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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

A OBRA DE DEUS E A RESPONSABILIDADE DO HOMEM NA SALVAÇÃO

Leituras:
LC. 16:1-14; 1 CO. 5:11; 6:9, 10; EF. 5:5-7;
LC. 12:15; HB. 13:5; CL. 3:5,-6;  1 TM. 6:8-10;

“Guardai-vos da avareza! A vida de qualquer pessoa não consiste na abundância do que possui”.

Estas palavras ditas por JESUS não se tratam de um “conselho” ou de uma “sugestão”. JESUS está ordenando que Seus discípulos se guardem da avareza. Essa ordem, juntamente com o mandamento registrado em Mateus 6:19 (não junteis tesouros na terra…) são mandamentos que experimentam nosso coração e nossa disposição de obedecer a CRISTO.

Precisamos compreender que a Palavra de DEUS deve ser levada a sério, que a obediência à verdade resultará na salvação “dos obedientes”.

Há mais de dois mil anos atrás, um menino nasceu em Belém da Judéia, colocado em uma manjedoura, recebeu ao nascer o nome de JESUS ( que significa JEOVÁ, O SALVADOR); esse “menino” não era apenas “mais um judeu”, um filho de um carpinteiro chamado José e de uma jovem chamada Maria…

Esse menino teve Seu nascimento profetizado muito antes do dia em que os anjos aparecerem a alguns pastores que guardavam seus rebanhos no campo (LC. 2:6-12, 15, 16, 21). O profeta Isaías já havia profetizado 700 anos antes do Seu nascimento, dizendo quem ELE seria – IS. 7:14; 9:6… “Será chamado Emanuel (DEUS conosco)” – MT. 1:23. Seu Nome será:

  • Maravilhoso,
  • Conselheiro,
  • DEUS FORTE,
  • Pai da Eternidade,
  • Príncipe da Paz.

Essa criança veio à Terra para cumprir uma obra, ELE era o Verbo Encarnado, o CRISTO – LC. 2:11.

Mais tarde, JESUS estabeleceu para Seus discípulos uma característica que os identificaria como verdadeiros discípulos dELE – JO. 13:35; 1 JO. 3:16-18. Mais que isto, JESUS também estabeleceu uma “prova de amor”, uma “condição” que, de fato, mostra quem de fato O ama – JO. 14:23. JESUS afirma que, “se alguém O ama”, “guardará a Sua Palavra”. Porém, isso não é tudo! JESUS diz ainda: “e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada”.

JESUS afirma que há uma prova explícita de quem O ama, e há uma consequência, uma tremenda recompensa para tal pessoa.

Guardar, obedecer as Palavras de CRISTO, leva-nos a experimentá-lO de uma forma real, faz com que nos tornemos habitação de DEUS.

No entanto, não foi apenas JESUS quem nasceu tendo da parte de DEUS uma missão para cumprir, uma obra para realizar…

Cada um de nós, ao nascer, tem um lugar e uma obra dentro do propósito e plano Divinos.

O CRIADOR tem uma vontade. A Bíblia nos afirma que DEUS QUER que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade1 TM. 2:3,4.

solidaoÉ preciso dar atenção à ordem em que esses dois verbos são colocados nas Escrituras:
1) “se” salvem e
2) “venham” ao conhecimento da verdade
.

É importante percebermos que ambas as ações são colocadas aqui sob a responsabilidade dos homens, é responsabilidade humana e não Divina… Vejamos:

a) os homens “se salvem”
Nessa frase da epístola a Timóteo há questões implícitas que devemos perceber… Os homens nascem perdidos, condenados, por isso precisam da salvação, precisam se salvar de sua geração (natureza) perversa (AT. 2:40): “salvai-vos”; AT. 16:30 – “me salvar”; 1 TM. 6:16 – “te salvarás”; 1 PE. 3:20 – “se salvaram”. Todos os verbos aqui colocam no sujeito a ser salvo a responsabilidade por sua própria salvação. Embora DEUS já tenha provido o Salvador e o meio de salvação, é exigida uma ação, uma atitude por parte do perdido; essa ação o salvará.

b) venham ao conhecimento da verdade
Novamente aqui a Palavra de DEUS coloca sobre o homem a responsabilidade de ação: venham! DEUS quer que o homem venha ai conhecimento, porém não ao conhecimento do bem e do mal (GN. 3:5, 20), e sim ao conhecimento da verdade (JO. 8:32; 14:6; 17:3).
Há uma ação necessária da parte do homem: “VIR”. DEUS não impõe ao homem a Sua vontade, antes, o convida: “VENHA!”. Se o homem vir, conhecerá a Verdade e será salvo, mas, se não vir, permanecerá na mentira e, portanto, condenado. Aceitar o convide de DEUS é o passo inicial do caminhar com DEUS.

Contudo, não basta “vir ao conhecimento da verdade”, é a obediência à verdade que purifica a alma humana1 PE. 1:22.

Em outras palavras, é preciso praticar a justiça e buscar a verdade – JR. 5:1; PV. 12:17, e sabemos que A Palavra de DEUS é a verdadeSL. 119:160; JO. 17:17

Tudo aquilo que contradiz a Palavra de DEUS deve ser rejeitado como mentira, somente a Palavra de DEUS é a expressão pura da verdade! Por isso devemos nos submeter totalmente aos Seus princípios de forma incondicional, submetendo toda e qualquer ação terrena aos princípios da Palavra de DEUS.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

APRENDA A CALCULAR, USANDO A BÍBLIA, EM QUE MÊS NASCEU JESUS

baby-jesus-1118993A comemoração do Natal, embora muitos ignorem, é uma comemoração pagã, adotada pelo império romano quando este estabeleceu o catolicismo como religião do Estado. Naquela época, por questões de interesse financeiro e político, a chamada “igreja católica apostólica romana” incorporou aos seus dogmas muitas doutrinas e crenças pagãs, a fim de obter a simpatia de reis e imperadores. Com o passar do tempo, então, o Natal de 25 de dezembro se tornou uma tradição, e, no mundo inteiro se comemora o nascimento de JESUS (?) nesse dia.

Meu objetivo, aqui, é proporcionar a você alguns conhecimentos básicos a fim de que você possa, de forma assertiva, usando a Bíblia, calcular o nascimento de JESUS, e saiba a verdade sobre essa importante data. Ao meu ver, os verdadeiros cristãos não devem perpetuar uma mentira e sim confrontar a mentira com a verdade. Pois o próprio JESUS afirmou que “o diabo é o pai da mentira”  (João 8:44) e ainda “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32).

Para sabermos quando, ao certo, JESUS nasceu, precisamos saber algumas diferenças entre o calendário que nós utilizamos, que é o calendário Gregoriano, e o calendário Hebreu que é o calendário utilizado pelos judeus, povo de onde JESUS nasceu.

O calendário utilizado por nós (Gregoriano) é composto por 12 meses com variação entre 28, 30 e 31 dias, sendo que o mês de fevereiro, que tem 28 dias, passa a ter 29 dias no chamado “ano bissexto”, no qual o ano tem 366 dias – já que em todos outros anos, tem 365 dias e 6 horas. Essas 6 horas excedentes, formam 24 horas a cada quatro anos, tendo, assim, o ano bissexto.

Já o calendário bíblico hebreu tem 12 meses de 30 dias cada, não havendo diferença entre um mês e outro. Além disso, o calendário Gregoriano tem o início do ano em janeiro, enquanto o calendário hebreu começa o ano no que seria nosso mês de abril, terminando no que seria nosso mês de março.

Além disso, precisamos compreender que tudo o que está escrito nas páginas da Bíblia, não está ali “por acaso”. O ESPÍRITO SANTO, que inspirou seus escritores, colocou ali aquilo que ELE julgou importante…

A partir dessa compreensão, já podemos, conhecendo outras realidades dos hebreus, calcular com precisão o mês em que JESUS nasceu ─ em que mês do nosso calendário.

Passemos, portanto, a algumas considerações à luz das Escrituras Sagradas:

  • Em Lucas 1:5 a Bíblia relata que Zacarias, marido de Isabel, de quem nasceria João Batista, era um sacerdote. Mas Lucas não para aí… Ele investigou “minuciosamente” os fatos sobre o nascimento de JESUS, e relata que “o sacerdote Zacarias era da ordem de Abias”. – Essa informação nos situa em que mês o anjo Gabriel (LC. 1:19) apareceu a Zacarias e, consequentemente, qual mês Zacarias estava no templo. Para entendermos e calcularmos, é necessário que leiamos 1 CR. 24:10; ÊX. 29:30, 31. No texto de 1 Crônicas 24:1-18 encontramos que haviam 24 turnos dos sacerdotes, e no versículo 10 observamos que “a ordem de Abias” citada em Lucas é a “oitava turma”. Sabendo-se que cada turno durava cerca de 15 dias (um dia de preparação, sete dias de purificação e sete dias de efetivo serviço ─ LV. 8:33. Assim, usando a matemática calculamos o turno de Abias (8º) ─ 15 x 8 = 120 dias… 120 dias divididos por 30 dias (cada mês), então temos aí o 4º mês. Sabendo que o calendário hebreu (veja no final deste artigo) começa no que seria nosso mês de abril (ÊX. 12:1, 2; 13:3-10; 23:15; NM. 28:16).
  • Com as informações acima, Gabriel falou com Zacarias em Tamuz (julho), João Batista nasce em abril… JESUS nasceria 6 meses depois de João (LC. 1:35, 36), de forma que JESUS nasceu em outubro ─ ocasião em que se comemorava a “Festa dos Tabernáculos” (João 1:14 no original: o Verbo se fez carne e tabernaculou entre nós).

terça-feira, 20 de novembro de 2018

O Conhecimento que te afasta de DEUS

Leitura: GN. 3:5 – EZ. 28:12, 17 – LC. 4:5-7

O mundo espiritual invisível

No princípio, quando DEUS criou o universo (HB. 11:3; GN. 1:1; SL. 33:6), criou também seres espirituais, que são invisíveis aos nossos olhos físicos; entre esses seres espirituais o CRIADOR estabeleceu uma hierarquia, uma “ordem” (CL. 1:16; EF. 3:10).
As Escrituras nos falam de “serafins” (IS. 6:1-3), “querubins” (GN. 3:24; SL. 99:1; …), “arcanjos” (príncipes de anjos) (JD. 9; DN. 10:13, 20, 21) e “anjos” (GN. 16:7; 19:1; 32:1; SL.103:20 …); todos esses seres são dotados de capacidades sobre-humanas, aquilo que aos nossos olhos seriam “poderes” porque são capacidades inerentes à sua natureza espiritual. Esses seres, têm, também, atribuições específicas que lhes foram datas pelo CRIADOR quando de sua criação. Clique aqui e veja meu estudo.
Sobre cada um desses seres, no momento em que foram criados (e também sobre o primeiro casal de humanos) resplandecia a glória do SENHOR, havia um resplendor, uma luz que os cobria como um vestido (SL. 104:2).
Quando Adão e Eva pecaram, no Éden, eles foram “destituídos” da glória de DEUS, isto é, perderam aquilo que tinham sobre si – a Luz de DEUS – RM. 3:23.
Porém, Adão e Eva não foram os únicos a perderem a glória de DEUS. Muito antes da criação do homem, algo aconteceu no mundo espiritual levando um grupo dos seres espirituais a também “perderem sua luz”.

