segunda-feira, 27 de junho de 2016

NÃO TERCEIRIZE O EVANGELHO

Não terceirize o evangelho

by Mauricio Zágari

@Glowimages: Silhouette Of Shepherd And SheepDe alguns anos para cá, tenho pregado e palestrado muito. Venho compartilhando o evangelho em igrejas, congressos, centros de convenções e, este ano, falarei até mesmo no evento de um presídio. Sempre que vou a esses lugares ocorre algo curioso: invariavelmente, eu sou chamado de "pastor", embora eu não seja pastor e apesar de eu sempre dizer de púlpito que não sou pastor. Esse fato me levou a uma reflexão, que gostaria de compartilhar com você. Nos últimos dois anos ministrei em cultos e eventos promovidos por igrejas como presbiteriana, batista, metodista, anglicana, episcopal, pentecostais, neopentecostais; congressos interdenominacionais: eventos sem vínculos com igrejas... enfim, para todo tipo de pessoas, de linhas doutrinárias e teológicas distintas, que frequentam ambientes com sistemas de regência diversos. E, em todos esses lugares, as pessoas me chamam de "pastor". Curioso.

Acredite, eu me esforço para deixar claro que não sou pastor, isto é, que não fui ordenado para o cargo de pastor por uma organização religiosa. Sinto-me desonesto se não explico que não sou ordenado; se não falo nada parece que estou pecando por apropriação indébita. Geralmente, assim que começo a ministração, eu me apresento e, imediatamente, ressalto que não sou pastor. Mas, logo que a preleção acaba e desço da plataforma para conversar com os presentes, começo a ouvir: "Pastor Maurício...". Já vivi até mesmo episódios engraçados, como certa vez em que uma senhora me telefonou a fim de me convidar para pregar em determinado lugar, e o diálogo foi assim:

- Alô, é o pastor Mauricio?

- Alô. Sim, aqui é o Mauricio, mas eu não sou pastor.

- Ah, desculpe, pastor.

Não tem jeito. Basta eu falar em um microfone que fatalmente serei "ordenado por aclamação", como costumo brincar. A pergunta que comecei a me fazer é: por quê? A resposta pode parecer óbvia, mas, para mim, ela é reveladora sobre algo que temos feito errado. Jesus chamou todos nós para compartilhar o evangelho. Todos. Sem exceção. A partir do momento em que você é alcançado pela graça, ingressa no grupo dos que são convocados para compartilhar com toda criatura as boas-novas de Cristo. Então, é natural que um cristão pressuponha que todos os seus irmãos tenham o hábito de pregar o evangelho. Eu pressuponho isso sobre meus irmãos. Se você é crente em Jesus, automaticamente isso me faz pensar que é um proclamador das boas-novas. Mas a realidade é que a esmagadora maioria dos cristãos que conheço não está habituada a compartilhar o evangelho.

Criou-se em uma enorme parcela da igreja a ideia de que pregação é algo para indivíduos ordenados para o ministério pastoral por uma organização eclesiástica. Ou seja: pastores. Em especial em determinadas denominações, a pregação virou exclusividade dos pastores. Portanto, é natural para quem vive uma situação assim que, ao me ver pregando em um púlpito ou uma plataforma, imediatamente pressuponha que sou alguém que ocupa o cargo de "pastor de igreja". E isso me preocupa.

pastor 2"E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço..." (Ef 4.11-12). Veja que há uma diferenciação explícita entre pastor, evangelista e mestre. Portanto, quando subo a um púlpito ou uma plataforma para falar a um grupo de pessoas sobre o evangelho, posso estar exercendo um chamado de mestre. Ou de evangelista. Não necessariamente o de pastor. Mais do que isso, posso estar simplesmente cumprindo, como filho de Deus, aquilo que Jesus mandou que eu e você fizéssemos: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado..." (Mt 28.19-20); "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15).

Claro que é de se esperar que aqueles que foram chamados a exercer o ministério pastoral em cargos institucionalmente estabelecidos tenham um conhecimento teológico mais aprofundado que as demais pessoas, pelo fato de terem dedicado muito tempo ao estudo das coisas de Deus e de viverem no dia a dia os conflitos e as dores do rebanho. A experiência e o conhecimento que acumulam os capacitariam a ministrar com muito mais propriedade e, por isso, é indispensável que quem prega se prepare e saiba o que está falando. Não dá para se pregar sobre o que não se sabe, evidentemente. Mas não necessariamente é uma verdade universal que só os tais devem exercer a atividade da proclamação, pois é fato que há muitos e muitos cristãos que não são pastores ordenados por uma igreja mas estudaram teologia, leem avidamente sobre as coisas de Deus, têm profundo conhecimento bíblico, exercem dons de socorro e misericórdia e são plenamente capazes de pregar o evangelho, amparar pessoas, oferecer conselhos, interceder.

pastor 3Portanto, oligopolizar a ideia da pregação e do discipulado como se fossem atribuições exclusivas de pessoas que ocupam o cargo de pastores ordenados por denominações eclesiásticas é distorcer o texto bíblico e a realidade da práxis cristã. Não é isso o que diz o "ide", a grande comissão. E é jogar nas costas dos pastores ordenados todo o peso de uma responsabilidade que é de todos nós. Não terceirize a proclamação do evangelho: se você é cristão, ela é tarefa sua.

Confesso: ser chamado de pastor só porque prego em um microfone me incomoda. Não pelo fato de ser chamado de pastor, de maneira alguma, isso é uma honra. Acredito e valorizo profundamente o ministério pastoral. Sou eternamente grato a pastores que cuidaram e cuidam de minha vida. Quem me conhece sabe quanto valorizo o belo ministério daqueles que dedicam a vida a pastorear pessoas com seriedade, temor, um coração abnegado e amor por seres humanos. De modo algum este minha reflexão deve ser usada como uma condenação à ordenação pastoral, pois não é: acredito nela. Mas fico incomodado por ver como está introjetada na mente de muitas e muitas pessoas a ideia de que só está capacitado a proclamar as boas-novas de Cristo quem ocupa o cargo institucional de pastor.

É preciso que fique claro que todos fomos chamados para proclamar as boas-novas. Os dons são distribuídos a quem Deus quer. Os chamados "dons ministeriais" inclusive. Uns foram chamados e capacitados por Deus para ensinar, outros para pastorear. Mas todos os cristãos têm o "ide" a cumprir. Isso torna perfeitamente aceitável - e desejável - que qualquer pessoa com conhecimento pregue ou ensine sobre o evangelho, num púlpito, numa plataforma, numa sala de aula, num presídio, num cemitério, no meio da rua, numa boate, no ônibus, nos confins da terra. E isso serve para você. Se você não se sente suficientemente preparado para pregar, saiba que a solução para a sua carência de conhecimento não é deixar de fazer o que tem de fazer, mas, sim, se capacitar para fazer.

Toda essa reflexão nos conduz a alguns questionamentos: você tem proclamado o evangelho? Tem compartilhado as boas-novas de Cristo? Tem ensinado sobre amor, perdão, paz, confiança, fé? Sua boca tem sido canal de evangelização, edificação, bênção, pacificação? Peço a Deus que deixemos de crer que pregação é uma atribuição exclusiva de quem ocupa um cargo, pois pastorear não significa pregar e pregar não significa pastorear. Que comecemos a trazer para nós essa responsabilidade, para somarmos esforços com os pastores ordenados - de quem somos aliados e não competidores e, muito menos, substitutos. Se isso acontecer, creio que a mentalidade de que só pastores ocupam púlpitos para falar de Cristo desaparecerá. É uma utopia, eu sei. Mas confesso que este é o meu sonho: que, ao descer da plataforma após pregar o evangelho, eu seja chamado, simplesmente, imediatamente e sempre, de "irmão". Pois, no dia em que isso acontecer, será sinal de que os cristãos passaram a perceber que, em essência, tudo de que alguém precisa para ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura é ser um filho de Deus.

