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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

A OBRA DE DEUS E A RESPONSABILIDADE DO HOMEM NA SALVAÇÃO

Leituras:
LC. 16:1-14; 1 CO. 5:11; 6:9, 10; EF. 5:5-7;
LC. 12:15; HB. 13:5; CL. 3:5,-6;  1 TM. 6:8-10;

“Guardai-vos da avareza! A vida de qualquer pessoa não consiste na abundância do que possui”.

Estas palavras ditas por JESUS não se tratam de um “conselho” ou de uma “sugestão”. JESUS está ordenando que Seus discípulos se guardem da avareza. Essa ordem, juntamente com o mandamento registrado em Mateus 6:19 (não junteis tesouros na terra…) são mandamentos que experimentam nosso coração e nossa disposição de obedecer a CRISTO.

Precisamos compreender que a Palavra de DEUS deve ser levada a sério, que a obediência à verdade resultará na salvação “dos obedientes”.

Há mais de dois mil anos atrás, um menino nasceu em Belém da Judéia, colocado em uma manjedoura, recebeu ao nascer o nome de JESUS ( que significa JEOVÁ, O SALVADOR); esse “menino” não era apenas “mais um judeu”, um filho de um carpinteiro chamado José e de uma jovem chamada Maria…

Esse menino teve Seu nascimento profetizado muito antes do dia em que os anjos aparecerem a alguns pastores que guardavam seus rebanhos no campo (LC. 2:6-12, 15, 16, 21). O profeta Isaías já havia profetizado 700 anos antes do Seu nascimento, dizendo quem ELE seria – IS. 7:14; 9:6… “Será chamado Emanuel (DEUS conosco)” – MT. 1:23. Seu Nome será:

  • Maravilhoso,
  • Conselheiro,
  • DEUS FORTE,
  • Pai da Eternidade,
  • Príncipe da Paz.

Essa criança veio à Terra para cumprir uma obra, ELE era o Verbo Encarnado, o CRISTO – LC. 2:11.

Mais tarde, JESUS estabeleceu para Seus discípulos uma característica que os identificaria como verdadeiros discípulos dELE – JO. 13:35; 1 JO. 3:16-18. Mais que isto, JESUS também estabeleceu uma “prova de amor”, uma “condição” que, de fato, mostra quem de fato O ama – JO. 14:23. JESUS afirma que, “se alguém O ama”, “guardará a Sua Palavra”. Porém, isso não é tudo! JESUS diz ainda: “e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada”.

JESUS afirma que há uma prova explícita de quem O ama, e há uma consequência, uma tremenda recompensa para tal pessoa.

Guardar, obedecer as Palavras de CRISTO, leva-nos a experimentá-lO de uma forma real, faz com que nos tornemos habitação de DEUS.

No entanto, não foi apenas JESUS quem nasceu tendo da parte de DEUS uma missão para cumprir, uma obra para realizar…

Cada um de nós, ao nascer, tem um lugar e uma obra dentro do propósito e plano Divinos.

O CRIADOR tem uma vontade. A Bíblia nos afirma que DEUS QUER que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade1 TM. 2:3,4.

solidaoÉ preciso dar atenção à ordem em que esses dois verbos são colocados nas Escrituras:
1) “se” salvem e
2) “venham” ao conhecimento da verdade
.

É importante percebermos que ambas as ações são colocadas aqui sob a responsabilidade dos homens, é responsabilidade humana e não Divina… Vejamos:

a) os homens “se salvem”
Nessa frase da epístola a Timóteo há questões implícitas que devemos perceber… Os homens nascem perdidos, condenados, por isso precisam da salvação, precisam se salvar de sua geração (natureza) perversa (AT. 2:40): “salvai-vos”; AT. 16:30 – “me salvar”; 1 TM. 6:16 – “te salvarás”; 1 PE. 3:20 – “se salvaram”. Todos os verbos aqui colocam no sujeito a ser salvo a responsabilidade por sua própria salvação. Embora DEUS já tenha provido o Salvador e o meio de salvação, é exigida uma ação, uma atitude por parte do perdido; essa ação o salvará.

b) venham ao conhecimento da verdade
Novamente aqui a Palavra de DEUS coloca sobre o homem a responsabilidade de ação: venham! DEUS quer que o homem venha ai conhecimento, porém não ao conhecimento do bem e do mal (GN. 3:5, 20), e sim ao conhecimento da verdade (JO. 8:32; 14:6; 17:3).
Há uma ação necessária da parte do homem: “VIR”. DEUS não impõe ao homem a Sua vontade, antes, o convida: “VENHA!”. Se o homem vir, conhecerá a Verdade e será salvo, mas, se não vir, permanecerá na mentira e, portanto, condenado. Aceitar o convide de DEUS é o passo inicial do caminhar com DEUS.

Contudo, não basta “vir ao conhecimento da verdade”, é a obediência à verdade que purifica a alma humana1 PE. 1:22.

Em outras palavras, é preciso praticar a justiça e buscar a verdade – JR. 5:1; PV. 12:17, e sabemos que A Palavra de DEUS é a verdadeSL. 119:160; JO. 17:17

Tudo aquilo que contradiz a Palavra de DEUS deve ser rejeitado como mentira, somente a Palavra de DEUS é a expressão pura da verdade! Por isso devemos nos submeter totalmente aos Seus princípios de forma incondicional, submetendo toda e qualquer ação terrena aos princípios da Palavra de DEUS.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

APRENDA A CALCULAR, USANDO A BÍBLIA, EM QUE MÊS NASCEU JESUS

baby-jesus-1118993A comemoração do Natal, embora muitos ignorem, é uma comemoração pagã, adotada pelo império romano quando este estabeleceu o catolicismo como religião do Estado. Naquela época, por questões de interesse financeiro e político, a chamada “igreja católica apostólica romana” incorporou aos seus dogmas muitas doutrinas e crenças pagãs, a fim de obter a simpatia de reis e imperadores. Com o passar do tempo, então, o Natal de 25 de dezembro se tornou uma tradição, e, no mundo inteiro se comemora o nascimento de JESUS (?) nesse dia.

Meu objetivo, aqui, é proporcionar a você alguns conhecimentos básicos a fim de que você possa, de forma assertiva, usando a Bíblia, calcular o nascimento de JESUS, e saiba a verdade sobre essa importante data. Ao meu ver, os verdadeiros cristãos não devem perpetuar uma mentira e sim confrontar a mentira com a verdade. Pois o próprio JESUS afirmou que “o diabo é o pai da mentira”  (João 8:44) e ainda “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32).

Para sabermos quando, ao certo, JESUS nasceu, precisamos saber algumas diferenças entre o calendário que nós utilizamos, que é o calendário Gregoriano, e o calendário Hebreu que é o calendário utilizado pelos judeus, povo de onde JESUS nasceu.

O calendário utilizado por nós (Gregoriano) é composto por 12 meses com variação entre 28, 30 e 31 dias, sendo que o mês de fevereiro, que tem 28 dias, passa a ter 29 dias no chamado “ano bissexto”, no qual o ano tem 366 dias – já que em todos outros anos, tem 365 dias e 6 horas. Essas 6 horas excedentes, formam 24 horas a cada quatro anos, tendo, assim, o ano bissexto.

Já o calendário bíblico hebreu tem 12 meses de 30 dias cada, não havendo diferença entre um mês e outro. Além disso, o calendário Gregoriano tem o início do ano em janeiro, enquanto o calendário hebreu começa o ano no que seria nosso mês de abril, terminando no que seria nosso mês de março.