Satanás – Sua origem

Dos seres espirituais já citados anteriormente, havia um querubim cujo nome era “Lúcifer”, que significa “portador da luz”, pois era, entre os seres espirituais, aquele de maior resplendor, sendo, também, o mais belo entre todos. Esse querubim deixou-se contaminar com o orgulho (por causa de sua posição, beleza e resplendor), e planejou estabelecer o seu trono acima dos anjos de DEUS, para receber adoração (IS. 14:12-15). Lúcifer queria para si uma posição que pertence somente a DEUS, pois só DEUS pode ser adorado (NE. 9:6; AP. 19:10). Quanto Lúcifer concebeu em sua mente tal desígnio, o SENHOR o repreendeu e o expulsou de seu lugar original. Assim, Lúcifer foi lançado do céu, e com ele, uma terça parte dos “exércitos celestiais” (IS. 14:12; LC. 10:18; JO. 12:31; AP. 12:7-12; e referências).
A partir do momento em deu lugar ao orgulho, e levantou-se contra DEUS, Lúcifer também perdeu a sua luz, a sua glória, passando, agora, a ser um ser “das trevas”. A partir de sua expulsão da Presença de DEUS, esse querubim passou a se opôr ao propósito eterno de DEUS em relação à criação, e por se opor a DEUS, recebeu o nome de satanás – que significa opositor, inimigo, aquele que se opõe à vontade de DEUS – ZC. 3:1; MT. 16:23; AT. 5:3; 2 CO. 11:13-15 e referências.
Além de se opor à vontade de DEUS, satanás também continuou a mentir sobre DEUS, fazendo aqui na Terra o mesmo que fizera entre os anjos de DEUS, razão pela qual JESUS o declara “pai da mentira” (JO. 8:44). Assim, que logo que DEUS criou a mulher, satanás se aproxima dela com o objetivo de mentir-lhe e enganá-la, semeando na mente de Eva a dúvida (GN. 3:1-5; MT. 4:3; 2 CO. 11:3). Por causa dessa sua natureza caluniadora, ele passou a ser também conhecido como “diabo” (caluniador, mentiroso) – JÓ 1:11, pois mente e inventa calúnias sobre DEUS e sobre o homem.

Satanás usurpa de Adão o governo da Terra

Assim que DEUS criou o homem, entregou a ele o governo da Terra (GN. 1:16-28; SL. 115:16). Quando DEUS entregou ao homem o domínio sobre toda a Terra, DEUS tinha um propósito tanto para o homem, quanto para o planeta no qual o havia colocado. O homem foi feito para habitar na Terra, e a Terra feita para ser habitada pelo homem e por todas as criaturas que fazem parte dela. Certamente que durante o tempo em que tinha acesso à Presença de DEUS, Satanás tomara conhecimento do propósito de DEUS para a Terra. Entretanto, Satanás não compartilhava dos mesmos sentimentos para nosso planeta. Tendo seus planos frustrados entre os seres angelicais, não conseguindo governar os céus, ele tentará, de alguma forma governar a Terra.
Assim, Satanás se aproxima de Eva, na forma de uma serpente, pois precisa enganar Eva, e fazer com que ela induza Adão à incredulidade, pois esta fará com que ele desobedeça a ordem de DEUS e perca, assim, a autoridade que DEUS colocara em suas mãos. Se ele tiver sucesso em vencê-los através da mentira, eles se tornarão seus escravos (2 PE. 2:19). Com isto em mente, satanás vai até Eva.

A oferta do Diabo

Imagem relacionadaEm Gênesis 3 o diabo conversa com Eva, lançando-lhe dúvidas sobre as Palavras que DEUS falara à Adão. DEUS dissera à Adão, em relação ao fruto da “Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal”: “no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (GN. 2:17). O diabo diz a ela: “certamente não morrereis”, e ainda acrescenta: “se abrirão os vossos olhos, e sereis como DEUS, sabendo o bem e o mal” (GN. 3:4, 5).
Eva, enganada, tomou do fruto proibido e comeu (GN. 3:13; 2 CO. 11:3). Ao comer do fruto, Eva não experimentou de imediato a morte física, mas sim a morte espiritual (1 TS. 5:23; MT. 10:28; EF. 2:1; EZ. 18:4), pois quando pecamos “tocamos a morte” e “somos tocados por ela”, perdendo o contato, a comunhão com DEUS, que é a fonte da vida.
A mulher não “deu ouvidos” ao seu marido, e foi enganada. Adão, porém, se depara com Eva que “continua viva”, mesmo após haver comido da árvore que fora proibida; e a dúvida surge agora no interior de Adão.
O CRIADOR mentira para ele? Enquanto em sua mente ainda retumbavam as palavras ditas por DEUS (GN 2:17), os seus olhos contemplavam Eva viva, falante, a lhe oferecer do fruto proibido… É então que Adão não crê nas palavras que lhe haviam sido ditas por DEUS…
Diante do que está diante dos seus olhos, Adao prefere “dar ouvidos” à mulher, e não a DEUS. Ao “dar ouvidos” (acreditar) na mulher, Adão “não creu” em DEUS.
A incredulidade concebeu, então, a rebelião, que deu à luz a desobediência. Pronto! Adão e Eva foram vencidos pelo Diabo.

A Proposta do Diabo

A oferta da serpente tinha algumas verdades…
a) Se abrirão vossos olhos (GN. 3:5,7)
b) Sabereis o bem e o mal (GN. 3;5, 22)
Mas essas verdades estavam subordinadas a uma grande mentira: “não morrereis”. Tanto Adão quanto Eva morreram!
E quanto à proposta feita pela serpente? O quê, de fato, Satanás lhes ofereceu? Em Gênesis 3:5, 6 vemos o objeto do desejo da mulher, oferecido pela serpente:
“E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também ao seu marido, e ele comeu com ela”. (GN. 3:6)
Lá no Éden, Satanás oferece ao homem e à mulher o“conhecimento”, o “saber”, um conhecimento não originado em DEUS, mas neles próprios. Um conhecimento que não foi o resultado da confiança mas sim da dúvida, um conhecimento que não dependia da fé…
Por essa razão a Palavra de DEUS nos adverte a que “não saibamos mais do que convém saber” (RM. 12:3), mas sim “segundo a medida da fé que DEUS repartiu a cada um”. No A.T. o salmista declara: “não me exercito em grandes assuntos…” (SL. 131:1).
Portanto, a questão da nossa fé, segundo o texto do livro de Romanos, pode ser influenciada de forma negativa quando nos empenhamos em “saber mais do que convém saber”. O nosso conhecimento ou saber deve acompanhar a medida de fé que nos foi dada, deve, por assim dizer, vir do nosso relacionamento com o SENHOR e com Sua Palavra. Tiago mesmo nos aconselha: “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a DEUS… e ser-lhe-á dada” (TG. 1:5).
A verdadeira sabedoria vem de DEUS, e também o conhecimento verdadeiro sobre qualquer coisa. Não há necessidade de buscarmos o conhecimento fora da vontade de DEUS, porque o Espírito Santo nos ensina todas as coisas – se nós nos rendermos, integralmente a ELE – 1 JO. 2:27.

Conclusão

  • Satanás conseguiu, ao enganar Eva, usurpar de Adão o governo da Terra, e hoje é o Diabo quem governa o mundo (2 CO. 11:3; 1 JO. 5:19; LC. 4:5-7; 1 JO. 2:15).
  • Desde o princípio da humanidade, e até nos nossos dias, o diabo conduz o homem a saber mais do que convém saber, levando-o a enveredar por uma busca de conhecimento que só aumenta sua soberba e o afasta cada vez mais da fé e da dependência de DEUS. A busca pelo conhecimento tem destruído muitas civilizações que acabaram recebendo um conhecimento que não lhes pertencia.
  • A verdadeira sabedoria é dada por DEUS (TG. 1:5), e só DELE vem o verdadeiro conhecimento. O único conhecimento que traz a vida eterna é o “conhecimento de DEUS” (JO. 17:3). Qualquer conhecimento que não traga o conhecimento de DEUS, deve ser rejeitado!



terça-feira, 6 de março de 2018

VESTES BRANCAS–TRAJE NUPCIAL–VOCÊ O TEM?

Leitura: AP. 3:5; 6:11; 7:13,14; 19:8; MT. 22:11-14; MT. 5:16; 1 JO.3:7, 10;

Imagem relacionadaNo Evangelho de Mateus, JESUS compara o Reino dos Céus a uma festa de casamento (Mateus 22), do filho (JESUS) de um rei (DEUS)… Ele fala dos servos convidando as pessoas, as quais os maltratam… Então, por último, o Rei manda Seus servos chamar todo tipo de pessoa (MT. 22:10)… De forma que a festa de casamento (bodas) ficou cheia de convidados… Porém, entre os convidados, alguém não estava trajando a veste nupcial

Em Apocalipse, são mencionadas pessoas trajando vestes brancas (6:11) e é dito que essas vestes são os atos de justiça dos santos

Em Mateus 6:33, JESUS nos ensina que “devemos buscar em primeiro lugar o Reino de DEUS e a Sua justiça”, pois “o Reino de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17).