Você é um filho de Deus? Então, prepare-se: essa tarefa é sua. O que está esperando?

Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Maurício Zágari

segunda-feira, 6 de junho de 2016

SANTIDADE “AO SENHOR”

Leituras:

  1. ÊX. 28:36-38 / 33:7; HB. 13:13
  2. 1 TS. 4:3,4,5,7
  3. 2 CO. 6:14-18;7:1
  4. JD. 11-19
  5. 2 JO. 9-11
  6. 1 JO. 2:21; 3:3,8

1. Quando, no Antigo Testamento, DEUS deu ordem a Moisés para a construção do Tabernáculo, também lhe ordenou que fizesse para Arão “vestes santas”, para que ele administrasse o sacerdócio (ÊX. 40:13). Entre outras coisas, havia nesse vestuário uma lâmina de ouro puro, na qual estava gravada em relevo a frase “Santidade ao SENHOR”, e essa lâmina ficava em uma mitra – uma espécie de arco ou tiara – sobre a testa de Arão. Creio que o objetivo dessa “testeira” era lembrar Arão de seu chamado, uma chamado à santidade, separado para DEUS.
O tabernáculo era o “ponto de encontro” de DEUS com o Seu povo! O tabernáculo era um tipo, uma “figura” da Igreja.
DEUS havia ordenado a construção do santuário para estar “no meio do povo” – ÊX. 25:8.
Não obstante a isto, o povo pecou gravemente contra DEUS, e ELE ordenou a Moisés que tirasse a “tenda da congregação” para “fora do arraial”. Já então o SENHOR tirou o Seu santuário para “fora” do “arraial de Israel”.
Sem dúvida alguma essa ação ordenada por DEUS tem lições para nós hoje – 1 CO. 10:6, 11.
A Citação de Hebreus mostra que precisamos “sair” também do “arraial” – HB. 13:13. Isso implica em nossa saída da confusão religiosa na qual se encontra hoje o assim chamado “povo de DEUS”, pois DEUS não é DEUS de confusão1 CO. 14:33.


2. A Vontade de DEUS pe nossa santificação! ELE não só deseja isso, ELE nos ordena! A ordem é “Sede santos!” (ÊX. 19:2).

O mundo “jaz no Maligno”, e este tenta nos atrair de todas as formas par aseu sistema de coisas contrárias à santidade e justiça dAQUELE que tudo criou.  SENHOR JESUS conhece os ardís do maligno, ELE já os venceu e deles triunfou em Si mesmo (CL. 2:15). Em outras palavras, JESUS venceu as tentações que, como nós, também sofreu – HB. 4:15 – venceu na carne, isto é, no corpo (em Si mesmo).
Por meio da Sua vida em nós, é possível também a nós triunfar sobre o pecado “em nós mesmos”. E uma vez tendo vencido o pecado “em nós”, também o venceremos “fora de nós”, ou seja, também o venceremos no mundo.
Que nos abstenhamos da prostituição (v.3)… Aqui não se trata apenas da prostituição física (quando alguém vende ou “aluga” seu corpo para lucrar com isto), é muito mais profundo! Essa “prostituição” também está relacionada com a servidão espiritual, com o mundo “religioso”.
Em Tiago 4:4, a Palavra de DEUS trata os “amigos do mundo” (ou dos prazeres deste mundo) como “adúlteros”. Também em Ezequiel 16:15-17 DEUS chama a idolatria de “prostituição”. O que nos mostra que se não cultuarmos “só ao SENHOR” somos considerados “adúlteros”.


3.  A Palavra nos adverte quanto ao “jugo desigual”, e nos ordena que não nos “prendamos em jugo desigual com os infiéis”. Claro que precisamos primeiramente compreender o que seja um “jugo”, para então entender o que o texto está me dizendo.

Isto é um jugo:

Esta é a serventia:

Esse instrumento (jugo ou canga) é um instrumento usado para “colocar juntos” dois animais, para que executem um determinado serviço. Normalmente um dos animais colocados sob o jugo já é treinado, enquanto que o outro, que é “xucro”, irá aprender com o “mais experiente”.
Portanto, o “colocar-se em jugo desigual com infiéis” é por-se numa mesma direção com eles, sob um mesmo “condutor” ou “direcionador”. Infiéis são aqueles que “quebram a aliança” com alguém. Normalmente diz-se “infiel” para aquele que trai seu cônjuge, e aqui para quem é infiel ao SENHOR.
Colocar-se aqui sob um jugo desigual com os infiéis, portanto, diz respeito ao “fazer parte do seu grupo”, “caminhar junto” com infiéis, comungar com eles.
Olhando para a Igreja do primeiro século, nós vemos como deve ser nossa vida prática… E aqui, quando nos adverte sobre o “jugo desigual”, DEUS nos mostra os pontos “antagônicos” ente um discípulo de CRISTO e um “infiel”…

  • Justiça x Injustiça
  • Luz x Trevas
  • CRISTO x Belial
  • Templo de DEUS x Ídolos
  • Fidelidade x Infidelidade

O discípulo é alguém que busca o governo de DEUS e a Sua justiça; o infiel folga com a injustiça. O discípulo de CRISTO anda na luz (1 JO. 1:7), é luz (MT. 5:14), e ama a luz; o infiel ama as trevas (JO. 3:19), pois suas obras são más. As ações do discípulo são para serem vistas (MT. 5:16), enquanto o infiel oculta o que  faz (EF. 5:11,12). A vida de um discípulo de CRISTO por si só “condena as obras das trevas”.
Não há como um adorador do DEUS VIVO cultuar qualquer tipo de ídolo ou imagem, pois o Criador condena tal prática – ÊX. 20:4,5. Portanto, este texto relaciona-se também com a forma de prestar culto a DEUS – o “serviço religioso”, e afirma que o fiel não pode estar cultuando a DEUS junto com o infiel. Aliás, há muitos textos que nos advertem contra a “associação” com “infiéis” ou “falsos discípulos”, como podemos ver em 1 CO. 5:11; 2 JO. 9,10 e suas referências.

Diante disto, somos advertidos a “sair do meio dos infiéis” (compare com AP. 18:4).


4. Através da epístola de Judas, DEUS traz à luz algo muito importante; ELE menciona atitudes que devem nos levar a refletir e “fugir” dos que as têm:

  • O “caminho” de Caim;
  • O engano do prêmio de Balaão
  • A contradição de Coré (ou Corá).