Além disso, precisamos compreender que tudo o que está escrito nas páginas da Bíblia, não está ali “por acaso”. O ESPÍRITO SANTO, que inspirou seus escritores, colocou ali aquilo que ELE julgou importante…

A partir dessa compreensão, já podemos, conhecendo outras realidades dos hebreus, calcular com precisão o mês em que JESUS nasceu ─ em que mês do nosso calendário.

Passemos, portanto, a algumas considerações à luz das Escrituras Sagradas:

  • Em Lucas 1:5 a Bíblia relata que Zacarias, marido de Isabel, de quem nasceria João Batista, era um sacerdote. Mas Lucas não para aí… Ele investigou “minuciosamente” os fatos sobre o nascimento de JESUS, e relata que “o sacerdote Zacarias era da ordem de Abias”. – Essa informação nos situa em que mês o anjo Gabriel (LC. 1:19) apareceu a Zacarias e, consequentemente, qual mês Zacarias estava no templo. Para entendermos e calcularmos, é necessário que leiamos 1 CR. 24:10; ÊX. 29:30, 31. No texto de 1 Crônicas 24:1-18 encontramos que haviam 24 turnos dos sacerdotes, e no versículo 10 observamos que “a ordem de Abias” citada em Lucas é a “oitava turma”. Sabendo-se que cada turno durava cerca de 15 dias (um dia de preparação, sete dias de purificação e sete dias de efetivo serviço ─ LV. 8:33. Assim, usando a matemática calculamos o turno de Abias (8º) ─ 15 x 8 = 120 dias… 120 dias divididos por 30 dias (cada mês), então temos aí o 4º mês. Sabendo que o calendário hebreu (veja no final deste artigo) começa no que seria nosso mês de abril (ÊX. 12:1, 2; 13:3-10; 23:15; NM. 28:16).
  • Com as informações acima, Gabriel falou com Zacarias em Tamuz (julho), João Batista nasce em abril… JESUS nasceria 6 meses depois de João (LC. 1:35, 36), de forma que JESUS nasceu em outubro ─ ocasião em que se comemorava a “Festa dos Tabernáculos” (João 1:14 no original: o Verbo se fez carne e tabernaculou entre nós).

terça-feira, 20 de novembro de 2018

O Conhecimento que te afasta de DEUS

Leitura: GN. 3:5 – EZ. 28:12, 17 – LC. 4:5-7

O mundo espiritual invisível

No princípio, quando DEUS criou o universo (HB. 11:3; GN. 1:1; SL. 33:6), criou também seres espirituais, que são invisíveis aos nossos olhos físicos; entre esses seres espirituais o CRIADOR estabeleceu uma hierarquia, uma “ordem” (CL. 1:16; EF. 3:10).
As Escrituras nos falam de “serafins” (IS. 6:1-3), “querubins” (GN. 3:24; SL. 99:1; …), “arcanjos” (príncipes de anjos) (JD. 9; DN. 10:13, 20, 21) e “anjos” (GN. 16:7; 19:1; 32:1; SL.103:20 …); todos esses seres são dotados de capacidades sobre-humanas, aquilo que aos nossos olhos seriam “poderes” porque são capacidades inerentes à sua natureza espiritual. Esses seres, têm, também, atribuições específicas que lhes foram datas pelo CRIADOR quando de sua criação. Clique aqui e veja meu estudo.
Sobre cada um desses seres, no momento em que foram criados (e também sobre o primeiro casal de humanos) resplandecia a glória do SENHOR, havia um resplendor, uma luz que os cobria como um vestido (SL. 104:2).
Quando Adão e Eva pecaram, no Éden, eles foram “destituídos” da glória de DEUS, isto é, perderam aquilo que tinham sobre si – a Luz de DEUS – RM. 3:23.
Porém, Adão e Eva não foram os únicos a perderem a glória de DEUS. Muito antes da criação do homem, algo aconteceu no mundo espiritual levando um grupo dos seres espirituais a também “perderem sua luz”.

Satanás – Sua origem

Dos seres espirituais já citados anteriormente, havia um querubim cujo nome era “Lúcifer”, que significa “portador da luz”, pois era, entre os seres espirituais, aquele de maior resplendor, sendo, também, o mais belo entre todos. Esse querubim deixou-se contaminar com o orgulho (por causa de sua posição, beleza e resplendor), e planejou estabelecer o seu trono acima dos anjos de DEUS, para receber adoração (IS. 14:12-15). Lúcifer queria para si uma posição que pertence somente a DEUS, pois só DEUS pode ser adorado (NE. 9:6; AP. 19:10). Quanto Lúcifer concebeu em sua mente tal desígnio, o SENHOR o repreendeu e o expulsou de seu lugar original. Assim, Lúcifer foi lançado do céu, e com ele, uma terça parte dos “exércitos celestiais” (IS. 14:12; LC. 10:18; JO. 12:31; AP. 12:7-12; e referências).
A partir do momento em deu lugar ao orgulho, e levantou-se contra DEUS, Lúcifer também perdeu a sua luz, a sua glória, passando, agora, a ser um ser “das trevas”. A partir de sua expulsão da Presença de DEUS, esse querubim passou a se opôr ao propósito eterno de DEUS em relação à criação, e por se opor a DEUS, recebeu o nome de satanás – que significa opositor, inimigo, aquele que se opõe à vontade de DEUS – ZC. 3:1; MT. 16:23; AT. 5:3; 2 CO. 11:13-15 e referências.
Além de se opor à vontade de DEUS, satanás também continuou a mentir sobre DEUS, fazendo aqui na Terra o mesmo que fizera entre os anjos de DEUS, razão pela qual JESUS o declara “pai da mentira” (JO. 8:44). Assim, que logo que DEUS criou a mulher, satanás se aproxima dela com o objetivo de mentir-lhe e enganá-la, semeando na mente de Eva a dúvida (GN. 3:1-5; MT. 4:3; 2 CO. 11:3). Por causa dessa sua natureza caluniadora, ele passou a ser também conhecido como “diabo” (caluniador, mentiroso) – JÓ 1:11, pois mente e inventa calúnias sobre DEUS e sobre o homem.

Satanás usurpa de Adão o governo da Terra

Assim que DEUS criou o homem, entregou a ele o governo da Terra (GN. 1:16-28; SL. 115:16). Quando DEUS entregou ao homem o domínio sobre toda a Terra, DEUS tinha um propósito tanto para o homem, quanto para o planeta no qual o havia colocado. O homem foi feito para habitar na Terra, e a Terra feita para ser habitada pelo homem e por todas as criaturas que fazem parte dela. Certamente que durante o tempo em que tinha acesso à Presença de DEUS, Satanás tomara conhecimento do propósito de DEUS para a Terra. Entretanto, Satanás não compartilhava dos mesmos sentimentos para nosso planeta. Tendo seus planos frustrados entre os seres angelicais, não conseguindo governar os céus, ele tentará, de alguma forma governar a Terra.
Assim, Satanás se aproxima de Eva, na forma de uma serpente, pois precisa enganar Eva, e fazer com que ela induza Adão à incredulidade, pois esta fará com que ele desobedeça a ordem de DEUS e perca, assim, a autoridade que DEUS colocara em suas mãos. Se ele tiver sucesso em vencê-los através da mentira, eles se tornarão seus escravos (2 PE. 2:19). Com isto em mente, satanás vai até Eva.