Se, de fato, somos cidadãos do Reino dos céus (ou do Reino de DEUS), então nossa vida deve ser caracterizada pela justiça, pela paz, e pela alegria no Espírito Santo. Não se trata da justiça humana, da paz do mundo (João 14:27), nem da alegria passageira desse mundo… Pelo contrário, manifestamos em nossa vida a justiça de DEUS… Não podemos, pois, ser injustos ou praticar a injustiça. Manifestamos a paz do SENHOR JESUS, aquela paz que “excede todo o entendimento”, e a alegria “no Espírito Santo”, porque “a alegria do SENHOR é a nossa força”.

Se eu não amar meu irmão (amar de fato, e não apenas de língua – 1 João 3:17), e não praticar a justiça, eu não sou de DEUS. Quem não pratica a justiça e não ama seu irmão não é de DEUS… Isso é algo muito sério…

Reflitamos no tipo de fruto que estamos manifestando!

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

“Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de DEUS” (MT. 22:29)

Ler na Bíblia: Mateus, 22:23-29
Estas palavras foram proferidas por JESUS CRISTO, em represália aos saduceus. Acontece que os saduceus eram membros de um pequeno porém poderoso grupo religioso judaico daquela época.
Faziam parte desse grupo religioso os sacerdotes, e as pessoas ricas e influentes de Jerusalém. A doutrina dos saduceus baseava-se principalmente no pentateuco, e eles não acreditavam na existência de anjos e espíritos, nem na ressurreição dos mortos ou no juízo final.
Então, alguns dos saduceus foram até JESUS e Lhe fizeram uma pergunta que envolvia a questão da ressurreição dos mortos, e sua pergunta apenas expôs a ignorância dos saduceus em relação não apenas às Escrituras, mas também em relação ao poder de DEUS.
Vale a pensa considerarmos a gravidade da situação exposta aqui…
“Pessoas ricas e influentes da capital do país, bem como seus instrutores (sacerdotes), não conheciam as Escrituras nem o poder de DEUS.”
Esse grupo religioso era composto por pessoas a) ricas, b) influentes e c) sacerdotes… Porém, não conheciam nem o poder de DEUS, nem Sua Palavra. Pergunto:
  • Que tipo de influência pode ter alguém que não conhece a DEUS?
  • Que tipo de influência pode ter um sacerdote sem conhecer a Palavra de DEUS?
  • Que tipo de aplicação de seus bens faz aquele que não conhece a DEUS?
As Escrituras Sagradas são um Divino Cardápio que “nos mostram as Divinas Iguarias”… Mas não basta “conhecer o Cardápío”, se não “provar as iguarias”.
Você já viu alguém chegar a um restaurante e se contentar em apenas decorar o Menu? A pessoa usa o cardápio (menu) para alimentar-se com um ou vários pratos que constam do cardápio…
Com a Bíblia não é diferente! Não basta apenas “lê-la” ou “decorá-la”! Ela é apenas uma forma de nos alimentarmos com o poder e a Presença de DEUS, com a vida de CRISTO dispensada, através das páginas da Bíblia, pelo Espírito de DEUS.
Quando isso acontece, quando “comemos” de CRISTO, algo muda! Algo acontece! Isto faz com que surja o governo, a vida de JESUS começa a manifestar-se em busca de um objetivo – a formação de um Corpo, o nascimento de Sua Igreja, a Edificação da Casa de DEUS – EF. 1:22,23; 1 TM. 3:15; 1 PE. 2:5; JO. 11:51,52; 1 CO. 12:12-27…
Contudo, é necessário entendermos que um ajuntamento de cristãos ou de discípulos em um lugar não significa que ali haja um Corpo ou uma Igreja, da mesma forma que a colocação de areia, pedras, cimento, cal, vigas, material elétrico e hidráulico, móveis e tudo o mais que há em uma casa, não significa que haja, nesse terreno, uma casa.
Em ambas as situações – discípulos ou material de construção reunidos – podemos dizer, sim, que existe os elementos necessários para a edificação, quer seja do Corpo de CRISTO (Igreja), quer seja de uma casa.
Porém, em ambas as situações é necessário que os elementos sejam adequadamente ajustados entre si, a fim de possibilitar que a obra de edificação seja levada a termo.
Se em uma cidade houverem discípulos, e estes até se reúnam de tempos em tempos, mas não se relacionam como um Corpo, onde seja possível perceber o funcionamento de “juntas e ligamentos” (CL. 2:19; EF. 4:15,16; 2:20-22), então nessa cidade ainda não há uma expressão de CRISTO, pois não há a VIDA da Igreja.
Resultado de imagem para Corpo de CRISTOJESUS morreu pela Igreja ─ veja em Efésios 5:23-27 ─ não foi por indivíduos. O propósito de DEUS é ter uma família, e essa “família de muitos filhos” é a Igreja.
Voltemos para a Palavra!
O resultado do Evangelho está ali em Atos 2:38-47 e 4:32-25… Não nos conformemos com menos que isso!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

As Misericórdias do SENHOR se renovam a cada manhã

Leitura: NE. 9:19-21; LM. 3:22 …

Sem dúvida alguma, DEUS, o Supremo Criador, É um DEUS misericordioso, e Suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos.

Imagem relacionadaNos levantamos cada manhã com muitos propósitos, com um forte desejo de viver uma vida santa, cheia do Espírito Santo, mas na primeira oportunidade, nossos pés tropeçam, e somos incapazes de nos mantermos fiéis a ELE em todo o tempo.

Ah, se não fora o Seu Espírito dentro de nós, para, de fato, clamar com gemidos inexprimíveis (RM. 8:26), pois, de fato, poucos de nós sabem orar como é devido… Geralmente nossas orações estão carregadas com pedidos egoístas, pedidos individuais, e nossas orações não expressam a vontade de DEUS, não a buscam sobre as demais coisas… Conhecemos a oração do Pai Nosso – o modelo que JESUS ensinou – mas quantos de nós lembramos de mencionar cada um dos pontos ali apresentados, e na ordem em que são apresentados pelo SENHOR JESUS? Bem poucos, não é mesmo?

Começamos o dia na correria, na azáfama do dia, e mal temos tempo de dobrar nossos joelhos diante do SENHOR… Estamos sempre correndo, e lembramos vagamente de agradecer-LHE nossas refeições ou algum livramento diário (um acidente, por exemplo).

A despeito de nossa correria, de nossa pressa, das muitas ocupações que têm oprimido o nosso coração, ELE está sempre disposto a nos abraçar… ELE sabe que somos como crianças, conhece nossa estrutura, sabe que somos pó, e que nossa natureza pende para o mal desde nossa infância… Mas ELE nos convida a ouví-LO, a olhar para ELE, e a correr para Seus braços – MT: 11:28-30.

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei."  (Mateus 11:28).

Corramos para Seus braços! Descansemos! Tomemos o Seu jugo, e andemos COM ELE… É muito melhor! Chega da opressão do Egito! Aceitemos a libertação do SENHOR!


quarta-feira, 29 de março de 2017

O PADRÃO DE DEUS PARA O MARIDO

 

Para desempenhar seu papel, Deus deixou três mandamentos ao homem:

Amar a esposa é perder para ela ganhar, morrer para que ela viva. É sacrificar-se a si mesmo e buscar o bemestar dela.

Amar a esposa, como Cristo amou a Igreja

Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Ef 5.25.

O Senhor estabelece o mais alto padrão de amor para o marido amar a sua esposa: “como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Nada poderia ser mais elevado. É o mais alto nível de amor, entrega e renúncia. Significa perder, para a esposa ganhar, ser envergonhado, para que ela seja honrada, morrer para que ela viva. A palavra grega “amor”, que aparece em Efésios 5, é “ágape”. Refere-se ao amor de Deus. É um amor puro, sacrificial, perfeito e permanente. Esse tipo de amor está descrito em 1Co 13. Amar é ser paciente e bondoso. É não buscar seus próprios interesses. É não ser inconveniente. Amar é ser perdoador e ter domínio próprio (1Co 13.4-8). Amar é também servir, proteger, instruir, santificar. É o amor que não depende do sentimento. Esse amor envolve sacrifício em favor da esposa “(…) a si mesmo se entregou por ela”. É o negar a si mesmo, abrir mão da tranquilidade, da comodidade e do prazer, em favor da pessoa amada. Isso é amar. Foi isso que Cristo fez pela igreja.

O contrário disso é o egoísmo. O marido egoísta busca sua própria comodidade, usa a autoridade para seu próprio bem e sempre espera ser servido. Sua atitude é de “senhor”, não de “servo”. Nunca renuncia à comodidade para ajudar a mulher. Esse marido está longe da vontade de Deus. Deus quer que o marido negue a si mesmo, pareça com Jesus e aja como Ele. Deve sacrificar-se a si mesmo pela esposa, buscar a felicidade e bem-estar dela, tanto no físico como no emocional e no espiritual. O marido deve dizer como Jesus: “eu não vim para ser servido, mas para servir”.

• Romance e afeto (Ct 7.10-13)

O “amor sentimento” também deve estar presente no casamento (Ct 7.10-13). Tudo que dissemos anteriormente estabelece bases sólidas para que esse amor se desenvolva e cresça. O romance não é apenas para a lua de mel, mas para toda a vida. Os discípulos do Senhor devem ser os maridos mais “enamorados” por suas esposas. O amor dos mundanos se perverteu em egoísmo. Entretanto, o “amor sentimento” de um marido cristão nasce do verdadeiro amor de Deus que vive nele. Por isso, os discípulos de Jesus devem ser os melhores maridos, os mais românticos de todos.

O discípulo deve ser um marido romântico.