Para entendermos cada uma dessas citações e exemplos negativos, é preciso que conheçamos suas histórias…
O “caminho de Caim” – GN. 3:17; 4:3-9. Caim era irmão de Abel, e, como ele, filho de Adão e Eva. Após o pecado do homem, após ele haver escolhido a incredulidade e a independência, DEUS anunciou a morte do Cordeiro de DEUS, matando um cordeiro para vestir Adão e Eva. A partir de então, seria necessário o sacrifício de um animal e o derramamento de sangue para que o homem fosse aceito por DEUS. Abel entendeu isto, e ofereceu das primícias de suas ovelhas, um holocausto a DEUS. Caim, entretanto, mesmo sabendo que a terra estava amaldiçoada por causa do pecado de seu pai, ainda assim resolveu ofecerer “do fruto da terra”, não levando em consideração o que DEUS havia dito ao seu pai (GN. 3:17.
O “caminho de Caim”, portanto, era fazer a oferta “do seu jeito”, segundo a “sua própria opinião”. Pior que isso, era ofecerer a DEUS algo contaminado, algo anátema.

O engano do prêmio de Balaão – NM. 22:5-25:3; 31:15,16; 2 PE. 2:15; AP. 2:14 –> Balaão foi um vidente do Antigo Testamento que deixou-se seduzir pelo prêmio oferecido por um rei (Balaque) a quem o ajudasse a destruir Israel. Sabendo que não poderia amaldiçoar a Israel, atendendo assim ao pedido de Balaque, mas totalmente propenso a receber os tesouros oferecidos pelo referido rei, Balaão aconselhou o rei a enviar as mulheres de seu reino para se prostituírem com os filhos de Israle, atraindo sobre eles a ira de DEUS, pois sabia que DEUS os puniria por seu pecado.
Balaão, portanto, é uma figura dos líderes religiosos de nosso tempo que, por amor ao dinheiro, fazem negócio com as vidas que estão sob sua liderança, buscando as riquezas, e não o serviço a DEUS.

A contradição de Coré (Corá)NM. 16:1-40; JD. 11.—> Inflado pela sua posição, Corá promoveu uma demonstração de força diante de Moisés e Arão a fim arrancar-lhes a autoridade, exclamando que Moisés e Arão se exaltavam indevidamente sobre o povo, onde todos eram iguais. Sem dúvida Corá ambicionava tomar o lugar deles, colhendo para si e para a sua família vantagens políticas e financeiras. Ele e os seus comparsas, Datã e Abirão, insuflaram o povo alegando que Moisés e Arão haviam feito Israel subir de uma terra que mana leite e mel (o Egito) para fazê-los morrer no deserto e ainda por cima queriam fazer-se príncipes entre eles!
O que alegavam era mentira, sem qualquer fundamento: Moisés não estava assumindo a liderança por vontade própria. Ele relutou bastante antes de aceitar a missão que o SENHOR lhe confiara, e Arão foi também nomeado pelo SENHOR porque Moisés queria alguém que o ajudasse. O povo já teria entrado na terra de Canaã não fosse a sua incredulidade. Moisés nada queria para si, ao contrário de Corá, que provocou esta rebelião por inveja.
O SENHOR havia definido a posição e o ministério de cada um, inclusive o de Corá, um coatita (Êxodo 6:16,18; Números 3:17,28,29,31; 4:36; 26:57,62). Uma rebelião como esta era coisa muito séria, e era necessário tomar medidas drásticas.
A lição que temos aqui é que é preciso aceitar a liderança que o SENHOR determina, e aceitar o lugar no qual ELE nos coloca. Não devemos cobiçar o que não é nosso, nem mesmo uma “posição”. DEUS é quem coloca cada membro no corpo onde e como ELE quer.


5. Devemos evitar aqueles que não perseveram na “Doutrina de CRISTO”. Muitos pseudo-líderes têm se levantado no meio do povo de DEUS e criado doutrinas estranhas, ensinamentos que ultrapassam a doutrina de CRISTO, que vão além do que JESUS ensinou e ordenou. Como consequência disto, milhares de religiões e grupos têm se formado. Todas as chamadas “igrejas” ou “comunidades” têm, contudo, algo em comum: “Ultrapassam a Doutrina de CRISTO”.


6.  Finalmente, somos instruídos a fugir da mentira; temos que deixar, abandonar o pecado e “desfazer as obras do diabo”.

domingo, 29 de maio de 2016

O QUE AMEAÇA A UNIDADE DA IGREJA?

 

"A divisão está dentro do homem, o homem foi tocado por Lúcifer." Eliseu Moreira

Em nossa caminhada temos encontrado amplo ensino e direções para sermos muitos filhos (multiplicação), temos recebido entendimento através da Escritura de várias estratégias para que a multiplicação aconteça: 

o sair de dois em dois; 

o oikos; 

o pórtico; 

o bater nas casas;

o fazer o bem por toda a parte.

Também temos recebido entendimento através da Escritura sobre o sermos semelhantes a Jesus (edificação); estas são algumas ferramentas que temos recebido:

Temos que definir um currículo de todo o conselho de Deus; 

Como vem este ensino? sustentação, crise, edificação; 

Através de quem? mestre, discipulador, companheiro, corpo de Cristo; 

De que forma transmitir? exemplo, pregação, catequese, leitura; 

De onde? púlpito (encontro, retiros), juntas e ligamentos, material escrito, audiovisual.

Mas com respeito a sermos uma família (unidade), não temos uma orientação apostólica de como nos unirmos. Eles não tinham uma igreja dividida, ela era uma em todas as partes. Nós herdamos uma igreja dividida e muitos tem sido os esforços para uni-la, mas temos encontrado dificuldades para que isto aconteça.

O que encontramos na Escritura são advertências, por parte dos apóstolos, sobre os perigos que podem produzir a divisão. Não temos conselhos, estratégia ou direção de como nos unirmos, mas sim como não dividirmos. Gostaria de listar algumas destas advertências:

1. Romanos – 16.17-18 - homens facciosos;

2. 1 Coríntios – 1.10-17; 3.1-9 - preferências de ministérios;

3. Gálatas – 5.13-15 – legalismo, liberalidade;

4. Efésios – 2.11-22 - cultura, povos;

5. Filipenses – 2.1-4 – partidarismos;

6. Colossenses – 2.8-19 - falsos ensinos;

7. Hebreus –  5.1-10 - judaizantes - A velha e a nova aliança;

8. Tiago – 4.1-10 – prazeres da carne, amor ao mundo;

9. 1 Pe 5.1-4; 3 João – 9,10 - dominação, autoritarismo;

10. 2 Pe – 2.1-3 – falsos profetas;

Que o Senhor nos ajude a observar estas advertências e não produzirmos 

mais estragos no corpo de Cristo.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Dois tipos de “Semente”

Leitura: MT. 13:3-9, 18-23 – MC. 4:2-8, 14-19 – LC. 8:4-8, 11-15

http://www.maedoamor.com.br/arquivos/blog/2015/

Nos textos acima, registrados respectivamente por Mateus, Marcos e Lucas, JESUS traz à luz as realidades relacionadas com a vida eterna e com o Reino de DEUS, por meio de parábolas. Pelo fato de estar falando à homens e mulheres simples, agricultores e pescadores, JESUS sempre lhes expunha o Reino dos Céus comparando as verdades eternas com fatos ligados ao cotidiano daquele povo.