A oferta do Diabo

Imagem relacionadaEm Gênesis 3 o diabo conversa com Eva, lançando-lhe dúvidas sobre as Palavras que DEUS falara à Adão. DEUS dissera à Adão, em relação ao fruto da “Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal”: “no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (GN. 2:17). O diabo diz a ela: “certamente não morrereis”, e ainda acrescenta: “se abrirão os vossos olhos, e sereis como DEUS, sabendo o bem e o mal” (GN. 3:4, 5).
Eva, enganada, tomou do fruto proibido e comeu (GN. 3:13; 2 CO. 11:3). Ao comer do fruto, Eva não experimentou de imediato a morte física, mas sim a morte espiritual (1 TS. 5:23; MT. 10:28; EF. 2:1; EZ. 18:4), pois quando pecamos “tocamos a morte” e “somos tocados por ela”, perdendo o contato, a comunhão com DEUS, que é a fonte da vida.
A mulher não “deu ouvidos” ao seu marido, e foi enganada. Adão, porém, se depara com Eva que “continua viva”, mesmo após haver comido da árvore que fora proibida; e a dúvida surge agora no interior de Adão.
O CRIADOR mentira para ele? Enquanto em sua mente ainda retumbavam as palavras ditas por DEUS (GN 2:17), os seus olhos contemplavam Eva viva, falante, a lhe oferecer do fruto proibido… É então que Adão não crê nas palavras que lhe haviam sido ditas por DEUS…
Diante do que está diante dos seus olhos, Adao prefere “dar ouvidos” à mulher, e não a DEUS. Ao “dar ouvidos” (acreditar) na mulher, Adão “não creu” em DEUS.
A incredulidade concebeu, então, a rebelião, que deu à luz a desobediência. Pronto! Adão e Eva foram vencidos pelo Diabo.

A Proposta do Diabo

A oferta da serpente tinha algumas verdades…
a) Se abrirão vossos olhos (GN. 3:5,7)
b) Sabereis o bem e o mal (GN. 3;5, 22)
Mas essas verdades estavam subordinadas a uma grande mentira: “não morrereis”. Tanto Adão quanto Eva morreram!
E quanto à proposta feita pela serpente? O quê, de fato, Satanás lhes ofereceu? Em Gênesis 3:5, 6 vemos o objeto do desejo da mulher, oferecido pela serpente:
“E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também ao seu marido, e ele comeu com ela”. (GN. 3:6)
Lá no Éden, Satanás oferece ao homem e à mulher o“conhecimento”, o “saber”, um conhecimento não originado em DEUS, mas neles próprios. Um conhecimento que não foi o resultado da confiança mas sim da dúvida, um conhecimento que não dependia da fé…
Por essa razão a Palavra de DEUS nos adverte a que “não saibamos mais do que convém saber” (RM. 12:3), mas sim “segundo a medida da fé que DEUS repartiu a cada um”. No A.T. o salmista declara: “não me exercito em grandes assuntos…” (SL. 131:1).
Portanto, a questão da nossa fé, segundo o texto do livro de Romanos, pode ser influenciada de forma negativa quando nos empenhamos em “saber mais do que convém saber”. O nosso conhecimento ou saber deve acompanhar a medida de fé que nos foi dada, deve, por assim dizer, vir do nosso relacionamento com o SENHOR e com Sua Palavra. Tiago mesmo nos aconselha: “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a DEUS… e ser-lhe-á dada” (TG. 1:5).
A verdadeira sabedoria vem de DEUS, e também o conhecimento verdadeiro sobre qualquer coisa. Não há necessidade de buscarmos o conhecimento fora da vontade de DEUS, porque o Espírito Santo nos ensina todas as coisas – se nós nos rendermos, integralmente a ELE – 1 JO. 2:27.

Conclusão

  • Satanás conseguiu, ao enganar Eva, usurpar de Adão o governo da Terra, e hoje é o Diabo quem governa o mundo (2 CO. 11:3; 1 JO. 5:19; LC. 4:5-7; 1 JO. 2:15).
  • Desde o princípio da humanidade, e até nos nossos dias, o diabo conduz o homem a saber mais do que convém saber, levando-o a enveredar por uma busca de conhecimento que só aumenta sua soberba e o afasta cada vez mais da fé e da dependência de DEUS. A busca pelo conhecimento tem destruído muitas civilizações que acabaram recebendo um conhecimento que não lhes pertencia.
  • A verdadeira sabedoria é dada por DEUS (TG. 1:5), e só DELE vem o verdadeiro conhecimento. O único conhecimento que traz a vida eterna é o “conhecimento de DEUS” (JO. 17:3). Qualquer conhecimento que não traga o conhecimento de DEUS, deve ser rejeitado!



terça-feira, 6 de março de 2018

VESTES BRANCAS–TRAJE NUPCIAL–VOCÊ O TEM?

Leitura: AP. 3:5; 6:11; 7:13,14; 19:8; MT. 22:11-14; MT. 5:16; 1 JO.3:7, 10;

Imagem relacionadaNo Evangelho de Mateus, JESUS compara o Reino dos Céus a uma festa de casamento (Mateus 22), do filho (JESUS) de um rei (DEUS)… Ele fala dos servos convidando as pessoas, as quais os maltratam… Então, por último, o Rei manda Seus servos chamar todo tipo de pessoa (MT. 22:10)… De forma que a festa de casamento (bodas) ficou cheia de convidados… Porém, entre os convidados, alguém não estava trajando a veste nupcial

Em Apocalipse, são mencionadas pessoas trajando vestes brancas (6:11) e é dito que essas vestes são os atos de justiça dos santos

Em Mateus 6:33, JESUS nos ensina que “devemos buscar em primeiro lugar o Reino de DEUS e a Sua justiça”, pois “o Reino de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17).

Se, de fato, somos cidadãos do Reino dos céus (ou do Reino de DEUS), então nossa vida deve ser caracterizada pela justiça, pela paz, e pela alegria no Espírito Santo. Não se trata da justiça humana, da paz do mundo (João 14:27), nem da alegria passageira desse mundo… Pelo contrário, manifestamos em nossa vida a justiça de DEUS… Não podemos, pois, ser injustos ou praticar a injustiça. Manifestamos a paz do SENHOR JESUS, aquela paz que “excede todo o entendimento”, e a alegria “no Espírito Santo”, porque “a alegria do SENHOR é a nossa força”.

Se eu não amar meu irmão (amar de fato, e não apenas de língua – 1 João 3:17), e não praticar a justiça, eu não sou de DEUS. Quem não pratica a justiça e não ama seu irmão não é de DEUS… Isso é algo muito sério…

Reflitamos no tipo de fruto que estamos manifestando!

