 de agosto de 2016

Deixar a mentira

Leitura: EF. 4:25a

decisoesQuando DEUS nos fala em Sua Palavra que nós devemos deixar a mentira, não se trata apenas de uma ordem no sentido de “não falar a mentira”; antes, é uma ordem que envolve direção e posição. Tem a ver com movimento, é sair da mentira.

É uma ordem muito semelhante àquela dada no passado para Abraão, em Gênesis 12:1 à “Sai-te da tua terra... para a terra que EU te mostrarei”.

Sempre que DEUS ordena ao homem que este deixe um lugar, ELE indica-lhe também um “destino”. DEUS chamou Abraão para “sair”, garantindo-lhe “um lugar para onde ir”.

Quando olhamos para Adão, no Éden, podemos ver que Adão encontrava-se posicionado não apenas geograficamente no Éden, mas espiritualmente “em DEUS”.

Se partirmos do princípio de que “DEUS É A VERDADE” (DT. 32:4), Adão, então, por “morar em DEUS” (SL. 90:1) morava “na VERDADE”. Por conseguinte, Eva, esposa de Adão, desfrutava, com ele, da mesma “posição”, tendo em vista que Adão era “seu cabeça” – 1 CO. 11:3.

Adão era o “guardião” da sua família, logo, Eva estava em segurança (GN. 2:15). Entretanto, Adão “baixou a guarda”! Adão subestimou certo querubim que estava ali pelo Jardim do Éden (EZ. 28:13-15).

Bastou um descuido seu, um momento de tempo longe de sua esposa... Isso foi o bastante para que Eva fosse seduzida e enganada pelo Diabo – 2 CO. 11:3; 1 TM. 2:14; GN. 3:13.

Nesse dia, quando Eva, mesmo que enganada, deu ouvidos à mentira do Diabo (AP. 12:9; JO. 8:44) e quando convenceu Adão, levando-o a pecar com ela (GN. 3:17a), nesse mesmo dia, ainda que não tenham percebido, mudaram de posição.

Por isso DEUS pergunta à Adão: “Onde estás”? Não se trata aqui de um “onde” geográfico! DEUS sabia a localização geográfica de Adão. A pergunta, ali, era retórica... Como que dizendo: “Adão, percebe que você mudou de posição”?

A glória (luz) de DEUS que brilhava sobre eles (Adão e Eva) se apagou, e agora sua nudez aparece – SL. 104:1,2; 90:16; RM. 3:23; GN. 3:7.

A partir daquele momento Adão deixou de “estar na Verdade”, e passou a “estar na mentira”. Deixou de ser o governante do mundo, deixou de “dominar” o mundo, para “ser dominado” por satanás. Com um simples ato, Adão entregou ao Diabo não apenas poder sobre sua própria carne, como também entregou a ele o governo do mundo – GN. 3:14, 19; MT. 3:7; LC. 4:5,6; 1 JO. 5:19.

Desde aquele momento em diante, quando Satanás recebeu das mãos de Adão o governo, o mundo começa a “seguir um curso”, a partir daquele momento todas as ações do mundo serão em oposição ao Reino (Governo) de DEUS – EF. 2:2; 1 JO. 2:16; OS. 4:1.

A partir de então há “duas posições”, “duas situações”, onde é possível que estejamos:

· Ou estamos “no espírito” – RM. 8:9 – ou estamos “na carne” – RM. 8:8;

· Ou estamos “em CRISTO” – 2 CO. 5:17 – ou estamos “em Adão” – 1 CO. 15:21,22;

· Ou estamos “na verdade” – EF. 4:21; JO. 15:7 – ou estamos “na mentira” – EF. 4:25 (se há um mandamento para “deixar”, é porque existe a situação de “estar”). Se o Diabo é a “fonte da mentira” (JO. 8:44), e se “o mundo todo jaz (está) no Maligno” (1 JO. 5:19), então, por dedução lógica, “o mundo todo está na mentira”.

Resumindo, tudo que é feito “na carne”, na “força humana”, na “independência de DEUS”, é feito sob o domínio da mentira. E isto aplica-se a todo tipo de atividade, até mesmo a atividade “religiosa”.

Portanto, o convite registrado em Romanos 12:2 que diz para “não nos conformarmos com este mundo” é totalmente coerente com toda a revelação contida nas Escrituras.

Em relação aos filhos de DEUS, o SENHOR JESUS tomou providências. Conhecendo os ardis do Diabo, JESUS fez uma provisão para Seus filhos.

O SENHOR sabia que muitos apostatariam da fé genuína e verdadeira, sabia que muitos deixariam a verdade e seguiriam a mentira.

Então, para que não fôssemos enganados, o SENHOR JESUS estabeleceu “ministérios” na Sua Igreja.

Ao examinarmos Efésios 4:11-16 encontramos o cuidado amoroso de CRISTO por Sua Igreja:

v. 11 à ELE mesmo deu uns (não todos, mas apenas alguns) para:

a) Apóstolos

b) Profetas

c) Evangelistas

d) Pastores e Doutores.

(Estes são os quatro ministérios existentes na Igreja neotestamentária)

v. 12 à O que o SENHOR JESUS quer fazer através deles?

- O aperfeiçoamento dos santos (HB. 6:1,2)

Para quê?

- Para a “obra do ministério”.

Que obra (trabalho) é esse?

- Para a edificação do Corpo de CRISTO (Igreja – EF. 1:22,23)

v. 13 à Por quanto tempo, até quando?

- Até que “todos” cheguemos à unidade da fé

Que fé é esta?

EF. 4:5; JO. 7:38,39; GL. 2:20. JD. 3; 1 JO 5:4; 1 CO. 1:10). A “unidade da fé” indica os cristãos devem “crer da mesma forma”, “falar todos uma mesma coisa” – “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer”. (I Coríntios 1:10)

- Até que cheguemos ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão “perfeito”, à medida da estatura completa de CRISTO.

v. 14 à Para que não sejamos mais meninos inconstantes (1 CO. 3:1-5; HB. 5:11-14), levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente (induzem ao erro). Portanto, os ministérios foram levantados pelo SENHOR JESUS para proteger os demais membros do Corpo de CRISTO (os cristãos) contra as falsas doutrinas, contra o engano dos falsos mestres (2 PE. 2:1-3) que, com astúcia, induzem ao erro.

v. 15 à ... seguindo a verdade em amor fraterno, cresçamos em tudo, ... em CRISTO.

Os ministérios, então, levam os cristãos a um crescimento ordenado, uniforme, não enfatizam certas verdades em detrimento de outras, nem omitem parte das Escrituras escolhendo somente aquelas que lhes convêm. O Corpo (Igreja), precisa crescer de forma uniforme.

v. 16 àDo qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor”.

O crescimento do Corpo (da Igreja) só ocorre “segundo a justa operação de cada parte”, auxiliado por todas as “juntas”. Ou seja, para que haja o correto crescimento do “corpo”, cada membro precisa estar “ligado”, estar coordenado por “suas juntas” (pelos irmãos próximos, por aqueles que são sua autoridade ou pelos seus cuidadores).

Em suma, o SENHOR JESUS está edificando a Sua Igreja – MT. 16:18 – na qual ELE É não só o fundamento (1 CO. 3:11), mas também é o autor (originador) e o consumador (que executa) da fé (HB. 12:2). E essa fé é uma fé não fingida, antes é pura e frutífera. Uma fé coerente com as Escrituras – JO. 7:38,39.

Todo o resto é apenas ilusão. São mentiras de satanás e deve ser deixado, ainda que tenham belos títulos, bela aparência, e por mais eloquentes que sejam os seus defensores.