Nos textos em questão, JESUS traz a realidade do Reino de DEUS de forma análoga a uma “semeadura”. “Eis que o semeador saiu a semear…” JESUS abre os lábio e começa a expor Sua doutrina…

ELE está falando de algo que aquele povo entendia… A semeadura! O “lançar a semente”. Os tipos de solo… Os tipos de semente… Parece algo tão banal, falar de um semeador semeando a semente… Mas, mergulhando nessas parábolas, com a ajuda do Espírito Santo, poderemos ver verdades profundas implícitas nessas passagens…

“Eis que o semeador saiu a semear…” – Se “saiu”, é porque estava “dentro” de algum lugar, ou então havia “entrado” em algum lugar… Mas onde? Certamente, onde havia sementes. Tão logo se achou “abastecido” das “sementes”, ele “saiu a semear”… Saiu com um único propósito: semear a semente. Mas, de que semente estamos falando? Nessa parábola JESUS deixa claro que a semente é a Palavra de DEUS: "O que semeia, semeia a palavra;"  (Marcos 4:14). Portanto, o “semeador” é alguém que está “cheio da Palavra de DEUS”. Inicialmente, acredito que o Semeador por excelência é o próprio Filho do Homem, conforme mostra a “parábola do trigo e do joio”, dita por JESUS logo após a parábola do semeador…

Nesta parábola encontramos, então, os “vários tipos de solo” sobre o qual a semente caiu…

Duas coisas, inicialmente, precisam chamar nossa atenção: “A Semente” e “o Semeador”. A “semente”, conforme explicado pelo próprio JESUS, é “a Palavra de DEUS” – MC. 4:14; 1 PE. 1:23. A Palavra de DEUS é realmente “viva e eficaz” (HB. 4:12), sendo, portanto, uma ótima semente para ser semeada. O “semeador”, inicialmente é o próprio SENHOR JESUS, conforme ELE próprio afirma na parábola seguinte – a Parábola do Trigo e do joio. Interessante percebermos que, aqui, novamente ELE usa a “semeadura” para falar das verdades do Reino de DEUS. Agora, entretanto, há “dois tipos de semente”, e “dois semeadores”.

Aqui, o “trigo” oou a “boa semente”, são os “filhos do Reino” – MT. 13:38.

Descobrimos, então, que ao recebermos a semente da Palavra de DEUS, ao deixá-la crescer em nós, nós mesmos acabamos por nos tornar, também, sementes! Isto é algo tremendo!

https://blogdojetro.files.wordpress.com/2014/03/Contudo, se, por outro lado, acolhermos as mentiras de Satanás, nos tornamos “ocos”, “vazios”, semelhantes ao joio – que é muitíssimo parecido com o trigo, enquanto estão verdes, mas que, maduros, mostram-se muito diferentes: o trigo, uma espiga “cheia”, o joio, uma espiga “vazia”. (veja figura)

O resultado de recebermos a Palavra de DEUS, é nos tornarmos pessoas “cheias” de vida – tal qual o grão de trigo! Entretanto, acolhendo as mentiras do Diabo, nos tornamos “vazios”, “secos”, e nosso destino é apenas um: “sermos queimados” – cfe. MT. 13:30.

Dentro dessa parábola, descobrimos uma realidade extremamente dura: duas sementes crescem “no mundo”: a semente de CRISTO, e a semente de Satanás. Qual delas está frutificando em nosso coração e em nossas vidas?

 


 

quinta-feira, 24 de março de 2016

JESUS não é Miguel…

a volta de Jesus

Leitura Bíblica

IS. 9:6; 10:20,21; JR. 32:18

JO. 20:28

HB. 1:2,3

MT. 28:18

AP. 1:7,8 (o Todo Poderoso) 22:12,13,20; 21:6; 1:17,18

HB. 1:6-8 (v. 10 compare-se com JO. 1:1-3, 10)

AP. 2:8 – IS. 48:12,13 – AP. 22:13

AP. 22:8,9; 19:10

AT. 2:36 / FP. 2:11 / JD. 9

DN. 10:13 --- O “príncipe da Pérsia... Miguel “um dos primeiros príncipes”.

DN. 10:21---- Miguel, “vosso (de Israel) príncipe”.

DN. 12:1 --- Miguel, o... príncipe que “se levanta pelos filhos do teu povo”.

JD. 9 --- O “Arcanjo” (príncipe de anjos) Miguel

AP. 12:9 --- Miguel e seus anjos.

Basta um exame desses textos para vermos que JESUS – “o” Príncipe da Salvação – HB. 2:10 – não é Miguel – o “príncipe de Israel” – DN. 12:1.

Ao examinarmos as passagens acima podemos concluir que:

Em Relação à Miguel

JD. 9 menciona Miguel como sendo um “arcanjo”; enquanto que o texto de DN. 10:13 nos mostra que ele é “um dos primeiros príncipes”.

DN. 10:13, 20, 21 mencionam Miguel como sendo o “príncipe de Israel” (Nação), mencionando ainda outros “dois príncipes” – o “príncipe do reino da Pérsia (príncipe dos persas) e o “príncipe da Grécia”.

De acordo com EF. 6:12 há “principados” e também “príncipes” espirituais nas regiões celestiais...

Inferimos, pois, de tais passagens, que embora o termo “arcanjo” seja citado uma única vez na Bíblia, associado apenas a Miguel, tal termo significa “um príncipe de anjos”, e mais ainda, que tal “principado” tem como jurisdição ou território uma Nação, ou um país; pois os textos mencionados citam dois outros “príncipes” de mesmo nível que Miguel. Logo, tais “príncipes” (dos Persas e da Grécia) são, também, arcanjos. Miguel tem seu nome citado por ser o arcanjo da nação com a qual DEUS fez uma aliança.

Já os textos de CL. 1:16-19; JO. 1:1-3; AT. 2:36; FP. 2:11; JD. 9; mostram que Miguel e JESUS são pessoas distintas, não são a mesma pessoa, pois Miguel falou que somente o SENHOR (JESUS) podia repreender a Satanás: “... o SENHOR te repreenda”. “E toda língua confesse que JESUS CRISTO É O SENHOR...”.

Também em AT. 9:4,5 o SENHOR se apresenta a Saulo como “JESUS” e não como “Miguel”. O texto de 1 TS. 4:16 usado para afirmar que JESUS é o arcanjo Miguel é torcido de seu contexto, para forçar tal entendimento... Vejamos:

“... o mesmo SENHOR descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo e com a trombeta de DEUS...”

O que o texto fala é que “o alarido”, a “voz de arcanjo” e a “trombeta de DEUS” acompanharão a volta do SENHOR JESUS, e não que ELE descerá gritando com voz de arcanjo e tocando a trombeta!

A Palavra de DEUS deixa claro que a volta do SENHOR JESUS ocorrerá “ao som da última (sétima) trombeta – 1 CO. 15:52; MT. 24:31; AP. 11:15-18. Quem estará tocando a trombeta será um anjo, e não JESUS, da mesma forma, sendo Miguel o responsável pela nação de Israel, muito provavelmente será Miguel que fará “a chamada” do povo de Israel.

Os príncipes e principados espirituais foram criados por JESUS (CL. 1:16), e somente ELE tem “todo o poder” (MT. 28:18) sendo, portanto, “Todo Poderoso” (ver GN. 17:1).

O mesmo não acontece com Miguel, pois este, sendo um arcanjo (príncipe de anjos), é inferior a satanás, que é um “querubim ungido” – EZ. 28:14.

Na epístola de Judas (irmão de JESUS), DEUS, por meio de Judas está advertindo a que não falemos mal ou “contra” as autoridades (ver RM. 13:1,2), e cita Miguel, o arcanjo, como exemplo. Miguel, ao contender com satanás sobre o corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo infamatório contra o diabo. Por quê? Pelo fato de que na hierarquia espiritual Miguel é “inferior” à Satanás, o qual é um querubim, sendo, pois, superior a um arcanjo.