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

“Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de DEUS” (MT. 22:29)

Ler na Bíblia: Mateus, 22:23-29
Estas palavras foram proferidas por JESUS CRISTO, em represália aos saduceus. Acontece que os saduceus eram membros de um pequeno porém poderoso grupo religioso judaico daquela época.
Faziam parte desse grupo religioso os sacerdotes, e as pessoas ricas e influentes de Jerusalém. A doutrina dos saduceus baseava-se principalmente no pentateuco, e eles não acreditavam na existência de anjos e espíritos, nem na ressurreição dos mortos ou no juízo final.
Então, alguns dos saduceus foram até JESUS e Lhe fizeram uma pergunta que envolvia a questão da ressurreição dos mortos, e sua pergunta apenas expôs a ignorância dos saduceus em relação não apenas às Escrituras, mas também em relação ao poder de DEUS.
Vale a pensa considerarmos a gravidade da situação exposta aqui…
“Pessoas ricas e influentes da capital do país, bem como seus instrutores (sacerdotes), não conheciam as Escrituras nem o poder de DEUS.”
Esse grupo religioso era composto por pessoas a) ricas, b) influentes e c) sacerdotes… Porém, não conheciam nem o poder de DEUS, nem Sua Palavra. Pergunto:
  • Que tipo de influência pode ter alguém que não conhece a DEUS?
  • Que tipo de influência pode ter um sacerdote sem conhecer a Palavra de DEUS?
  • Que tipo de aplicação de seus bens faz aquele que não conhece a DEUS?
As Escrituras Sagradas são um Divino Cardápio que “nos mostram as Divinas Iguarias”… Mas não basta “conhecer o Cardápío”, se não “provar as iguarias”.
Você já viu alguém chegar a um restaurante e se contentar em apenas decorar o Menu? A pessoa usa o cardápio (menu) para alimentar-se com um ou vários pratos que constam do cardápio…
Com a Bíblia não é diferente! Não basta apenas “lê-la” ou “decorá-la”! Ela é apenas uma forma de nos alimentarmos com o poder e a Presença de DEUS, com a vida de CRISTO dispensada, através das páginas da Bíblia, pelo Espírito de DEUS.
Quando isso acontece, quando “comemos” de CRISTO, algo muda! Algo acontece! Isto faz com que surja o governo, a vida de JESUS começa a manifestar-se em busca de um objetivo – a formação de um Corpo, o nascimento de Sua Igreja, a Edificação da Casa de DEUS – EF. 1:22,23; 1 TM. 3:15; 1 PE. 2:5; JO. 11:51,52; 1 CO. 12:12-27…
Contudo, é necessário entendermos que um ajuntamento de cristãos ou de discípulos em um lugar não significa que ali haja um Corpo ou uma Igreja, da mesma forma que a colocação de areia, pedras, cimento, cal, vigas, material elétrico e hidráulico, móveis e tudo o mais que há em uma casa, não significa que haja, nesse terreno, uma casa.
Em ambas as situações – discípulos ou material de construção reunidos – podemos dizer, sim, que existe os elementos necessários para a edificação, quer seja do Corpo de CRISTO (Igreja), quer seja de uma casa.
Porém, em ambas as situações é necessário que os elementos sejam adequadamente ajustados entre si, a fim de possibilitar que a obra de edificação seja levada a termo.
Se em uma cidade houverem discípulos, e estes até se reúnam de tempos em tempos, mas não se relacionam como um Corpo, onde seja possível perceber o funcionamento de “juntas e ligamentos” (CL. 2:19; EF. 4:15,16; 2:20-22), então nessa cidade ainda não há uma expressão de CRISTO, pois não há a VIDA da Igreja.
Resultado de imagem para Corpo de CRISTOJESUS morreu pela Igreja ─ veja em Efésios 5:23-27 ─ não foi por indivíduos. O propósito de DEUS é ter uma família, e essa “família de muitos filhos” é a Igreja.
Voltemos para a Palavra!
O resultado do Evangelho está ali em Atos 2:38-47 e 4:32-25… Não nos conformemos com menos que isso!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

As Misericórdias do SENHOR se renovam a cada manhã

Leitura: NE. 9:19-21; LM. 3:22 …

Sem dúvida alguma, DEUS, o Supremo Criador, É um DEUS misericordioso, e Suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos.

Imagem relacionadaNos levantamos cada manhã com muitos propósitos, com um forte desejo de viver uma vida santa, cheia do Espírito Santo, mas na primeira oportunidade, nossos pés tropeçam, e somos incapazes de nos mantermos fiéis a ELE em todo o tempo.

Ah, se não fora o Seu Espírito dentro de nós, para, de fato, clamar com gemidos inexprimíveis (RM. 8:26), pois, de fato, poucos de nós sabem orar como é devido… Geralmente nossas orações estão carregadas com pedidos egoístas, pedidos individuais, e nossas orações não expressam a vontade de DEUS, não a buscam sobre as demais coisas… Conhecemos a oração do Pai Nosso – o modelo que JESUS ensinou – mas quantos de nós lembramos de mencionar cada um dos pontos ali apresentados, e na ordem em que são apresentados pelo SENHOR JESUS? Bem poucos, não é mesmo?

Começamos o dia na correria, na azáfama do dia, e mal temos tempo de dobrar nossos joelhos diante do SENHOR… Estamos sempre correndo, e lembramos vagamente de agradecer-LHE nossas refeições ou algum livramento diário (um acidente, por exemplo).

A despeito de nossa correria, de nossa pressa, das muitas ocupações que têm oprimido o nosso coração, ELE está sempre disposto a nos abraçar… ELE sabe que somos como crianças, conhece nossa estrutura, sabe que somos pó, e que nossa natureza pende para o mal desde nossa infância… Mas ELE nos convida a ouví-LO, a olhar para ELE, e a correr para Seus braços – MT: 11:28-30.

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei."  (Mateus 11:28).

Corramos para Seus braços! Descansemos! Tomemos o Seu jugo, e andemos COM ELE… É muito melhor! Chega da opressão do Egito! Aceitemos a libertação do SENHOR!


terça-feira, 26 de setembro de 2017

O ALVO

Leitura: FP. 3:14

caminhoObjetivos fazem parte da experiência humana, e isto desde a sua infância.

A partir do momento que está consciente de si, o ser humano aprende a buscar objetivos. aprende a conquistar metas, a “atingir alvos”.

Na sua infância, quando suas vontades começam a fazer exigências, a criança cria em seu intelecto de infante estratégias para conseguir o que deseja.

Pode pedir para seus pais ou para quem possa atender seu pedido. Se a petição falha, a criança usa o choro, a manha, a birra, a chantagem emocional… Tudo é válido para obter o que deseja. A criança é capaz de muitas peripécias para conquistar o que deseja, para “atingir seu alvo”.

Não faz diferença se o alvo é um passeio, um doce, um presente ou um brinquedo… Uma criança lança mão de todos os seus recursos para atingí-lo.

Ao entrar na escola, novos alvos são somados aos que antes já possuía… Agora vem a necessidade de “aprovação”, de “aceitação” no novo círculo de amizades… E novamente o arsenal da criança se mostra muito variado.

Chega a chamada “adolescência”, quando sua natureza adâmica está em franca ebulição; e lá vai o sujeito em busca de “novos alvos”. Para a sociedade corrompida, o prazer é tudo que importa. O “adolescente” ─ termo criado pelo mundo para quem está entre a idade infantil e a idade adulta ─ começa, então, a dar vazão aos seus sentidos e desejos. O “adolescente” quer ser o “dono do seu nariz” e começa a desafiar as regras da sociedade. Seu alvo é “conquistar seu espaço”, “viver suas aventuras”. No fundo, na verdade, essa pessoa quer é encontrar o seu próprio papel e lugar no mundo. É preciso dar-lhes um “Norte”!

Chega a juventude, a fase adulta… Novos alvos! Uma formação, a independência financeira, uma pessoa com quem partilhar seus momentos… A realização profissional, a felicidade!

Na maturidade, o alvo pode ser a realização de seus sonhos… Um lar, uma casa, um carro, dinheiro…

Em todas essas fases, metas, objetivos, alvos, ninugém põe como alvo a morte! E ela é a única certeza que acompanha todos os seres humanos.

Entretanto, quantos contam com ela e se preparam para ela?

Em nosso âmago, a ânsia é pela vida! Todos ansiamos por ter uma vida plena, abundante! Mas, quantos, de fato, a encontram?