Cultive em seu coração esse amor. Enamore-se de sua esposa, valorizando, apreciando e elogiando-a. Seja expressivo com ela. Demonstre seus sentimentos, mandando-lhe flores,chocolates e cartões. Assim fará sua esposa feliz e a você mesmotambém! E Deus participará dessa alegria.O homem que trata a sua esposa com amor faz um bem a simesmo e fortalece a unidade do casamento. Aquele que tratamal a sua esposa destrói a si mesmo.

Não tratar a esposa com amargura

Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura  (asperamente). Cl 3.19.

Esse parece ser um erro comum dos maridos no exercício de sua função. Muitas vezes, quando se iram, os maridos tratam a esposa asperamente. Outros são ásperos o tempo todo. Não tratar com amargura significa tratar sempre com amabilidade, doçura e bondade e nunca com rudeza e grosseria. Essa ternura para com a esposa deve ser prática nas palavras dirigidas a ela nas diversas situações que envolvam o trato cotidiano.

a. Amabilidade e carinho

A mulher foi feita com características emocionais diferentes do homem. Isso não é uma debilidade, mas uma característica dada por Deus para, por exemplo, desempenhar sua nobre função de mãe, a fim de criar os filhos com ternura e delicadeza. O marido deve entender, não desprezar sua sensibilidade e não a tratar como se fosse um homem. Há maridos que são amáveis com os outros e descuidados e duros com sua esposa. Isso é hipocrisia, incoerência e falta de inteligência. A esposa tratada asperamente acaba se embrutecendo. Deus quer que o marido a trate com ternura, respeito, suavidade, paciência, carinho, doçura, delicadeza, bondade e amor.

b. Firmeza e ternura

Ser amável não quer dizer ser frouxo. O homem terá que ser firme ao corrigir erros ou tomar decisões. Muitas vezes, o tratamento áspero é por falta da firmeza correta. O marido deve ser firme e terno: firme nas decisões e terno no tratamento. Quando não acontece, frequentemente ele se torna frouxo e grosso: frouxo na decisão e grosso no tratamento.

O marido deve ser firme e terno: firme nas decisões e terno no tratamento.

Quando o marido perceber que tratou mal a sua esposa, deve consertar imediatamente, confessando seu erro com humildade e arrependimento.

c. Compreensão

O marido deve também conhecer e compreender a sua mulher. É necessário escutar com atenção o que ela diz. Saber escutar é uma das qualidades mais valiosas que se pode ter. Quando o marido entende o que a mulher pensa e sente quais são as suas cargas, pode animá-la, conduzi-la e protegê-la com sabedoria. Um abraço e uma palavra amável e terna mostram à mulher que ela tem ao seu lado alguém que a compreende e a ama. Uma mulher que se sente compreendida e atendida pelo marido, dificilmente será rebelde e opositora. Alguns homens têm dificuldade de serem afetuosos porque não têm esse costume. É necessário romper com as barreiras e ver que essa é a vontade de Deus para o relacionamento com a sua mulher.

Tratar a esposa com dignidade, como parte mais frágil, significa honrá-la, cuidála, protegê-la e não sobrecarregá-la.

Tratar a esposa com dignidade (honra)

Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações. 1Pe 3.7.

Dignidade é igual a respeito e honra. Não é só a esposa que deve respeitar ao marido. Ambos são, igualmente, filhos de Deus. O versículo acima diz que, se o marido não trata a esposa com dignidade, suas orações são interrompidas. Tratar com dignidade, como parte mais frágil, significa honrar a esposa, cuidá-la, protegê-la e não sobrecarregá-la. O homem deve ter cuidado e proteção reais e práticos com sua esposa. Ela precisa sentir-se segura e confiante em seu marido. Quando ele não cumpre o seu papel, ela se vê desprotegida. O desamparo e as preocupações sobrecarregam e agitam a mulher. O homem deve assumir seu papel, atender os assuntos da casa, resolver todos os problemas que lhe competem e não passá-los para sua esposa. A mulher deve poder dizer: “meu marido é o meu pastor, nada me faltará”, como a igreja diz de Cristo: “O Senhor é meu Pastor…”. Tratá-la com dignidade também é admirá-la e tê-la em máxima consideração, como o presente de Deus para ele (Pv 19.14; Ec 9.9). É fazê-la sentir-se especial e única todos os dias. No livro de Ezequiel, Deus se refere à esposa do profeta como “a delícia dos teus olhos” (Ez 24.15-18). A esposa éuma demonstração da bondade de Deus para com o homem.

O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor. Pv 18.22.

Toda autoridade sujeita a Cristo deve agir com firmeza, mas também com amabilidade e humildade.

O homem deve representar a Jesus no lar

O homem é responsável por:

a. Manifestar a vida de Cristo na família

Assim como Cristo é a imagem de Deus, o homem deve ser a imagem de Cristo no lar. Deve andar no Espírito, ser santo, manifestar alegria constante, dar graças por tudo, deixar fluir o amor, a graça e a paz do Senhor.

b. Estabelecer o governo de Cristo

O homem é o cabeça da mulher e Cristo é o cabeça de todo homem. Portanto, o homem deve estabelecer a autoridade de Cristo no lar e não a sua. Se um homem não está sujeito a Cristo, como vai governar sobre sua mulher e filhos? Quando o Senhor delega autoridade ao homem, não lhe dá “carta branca” para fazer o que quer, mas estabelece critérios específicos e concretos. Toda autoridade sujeita a Cristo deve agir com firmeza, mas também com amabilidade e humildade. Sem fazer concessões indevidas, mas com disposição para dialogar e escutar. É importante que saiba discernir a vontade de Deus e que cuide para que ela se cumpra no seu lar.

c. Ministrar a graça salvadora de Cristo

O homem deve exercer o sacerdócio em sua família. Não basta abençoá-los com orações superficiais, deve se interessar por cada um. Dar tempo a cada um, conhecer suas necessidades, lutas e aflições. Dar a cada um dos filhos uma atenção particular. Constantemente ajudar a esposa a ver a dimensão eterna e grandiosa de sua função como esposa e mãe e cuidar para que ela não se desanime em suas tarefas que, às vezes, parecem triviais e insignificantes.

d. Doutrinar e edificar sua família

É importante usar as circunstâncias ocasionais da vida para ensinar, mas isso não é suficiente. O homem é responsável por ensinar toda a verdade de Deus, de forma ordenada e metódica a sua esposa e filhos. São seus primeiros discípulos. Deve determinar horários concretos para sentar com eles e compartilhar a palavra (Culto familiar). Deve haver lugar para a participação de todos e tudo deve ser cheio de oração. O homem deve considerar a esposa como ajudadora para isso. Não deve anulá-la, mas tampouco deve passar para ela toda a responsabilidade pela edificação dos filhos. Devem trabalhar juntos.

Quanta graça e segurança um marido amoroso e sábio traz à sua família.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

O padrão de Deus para os filhos

Publicado em 10 de janeiro de 2017 por Carlos A. Bächtold

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A vontade de Deus para os filhos é que obedeçam e honrem aos pais.

No princípio, Deus havia criado o relacionamento de pais e filhos para ser uma elevada relação de amor, carinho e cuidado. Filhos felizes, supridos e pais alegres com a vida de seus filhos. Entretanto, como todas as áreas n

a vida do homem, essa também foi estragada pelo pecado.

Muitos jovens hoje são desobedientes e desrespeitosos com os pais, essa é uma tendência no mundo atual. Está escrito que nos últimos tempos os homens seriam “desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados” (2Tm 3.1-4). Mas, Deus quer conduzir a vida familiar de um discípulo, fornecendo-lhe tudo o que é necessário para que ele viva o seu papel de filho segundo o Seu coração.

Esse assunto é muito importante para Deus. Podemos ver que Ele manifestou Sua vontade para os filhos logo nos dez mandamentos (Ex 20.12); ali, Ele não disse nada para maridos, esposas ou pais. Porém, para filhos rebeldes, havia estabelecido a mais severa pena: a morte (Dt 21.18-21; Ex 21.17).

Deus vê a rebelião e desrespeito dos filhos aos pais como algo contra Ele mesmo.

Isso expressa a seriedade com que Deus vê o assunto. Embora, nos dias de hoje, os filhos rebeldes não sejam mais apredejados, Deus sente-se igualmente ofendido e julgará esses filhos. O Senhor vê toda rebelião e desrespeito dos filhos aos pais como uma ofensa direta a Ele mesmo.

A vontade de Deus para os filhos em relação aos pais envolve, basicamente,
3 aspectos: a obediência, a honra e a consequente promessa.

A obediência

Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é
justo. Ef 6.1.

Filhos, em tudo obedecei a vossos pais; pois fazê-lo
é grato diante do Senhor. Cl 3.20.

Submissão é uma decisão, fruto da própria vontade, através da qual nos sujeitamos ao governo de outra pessoa. Essa já é a atitude de todo aquele que nasceu de novo. Agora é requerida na obediência aos pais, mais uma vez, para que a vontade de Deus se realize.

É justo os filhos obedecerem a seus pais. A obediência deve ser em tudo. Isso é agradável a Deus.

Não há nenhuma humilhação nisso, mas o reconhecimento de uma autoridade que Deus colocou em nossa vida, para cuidado e orientação. Jesus, sendo o Senhor, quando jovem, foi obediente e submisso aos seus
pais (Lc 2.51); por que nós, seus servos, não podemos sujeitar-nos a nossos pais? A dificuldade em nos submetermos tem origem no coração de Satanás, na raiz de orgulho e rebelião.

Deus declara que é justo que os filhos obedeçam a seus pais (Ef 6.1) e que isso é agradável a Ele (Cl 3.20).

O testemunho da vida de Cristo através da vida do discípulo causa muito mais impacto nos seus pais do que meras palavras.

É importante salientar que a obediência não é exclusiva para os filhos de pais convertidos. O princípio é geral, aplica-se aos filhos de pais discípulos ou não. O fato de alguns pais ainda não terem se rendido aos pés do Senhor não dá aos filhos o direito à desobediência. As únicas situações em que o discípulo não deveobediência aos seus pais são aquelas onde a ordem dos pais secontrapõe à vontade de Deus, expressa na bíblia – por exemplo,se o pai mandá-lo mentir ou praticar imoralidade sexual (At4.18-20). Em um caso assim, o filho não poderá obedecer aospais, ainda que sofra consequências por isso.