Fica evidente, nesse texto de Judas, que embora satanás seja inimigo de DEUS, ele é superior à Miguel, sendo, portanto, uma “autoridade espiritual acima dele”.

Não é o caso de JESUS!

Seu Nome está acima de todo nome (FP. 2:9) e diante dELE todo joelho se dobrará (FP. 2:9-11).

As Escrituras nos mostram que os seres angelicais não podem ser adorados – AP. 19:10; 22:8,9. JESUS repreendeu o Diabo (coisa que Miguel não podia fazer), quando o Diabo veio à JESUS e ofereceu-lhe as riquezas desse mundo se JESUS o adorasse.

Embora sendo um “querubim ungido”, nem mesmo Satanás deve ser adorado. JESUS afirma: “ao SENHOR teu DEUS, adorarás, e só a ELE servirás” – MT. 4:10; LC. 4:8.

Os seres espirituais sabem que somente DEUS deve ser adorado; somente esse querubim (outrora chamado Lúcifer – o portador da luz, ou “estrela da manhã / IS. 14:12-14) ousou desejar ser “semelhante ao Altíssimo”, cobiçando para si próprio aquilo que somente a DEUS pertence – a adoração.

Por esse motivo foi “condenado ao inferno”, para o “fogo eterno” preparado para ele e seus anjos – IS. 14:5; MT. 25:41.

A ideia de que, antes de nascer como homem JESUS era o arcanjo Miguel, e que depois de haver morrido como homem, voltou a ser o arcanjo Miguel, é refutadas pelas Escrituras. Basta examinarmos, sobre isto, os seguintes textos:

JO. 1:1-3, 10, 14

MT. 1:21-23

IS. 9:6

GN. 17:1; JO. 1:18

LC. 24:37-39

AT. 1:11; 3:20, 21; 9:1-5

E referências…

JESUS ressuscitou. O termo “ressuscitar” indica “voltar à vida”. ELE voltou à viver, e isto com Seu próprio corpo de carne e ossosLC. 24:37-39. Seu sangue foi totalmente derramado na cruz, como preço pela nossa salvação (AT. 20:28).

É interessante perceber, também, que em todas as suas aparições (após Sua ressurreição), JESUS sempre se identifica e se apresenta como sendo o homem JESUS, e não como Miguel o arcanjo – (1 TM. 2:5).

domingo, 13 de março de 2016

ROUBANDO CORAÇÕES

Leituras: Provérbios 4:23 / Josué 24:23 / 1 Samuel 7:3

Embora pareça título de um “romance”, esse termo mostra uma realidade que cem acontecendo muito antes da existência humana, e que tomou uma dimensão muito maior a partir do surgimento da humanidade.

Com a expressão “roubar o coração”, pretendo que você entenda “desviar do alvo” ou “chamar sua atenção” ou “conquistar um espaço”. Nos romances, quando alguém diz “você roubou meu coração”, significa que aquela pessoa é, agora, o alvo das atenções e esforços, que quem que “teve o coração roubado”, viverá em função de “agradar aquela que rouboou o coração”.

No princípio de tudo, quando DEUS criou o universo por meio da Sua Palavra – GN. 1:1; HB. 11:2 – criou também seres espirituais, chamados “filhos de DEUS”, ou, às vezes, de “estrelas” – Jó 1:6; 38:7.

Diz-nos a Bíblia que entre esses seres espirituais criados por DEUS, havia um “querubim ungido”, um ser de extrema beleza – perfeito em formosura. Esse ser deixou que o orgulho surgisse em seu coração, e ambicionou ser igual a DEUS – IS. 14:12-14 – e conseguiu levar após si 1/3 (um terço) dos anjos do céu – AP. 12:3-9, “roubando-lhes o coração” (2 SM. 15:3-6). Esse querubim veio a tornar-se “satanás”, um inimigo e adversário de DEUS, ou, mais precisamente, da criação Divina, principalmente da humanidade, do homem feito à imagem e semelhança de DEUS.

Como “adversário” (satanás), esse ser passou a falar mal do Criador, criar calúnias e mentiras contra DEUS; tornou-se, portanto, um “diabo” (mentiroso, caluniador). Assim, após haver “roubado o coração” de 1/3 dos anjos do céu, novamente se aproxima de outra criação de DEUS (Eva) para também roubar o coração dela.

Satanás “seduziu” Eva, enganando-a e levando-a à percar (2 CO. 11:3; GN. 3:1,4,5; GN. 3:13). Logo após haver pecado, Eva insurge-se contra a ordem estabelecida por DEUS, onde o homem é seu “cabeça”, e ela mesma convence Adão a pecar… O homem, então, “dá ouvidos à voz da mulher” e, sem ser enganado, escolhe deliberadamente pecar – GN. 3:17. Desse modo, o diabo roubou da humanidade a glória de DEUS (RM. 3:23), e o governo da Terra, outrora entregue ao homem, é, então, entregue por Adão ao próprio diabo – LC. 4:5,6; 1 JO. 5:19).

Voltando para os dias atuais, o que tem ocupado “nosso coração”? DT. 6:5 nos diz que devemos amar ao SENHOR de todo o coração. A ordem para amá-LO de “todo o coração” nos mostra que nosso coração (foco, motivação, objetivo) deve estar totalmente centralizado em DEUS, voltado para ELE.

Lamentavelmente, contudo, muitas coisas têm “roubado nosso coração”… O mundo (satanás) oferece muitas “distrações”, muitas coisas “atraentes”, coisas que têm “enchido nossa mente”, “ocupado nosso tempo”… Preocupações diárias com trabalho, preços, inflação, família, filhos, cônjuge, diversão, etc. Se descuidarmos, acabamos não separando um tempo para aquilo que realmente é importante: a eternidade, a comunhão com DEUS.

O príncipe deste mundo – Satanás – trabalha dioturnamente de todas as formas para que nosso coração esteja tão envolvido com este mundo, que não tenhamos tempo para buscar a DEUS.

Gostaria de refletir com você sobre o uso que fazemos de nosso tempo…

Independentemente do nível social ou cultural das pessoas, de sua etnia, de onde moram, todos têm 24 horas de tempo por dia para “administrar”.

E como será que as pessoas administram esse tempo? Vou dar um exemplo de tabela para “organizar o tempo” – sugiro que você faça sua própria tabela, para ver quais são suas prioridades de vida. Sugiro que seja totalmente sincero(a) ao colocar o tempo gasto nessas atividades.

Enfim, reflitamos em como gastamos nosso tempo… O que todos tempos em comum.

OCUPAÇÃO / ATIVIDADE

Tempo Disponível (hs) 24:00

Dormir

8:00

Higiene pessoal (manhã)

00:30

Desjejum (café da manhã)

00:30

Deslocamento p/ Escola ou Trabalho

1:00

Deslocamento para Casa

1:00

Jornada de Trabalho (Comercial)

8:00

Refeições (Almoço e Janta)

2:00

SUB-TOTAL

21:00

Saldo

3:00

Quanto Gastarei Buscando a DEUS………….  ?
  Lazer/Diversão…………….   ?
  Tempo com a família…….    ?
Através dessa simples porém prática tabela, podemos avaliar o que, de fato, é importante para nós.

sábado, 12 de março de 2016

A MISSÃO DE UM DISCÍPULO DE JESUS

Leitura: MT. 28:18-20; MC. 16:15,16; AT. 1:8; 2:38-41; 1 PE. 2:9

Nos momentos finais do SENHOR JESUS aqui na Terra, antes de ascender aos céus, ELE delegou aos Seus discípulos uma missão…
JESUS lhes deu a seguinte ordem: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que EU vos tenho mandado…” (MT. 28:19)

Para cumprir essa missão, cada discípulo de JESUS deve ser “uma testemunha” de JESUS (AT. 1:8), anunciando as virtudes daquEle que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz (1 PE. 2:9). Não é necessário ser um “pregador eloquente”; basta partilhar com as pessoas com quem convive, o que JESUS tem feito em sua própria vida – JO. 4:29-42.