Na realidade, são poucos os que encontram a vida plena! A vida abundante!

E nessa busca por uma vida “feliz”, onde o “alvo” é a felicidade, a humanidade tem enveredado por sendas que, longe de conduzí-la à felicidade, tem roubado dela os últimos resquícios da semelhança com o Criador.

Alvos errados pressupõem objetivos errados e caminhos errados.

E quanto aos seus alvos? O que voê tem posto como o alvo de sua vida?

Veja: Supondo que alguém coloque como “alvo” o “ser médico”… Ambos sabemos ─ você e eu ─ que ninguém vira médico da noite para o dia! Para que seja um médico, é preciso estudar muitos anos, submeter-se a um rígido aprendizado teórico e prático, e depois, somente depois, se “forma” um médico. Um médico não “nasce”, ele é “formado”, através de muito estudo e prática…

O mesmo se dá com a vida humana – Você precisa ter bem certo qual seu “alvo” para, então, lutar para atingí-lo! Só um detalhe: lembre-se de que sua vida terrena é apenas uma sombra da eternidade. Lembre-se de que, se seu corpo tombar morto, sua alma entrará na eternidade! Se isto acontecer agora, você está preparado(a)?

Comece desde já a colocar como “alvo” a eternidade, e verá que suas prioridades mudarão!

De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder a sua alma?


quarta-feira, 29 de março de 2017

O PADRÃO DE DEUS PARA O MARIDO

 

Para desempenhar seu papel, Deus deixou três mandamentos ao homem:

Amar a esposa é perder para ela ganhar, morrer para que ela viva. É sacrificar-se a si mesmo e buscar o bemestar dela.

Amar a esposa, como Cristo amou a Igreja

Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Ef 5.25.

O Senhor estabelece o mais alto padrão de amor para o marido amar a sua esposa: “como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Nada poderia ser mais elevado. É o mais alto nível de amor, entrega e renúncia. Significa perder, para a esposa ganhar, ser envergonhado, para que ela seja honrada, morrer para que ela viva. A palavra grega “amor”, que aparece em Efésios 5, é “ágape”. Refere-se ao amor de Deus. É um amor puro, sacrificial, perfeito e permanente. Esse tipo de amor está descrito em 1Co 13. Amar é ser paciente e bondoso. É não buscar seus próprios interesses. É não ser inconveniente. Amar é ser perdoador e ter domínio próprio (1Co 13.4-8). Amar é também servir, proteger, instruir, santificar. É o amor que não depende do sentimento. Esse amor envolve sacrifício em favor da esposa “(…) a si mesmo se entregou por ela”. É o negar a si mesmo, abrir mão da tranquilidade, da comodidade e do prazer, em favor da pessoa amada. Isso é amar. Foi isso que Cristo fez pela igreja.

O contrário disso é o egoísmo. O marido egoísta busca sua própria comodidade, usa a autoridade para seu próprio bem e sempre espera ser servido. Sua atitude é de “senhor”, não de “servo”. Nunca renuncia à comodidade para ajudar a mulher. Esse marido está longe da vontade de Deus. Deus quer que o marido negue a si mesmo, pareça com Jesus e aja como Ele. Deve sacrificar-se a si mesmo pela esposa, buscar a felicidade e bem-estar dela, tanto no físico como no emocional e no espiritual. O marido deve dizer como Jesus: “eu não vim para ser servido, mas para servir”.

• Romance e afeto (Ct 7.10-13)

O “amor sentimento” também deve estar presente no casamento (Ct 7.10-13). Tudo que dissemos anteriormente estabelece bases sólidas para que esse amor se desenvolva e cresça. O romance não é apenas para a lua de mel, mas para toda a vida. Os discípulos do Senhor devem ser os maridos mais “enamorados” por suas esposas. O amor dos mundanos se perverteu em egoísmo. Entretanto, o “amor sentimento” de um marido cristão nasce do verdadeiro amor de Deus que vive nele. Por isso, os discípulos de Jesus devem ser os melhores maridos, os mais românticos de todos.

O discípulo deve ser um marido romântico.

Cultive em seu coração esse amor. Enamore-se de sua esposa, valorizando, apreciando e elogiando-a. Seja expressivo com ela. Demonstre seus sentimentos, mandando-lhe flores,chocolates e cartões. Assim fará sua esposa feliz e a você mesmotambém! E Deus participará dessa alegria.O homem que trata a sua esposa com amor faz um bem a simesmo e fortalece a unidade do casamento. Aquele que tratamal a sua esposa destrói a si mesmo.

Não tratar a esposa com amargura

Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura  (asperamente). Cl 3.19.

Esse parece ser um erro comum dos maridos no exercício de sua função. Muitas vezes, quando se iram, os maridos tratam a esposa asperamente. Outros são ásperos o tempo todo. Não tratar com amargura significa tratar sempre com amabilidade, doçura e bondade e nunca com rudeza e grosseria. Essa ternura para com a esposa deve ser prática nas palavras dirigidas a ela nas diversas situações que envolvam o trato cotidiano.

a. Amabilidade e carinho

A mulher foi feita com características emocionais diferentes do homem. Isso não é uma debilidade, mas uma característica dada por Deus para, por exemplo, desempenhar sua nobre função de mãe, a fim de criar os filhos com ternura e delicadeza. O marido deve entender, não desprezar sua sensibilidade e não a tratar como se fosse um homem. Há maridos que são amáveis com os outros e descuidados e duros com sua esposa. Isso é hipocrisia, incoerência e falta de inteligência. A esposa tratada asperamente acaba se embrutecendo. Deus quer que o marido a trate com ternura, respeito, suavidade, paciência, carinho, doçura, delicadeza, bondade e amor.

b. Firmeza e ternura

Ser amável não quer dizer ser frouxo. O homem terá que ser firme ao corrigir erros ou tomar decisões. Muitas vezes, o tratamento áspero é por falta da firmeza correta. O marido deve ser firme e terno: firme nas decisões e terno no tratamento. Quando não acontece, frequentemente ele se torna frouxo e grosso: frouxo na decisão e grosso no tratamento.

O marido deve ser firme e terno: firme nas decisões e terno no tratamento.

Quando o marido perceber que tratou mal a sua esposa, deve consertar imediatamente, confessando seu erro com humildade e arrependimento.

c. Compreensão

O marido deve também conhecer e compreender a sua mulher. É necessário escutar com atenção o que ela diz. Saber escutar é uma das qualidades mais valiosas que se pode ter. Quando o marido entende o que a mulher pensa e sente quais são as suas cargas, pode animá-la, conduzi-la e protegê-la com sabedoria. Um abraço e uma palavra amável e terna mostram à mulher que ela tem ao seu lado alguém que a compreende e a ama. Uma mulher que se sente compreendida e atendida pelo marido, dificilmente será rebelde e opositora. Alguns homens têm dificuldade de serem afetuosos porque não têm esse costume. É necessário romper com as barreiras e ver que essa é a vontade de Deus para o relacionamento com a sua mulher.

Tratar a esposa com dignidade, como parte mais frágil, significa honrá-la, cuidála, protegê-la e não sobrecarregá-la.

Tratar a esposa com dignidade (honra)

Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações. 1Pe 3.7.