A honra

Ef 6.2-3; Ex 20.12.

Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento
com promessa, para que te vá bem, e sejas
de longa vida sobre a terra. Ef 6.2-3.

A vontade de Deus é que os filhos tenham seus pais em alta consideração. Devem considerar que a sabedoria e experiência que eles têm não se adquirem na escola, mas sim no longo aprendizado da vida. Errando e acertando, ganhando e perdendo, avaliando e corrigindo, vão agregando à sua experiência elementos para conduzir outros (Pv 1.8; 6.20).

Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a
instrução de tua mãe. Pv 1.8.

Quanta paz e bênçãos desfrutam os filhos que honram aos pais! Quanta alegria provam os pais de um filho sábio e respeitoso! Quanta glória o Senhor recebe de um filho segundo o Seu coração!

O filho sábio alegra a seu pai, mas o homem insensato despreza a sua mãe. Pv 15.20.

Os filhos devem aprender a serem gratos por seus pais. Isso tornará mais fácil honrá-los. Eles precisam aprender a colocar maior peso nas virtudes do que nas debilidades dos seus pais.

Quando um discípulo perdoa e honra um pai, o nome de Cristo é honrado e
glorificado.

É importante notar que o mandamento de Deus é que os filhos honrem aos seus pais, independentemente deles serem admiráveis ou não. Não se deve confundir honra com admiração. Há pais que não se consegue apreciar por toda injustiça que praticam: alguns praticam pecados grosseiros, outros já ofenderam os filhos de diversas formas, há até aqueles que são criminosos. Esses pais não são admiráveis, mas Deus quer que seus filhos os honrem
como pais. Quando um discípulo de Jesus perdoa e honra um pai ou mãe, o nome de Cristo é honrado e glorificado.

A honra pelos pais se manifesta pelo trato cordial, amável e respeitoso. A falta dela é expressa através de gestos, grosserias, prepotência, altivez e desprezo (Pv 13.1; 19.26; 30.11), atitudes muito comuns no mundo.

Os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a
obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão
e pelos pintãos da águia serão comidos. Pv 30.17.

Muitos pais, quando atingem uma idade avançada, são abandonados e considerados como peso na vida dos filhos. Principalmente quando ficam enfermos e precisam de cuidados especiais. A palavra do Senhor insta os filhos a que, quando os pais vierem a envelhecer, não os desprezem, antes cuidem deles e os recompensem (Pv 23.22; 1Tm 5.4,8).

Um discípulo honra aos pais respeitando, servindo e amando.

É preciso desenvolver um relacionamento afetuoso com seus pais, expressando o amor em gestos e palavras. É bom para um pai ou uma mãe ouvir expressões de amor por parte do seu filho. Muitas vezes os filhos deixam passar oportunidades de demonstrar seu afeto e carinho. Como atitudes práticas, temos:

• Dizer-lhes como são importantes;

• Falar bem deles a outros;

• Presenteá-los fora das datas especiais;

• Prestar-lhes, espontaneamente, pequenos serviços que eles estejam precisando;

• Passar tempo com eles;

• Conversar sobre o que eles gostam;

• Preparar-lhes uma comida especial;

• Uma flor, um beijo, um gesto, um cartão, um chocolate, são meios de transmitir amor, gratidão e apreço.

Para que a amizade cresça, é necessário que os filhos se determinem a se aproximar de seus pais e criem situações em que possam estar juntos para desenvolver companheirismo e amizade.

O tempo do jovem em casa é muito curto. Portanto, é importante aproveitar esses anos da juventude para firmar bem essa amizade e honrar aos seus pais.

A promessa

(…) para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a
terra. Ef 6.3.

Honrar os pais é o primeiro mandamento com promessa. Quem o fizer, pode ter a segurança de que colherá bênçãos e terá longa vida.

Nada devemos fazer por interesse, o que arde no coração do discípulo é agradar a Deus, portanto a promessa não é a motivação para obedecer ao mandamento. Mas, sim, é uma bênção do Senhor. Desfrutemos dessa bênção.

Orientações específicas

a. Tarefas domésticas

Desde pequenos, os filhos são orientados a assumirem obrigações específicas. É necessário que os filhos atentem para as orientações dos pais, e façam exatamente o que eles pedem. Com o tempo, essas obrigações devem tornar-se mais voluntárias.

Os filhos podem e devem assumir a responsabilidade por tarefas comuns no lar.

É agradável aos pais que os filhos façam mais do que se pede a eles. Não só
deixar o quarto arrumado, mas também ajudar no trabalho da mãe: ajudar a lavar a roupa, limpar a casa, fazer compras e até mesmo na cozinha.

Quando os filhos são pequenos, a mãe faz tudo. Mas é uma injustiça permitir
que ela continue a fazê-lo sozinha. Os filhos podem e devem assumir a responsabilidade por tarefas comuns no lar. Isso honra os pais e o Senhor.

b. Estudos

O estudo é o trabalho principal dos filhos, portanto, devem fazê-lo com dedicação. Muitos jovens pensam que é suficiente fazer o mínimo necessário para passar de ano. Isso é mediocridade e é uma atitude preguiçosa. O esforço deve ser para atingir o máximo de sua capacidade e alcançar todo o
conhecimento possível.

O preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta. Pv 13.4.

c. Trabalho

Embora alguns jovens fiquem debaixo do cuidado dos pais até terminarem seus estudos, é importante que comecem a trabalhar desde cedo, ainda que sejam algumas horas por dia. Se conseguirem suprir seus próprios gastos, será de grande ajuda aos pais e trarão um sentido de dignidade e auto-estima. O trabalho traz maturidade.

d. Relacionamento entre os irmãos

Um bom relacionamento entre os filhos também constitui honra aos pais. “Oh! Como é bom e agradável que os irmãos vivam unidos!” (Sl 133.1). Deve-se cultivar, entre os irmãos, um ambiente saudável, onde os laços familiares serão fortalecidos, formando uma amizade sólida que durará por toda a vida.

Um bom relacionamento entre irmãos honra aos pais e forma uma amizade sólida que durará por toda a vida.

Para isso, deve-se desenvolver um ambiente rico em afeto, cuidado, serviço e respeito mútuo. Deve-se fugir das brigas, atritos e ofensas. Quando houver conflitos, deverão ser resolvidos com um coração humilde e perdoador, segundo a Palavra do Senhor.

Tudo isso também honra e é motivo de grande alegria para os pais.

e. Gratidão

Enquanto o filho estiver debaixo do cuidado paterno, ele desfrutará de benefícios e privilégios naturais. Alguns desses, seus pais não podem deixar de prover. Outros, entretanto, são concedidos aos filhos por uma atitude de amor, carinho e graça dos pais.

É justo que os filhos reconheçam e expressem gratidão por todo serviço e bem que recebem de seus pais ao longo de toda a vida.

Além disso, os filhos recebem muito mais do que realmente necessitam. Porém, muitos não reconhecem isso, pensam que é obrigação dos pais. Os pais têm a obrigação de prover alimento, roupa, educação e residência enquanto os filhos não podem conseguir isso por si mesmos. O que passar disso é graça. Seria muito bom que os filhos sustentados por seus pais
depois da maioridade, alguns até ajudados enquanto cursam uma faculdade, reconhecessem e expressassem uma gratidão especial pelo benefício recebido.

O coração grato de um filho agrada ao Senhor e traz grande alegria aos pais.

Fonrte: Fazendo Discípulos

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

QUANDO O MAL SE INFILTRA NA CULTURA DE UM POVO

Cantigas de Roda

       A Palavra de DEUS nos adverte, em 1 João 5:19 dizendo que "o mundo inteiro jaz no maligno"...

"Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno." 1 João 5:19
Portanto, precisamos estar atentos à "cultura" e aos "sistemas" deste mundo, pois certamente que o maligno tentará, muito sutilmente, introduzir em todas as coisas alguma coisa que leve as pessoas a seguirem um caminho contrário ao desejo de DEUS.

Quero dizer com isto, que há, em muitas (senão em todas) as culturas algum elemento maligno, camuflado, cujo intuito é levar as pessoas a se associarem ao "príncipe deste mundo" em sua rebelião contra DEUS. E podemos encontrar a sutileza de satanás em coisas até aparentemente "inofensivas", como as cantigas de roda ou canções de ninar, como já vimos num artigo anterior. 

       Desconheço uma pessoa que, durante a sua infância, não tenha ouvido pelo menos uma "cantiga de roda", ou "cantiga de ninar"... Aquelas canções que as crianças cantam quando brincam de roda - aliás, brincadeira que está ficando rara em nossos dias, com tantos brinquedos eletrônicos - ou cantigas de ninar (aquelas que mães e avós cantam enquanto embalam as crianças para que durmam).
       Da mesma forma, conheço pouquíssimas pessoas que param para fazer uma avaliação crítica, à luz da Palavra de DEUS, quanto ao que é cantado nessas músicas aparentemente inocentes.
       Quero neste curto espaço, analisar com você duas cantigas, já que uma delas foi analisada num artigo anterior (Boi da cara preta)...
Resultado de imagem para cantigas de roda
        Se procurarmos na web algo sobre "Roda Cutia" ou "Escravos de Jó", não encontraremos nada que cause preocupação, pois desconheço algum artigo que fale a respeito... Entretanto, orando e analisando as culturas de nossa civilização (humana) à luz da Bíblia Sagrada, e dos princípios que DEUS nos deixa em Sua Palavra, acredito que há certos fatos que precisam ser bem analisados, quando vamos pronunciar alguma palavra ou "cântico", já que, como diz a Bíblia, "a morte e a vida estão no poder da língua".