Quatro Ações / Atitudes

Cada discípulo de JESUS, após ter experimentado o novo nascimento, ter sido batizado, ensinado e revestido pelo Espírito Santo, deve manifestar quatro atitudes:
1a. Atitude – “Ide”! Esse verbo está no imperativo, indicando uma “ordem”, um “mandamento”. Ide indica que é preciso “ir”, mover-se em direção aos homens, às pessoas que não estão sob o governo de DEUS. Isto se aplica tanto à incrédulos quanto à religiosos. “Ir” é “sair” da comodidade e do conforto e “lançar a semente”, semear a Palavra de DEUS – MC. 4:14.

2a. Atitude – “Ensinai” ou “fazei discípulos” – MT. 28:19. Essa ação de “ensinar”, aqui, estsá referindo-se à doutrina de JESUS CRISTO (2 JO. 9,10; AT. 2:42; 1 TM. 6:3-10; …), e não à qualquer filosofia, dogma ou ensinos dos homens, voltados ao lucro e ao interesse próprios. É ensinar o que JESUS ensinou, o que os apóstolos ensinaram, o que a Bíblia ensina… não “torcendo” as Escrituras de acordo com a conveniência humana.

3a. Atitude – “Batizando-os”. Quem faz um discípulo de JESUS é responsável por “batizar” e “cuidar” do neófito (novato na fé).

4a. Atitude – “Ensinando-os a guardar todas as coisas que EU vos tenho ordenado”. É preciso que o discípulo aprenda “todas as coisas que JESUS ensinou e mandou”.

Nessas quatro atitudes podemos diferenciar os discípulos de JESUS dos demais religiosos, dos que ensinam “doutrinas dos homens” em contra-posição à doutrina de CRISTO (MT. 15:9,13,14).

Que tipo de doutrina estamos recebendo?
Em nossos dias as pessoas correm de uma parte para outra, buscam ouvir algo que faça com que “se sintam bem”… Que “massageie seus egos”, que lhes dê esperança

Em troca disto, multidões estãos dispostas a investir tudo o que têm, e muitos têm se servido desa ânsia do ser humano pelo sobrenatural, pelo “diferente”, para criar seus sistemas religiosos capitalistas, com os quais têm enriquecido às custas do dinheiro alheio e da ignorância do povo.

Pseudo-pastores (se fossem verdadeiros, iriam conduzir o povo à uma só fé – EF. 4:2-6, 11-16 – e não à tantos “tipos de fé” diferentes) têm conduzido as pessoas por meio de ensinos contrários à Palavra de DEUS, pois têm torcido o sentido das Escrituras de acordo com suas conveniências. Têm mistificado o mundo espiritual e induzido multidões ao engano, torcendo ou invertendo aquilo que a Palavra de DEUS nos ensina.

Os dízimos e ofertas que os apóstolos usavam para surir as necessidades dos discípulos (AT. 2:45; 4:32-35), hoje são usados para construir e manter belos e suntuosos templos. Um desperdício de recursos, se compreendermos Atos 7:48 e 17:24.

Objetos “ungidos” são apresentados ao povo como tendo “influência sobrenatural” ou “poderes místicos” para socorrer as pessoas em seus dilemas. Assim, um “sabonete ungido” pode ajudar quem lavar-se com ele, curando doenças ou coisas do tipo. Uma “caneta ungida” seria uma grande ajuda para “passar em concursos públicos” e nas “provas escolares”, etc. Pura “feitiçaria gospel”!

Lançam sobre diversos objetos a força psíquica de suas almas, para atender suas conveniências e desejos, e ousam usar DEUS e Sua Palavra para justificar os absurdos praticados por sua religião.

No passado, a chamada “Igreja Católica Apostólica Romana” usou a ignorância de seus fiéis para matar milhares de cristãos e queimar milhares de Bíblias, no período da história chamada “Inquisição”. Depois, no período das “Cruzadas”, mandou milhares de pessoas ao genocídio. Mas tudo isso foi feito “em Nome de Deus”… E há quem considere essa religião como sendo a “Igreja de JESUS” citada em Mateus 18. Quão longe estão da verdade! Veja-se, por exemplo, o mandamento para os “bispos” em 1 Timóteo 3:1-10… E compare com a prática do catolicismo romano…

O mesmo ocorre com as outras religiões! Sempre usam passagens bíblicas fora do seu contexto para criar suas doutrinas, tais como dizer que o “templo” é “a casa de DEUS”, usando o Salmo 122:1 associado com 1 Timóteo 3:15, ignorando, de todo, o que está dito em Atos 7:48 e 17:24 associado com Hebreus 3:6 e 1 Pedro 2:5.

Além, é claro, de muitos outros textos que são torcidos para atender Às suas próprias conveniências. Atualmente surgem grupos e filosofias, religiões e templos… Há crenças para todos os gostos… Entretanto, cada uma e todas elas são reprovadas por DEUS e pela Sua Palavra, pois “DEUS não é Deus de confusão” – 1 Coríntios 14:33.

quarta-feira, 9 de março de 2016

SAI DELA, POVO MEU

“E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas”. (AP. 18:4)

Temos aqui uma ordem de DEUS, uma clara ordem para o Seu povo. Todo aquele que nasceu de DEUS, que faz parte do Seu povo, deve atender a este chamado.

Eu mesmo já respondi à este chamado e obedeci a essa ordem há alguns anos atrás (1985), e nunca me arrependi.

Contudo, é preciso compreender a história e o contexto de tal chamado e ordem. Examine, portanto, com atenção as linhas a seguir…

Quem é “Babilônia”

Resultado de imagem para sai dela, povo meuEm AP. 17:1-6 encontramos a menção de duas “figuras”: a “Grande Prostituta” e a “Grande Babilônia”.
É importante compreendermos que neste livro, que é o último da Bíblia, encontramos muitos “símbolos” e “figuras’, cuja compreensão depende dos outros livros que o antecedem na Bíblia. É preciso que usemos a própria Bíblia para interpretar a Bíblia.

Assim, descobrimos que o povo de DEUS é apresentado “simbolicamente” como sendo uma “mulher” (veja-se EZ. 16:1-13; 2 CO. 11:2 etc.).

No Novo Testamento, essa “figura” de mulher, antes atribuída à Israel, é agora atribuída à Igreja2 CO. 11:2; AP. 21:9,10; EF. 1:20-22; AP. 21:14; MT. 5:14

Pois, através da cruz, JESUS cancelou, “derrubou” a “separação” entre judeus e gentios (não judeus) (EF. 2:11-19).

Finalmente, temos na Bíblia duas “mulheres”:
1) A Igreja, hoje chamada “o Corpo de CRISTO” – EF. 1:22,23; CL. 1:24
2) A “Grande Prostituta” (AP. 17:1, 3-6) em cuja testa há uma inscrição com os dizeres “… a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra”.