Dignidade é igual a respeito e honra. Não é só a esposa que deve respeitar ao marido. Ambos são, igualmente, filhos de Deus. O versículo acima diz que, se o marido não trata a esposa com dignidade, suas orações são interrompidas. Tratar com dignidade, como parte mais frágil, significa honrar a esposa, cuidá-la, protegê-la e não sobrecarregá-la. O homem deve ter cuidado e proteção reais e práticos com sua esposa. Ela precisa sentir-se segura e confiante em seu marido. Quando ele não cumpre o seu papel, ela se vê desprotegida. O desamparo e as preocupações sobrecarregam e agitam a mulher. O homem deve assumir seu papel, atender os assuntos da casa, resolver todos os problemas que lhe competem e não passá-los para sua esposa. A mulher deve poder dizer: “meu marido é o meu pastor, nada me faltará”, como a igreja diz de Cristo: “O Senhor é meu Pastor…”. Tratá-la com dignidade também é admirá-la e tê-la em máxima consideração, como o presente de Deus para ele (Pv 19.14; Ec 9.9). É fazê-la sentir-se especial e única todos os dias. No livro de Ezequiel, Deus se refere à esposa do profeta como “a delícia dos teus olhos” (Ez 24.15-18). A esposa éuma demonstração da bondade de Deus para com o homem.

O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor. Pv 18.22.

Toda autoridade sujeita a Cristo deve agir com firmeza, mas também com amabilidade e humildade.

O homem deve representar a Jesus no lar

O homem é responsável por:

a. Manifestar a vida de Cristo na família

Assim como Cristo é a imagem de Deus, o homem deve ser a imagem de Cristo no lar. Deve andar no Espírito, ser santo, manifestar alegria constante, dar graças por tudo, deixar fluir o amor, a graça e a paz do Senhor.

b. Estabelecer o governo de Cristo

O homem é o cabeça da mulher e Cristo é o cabeça de todo homem. Portanto, o homem deve estabelecer a autoridade de Cristo no lar e não a sua. Se um homem não está sujeito a Cristo, como vai governar sobre sua mulher e filhos? Quando o Senhor delega autoridade ao homem, não lhe dá “carta branca” para fazer o que quer, mas estabelece critérios específicos e concretos. Toda autoridade sujeita a Cristo deve agir com firmeza, mas também com amabilidade e humildade. Sem fazer concessões indevidas, mas com disposição para dialogar e escutar. É importante que saiba discernir a vontade de Deus e que cuide para que ela se cumpra no seu lar.

c. Ministrar a graça salvadora de Cristo

O homem deve exercer o sacerdócio em sua família. Não basta abençoá-los com orações superficiais, deve se interessar por cada um. Dar tempo a cada um, conhecer suas necessidades, lutas e aflições. Dar a cada um dos filhos uma atenção particular. Constantemente ajudar a esposa a ver a dimensão eterna e grandiosa de sua função como esposa e mãe e cuidar para que ela não se desanime em suas tarefas que, às vezes, parecem triviais e insignificantes.

d. Doutrinar e edificar sua família

É importante usar as circunstâncias ocasionais da vida para ensinar, mas isso não é suficiente. O homem é responsável por ensinar toda a verdade de Deus, de forma ordenada e metódica a sua esposa e filhos. São seus primeiros discípulos. Deve determinar horários concretos para sentar com eles e compartilhar a palavra (Culto familiar). Deve haver lugar para a participação de todos e tudo deve ser cheio de oração. O homem deve considerar a esposa como ajudadora para isso. Não deve anulá-la, mas tampouco deve passar para ela toda a responsabilidade pela edificação dos filhos. Devem trabalhar juntos.

Quanta graça e segurança um marido amoroso e sábio traz à sua família.

sábado, 9 de julho de 2016

A IGREJA, SEU FUNDAMENTO E SUA BASE

Leitura:

MT. 16:18
1 PE. 2:4,6-8
1 CO. 3:11



JO. 17:20-22………………

AT. 2:41-47; 4:32-25;…….
AT. 5:28……………………(encheste “Jerusalém”)
AT. 6:7……………………..( … em “Jerusalém”)
AT. 8:1……………………..(… a Igreja que estava em Jerusalém)
1 CO. 1:2………………….(à Igreja em Corinto)
1 TS. 1:1…………………..(à Igreja dos tessalonicenses)
AP. 1:4,11………………….(às sete igrejas que estão na Ásia)
1. à Igreja que está em Éfeso (cidade)
2. à Igreja que está em Esmirna (cidade)
3. à Igreja que está em Pérgamo (cidade)
4. à Igreja que está em Tiatira (cidade)
5. à Igreja que está em Sardes (cidade)
6. à Igreja que está em Filadélfia (cidade)
7. à Igreja que está em Laodicéia (cidade)



O ESPÍRITO SANTO, por meio do apóstolo Paulo, compara a Igreja à uma “lavoura” e também à um “edifício” – 1 Coríntios 3:9. Efésios 2:21.

É sobre a segunda comparação que pretendo lhe trazer uma reflexão neste dia.

Escrevendo aos cristãos na cidade de Corinto, ao compará-los a um “edifício”, Paulo menciona a existência de um único fundamento – 3:11.

Atualmente, a maioria dos cristãos – se não todos – tem muita clareza de fé no que diz respeito ao “fundamento” mencionado por Paulo; entretanto, a despeito disto, apenas bem poucos cristãos têm visto a revelação trazida pela Palavra de DEUS com relação à base da Igreja de CRISTO.

Ainda que preguem a JESUS como sendo o único fundamento da fé, como único e suficiente SENHOR e SALVADOR, entretanto, a maioria dos filhos de DEUS tem “se perdido” quanto à “base” do “Edifício de DEUS” (Igreja), razão pela qual são observados tantos “grupos religiosos” ou tantas assim chamadas “igrejas” em nossos dias.

Hoje vemos inúmeras “hegrejas” (“hegrejas” e não “igrejas”, já que seguem heresias – doutrinas e práticas contrários ao que JESUS e os apóstolos praticavam e ensinavam), e cada uma delas tem sua própria “base” de edificação.
Algumas têm sua base em certos líderes; outras, têm sua base em certas “doutrinas”; outras, ainda, tem sua base em determinadas práticas ou liturgias. Finalmente, também, algumas têm sua base em seu “estatuto de fé”.
Todas elas pregam a JESUS CRISTO, todas usam a Bíblia, a Palavra de DEUS. O fundamento que lançam pode até estar certo – se pregam o JESUS das Escrituras. Entretanto, o problema delas não está no fundamento e sim na base.

Para compreendermos claramente o problema, aos olhos de DEUS, dessas que prefiro tratar por “hegrejas”, peço que considere comigo as figuras a seguir, quanto à “edificação de uma casa ou edifício”.

Aquilo que a Bíblia chama de fundamento, é conhecido na construção civil como “alicerce”… Na verdade, fundamentação e “alicerces” são sinônimos.
Vejamos, então, um exemplo de construção para entendermos a diferença entre “fundamento” e “base”…
http://s3.amazonaws.com/magoo/

Na estrutura de uma construção, seja ela uma casa ou um edifício, o alicerce ou fundação/fundamento é a parte que ficará oculta, sob o solo. Sobre o fundamento, então, será feita uma “base” (o piso, chão).

http://www.casadois.com.br/construir/construcao-comeco-ao-fim/wp-content/uploads/2015/11/

Neste segundo exemplo de construção, vemos as casas (seus fundamentos e suas bases).