"A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto." Provérbios 18:21

Convido você a examinar comigo dois acontecimentos narrados na Palavra de DEUS. Peço que examine o contexto de cada acontecimento...
O primeiro encontra-se registrado nas seguintes passagens:
MT. 26:34; MC. 14:30; LC. 22:34 
Leia também MT. 12:25; MC. 3:25; LC. 11:17

No primeiro grupo de passagens encontramos JESUS conversando com Pedro, e avisando-o de que este o iria negar. Diante da negativa de Pedro dessa possibilidade, JESUS então afirma que "antes que o galo cante", Pedro O negaria três vezes. Vale salientar a verdade do segundo grupo de passagens, onde JESUS mostra que toda casa dividida contra si mesma, não subsistirá.

Agora, juntando as coisas, podemos ver que Satanás, que estava cirandando Pedro (LC. 22:31; MT. 16:23; 1 PE. 5:8...) intentou fazer a "Casa de DEUS, a Igreja que JESUS pretendia edificar" (MT. 16:18; HB. 3:6; 1 TM. 3:15; JO. 14:23...) cair. 
"O galo cantou e a casa caiu..." é uma frase quase inocente na cantiga "Roda Cutia"... Mas analise-a dentro do contexto dessas passagens bíblicas, dentro dos fatos aqui narrados...

"Roda cutia, de noite, de dia (roda, ciranda), o galo cantou, e a casa caiu..."
Mas a Casa de DEUS, a Igreja, não caiu! Louvado seja DEUS.

Num próximo post vamos analisar "Escravos de Jó"... Aguarde!!!

domingo, 28 de agosto de 2016

Deixar a mentira

Leitura: EF. 4:25a

decisoesQuando DEUS nos fala em Sua Palavra que nós devemos deixar a mentira, não se trata apenas de uma ordem no sentido de “não falar a mentira”; antes, é uma ordem que envolve direção e posição. Tem a ver com movimento, é sair da mentira.

É uma ordem muito semelhante àquela dada no passado para Abraão, em Gênesis 12:1 à “Sai-te da tua terra... para a terra que EU te mostrarei”.

Sempre que DEUS ordena ao homem que este deixe um lugar, ELE indica-lhe também um “destino”. DEUS chamou Abraão para “sair”, garantindo-lhe “um lugar para onde ir”.

Quando olhamos para Adão, no Éden, podemos ver que Adão encontrava-se posicionado não apenas geograficamente no Éden, mas espiritualmente “em DEUS”.

Se partirmos do princípio de que “DEUS É A VERDADE” (DT. 32:4), Adão, então, por “morar em DEUS” (SL. 90:1) morava “na VERDADE”. Por conseguinte, Eva, esposa de Adão, desfrutava, com ele, da mesma “posição”, tendo em vista que Adão era “seu cabeça” – 1 CO. 11:3.

Adão era o “guardião” da sua família, logo, Eva estava em segurança (GN. 2:15). Entretanto, Adão “baixou a guarda”! Adão subestimou certo querubim que estava ali pelo Jardim do Éden (EZ. 28:13-15).

Bastou um descuido seu, um momento de tempo longe de sua esposa... Isso foi o bastante para que Eva fosse seduzida e enganada pelo Diabo – 2 CO. 11:3; 1 TM. 2:14; GN. 3:13.

Nesse dia, quando Eva, mesmo que enganada, deu ouvidos à mentira do Diabo (AP. 12:9; JO. 8:44) e quando convenceu Adão, levando-o a pecar com ela (GN. 3:17a), nesse mesmo dia, ainda que não tenham percebido, mudaram de posição.

Por isso DEUS pergunta à Adão: “Onde estás”? Não se trata aqui de um “onde” geográfico! DEUS sabia a localização geográfica de Adão. A pergunta, ali, era retórica... Como que dizendo: “Adão, percebe que você mudou de posição”?

A glória (luz) de DEUS que brilhava sobre eles (Adão e Eva) se apagou, e agora sua nudez aparece – SL. 104:1,2; 90:16; RM. 3:23; GN. 3:7.

A partir daquele momento Adão deixou de “estar na Verdade”, e passou a “estar na mentira”. Deixou de ser o governante do mundo, deixou de “dominar” o mundo, para “ser dominado” por satanás. Com um simples ato, Adão entregou ao Diabo não apenas poder sobre sua própria carne, como também entregou a ele o governo do mundo – GN. 3:14, 19; MT. 3:7; LC. 4:5,6; 1 JO. 5:19.

Desde aquele momento em diante, quando Satanás recebeu das mãos de Adão o governo, o mundo começa a “seguir um curso”, a partir daquele momento todas as ações do mundo serão em oposição ao Reino (Governo) de DEUS – EF. 2:2; 1 JO. 2:16; OS. 4:1.

A partir de então há “duas posições”, “duas situações”, onde é possível que estejamos:

· Ou estamos “no espírito” – RM. 8:9 – ou estamos “na carne” – RM. 8:8;

· Ou estamos “em CRISTO” – 2 CO. 5:17 – ou estamos “em Adão” – 1 CO. 15:21,22;

· Ou estamos “na verdade” – EF. 4:21; JO. 15:7 – ou estamos “na mentira” – EF. 4:25 (se há um mandamento para “deixar”, é porque existe a situação de “estar”). Se o Diabo é a “fonte da mentira” (JO. 8:44), e se “o mundo todo jaz (está) no Maligno” (1 JO. 5:19), então, por dedução lógica, “o mundo todo está na mentira”.

Resumindo, tudo que é feito “na carne”, na “força humana”, na “independência de DEUS”, é feito sob o domínio da mentira. E isto aplica-se a todo tipo de atividade, até mesmo a atividade “religiosa”.

Portanto, o convite registrado em Romanos 12:2 que diz para “não nos conformarmos com este mundo” é totalmente coerente com toda a revelação contida nas Escrituras.

Em relação aos filhos de DEUS, o SENHOR JESUS tomou providências. Conhecendo os ardis do Diabo, JESUS fez uma provisão para Seus filhos.

O SENHOR sabia que muitos apostatariam da fé genuína e verdadeira, sabia que muitos deixariam a verdade e seguiriam a mentira.

Então, para que não fôssemos enganados, o SENHOR JESUS estabeleceu “ministérios” na Sua Igreja.

Ao examinarmos Efésios 4:11-16 encontramos o cuidado amoroso de CRISTO por Sua Igreja:

v. 11 à ELE mesmo deu uns (não todos, mas apenas alguns) para:

a) Apóstolos

b) Profetas

c) Evangelistas

d) Pastores e Doutores.

(Estes são os quatro ministérios existentes na Igreja neotestamentária)

v. 12 à O que o SENHOR JESUS quer fazer através deles?

- O aperfeiçoamento dos santos (HB. 6:1,2)

Para quê?

- Para a “obra do ministério”.

Que obra (trabalho) é esse?

- Para a edificação do Corpo de CRISTO (Igreja – EF. 1:22,23)

v. 13 à Por quanto tempo, até quando?

- Até que “todos” cheguemos à unidade da fé

Que fé é esta?

EF. 4:5; JO. 7:38,39; GL. 2:20. JD. 3; 1 JO 5:4; 1 CO. 1:10). A “unidade da fé” indica os cristãos devem “crer da mesma forma”, “falar todos uma mesma coisa” – “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer”. (I Coríntios 1:10)

- Até que cheguemos ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão “perfeito”, à medida da estatura completa de CRISTO.

v. 14 à Para que não sejamos mais meninos inconstantes (1 CO. 3:1-5; HB. 5:11-14), levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente (induzem ao erro). Portanto, os ministérios foram levantados pelo SENHOR JESUS para proteger os demais membros do Corpo de CRISTO (os cristãos) contra as falsas doutrinas, contra o engano dos falsos mestres (2 PE. 2:1-3) que, com astúcia, induzem ao erro.

v. 15 à ... seguindo a verdade em amor fraterno, cresçamos em tudo, ... em CRISTO.

Os ministérios, então, levam os cristãos a um crescimento ordenado, uniforme, não enfatizam certas verdades em detrimento de outras, nem omitem parte das Escrituras escolhendo somente aquelas que lhes convêm. O Corpo (Igreja), precisa crescer de forma uniforme.

v. 16 àDo qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor”.

O crescimento do Corpo (da Igreja) só ocorre “segundo a justa operação de cada parte”, auxiliado por todas as “juntas”. Ou seja, para que haja o correto crescimento do “corpo”, cada membro precisa estar “ligado”, estar coordenado por “suas juntas” (pelos irmãos próximos, por aqueles que são sua autoridade ou pelos seus cuidadores).

Em suma, o SENHOR JESUS está edificando a Sua Igreja – MT. 16:18 – na qual ELE É não só o fundamento (1 CO. 3:11), mas também é o autor (originador) e o consumador (que executa) da fé (HB. 12:2). E essa fé é uma fé não fingida, antes é pura e frutífera. Uma fé coerente com as Escrituras – JO. 7:38,39.

Todo o resto é apenas ilusão. São mentiras de satanás e deve ser deixado, ainda que tenham belos títulos, bela aparência, e por mais eloquentes que sejam os seus defensores.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

SANTIDADE “AO SENHOR”

Leituras:

  1. ÊX. 28:36-38 / 33:7; HB. 13:13
  2. 1 TS. 4:3,4,5,7
  3. 2 CO. 6:14-18;7:1
  4. JD. 11-19
  5. 2 JO. 9-11
  6. 1 JO. 2:21; 3:3,8

1. Quando, no Antigo Testamento, DEUS deu ordem a Moisés para a construção do Tabernáculo, também lhe ordenou que fizesse para Arão “vestes santas”, para que ele administrasse o sacerdócio (ÊX. 40:13). Entre outras coisas, havia nesse vestuário uma lâmina de ouro puro, na qual estava gravada em relevo a frase “Santidade ao SENHOR”, e essa lâmina ficava em uma mitra – uma espécie de arco ou tiara – sobre a testa de Arão. Creio que o objetivo dessa “testeira” era lembrar Arão de seu chamado, uma chamado à santidade, separado para DEUS.
O tabernáculo era o “ponto de encontro” de DEUS com o Seu povo! O tabernáculo era um tipo, uma “figura” da Igreja.
DEUS havia ordenado a construção do santuário para estar “no meio do povo” – ÊX. 25:8.
Não obstante a isto, o povo pecou gravemente contra DEUS, e ELE ordenou a Moisés que tirasse a “tenda da congregação” para “fora do arraial”. Já então o SENHOR tirou o Seu santuário para “fora” do “arraial de Israel”.
Sem dúvida alguma essa ação ordenada por DEUS tem lições para nós hoje – 1 CO. 10:6, 11.
A Citação de Hebreus mostra que precisamos “sair” também do “arraial” – HB. 13:13. Isso implica em nossa saída da confusão religiosa na qual se encontra hoje o assim chamado “povo de DEUS”, pois DEUS não é DEUS de confusão1 CO. 14:33.