Cabe aqui refletir sobre a diferença entre uma “esposa” e uma “prostituta”… Enquanto a esposa se dedica, por amor, ao seu único marido, a prostituta, por dinheiro, agrada aqueles que a pagam. A esposa se mantém pura, a prostituta, ao contrário, “se mistura” por conta de suas relações com muitos homens. A esposa “é de um só”, enquanto que a prostituta “é de muitos”. Logo, a esposa é a Igreja, e a prostituta é uma “grande religião” que perseguiu e matou muitos cristãos – AP. 17:6.

Desvendando o “Mistério”

Ao olharmos Apocalipse 17:6, fica muito fácil identificar, na história, quem é essa “Grande Prostituta”: Roma! O império romano, em seu início, e depois a própria “Igreja Católica Apostólica Romana” perseguiu e matou muitos cristãos. Por sua história e por suas doutrinas e práticas, o catolicismo romano demonstra ser a “Grande Prostituta”.

É interessante, porém, vermos que ela é a “mãe” das prostituições e abominações da Terra. Aqui, então, é dito que as abominações e prostituições da Terra são “filhas” dessa “mulher”. Essa “prostituta”, que está “adornada” de ouro, pedras preciosas e pérolas e tem na mão “um cálice de ouro” cheio das “abominações e da imundícia da sua prostituição”.

Preste atenção à AP. 17:1, 2, 3. O verso 3 afirma que “a besta” guiada pela “prostituta” está “cheia de nomes de blasfêmia”. Isso é tremendo! É forte! É, também, muito revelador!

No capítulo 18 de Apocalipse encontramos “Babilônia” comercializando “corpos” e “almas” de homens – AP. 18:2, 3, 13 (compare com o que diz 2 PE. 2:1-3).

Voltemos agora à questão da “prostituta”… Ela “comercializa” sua “beleza” e “seus agrados”. A prostituta proporciona “prazer”, mas ela “cobra” pelo prazer. Nos textos vistos, os homens são “embiagados” com o “vinho da sua prostituição” que está em um “cálice de ouro” na mão da prostituta. Todos sabemos qual o efeito da embriaguez no homem… Ele perde a capacidade de raciocínio e seus sentidos ficam “embotados” ou “confusos”. Oséias 4:11 afirma que “o vinho, e o mosto tiram a inteligência”.

Assim, embora a prostituta tenha na mão um “cálice de ouro”, no interior desse cálice há um vinho de prostituição, uma “bebida” que faz com que os homens “se prostituam” (AP. 17:3, 18:3).

É importante perceber também que a prostituta está “adornada” com ouro, pedras preciosas e pérolas (AP. 17:4), ao passo que a “esposa do Cordeiro” é “constituída” ou “formada” por tais materiais (AP. 21:9-21).

Essa mesma “prostituta” está assentada sobre uma “besta” “cheia de nomes de blasfêmia” (vs.3). Ora, “blasfemar”, na Bíblia, é atribuir a DEUS algo contrário à Sua natureza santa e perfeitamente justa, ou reivindicar para si algo que pertence a DEUS – MT. 9:3; 26:63-65; e refs.

Se, portanto, a prostituta “mãe” é a chamada “Igreja Católica”, quem seriam as “filhas”, se não as demais “religiões” ou “denominações” a que os homens chamam erroneamente de “igrejas”?

Se entendermos que JESUS morreu para reunir num só Corpo os filhos de DEUS que andavam dispersos (JO. 11:51,52), e se compreendermos que DEUS não é DEUS de confusão (1 CO. 14:33), e também que DEUS abomina quem semeia contenda entre irmãos (PV. 6:16-19), não há como não vermos que os “nomes de blasfêmias” citados em Apocalipse, são os “nomes” que os homens dão à cada “divisão” que fazem enre os filhos de DEUS, associando o nome de DEUS aos seus “partidos” e “facções” religiosas. Nomes como “Assembléia de Deus”, “Igreja Católica Apostólica Romana”, “Congregação Cristã”, “Igreja Adventista do Sétimo Dia”, “Igreja de Deus”, e tantas outras cujo espaço aqui seria pouco para nominar uma a uma; tais nomes apenas “ofendem a Santidade de DEUS”, pois todas essas facções são reprovadas por DEUS em Sua Palavra. Examina…
1 CO. 3:1-3; 12:4-25; EF. 4:1-6; 11-16; TG. 3:14-17; GL. 5:19-21 (dissensões = divisões, facções).

Por causa disto, o convite de DEUS em Apocalipse 18:4

DEUS conclama Seu povo a que pare de se prostituir, que pare de beber o vinho da “grande prostituta”, e também de “suas filhas”…

Muitos estão confortáveis em suas religiões! Lêem a Bíblia, pregam, cantam, oram… Cada dia surgem novas assim chamadas “igrejas” (vou tratá-las, a partir de agora, de “hegrejas” para dar a entender a “heresia” dessa nomenclatura).
Na verdade, o Diabo não se opõe a que abram tantas “hegrejas”, e até coopera para que surjam. Sabe por quê?

Porque ele próprio, o diabo, é a mente articuladora que fomenta tantas religiões e “divisões’; elas são a forma de ele dividir o Reino de DEUS – LC. 11:17, 18; MT. 12:25… Com tantas divisões, os filhos de DEUS se mantêm “inconstantes” e “levados em roda por todo vento de doutrina” – EF. 4:14.

O diabo mantém, por meio das religiões, os filhos de DEUS no engano, dispersos e divididos. Permanecem como “meninos”, e não amadurecem para se tornarem soldados.

Em verdade, Satanás não quer que vivam o Evangelho do Reino, não quer que “sejam Um”, pois isto iria trazer o Reino de DEUS para o lugar onde hoje as pessoas estão. Veja AT. 2:42-47; 4:32-35

DEUS chama os Seus a ELE!

Sai dela, povo meu!

E você? Vai sair, ou vai ficar?

Ou você “ama mais a glória dos homens do que a glória de DEUS” (JO. 12:42, 43)?

JESUS disse que “quem nEle crê não permanece nas trevas” (JO. 16:46).

Se estamos participando de algo que DEUS reprova, e ao sermos confrontados com a Verdade, escolhemos continuar participando, isso mostra que não amamos a verdade, antes preferimos a mentira. Reflita em 2 TS. 2:9-12.

O fato de ocorrerem “sinais” e “maravilhas” no meio de uma religião, não prova que DEUS aprova tal religião – MT. 7:21-23; a mentira (o Diabo) também faz “prodígios” (AP. 13:11-13; 16:13-14).

Contanto que afaste os homens da Verdade, o Diabo é mestre no engano.

Mas, voltando ao chamamento…

Sai dela, povo meu!

O que você fará?

terça-feira, 8 de março de 2016

NO QUE ACREDITAMOS

Leitura: 2 CO. 4:18; 5:7; JO. 20:29; 17:17; e referências.

No texto de João, capítulo 20 e versículo 29, nós encontramos JESUS apresentando à Tomé as provas de Sua ressurreição. Tomé, à semelhança de muitos em nosso tempo, só acredita naquilo que podia “ver”.