É muito comum que construtores inexperientes cometam erros ao levantarem uma construção… Principalmente no que diz respeito à construir em terreno impróprio para determinadas construções. O mesmo vem acontecendo com os líderes religiosos. Lançam o fundamento de forma correta, mas sua base está errada. E com isto, comprometem toda a construção.

http://s2.glbimg.com/N1eskFrvabv9x3tAm2d7_8KmwxA=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/09/16/

Como o próprio JESUS afirmou: “Toda planta que meu Pai Celestial não plantou, será arrancada”.(Mateus 15:13)

Quando DEUS ordenou a construção do tabernáculo no deserto, não deixou que o homem escolhesse ou ditasse os critérios da construção, nem dos materiais. Aliás, DEUS estabeleceu tudo nos mínimos detalhes. Seria diferente com a Igreja que é hoje, a Sua casa? De modo algum!

DEUS não aceita o que não é feito por ELE, nem o que não está nos Seus padrões.

JESUS afirmou isso quando disse que o Pai “arrancaria” o que não foi plantado por ELE. Veja o contexto de Mateus 15:8-14. Nessa passagem está sendo analisada a forma de adoração e a religião dos fariseus. E o que dizer das religiões de nossos dias?

Como poderíamos conciliar o texto de 1 Coríntios 14:33 (DEUS não é DEUS de confusão) com João 17:20-22 (a oração que JESUS faz por Seus seguidores), com a prática do que chamam de cristianismo de nossos dias?

Na Bíblia, a única base estabelecida pelo SENHOR para a edificação de Sua Igreja é a localidade. Isto é, uma cidade, uma igreja. Ou uma igreja em cada cidade. Tudo o que ultrapassar isto é apostasia, heresia… E, portanto, reprovado pelo SENHOR!

Surge, então, a pergunta: “Sobre que base você está edificando e sendo edificado(a)?”. De que forma se identifica espiritualmente? Em 1 Coríntios 3:1-4, Paulo está advertindo aqueles que, segundo a passagem, são “carnais” (veja as obras da carne em Gálatas 5:19-21), pois estão “identificando-se com nomes de líderes” – “eu sou de Paulo”, “eu sou de Apolo”, etc.

Hoje temos muitos outros “títulos” ou “placas” pelos quais as pessoas gostam de identificar-se quanto à sua fé. E você? Como gosta de identificar-se?  Não basta-lhe identificar-se como “cristão” (seguidor de CRISTO)? Precisa também de um título religioso?

Pense nisto!

domingo, 29 de maio de 2016

O QUE AMEAÇA A UNIDADE DA IGREJA?

 

"A divisão está dentro do homem, o homem foi tocado por Lúcifer." Eliseu Moreira

Em nossa caminhada temos encontrado amplo ensino e direções para sermos muitos filhos (multiplicação), temos recebido entendimento através da Escritura de várias estratégias para que a multiplicação aconteça: 

o sair de dois em dois; 

o oikos; 

o pórtico; 

o bater nas casas;

o fazer o bem por toda a parte.

Também temos recebido entendimento através da Escritura sobre o sermos semelhantes a Jesus (edificação); estas são algumas ferramentas que temos recebido:

Temos que definir um currículo de todo o conselho de Deus; 

Como vem este ensino? sustentação, crise, edificação; 

Através de quem? mestre, discipulador, companheiro, corpo de Cristo; 

De que forma transmitir? exemplo, pregação, catequese, leitura; 

De onde? púlpito (encontro, retiros), juntas e ligamentos, material escrito, audiovisual.

Mas com respeito a sermos uma família (unidade), não temos uma orientação apostólica de como nos unirmos. Eles não tinham uma igreja dividida, ela era uma em todas as partes. Nós herdamos uma igreja dividida e muitos tem sido os esforços para uni-la, mas temos encontrado dificuldades para que isto aconteça.

O que encontramos na Escritura são advertências, por parte dos apóstolos, sobre os perigos que podem produzir a divisão. Não temos conselhos, estratégia ou direção de como nos unirmos, mas sim como não dividirmos. Gostaria de listar algumas destas advertências:

1. Romanos – 16.17-18 - homens facciosos;

2. 1 Coríntios – 1.10-17; 3.1-9 - preferências de ministérios;

3. Gálatas – 5.13-15 – legalismo, liberalidade;

4. Efésios – 2.11-22 - cultura, povos;

5. Filipenses – 2.1-4 – partidarismos;

6. Colossenses – 2.8-19 - falsos ensinos;

7. Hebreus –  5.1-10 - judaizantes - A velha e a nova aliança;

8. Tiago – 4.1-10 – prazeres da carne, amor ao mundo;

9. 1 Pe 5.1-4; 3 João – 9,10 - dominação, autoritarismo;

10. 2 Pe – 2.1-3 – falsos profetas;

Que o Senhor nos ajude a observar estas advertências e não produzirmos 

mais estragos no corpo de Cristo.

domingo, 6 de março de 2016

A ORAÇÃO QUE DEUS ATENDE (1a. Parte)

Leitura: JO. 9:31; PV. 15:29; AT. 10:1-4; 1 PE. 3:7; MT. 21:22; JO. 14:13; 15:7; TG. 4:2,3; 1 JO. 3:22; 5:14; MT. 18:18-20; MT. 6:6-15

O homem é religioso por natureza, e a oração ou prece faz parte da vida humana.
No mundo todo, milhares de pessoas separam uma parte de seu tempo para, em algum momento, se dirigirem à alguma entidade ou divindade, oferecendo0lhe algum tipo de oferenda ou fazendo algum tipo de prece, reza ou oração, seja em forma de agradecimento ou de petição.

Claro que cada oração ou prece está diretamente condicionada ao tipo de fé ou crença de cada pessoa, e segue os padrões que por ela foram aprendidos em seu grupo religioso, que lhe ensinou sobre “a quem” e “como” orar. Sendo assim, multiplicam-se os “tipos de petições” conforme as “entidades/Divindades”.

A oração sobre a qual pretendo tratar aqui, no entanto, está relacionada com um único grupo: aqueles que professam fé no Criador do Universo citado nas páginas da Bíblia Sagrada, a saber, os que se dizem “cristãos”.

Se você não crê na Bíblia, não crê que ela seja a Palavra de DEUS, então este artigo não lhe diz respeito, não é para você… Mas, se por outro lado, você crê nela, se de fato ela é, para você, a Palavra de DEUS, então aconselho você a que continue lendo, e que reflita em tudo que será aqui exposto.

Oramos a DEUS, o CRIADOR, atribuindo-Lhe títulos e nomes segundo nosso entendimento… Pedimos coisas, agradecemos…

Mas como saber se somos ouvidos, ou ainda, se seremos atendidos? Existem princípios para orar? O que acontece se não seguirmos, ao orar, os princípios da Palavra de DEUS?

Estas questões serão respondidas a partir de agora…

Princípios a serem seguidos ao orar

JESUS, ao ensinar Seus discípulos a orar (MT. 6:5-15; LC. 11:1-4) mostrou que há certos “princípios” que precisam ser seguidos e certos “requisitos”  para que DEUS “ouça” e “atenda” às orações “feitas a ELE”.
Obs.: Está implícito no texto, que as orações/preces feitas à outra pessoa, DEUS não atenderá.