2. A Vontade de DEUS pe nossa santificação! ELE não só deseja isso, ELE nos ordena! A ordem é “Sede santos!” (ÊX. 19:2).

O mundo “jaz no Maligno”, e este tenta nos atrair de todas as formas par aseu sistema de coisas contrárias à santidade e justiça dAQUELE que tudo criou.  SENHOR JESUS conhece os ardís do maligno, ELE já os venceu e deles triunfou em Si mesmo (CL. 2:15). Em outras palavras, JESUS venceu as tentações que, como nós, também sofreu – HB. 4:15 – venceu na carne, isto é, no corpo (em Si mesmo).
Por meio da Sua vida em nós, é possível também a nós triunfar sobre o pecado “em nós mesmos”. E uma vez tendo vencido o pecado “em nós”, também o venceremos “fora de nós”, ou seja, também o venceremos no mundo.
Que nos abstenhamos da prostituição (v.3)… Aqui não se trata apenas da prostituição física (quando alguém vende ou “aluga” seu corpo para lucrar com isto), é muito mais profundo! Essa “prostituição” também está relacionada com a servidão espiritual, com o mundo “religioso”.
Em Tiago 4:4, a Palavra de DEUS trata os “amigos do mundo” (ou dos prazeres deste mundo) como “adúlteros”. Também em Ezequiel 16:15-17 DEUS chama a idolatria de “prostituição”. O que nos mostra que se não cultuarmos “só ao SENHOR” somos considerados “adúlteros”.


3.  A Palavra nos adverte quanto ao “jugo desigual”, e nos ordena que não nos “prendamos em jugo desigual com os infiéis”. Claro que precisamos primeiramente compreender o que seja um “jugo”, para então entender o que o texto está me dizendo.

Isto é um jugo:

Esta é a serventia:

Esse instrumento (jugo ou canga) é um instrumento usado para “colocar juntos” dois animais, para que executem um determinado serviço. Normalmente um dos animais colocados sob o jugo já é treinado, enquanto que o outro, que é “xucro”, irá aprender com o “mais experiente”.
Portanto, o “colocar-se em jugo desigual com infiéis” é por-se numa mesma direção com eles, sob um mesmo “condutor” ou “direcionador”. Infiéis são aqueles que “quebram a aliança” com alguém. Normalmente diz-se “infiel” para aquele que trai seu cônjuge, e aqui para quem é infiel ao SENHOR.
Colocar-se aqui sob um jugo desigual com os infiéis, portanto, diz respeito ao “fazer parte do seu grupo”, “caminhar junto” com infiéis, comungar com eles.
Olhando para a Igreja do primeiro século, nós vemos como deve ser nossa vida prática… E aqui, quando nos adverte sobre o “jugo desigual”, DEUS nos mostra os pontos “antagônicos” ente um discípulo de CRISTO e um “infiel”…

  • Justiça x Injustiça
  • Luz x Trevas
  • CRISTO x Belial
  • Templo de DEUS x Ídolos
  • Fidelidade x Infidelidade

O discípulo é alguém que busca o governo de DEUS e a Sua justiça; o infiel folga com a injustiça. O discípulo de CRISTO anda na luz (1 JO. 1:7), é luz (MT. 5:14), e ama a luz; o infiel ama as trevas (JO. 3:19), pois suas obras são más. As ações do discípulo são para serem vistas (MT. 5:16), enquanto o infiel oculta o que  faz (EF. 5:11,12). A vida de um discípulo de CRISTO por si só “condena as obras das trevas”.
Não há como um adorador do DEUS VIVO cultuar qualquer tipo de ídolo ou imagem, pois o Criador condena tal prática – ÊX. 20:4,5. Portanto, este texto relaciona-se também com a forma de prestar culto a DEUS – o “serviço religioso”, e afirma que o fiel não pode estar cultuando a DEUS junto com o infiel. Aliás, há muitos textos que nos advertem contra a “associação” com “infiéis” ou “falsos discípulos”, como podemos ver em 1 CO. 5:11; 2 JO. 9,10 e suas referências.

Diante disto, somos advertidos a “sair do meio dos infiéis” (compare com AP. 18:4).


4. Através da epístola de Judas, DEUS traz à luz algo muito importante; ELE menciona atitudes que devem nos levar a refletir e “fugir” dos que as têm:

  • O “caminho” de Caim;
  • O engano do prêmio de Balaão
  • A contradição de Coré (ou Corá).

Para entendermos cada uma dessas citações e exemplos negativos, é preciso que conheçamos suas histórias…
O “caminho de Caim” – GN. 3:17; 4:3-9. Caim era irmão de Abel, e, como ele, filho de Adão e Eva. Após o pecado do homem, após ele haver escolhido a incredulidade e a independência, DEUS anunciou a morte do Cordeiro de DEUS, matando um cordeiro para vestir Adão e Eva. A partir de então, seria necessário o sacrifício de um animal e o derramamento de sangue para que o homem fosse aceito por DEUS. Abel entendeu isto, e ofereceu das primícias de suas ovelhas, um holocausto a DEUS. Caim, entretanto, mesmo sabendo que a terra estava amaldiçoada por causa do pecado de seu pai, ainda assim resolveu ofecerer “do fruto da terra”, não levando em consideração o que DEUS havia dito ao seu pai (GN. 3:17.
O “caminho de Caim”, portanto, era fazer a oferta “do seu jeito”, segundo a “sua própria opinião”. Pior que isso, era ofecerer a DEUS algo contaminado, algo anátema.

O engano do prêmio de Balaão – NM. 22:5-25:3; 31:15,16; 2 PE. 2:15; AP. 2:14 –> Balaão foi um vidente do Antigo Testamento que deixou-se seduzir pelo prêmio oferecido por um rei (Balaque) a quem o ajudasse a destruir Israel. Sabendo que não poderia amaldiçoar a Israel, atendendo assim ao pedido de Balaque, mas totalmente propenso a receber os tesouros oferecidos pelo referido rei, Balaão aconselhou o rei a enviar as mulheres de seu reino para se prostituírem com os filhos de Israle, atraindo sobre eles a ira de DEUS, pois sabia que DEUS os puniria por seu pecado.
Balaão, portanto, é uma figura dos líderes religiosos de nosso tempo que, por amor ao dinheiro, fazem negócio com as vidas que estão sob sua liderança, buscando as riquezas, e não o serviço a DEUS.

A contradição de Coré (Corá)NM. 16:1-40; JD. 11.—> Inflado pela sua posição, Corá promoveu uma demonstração de força diante de Moisés e Arão a fim arrancar-lhes a autoridade, exclamando que Moisés e Arão se exaltavam indevidamente sobre o povo, onde todos eram iguais. Sem dúvida Corá ambicionava tomar o lugar deles, colhendo para si e para a sua família vantagens políticas e financeiras. Ele e os seus comparsas, Datã e Abirão, insuflaram o povo alegando que Moisés e Arão haviam feito Israel subir de uma terra que mana leite e mel (o Egito) para fazê-los morrer no deserto e ainda por cima queriam fazer-se príncipes entre eles!
O que alegavam era mentira, sem qualquer fundamento: Moisés não estava assumindo a liderança por vontade própria. Ele relutou bastante antes de aceitar a missão que o SENHOR lhe confiara, e Arão foi também nomeado pelo SENHOR porque Moisés queria alguém que o ajudasse. O povo já teria entrado na terra de Canaã não fosse a sua incredulidade. Moisés nada queria para si, ao contrário de Corá, que provocou esta rebelião por inveja.
O SENHOR havia definido a posição e o ministério de cada um, inclusive o de Corá, um coatita (Êxodo 6:16,18; Números 3:17,28,29,31; 4:36; 26:57,62). Uma rebelião como esta era coisa muito séria, e era necessário tomar medidas drásticas.
A lição que temos aqui é que é preciso aceitar a liderança que o SENHOR determina, e aceitar o lugar no qual ELE nos coloca. Não devemos cobiçar o que não é nosso, nem mesmo uma “posição”. DEUS é quem coloca cada membro no corpo onde e como ELE quer.


5. Devemos evitar aqueles que não perseveram na “Doutrina de CRISTO”. Muitos pseudo-líderes têm se levantado no meio do povo de DEUS e criado doutrinas estranhas, ensinamentos que ultrapassam a doutrina de CRISTO, que vão além do que JESUS ensinou e ordenou. Como consequência disto, milhares de religiões e grupos têm se formado. Todas as chamadas “igrejas” ou “comunidades” têm, contudo, algo em comum: “Ultrapassam a Doutrina de CRISTO”.


6.  Finalmente, somos instruídos a fugir da mentira; temos que deixar, abandonar o pecado e “desfazer as obras do diabo”.

domingo, 29 de maio de 2016

O QUE AMEAÇA A UNIDADE DA IGREJA?

 

"A divisão está dentro do homem, o homem foi tocado por Lúcifer." Eliseu Moreira

Em nossa caminhada temos encontrado amplo ensino e direções para sermos muitos filhos (multiplicação), temos recebido entendimento através da Escritura de várias estratégias para que a multiplicação aconteça: 

o sair de dois em dois; 

o oikos; 

o pórtico; 

o bater nas casas;

o fazer o bem por toda a parte.

Também temos recebido entendimento através da Escritura sobre o sermos semelhantes a Jesus (edificação); estas são algumas ferramentas que temos recebido:

Temos que definir um currículo de todo o conselho de Deus; 

Como vem este ensino? sustentação, crise, edificação; 

Através de quem? mestre, discipulador, companheiro, corpo de Cristo; 

De que forma transmitir? exemplo, pregação, catequese, leitura; 

De onde? púlpito (encontro, retiros), juntas e ligamentos, material escrito, audiovisual.