Pessoas desse tipo, têm dificuldade em crêr, pois não conseguem assimilar o mundo invisível, são pessoas que vivem em função do mundo físico, só acreditam no que podem ver e sentir. Para tais pessoas, muito daquilo que está nas Escrituras é mera “teoria” ou “mito”. Não crêem que seja, de fato, algo real ou que possamos desfrutar hoje.

Não estou me referindo unicamente aos dons sobrenaturais do Espírito Santo, mas também em à muitas verdades da Palavra de DEUS.

O apêlo e atração que o mundo material exerce sobre nós, e a influência que a razão humana tem, é algo terrível, pois o mundo físico, embora governado pelo mundo espiritual, luta para governar os homens, dominando-os.

É preciso que entendamos, entretanto, que nem sempre o que vemos é verdadeiro ou real, e que o fato de não vermos algo não significa que não exista. A nossa percepção ou não de algo depende, e muito, de nossa capacidade e sensibilidade para isso. Por exemplo, as cores são reais, elas existem. O mundo à nossa volta está repleto de cores… Mas um cego não as percebe! A visõ de alguém está diretamente relacionado com o grau de sua visão; se seus olhos estiverem com algum problema, então sua visão estará comprometida. Também é assim com relação ao mundo espiritual.

Mas agora quero chamar sua atenção para a Palavra de DEUS! Gostaria, em relação à Bíblia, que refletisse em duas perguntas:
1. Eu considero a Bíblia Sagrada como sendo, de fato, o falar de DEUS?
2. Eu considero a Bíblia Sagrada como sendo a Verdade?

Vou considerar que você, assim como eu, tenha respondido “sim” à ambas as perguntas. E vou agora convidar você a ler alguns textos e a responder para si mesmo, pelo menos às  três seguintes perguntas em relação à cada uma das passagens:
1) Eu creio nessa passagem?
2) Eu experimento na minha vida o que essa passagem declara?
3) Por quê experimento (ou não) essa verdade?

Vamos, pois, às passagens das Escrituras:

  • Êxodo 15:26
  • Êxodo 23:25
  • Salmo 103:3
  • Isaías 53:3
  • 1 Pedro 2:24
  • João 12:26, 46
  • João 14:23
  • 1 João 3:1-8

Querido(a), cada uma dessas passagens confronta aquilo que dizemos crer, e o que, de fato, vivemos.

Apenas recapitulando…

Êxodo 15:26 afirma que se eu andar em total obediência a DEUS, não terei nenhuma das doenças que recaíram sobre o Egito, pois conhecerei a Jeová-Rafá (o SENHOR que Sara).

Êxodo 23:25 afirma que se eu servir a DEUS, ELE abençoará meu alimento e tirará de mim as enfermidades.

Salmo 103:3 afirma, também, que DEUS perdoa todas as minhas iniquidades e sara todas as minhas enfermidades.

Isaías 53:3 e 1 Pedro 2:24 afirmam que pelas feridas de CRISTO nós fomos (não “seremos”, mas já fomos) sarados.

Mas também o texto de João 14:23 afirma que se eu amo a JESUS, guardarei a Sua Palavra, e DEUS irá se manifestar a mim.

Querido(a), a despeito de nossa rotulação religiosa, se essas passagens não apresentam fatos reais em nossas vidas, ai de nós, pois estamos apenas teorizando a Bíblia, não a estamos vivendo!

Como reagimos diante dos sintomas de enfermidades que surgem em nosso meio, em nosso próprio corpo? Confessamos a Palavra – como fêz JESUS – ou simplesmente nos resignamos, aceitando como nossas as dores, e nos “enfiamos nos remédios (drogas químicas lícitas)”, sem buscar saber, diante de DEUS, o que ELE quer nos ensinar ou mostrar? Leia, por favor, o que está em Jó 33:14-30.

Por fim, ao que, de fato, estamos dando crédito? A DEUS e à Sua Palavra, ou ao diabo e seus sintomas?

Reflita: JESUS levou sobre Si todas as nossas dores e as nossas doenças – Isaías 53:4 – será que DEUS seria injusto, cobrando de nós uma dívida que já foi paga por JESUS – Colossenses 2:14?

Certamente que DEUS É JUSTO! ELE não é o responsável pelas enfermidades e dores que nos fazem sofrer… ELE as lançou sobre JESUS lá na cruz! Então, quem é que “traz até nós essas doenças”?

Creio que é chegada a hora de vencermos satanás por meio do Sangue do Cordeiro e por meio da Palavra do Testemunho – Apocalipse 12:11.

Vamos confessar a Palavra de DEUS, declará-la a Satanás e ele haverá de fugir, "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós."  (Tiago 4:7). Mas precisamos nos sujeitar a DEUS…

domingo, 6 de março de 2016

RESTAURAÇÃO

Quando buscamos o sentido da palavra “restauração”, encontramos como significado “devolver algo ao seu estado original ou a um estado anterior”.
       Restauradores de arte, por exempo, são os profissionais que conseguem restaurar obras de arte que foram danificadas pela ação do tempo, corrigindo as imperfeições de modo que o objeto restaurado retome suas características originais.
       Em se tratando do homem, ele necessita de uma restauração, pois desde que foi criado, acabou perdendo suas características e também seu propósito “original”.
       Encontramos na Palavra de DEUS que ao criar o homem “à Sua imagem”, o Criador pretendiar encher a Terra com uma família piedosa (ML. 2:15). DEUS deseja que a Terra seja habitada por pessoas mansas (MT. 5:5; SL. 37:11), por pessoas que dependam de DEUS e vivam de forma justa (SL. 37:9,29). Em outras palavras, DEUS quer a Terra povoada pelos Seus filhos.
Entretanto, hoje “o mundo jaz no maligno”, pois o Diabo vem enganando a todo o mundo, conduzindo as pessoas como ele quer, sem que elas percebam (1 JO. 5:19; AP. 12:9; EF. 2:2,3).
A despeito disso, o propósito de DEUS permanece o mesmo, pois nenhum dos Seus planos é frustrado (Jó 42:1), nada pode impedir os planos (pensamentos) de DEUS.
Contudo, há a necessidade de buscar-se voltar ao Plano Original do Criador, a fim de que o homem seja “restaurado”.
Infelizmente a humanidade foi corrompida, e o domínio da Terra, outrora entregue ao homem – GN. 1:26; SL. 115:16 – passou a ser do Diabo (LC. 4:5,6).
Sendo assim, o mundo vive debaixo do governo de Satanás, daí a razão de tanto ódio, violência e rebelião, manifestos no mundo inteiro.
DEUS tem um propósito para o homem, mas o homem tem estado alheio a esse propósito. Deixou de ouvir a voz de DEUS – GN. 3:8 – para ouvir ao Diabo – GN. 3:4 – e vemos qual é o resultado… Corrupção – MQ. 2:10.
Todavia, eu e você podemos fazer algo para sermos salvos dessa geração perversa – AT. 2:40. É preciso que demos ouvidos ao Evangelho do Reino de DEUS. Não me refiro aqui ao que está sendo pregado pelas religiões, uma mistura de preceitos humanos mesclados com  textos das Escrituras. Não me refiro ao “evangelho de ofertas”, centralizado nas necessidades humanas. Refiro-me à dar ouvidos ao que a Bíblia Sagrada diz, ao que JESUS ensinou e praticou; à doutrina dos apóstolos, encontrada nas páginas das Escrituras Sagradas.
Ao praticarmos os ensinamentos de JESUS, seremos então restaurados, retornando ao plano original de DEUS para nós!