Vejamos os princípios da oração que o SNEHOR JESUS ensinou:

  • A oração não deve ter como alvo a auto-promoção, ou o “ser visto pelas pessoas” – MT. 6:5;
  • A oração deve ser feita “ao Pai” e “não a qualquer oura pessoa” (santo, entidade, anjo, etc.). Subentende-se, aqui, que a oração está sendo feita por alguém que é filho(a) de DEUS. E no caso, ainda, de você pensar, como muitos, que “todos são filhos de DEUS”, basta examinar o que está escrito em João 1:12 para ver que “nem todos são filhos de DEUS”.
  • A oração não deve ser “repetitiva”, e nem precisa ser “muito longa” – MT. 6:7,8;
  • A oração deve ser direcionada unicamente a DEUS Pai “que está nos céus”. Portanto, não pode ser feita a qualquer “imagem” na Terra – MT. 6:9 com ÊX. 20:4,5;
  • A oração deve buscar a “santificação do Nome de DEUS” – MT. 6:9. Claro que o Nome de DEUS já é santo em si mesmo. Como, então, pode alguém “santificar o Nome de DEUS”? A Bíblia afirma: “… qualquer que professar o Nome de CRISTO, aparte-se da iniquidade”. Em outras palavras, se afirmo que sou “cristão” (pequeno Cristo), então devo me separar para DEUS, fugindo de todo tipo de prática do pecado.
  • A oração deve estar imbuída do desejo de que o Governo de DEUS (Seu Reino) seja estabelecido na Terra. Isso significa que um dos alvos da oração é ser governado por DEUSMT. 6:10;
  • A oração deve ter por meta “conhecer a vontade de DEUS” e buscar direção e forças para realizá-la – MT. 6:10b;
  • A oração deve ser algo diário, e “depois” de buscar o Reino de DEUS e a Sua vontade, é que se vai pedir pelo “pão de cada dia”, o que infere que é algo a ser feito logo pela manhã cedo – MT. 6:11;
  • A oração deve proceder de um coração “sem ressentimentos”, e “sem mágoa”, por alguém que tem o perdão como prática contínua em seu viver diário, que perdoa seus “devedores” – MT. 6:12;
  • A oração precisa ser um canal para “fugir” da tentação, dos nossos desejos impuros, instigados por Satanás e por nosso coração – MT. 6:13; TG. 1:13-15;
  • A oração – para ser atendida – deve estar centralizada na vontade de DEUS (1 JO. 5:14; 3:22);
  • A oração que busca seus próprios interesses, não será atendidaTG. 4:3;

Vale ressaltar que esses princípios são válidos apenaspara os que oram ao Criador (DEUS), há quem não siga estes princípios, e até receba respostas aos seus pedidos, podém tais respostas não vêm de DEUS.

E antes que pergunte “quem, além de DEUS, é capaz de atender nossos pedidos”?, recomendo que leia 1 CO. 10:19,20 junto com 2 CO. 11:14-15 e ainda 2 TS. 2:9-11 e AP. 16:13,14.

Em suma, os demônios têm prazer em enganar o homem, afastando-o da Verdade. 1 Coríndios 10:19,20 afirma que qualquer coisa oferecida às imagens (ou ídolos) é oferecida aos demônios e não a DEUS. Essa afirmação é forte demais!

Temos que fugir de qualquer tipo de idolatria – 1 CO. 10:14; ÊX. 20:4,5 – principalmente do uso de qualquer tipo de imagem em nossas preces, pois andamos “por fé e não por vista” – GL. 4:18; 5:7.

Enfim, que a partir de agora, possamos seguir estes princípios quando formos fazer nossas orações, e então veremos as respostas delas, vindas de DEUS.

sexta-feira, 4 de março de 2016

O Reino e a Justiça de DEUS

Leitura: MT. 6:33


Muito se tem pregado sobre o Reino de DEUS, porém muito pouco se tem falado sobre Sua justiça, como se o Reino de DEUS estivesse dissociado de Sua justiça.
Quando, porém, examinamos a Palavra de DEUS, percebemos que o Reino e a Justiça de DEUS estão juntos, e que a Sua justiça é a manifestação do Seu Reino. Em outras palavras, o governo de DEUS sobre alguém torna-se visível quando esse alguém age expressando a justiça Divina, mesmo que essa justiça seja contrária à justiça dos homens, ou à lógica da sociedade humana.

A seguir, exporei situações que ocorrem cotidianamente, e a forma como a sociedade tenta “resolver” e o que a justiça de DEUS determina…

Analisemos, pois, à luz da Palavra de DEUS:

Os Direitos…
A sociedade não tem mais um referencial para fundamentar seus direitos e deveres, e começou a criar leis segundo o que julgam ser o correto, e por desconhecer o que diz a Palavra de DEUS, agem contrariamente a ela. Se não, vejamos…

O E.C.A. à Luz da Palavra de DEUS

       O “Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)” prioriza o “menor” (pessoas abaixo de 18 anos) ao ponto de ir contra o que DEUS ordena em relação à criação e educação dos filhos.
       É interessante perceber que o artigo 3º da Lei 8.069 de 13/09/1990 (ECA) estabelece que um dos objetivos desta lei é assegurar ao menor o seu “desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social em condições de liberdade e dignidade”.
       Será que acreditam mesmo ser possível um desenvolvimento moral e espiritual sem obedecer aos princípios da Palavra de DEUS? Todos os princípios morais que conduzem ao respeito e à submissão às autoridades e o respeito mútuo têm origem na Bíbllia Sagrada.
       Pois bem, daí nos artigos 13, 18-A e 18-B a referida lei proíbe aos pais “qualquer tipo de castigo físico”. Desde quando qualquer órgão ou governo humano podem invalidar o que DEUS ordena em Sua Palavra?

       O pai é o representante do próprio DEUS no lar, sendo ali o rei e sacerdote responsável por expressar o amor e a justiça de DEUS. Ora, o Salmo 89:32 fala que DEUS recompensa a desobediência com vara, e a insistência no pecado com açoites.
       Por isso, devemos conhecer o que a Palavra de DEUS nos fala sobre a questão do castigo físico no que diz respeito aos filhos… Textos como PV. 13:24; 22:15; 23:13,14; 26:3; 29:15 nos mostram, de modo inequívoco, junto com DT. 6:4-9, que somos (os pais, não o governo [Estado] ou a sociedade) os responsáveis pela educação de nossos filhos.
       Educar um filho vai exigir, algumas vezes – quando ele escolher desobedecer – que apliquemos o castígo físico, o açoite com uma vara. A vara a ser usada para açoitar o filho deve ser fina e flexível, porém resistente. Deve causar dor, e o objetivo é corrigir a conduta da criança, não apenas castigá-la.

       O abandono do princípio da justiça Di ina de recompensar o bem e punir o mal tem demonstrado ser nocivo à família e também à sociedade.
       Os pais têm sido impedidos de castigar seus filhos como DEUS ordena que o façam, e como resultado, os filhos não aprendem a sujeição e a obediência à autoridade, tornando-se rebeldes e indisciplinados.
       E as consequências estão aí, à nossa volta… Violência de filhos contra os pais, de alunos contra professores, de cidadãos contra as autoridades e contra seus governantes.
       Corruptos e ladrões assumem postos públicos porque não foram educados dentro dos padrões da Palavra de DEUS.

       Resumindo: Satanás subverteu a imagem da autoridade; esta, que deveria refletir a autoridade Divina. Além disso, Satanás instiga o povo à rebelião. Ele repete, aqui na Terra, o que um dia fez lá no céu, quando levou após si uma terça parte dos anjos de DEUS (AP. 12:9). Hoje Satanás está enganando “todo o mundo”, afastando as pessoas da obediência à Verdade. O resultado é a corrupção e a injustiça!

       Portanto, busquemos a justiça de DEUS, começando por nós mesmos… E somente na obediência à Palavra de DEUS (Bíblia Sagrada), é que vamos encontrar Sua justiça – 2 TM. 3:16,17.