Mas com respeito a sermos uma família (unidade), não temos uma orientação apostólica de como nos unirmos. Eles não tinham uma igreja dividida, ela era uma em todas as partes. Nós herdamos uma igreja dividida e muitos tem sido os esforços para uni-la, mas temos encontrado dificuldades para que isto aconteça.

O que encontramos na Escritura são advertências, por parte dos apóstolos, sobre os perigos que podem produzir a divisão. Não temos conselhos, estratégia ou direção de como nos unirmos, mas sim como não dividirmos. Gostaria de listar algumas destas advertências:

1. Romanos – 16.17-18 - homens facciosos;

2. 1 Coríntios – 1.10-17; 3.1-9 - preferências de ministérios;

3. Gálatas – 5.13-15 – legalismo, liberalidade;

4. Efésios – 2.11-22 - cultura, povos;

5. Filipenses – 2.1-4 – partidarismos;

6. Colossenses – 2.8-19 - falsos ensinos;

7. Hebreus –  5.1-10 - judaizantes - A velha e a nova aliança;

8. Tiago – 4.1-10 – prazeres da carne, amor ao mundo;

9. 1 Pe 5.1-4; 3 João – 9,10 - dominação, autoritarismo;

10. 2 Pe – 2.1-3 – falsos profetas;

Que o Senhor nos ajude a observar estas advertências e não produzirmos 

mais estragos no corpo de Cristo.

quarta-feira, 9 de março de 2016

SAI DELA, POVO MEU

“E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas”. (AP. 18:4)

Temos aqui uma ordem de DEUS, uma clara ordem para o Seu povo. Todo aquele que nasceu de DEUS, que faz parte do Seu povo, deve atender a este chamado.

Eu mesmo já respondi à este chamado e obedeci a essa ordem há alguns anos atrás (1985), e nunca me arrependi.

Contudo, é preciso compreender a história e o contexto de tal chamado e ordem. Examine, portanto, com atenção as linhas a seguir…

Quem é “Babilônia”

Resultado de imagem para sai dela, povo meuEm AP. 17:1-6 encontramos a menção de duas “figuras”: a “Grande Prostituta” e a “Grande Babilônia”.
É importante compreendermos que neste livro, que é o último da Bíblia, encontramos muitos “símbolos” e “figuras’, cuja compreensão depende dos outros livros que o antecedem na Bíblia. É preciso que usemos a própria Bíblia para interpretar a Bíblia.

Assim, descobrimos que o povo de DEUS é apresentado “simbolicamente” como sendo uma “mulher” (veja-se EZ. 16:1-13; 2 CO. 11:2 etc.).

No Novo Testamento, essa “figura” de mulher, antes atribuída à Israel, é agora atribuída à Igreja2 CO. 11:2; AP. 21:9,10; EF. 1:20-22; AP. 21:14; MT. 5:14

Pois, através da cruz, JESUS cancelou, “derrubou” a “separação” entre judeus e gentios (não judeus) (EF. 2:11-19).

Finalmente, temos na Bíblia duas “mulheres”:
1) A Igreja, hoje chamada “o Corpo de CRISTO” – EF. 1:22,23; CL. 1:24
2) A “Grande Prostituta” (AP. 17:1, 3-6) em cuja testa há uma inscrição com os dizeres “… a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra”.

Cabe aqui refletir sobre a diferença entre uma “esposa” e uma “prostituta”… Enquanto a esposa se dedica, por amor, ao seu único marido, a prostituta, por dinheiro, agrada aqueles que a pagam. A esposa se mantém pura, a prostituta, ao contrário, “se mistura” por conta de suas relações com muitos homens. A esposa “é de um só”, enquanto que a prostituta “é de muitos”. Logo, a esposa é a Igreja, e a prostituta é uma “grande religião” que perseguiu e matou muitos cristãos – AP. 17:6.

Desvendando o “Mistério”

Ao olharmos Apocalipse 17:6, fica muito fácil identificar, na história, quem é essa “Grande Prostituta”: Roma! O império romano, em seu início, e depois a própria “Igreja Católica Apostólica Romana” perseguiu e matou muitos cristãos. Por sua história e por suas doutrinas e práticas, o catolicismo romano demonstra ser a “Grande Prostituta”.

É interessante, porém, vermos que ela é a “mãe” das prostituições e abominações da Terra. Aqui, então, é dito que as abominações e prostituições da Terra são “filhas” dessa “mulher”. Essa “prostituta”, que está “adornada” de ouro, pedras preciosas e pérolas e tem na mão “um cálice de ouro” cheio das “abominações e da imundícia da sua prostituição”.

Preste atenção à AP. 17:1, 2, 3. O verso 3 afirma que “a besta” guiada pela “prostituta” está “cheia de nomes de blasfêmia”. Isso é tremendo! É forte! É, também, muito revelador!

No capítulo 18 de Apocalipse encontramos “Babilônia” comercializando “corpos” e “almas” de homens – AP. 18:2, 3, 13 (compare com o que diz 2 PE. 2:1-3).

Voltemos agora à questão da “prostituta”… Ela “comercializa” sua “beleza” e “seus agrados”. A prostituta proporciona “prazer”, mas ela “cobra” pelo prazer. Nos textos vistos, os homens são “embiagados” com o “vinho da sua prostituição” que está em um “cálice de ouro” na mão da prostituta. Todos sabemos qual o efeito da embriaguez no homem… Ele perde a capacidade de raciocínio e seus sentidos ficam “embotados” ou “confusos”. Oséias 4:11 afirma que “o vinho, e o mosto tiram a inteligência”.

Assim, embora a prostituta tenha na mão um “cálice de ouro”, no interior desse cálice há um vinho de prostituição, uma “bebida” que faz com que os homens “se prostituam” (AP. 17:3, 18:3).

É importante perceber também que a prostituta está “adornada” com ouro, pedras preciosas e pérolas (AP. 17:4), ao passo que a “esposa do Cordeiro” é “constituída” ou “formada” por tais materiais (AP. 21:9-21).

Essa mesma “prostituta” está assentada sobre uma “besta” “cheia de nomes de blasfêmia” (vs.3). Ora, “blasfemar”, na Bíblia, é atribuir a DEUS algo contrário à Sua natureza santa e perfeitamente justa, ou reivindicar para si algo que pertence a DEUS – MT. 9:3; 26:63-65; e refs.

Se, portanto, a prostituta “mãe” é a chamada “Igreja Católica”, quem seriam as “filhas”, se não as demais “religiões” ou “denominações” a que os homens chamam erroneamente de “igrejas”?

Se entendermos que JESUS morreu para reunir num só Corpo os filhos de DEUS que andavam dispersos (JO. 11:51,52), e se compreendermos que DEUS não é DEUS de confusão (1 CO. 14:33), e também que DEUS abomina quem semeia contenda entre irmãos (PV. 6:16-19), não há como não vermos que os “nomes de blasfêmias” citados em Apocalipse, são os “nomes” que os homens dão à cada “divisão” que fazem enre os filhos de DEUS, associando o nome de DEUS aos seus “partidos” e “facções” religiosas. Nomes como “Assembléia de Deus”, “Igreja Católica Apostólica Romana”, “Congregação Cristã”, “Igreja Adventista do Sétimo Dia”, “Igreja de Deus”, e tantas outras cujo espaço aqui seria pouco para nominar uma a uma; tais nomes apenas “ofendem a Santidade de DEUS”, pois todas essas facções são reprovadas por DEUS em Sua Palavra. Examina…
1 CO. 3:1-3; 12:4-25; EF. 4:1-6; 11-16; TG. 3:14-17; GL. 5:19-21 (dissensões = divisões, facções).

Por causa disto, o convite de DEUS em Apocalipse 18:4

DEUS conclama Seu povo a que pare de se prostituir, que pare de beber o vinho da “grande prostituta”, e também de “suas filhas”…

Muitos estão confortáveis em suas religiões! Lêem a Bíblia, pregam, cantam, oram… Cada dia surgem novas assim chamadas “igrejas” (vou tratá-las, a partir de agora, de “hegrejas” para dar a entender a “heresia” dessa nomenclatura).
Na verdade, o Diabo não se opõe a que abram tantas “hegrejas”, e até coopera para que surjam. Sabe por quê?

Porque ele próprio, o diabo, é a mente articuladora que fomenta tantas religiões e “divisões’; elas são a forma de ele dividir o Reino de DEUS – LC. 11:17, 18; MT. 12:25… Com tantas divisões, os filhos de DEUS se mantêm “inconstantes” e “levados em roda por todo vento de doutrina” – EF. 4:14.

O diabo mantém, por meio das religiões, os filhos de DEUS no engano, dispersos e divididos. Permanecem como “meninos”, e não amadurecem para se tornarem soldados.

Em verdade, Satanás não quer que vivam o Evangelho do Reino, não quer que “sejam Um”, pois isto iria trazer o Reino de DEUS para o lugar onde hoje as pessoas estão. Veja AT. 2:42-47; 4:32-35

DEUS chama os Seus a ELE!

Sai dela, povo meu!

E você? Vai sair, ou vai ficar?

Ou você “ama mais a glória dos homens do que a glória de DEUS” (JO. 12:42, 43)?

JESUS disse que “quem nEle crê não permanece nas trevas” (JO. 16:46).

Se estamos participando de algo que DEUS reprova, e ao sermos confrontados com a Verdade, escolhemos continuar participando, isso mostra que não amamos a verdade, antes preferimos a mentira. Reflita em 2 TS. 2:9-12.

O fato de ocorrerem “sinais” e “maravilhas” no meio de uma religião, não prova que DEUS aprova tal religião – MT. 7:21-23; a mentira (o Diabo) também faz “prodígios” (AP. 13:11-13; 16:13-14).

Contanto que afaste os homens da Verdade, o Diabo é mestre no engano.

Mas, voltando ao chamamento…

Sai dela, povo meu!

O que você fará?